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Minhas Cartas À Lorrana
Minhas Cartas À Lorrana
Minhas Cartas À Lorrana
E-book217 páginas1 hora

Minhas Cartas À Lorrana

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Sobre este e-book

O que acontece quando você, sendo um poeta, pensa ter encontrado a sua Beatriz, mesmo atravessando um inferno como o de Dante? O que acontece quando ambos, nas milimétricas e abissais conversações aturdidas decidem se matar não com as mãos, como Romeu e Julieta, mas com o silêncio infame que faz tudo parecer inverossímil? Mediante a uma ameaça de separação, o autor passa a redigir os melhores momentos que teve com o divã feminil que lhe angariou um trono real. Sua sinceridade é paternal, busca aconselhar e retirá-la de certos meios, certas companhias e etc. Inspirando-se no amor de Cristo, escreve debalde para alguém que nunca ouviria à sua voz. Ora, este livro meloso, dramático, romântico, em alguns pontos teológico e até mesmo filosófico, é o clamor apremiante de um Romeu esquecido. Um mero poeta em busca de uma Doidivana , nas sombras de um apagão interior, busca formular uma Escultura de um amor ideal, veraz, interminável e perfeito. Tendo como fim, óbvio, só você, meu amor , como canta Nelson Gonçalves. Um livro povoado por promessas que o abandono não permitiu que fossem cumpridas, intumescido de sentimentos, que minguaram como a lua em uma estação com menos glamour. Este livro seria comido pelos bichos e pelas traças se não houvessem palavras em seu interior. São justamente os eflúvios que preservam a lembrança de um fogo que ardeu e não existe mais. Um livro ad vitam aeternam ! Quantidade de páginas: 266 ISBN:9786590014412 Papel Ofset 75g Capa Fosca c/orelha ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR E COMPRE POR R$ 28,00 brenko51@yahoo.com Adquira esta e outras obras não disponíveis neste site!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de ago. de 2019
Minhas Cartas À Lorrana

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    Minhas Cartas À Lorrana - Breno Ferreira Da Silva

    VERSOS À NOITE

    POESIAS QUASE ESQUECIDAS

    O

    1 EDIÇÃO (2020)

    TAPIRAMUTÁ – BA

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    1

    Todos os direitos reservados ao autor da obra .  

    -------------------------------------------------------------------

    Diagramação e capa: Breno Ferreira Da Silva.

    Revisão: Nilton Souza Guimarães.

    Data da primeira publicação: 2 de Agosto de 2020.

    -------------------------------------------------------------------

    Número de páginas: 218

    Edição: 1(2020)  

    ISBN: 978-65-00-05003-5

    Formato: A5 (148x210)  

    Coloração: Preto e branco

    Acabamento: Brochura c/ orelha  

    Tipo de papel: Pólen

      ----------------------------------------------------------------

    I. Literatura Brasileira. II. Poesia.

    Email para contato:  brenko51@yahoo.com

    Instagram e facebook:  

    @breno2001br

    1

    Lei Federal 9.610, Art. 7; 19 de fev. de 1998.

    2

    VERSOS À NOITE

    A última questão é a de saber se do fundo das trevas  um ser pode brilhar. (Karl Jasperes)

    Assim como o poeta só é grande se sofrer.  

    (Eu não existo sem você, Vinicius de Moraes)

    "Andorinha lá fora está dizendo:

    -Passei o dia à toa, à toa.

    Andorinha, andorinha, minha canção é mais triste:

    -Passei a vida à toa, à toa."

