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Thais pela Educação: O manifesto de uma adolescente
Thais pela Educação: O manifesto de uma adolescente
Thais pela Educação: O manifesto de uma adolescente
E-book95 páginas1 hora

Thais pela Educação: O manifesto de uma adolescente

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Sobre este e-book

Em Thais pela Educação, o Manifesto de uma Adolescente, a autora propõe uma reflexão a todos os Educadores, sejam pais, professores ou membros influenciadores da sociedade sobre a importância de um sistema educativo que permita ao ser humano ser livre. Um livro com vivências reais, e a visão inovadora de uma mãe pedagoga que também passou por percalços na Educação de sua filha. Será que a mudança nas escolas é algo preciso? A autora escreve de forma criativa e simples as vivências, trazendo conteúdo acadêmico com um vocabulário informal para que todos possam aproveitar e refletir na leitura.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de mai. de 2023
ISBN9786525451015
Thais pela Educação: O manifesto de uma adolescente

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    Thais pela Educação - Renata F Araújo

    Agradecimentos

    Agradecemos a Deus, à Fraternidade Branca e a todos que torcem por nós nessa jornada.

    "Saber de algo, não é tão bom quanto gostar de algo.

    Gostar de algo, não é tão bom quanto alegrar-se com algo.

    Confúcio

    Prefácio

    Quando nasce uma criança, a primeira preocupação de uma mãe é alimentá-la. No momento da amamentação, muitas mães percebem que mesmo sendo algo tão natural, temos que aprender a como fazer isso. A vida é um aprender, aprendemos tudo e nos apropriamos do conhecimento. E para muitas mães, é um sofrimento passar pela mastite, pelas rachaduras nos seios, pela falta ou pelo excesso de leite. Problemas corriqueiros da amamentação. Ocorrem muitos obstáculos dolorosos , mas como mães, na maior parte das vezes, conseguimos superar. Mas o que dói mais em uma mãe, é ver um filho sofrer rejeição social. Porque é raro mães que rejeitam seus filhos.

    O momento de encontrar um local adequado para a educação acadêmica da criança, seja talvez bem mais delicado do que a amamentação. É o segundo desafio dos pais, da família. Em cada lar, existem valores, tradições, costumes e um repertório de atitudes que moldam a criança. A esse conjunto de ações, damos o nome de Educação. A criança chega na escola sabendo de algumas coisas, tendo algumas atitudes e comportamentos que geralmente aprenderam em casa e com pessoas de seu convívio. Logo, a escola deveria ser uma extensão educacional. Um local onde a pessoa fosse reconhecida socialmente. E que tivesse como objetivo final, despertar o potencial dessa criança, que é um ser humano em formação até completar os 21 anos. Porque até atingirmos essa idade, o cérebro ainda não está operando tudo. Acredite, só aos 21 anos, o cérebro opera todas as áreas e funções. Um ser humano se completa aos 21 anos de idade, mas aprende até a morte.

    Me tornei Pedagoga quando a Thais já tinha 14 anos. Talvez por sorte para ela e para mim também! Só então, pude ver os milhares de erros que cometi na Educação dela. Antes de ser pedagoga, eu fui funcionária de hotéis, treinadora de equipes, terapeuta e também empresária de micro empresa no Brasil! Não entendia nada do universo escolar porque frequentei apenas três escolas na vida. A escolinha da Educação Infantil foi a melhor de todas! A do Ensino Fundamental foi mediana, rígida e tacanha e a do Ensino Médio, foi péssima! O resultado foi que eu não consegui entrar na faculdade que eu queria. Acabei trocando a vontade inicial de cursar Psicologia por Hotelaria, para me livrar do cursinho. Psicologia era uma faculdade disputada, tempo integral. Já na hotelaria, em 1993, só havia uma faculdade na capital de São Paulo, e ninguém queria fazer o curso, tanto que passei facilmente no vestibular da Faculdade Hebraico Renascença em São Paulo, no bairro do Higienópolis. Havia apenas 25 estudantes na sala. Meu pai já trabalhava em um hotel. Além disso, o curso durava apenas três anos sem aulas às sextas feiras, moleza! E eu consegui a façanha de fazer apenas a metade, porque repeti em matemática financeira. Desisti aos 18 anos, não passaria em matemática nunca. O Professor Crivellaro me humilhava diante dos alunos mais velhos de 25 anos que faziam faculdade comigo. E para que faculdade se já estava trabalhando na área? Pensamento que povoa a cabeça de muitas pessoas até hoje. Então fui pelo caminho mais fácil. E assim, adentrei no mercado de trabalho em 1993, primeiro semestre da faculdade no flat Blair House. Não gostava de trabalhar em Hotel aos sábados, domingos e feriados. Mas trabalhei no setor hoteleiro até 2005, quando saí pouco antes da Thais nascer. Era uma funcionária mediana, mas cumpria com o combinado. Após a Thais nascer em 2007, abri uma empresa voltada para a amamentação, ajudando mulheres a superarem desafios no pós parto, os mesmos desafios que eu tive! E em 2017, entrei para a faculdade de Pedagogia no Mackenzie. Um marco no meu modo de enxergar a vida! Estou hoje na minha quarta profissão e sou da geração X.

    Quando a Thais estava com 1 ano e meio, procurei a primeira escola. Ela usava fraldas. Eu não sabia definitivamente como escolher uma escola! O resultado foi que após quinze dias na escolinha, a Thais teve conjuntivite, gripe e assadura. Depois de 30 dias, eu tirei a Thais da escola porque estava tendo mais trabalho do que antes. Pensei que teria algum alívio para meu cansaço, mas ocorreu justamente o contrário! Aí sim fiquei exausta. Perdi bastante dinheiro para quitar o contrato escolar que assinei sem ler, e depois, muito mais gastos em consultas médicas, noites inteiras sem dormir. Ela demorou bastante para se recuperar da gripe, havia muito catarro e perigo de evoluir para pneumonia. Repensei, e resolvi só colocar ela na escola novamente aos três anos. Ela continuaria comigo no trabalho, eu trabalhava com ela ao meu lado. E assim foi feito. A Thais retornou para escola aos três anos e teve que sair novamente porque ainda usava mamadeira! É comum crianças de 3 anos ainda utilizarem mamadeiras, mas a pedagoga Dona Terezinha, que devia ter uns 80 anos naquela altura, cancelou o contrato comigo quinze dias depois de estarmos na escola, e disse que a escola não poderia ficar com a Thais porque ela usava mamadeira. Na próxima escola, ela ficou por seis meses,

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