    (Manuel Bandeira)

    3

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    SUMÁRIO

    Prefácio|8

    Nota do autor|10

    Eu sinto que...|15

    11 de setembro|21

    Senhor Diverso|29

    A paz|31

    Em busca de um amigo|34

    Para ela não adianta|37

    Senhor discreto, percepção.|39

    Senhor discreto, meu confidente.|42

    Sonho roceiro|45

    Assassina dos poetas|48

    Delírio fotográfico|52

    O mentiroso|53

    Espada dos tons|57

    Insígnia de sofrimento|59

    Sepulcro das amarguras|61

    Louvor|65

    Detalhes|65

    Tribunal dos poetas|66

    Colecionador de pássaros|69

    Veneno da alma|73

    Aprendiz|75

    Andarilhos|78

    Pássaro enjaulado|80

    Três brasileiros|82

    Contrários|84

    Zumbis|87

    Noite triste|90

    4

    VERSOS À NOITE

    Recaída|92

    O parafuso e a rosa|93

    Diga|96

    Grande Adonai|99

    Diálogos com Deus|102

    Deus no meu quarto|104

    Jesus, meu capitão|105

    Ó Espírito, meu amigo!|108

    Eu sei|111

    Queixas diabólicas|114

    Anedotas cansadas|119

    Deus e eu|120

    Descalabro|122

    Tributo de pecado|123

    Sujeito histórico|125

    Ovelha desanimada|131

    Desânimo|133

    Lamentos|135

    Não sou|137

    Boneco de barro|140

    Deixuras|143

    Na casa de Deus|145

    Só por ela|146

    Quando eu era poeta|147

    Cafajeste|149

    Agente cultural|151

    Mulher sem nome|154

    Senhorita A.|156

    Poeta|158

    Consumindo virtudes|159

    Oniburrice|161

    5

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    Mistério|163

    Coração e mente|165

    Ser poeta|166

    Novata|168

    Estranha|169

    Poeta esquecido|170

    Veracidade|172

    Homem de pó|175

    Meu olhar|177

    Verbos|178

    Confissão|179

    Pequeno guerreiro|180

    Discrição|182

    A existência|183

    Uma loucura a mais no mundo|184

    Pecador|185

    Pastoreando vícios|186

    Tabuleiro da vida|187

    Cigarros e tatuagens|190

    Arte canalha|192

    Poetas anônimos|193

    O homem que venceu a morte|196

    Pregador|197

    Buraco negro|199

    Consumidor de horas|201

    Ontem|204

    Hoje|207

    Real|210

    Amanhã|212

    Bar de emoções|214

    O bêbado|215

    6

    VERSOS À NOITE

    Somos|217

    7

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    PREFÁCIO

    Senti-me honrado e prontamente aceitei o convite  para prefaciar este livro. Estou extasiado ao ler cada  poema que o compõe.

    O que dizer de Breno, um adolescente que aos  dezessete anos consegue escrever com tanta destreza e  precisão? Diria que ele é singular numa pluralidade  fantástica. Em seus versos ele não nos apresenta um  universo, mas um multiverso de emoções. Seus poemas  trazem à tona uma dualidade de sentimentos: um certo  pessimismo, as angústias, os medos, as incertezas e os  conflitos próprios da idade de um adolescente que se fez  maduro pelo sofrimento, mas também trazem uma  espiritualidade convicta.

    Admiro a sua capacidade de versar sobre os mais  variados temas, o seu conhecimento sobre história, arte,  literatura, quando cita Shakespeare, Miguel de

    Cervantes, Drummond..., música, quando cita Beatles e

    Elvis Presley, com uma intimidade incomum a um  jovem de sua idade.

    Admiro ainda a sua fé em Deus, o seu conhecimento  bíblico e o seu testemunho de um jovem cristão  convicto da fé que professa.

    Na sua dualidade ele me lembra o poeta barroco que  preso à terra, busca o céu; ao transitar por temas tão  diversos me lembra os outros eus de Fernando Pessoa.

    8

    VERSOS À NOITE

    Ler Breno, é como ir num pomar e numa mesma árvore  encontrar os mais variados tipos de fruta. A sua poesia é  como um rio que perpassa pelos mais diversos lugares  até desaguar num mar de uma grandeza ímpar.  

    Ao ler este livro, você vai se deparar com o menino  que sonha com uma vida simples como no poema Sonho  roceiro, vai dialogar com o jovem intelectual que cita  clássicos da literatura e fatos históricos da humanidade,  e ainda vai conhecer o jovem cristão que revela a sua fé  como no poema Diálogos com Deus.

    Breno é assim. Um poeta nato, movido por uma  inspiração ímpar, ou múltipla, que narra como ninguém  as mazelas do ser humano e o apresenta sem máscaras,  escancarando verdades nuas e cruas que muitos fazem  questão de esconder; aponta, ainda, com muita  propriedade o verdadeiro caminho que conduz o homem  a Deus.

    Ao ler Versos à Noite, o leitor vai adentrar num mar  de infinda beleza, matizes e sabores e navegar nas águas  profundas da poesia, escrita por esse jovem poeta.

    Nilton Souza Guimarães

    9

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    Nota do Autor,

    16 de março de 2020

     O que diria deste livro, senão que ele exprime antigas  angústias, frementes decepções e suplícios de dor  infinda?

     Estes poemas foram escritos entre o mês de Agosto de

    2018 e o precoce tempo que despontara 2019 até mês de

    Maio. Quando lapidei essas palavras, não tinha um real  conhecimento do que era o amor ou o que realmente  significava padecer pelo mesmo.  

     Esta é uma obra mista, de sujeitos poéticos não  separados, das vozes que ecoaram na caverna de minha  consciência quando ainda não as tinha identificado.  

     Quando escrevi sofria pela solidão, por ser inteiro,  hoje, contudo, sofro por ser metade. Por que será que a  vida nos quebra em diversos cacos de barro? É uma  desgraça que tenhamos de sofrer amargamente antes de  encontrarmos a morada ideal. Porém, não estou aqui  para falar do meu presente, mas do passado que compõe  esta porta universal de onde descambam as mais  variadas rimas que pude denotar melancolia artística.  

     Esses gritos de alma, sujeitos literários, que se  mostravam imponentes e raivosos, travavam intensas  pelejas contra as bestas feras vorazes e verdugos atrozes  da rainha solidão. Essas queixas são exatamente de  quando buscavam, perdidos, o caminho de casa. Cada  um tinha seu próprio mapa e sentimento guia.

    10

    VERSOS À NOITE

     Solicitei ao meu honorável amigo Nilton Souza

    Guimarães, que fora meu professor no ensino médio e é  meu pastor na igreja Assembleia de Deus, que redigisse  um prefácio para esta obra. Tinha certeza de que ele iria  desempenhar tal tarefa muito bem, visto que é um  grande poeta.  

     Fiquei muito feliz com sua descrição sobre a minha  pessoa e sobre o trabalho que realizei.  

     Numa conversa com o mesmo, ele me contara acerca  dum episódio em que pessoas solicitaram que ele me  ajudasse, devido a uma poesia de cunho triste que fiz e  declamei na internet. As pessoas têm dificuldade de  compreender o que é a alma de um poeta. Ele me disse.

     E concordamos que, muitas vezes, o poeta narra  emoções interiores, perenes ou interinas, sem nenhum  pudor ou máscara; porquanto é a sua essência. Os poetas  revelam aquilo que os outros fazem de tudo para  esconder até de si mesmos.  

     Se vir rimas que deixam nítida a volúpia, não me  julgue por ser poeta e por pensar; são emoções. Se vir  versos de amor vivaz, não me julgue por amar e

    2  escrever, são coisas do coração , como diria Raul

    Seixas.

     Muitas das angústias e melancolias que me obsedavam  outrora foram extintas pelo desabrochar do amor.

    Entretanto, agora, tais poetas sofrem, não por serem  solitários, mas por amar.  

     Sócrates, em sua filosofia, sempre afirmava com  convicção: Só sei que nada sei. No livro Uma

    2

    (1983, Raul Seixas)

    11

    BRENO FERREIRA DA SILVA

    Fornalha De Nada (2020), tive, através da poesia, uma  conversa com o tal e lhe respondi, dizendo: Só sei que  muito amei. É

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