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Silêncio
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E-book85 páginas29 minutos

Silêncio

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Sobre este e-book

Os 68 poemas do novo livro ‘Silêncio’, de Marcelo Moraes Caetano, são prefaciados por Roberto Crema e pelo Professor Antonio Carlos Secchin, que encontram, nesta obra, a sinergia e a interação do autor com os poetas clássicos, compositores e profetas. Roberto Crema anota que o autor é “um artesão peregrino das letras, das melodias, dos insights e da embriaguez da poesia”, um “buscador inquieto, que aprendeu a saber não saber”, premissa para um poeta que se queira invulgar. Já o Professor Secchin observa em Marcelo a faceta de um “poeta nômade” que atravessa não só espaços culturais e geográficos, como transita bem na forma poética, caminhando entre o verso livre e a prática das formas fixas, como nos belos sonetos deste ‘Silêncio’. E está certo o autor em empreender conversas e reflexões infindas com aqueles que vieram antes dele, ou mesmo de caminhar por intermédio do mundo e do fazer poético. Se o dom da profecia é, como dito por Paolo Prodi, praticado apenas por quem sabe ler os signos dos tempos, se é o dizer de Deus na voz do povo, a poesia é a arte da palavra e a palavra em estado de arte. Neste sentido, Marcelo, neste livro, mostra que segue as tradições poética e profética, na medida em que ambos, em seus ofícios, precisam escutar o silêncio, o invisível, o inefável, o divino. E é isto a que Marcelo se dedica em toda a sua vida, em todos os seus fazeres e saberes: a escutar o silêncio essencial, a perscrutar o vazio escuro e criador que precede a luz, e a praticar o ato primordial que foi concedido ao Homem pelas divindades: a criação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mar. de 2022
ISBN9788556622631
Silêncio
Autor

Marcelo Moraes Caetano

Marcelo Moraes Caetano é mestre em Letras pela PUC-Rio e PhD em Letras pela UERJ. Carioca e exímio pianista clássico, escreveu mais de 40 livros publicados no Brasil e no mundo, muitos deles premiados. Professor adjunto da UERJ, é também membro titular do International PEN e do PEN Clube do Brasil.

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    Silêncio - Marcelo Moraes Caetano

    Sussurros do silêncio

    Marcelo Moraes Caetano é um artesão peregrino das letras, das melodias, dos insights e da embriaguez da poesia. Buscador inquieto, que aprendeu a saber não saber, e que se colocou em marcha nos desertos e oásis do mundo em trilhas com coração, pois sabe bem que naufragar é se iludir ter chegado, é deter o passo seguinte, é estagnar a marcha do devir.

    Ramalhete multicolorido de poemas, Silêncio expressa a voz sensível do lírico, do mítico, do musical, do biográfico, do irreverente, do místico, do sensual, do filosófico, do inefável, bem dosificado com um tempero nórdico tropical, com um toque de abismos celestiais do feminino sagrado, o Tao do âmbar e ébano, laivos rochosos, frenesis de Encontros.

    Poesia inclusiva em sinergia com os poetas Borges, Cabral, Pessoa, Cecília, Cora, Gullar, Rimbaud, Florbela; os filósofos Heráclito, Sócrates, Homero; os compositores Schubert, Debussy; os iluminados Buda, Cristo, São Francisco; a rosa mística de Maria, Afrodite, Yemanjá... Em transe com coração de esfinge e fogo na pele, colombina, pierrô, coração de sabiá, curumim, arlequim, Abel e Caim, aranha tecelã, rosa no caminho, ninho de andorinha, flauta, piano, perdão, abraço de mar e sol...

    O paradoxo de falar do silêncio implica no salto mitopoético em abismos de mistérios, delicadezas e arrebatamentos, berço e tumba da palavra, crisálida de asas de querubim, fonte inefável do Sorriso.

    Porque tudo é sagrado, e o mais sagrado de tudo – é o Silêncio...

    — Roberto Crema

    Marcelo Múltiplo Incomum

    Dentre as várias facetas do talento de Marcelo Moraes Caetano, este Silêncio nos revela a força de um poeta nômade: um ser capaz de atravessar não apenas vários espaços culturais geográficos, mas as várias linguagens que dizem, desdizem ou redizem tais espaços, para nos atermos às experiências de linguagens diversas, deixando a travessia de línguas distintas, como demostra o poema em francês do volume.

    No plano do discurso, observamos o trânsito entre o verso livre e a prática de formas fixas, estas, em especial, presentes nos personalíssimos sonetos que simultaneamente homenageiam o modelo e o corroem pela inserção do humor e do distanciamento crítico.

    Em Marcelo, a (vasta) erudição comparece permeada pela ironia, no mesmo passo em que o cotidiano aparece embebido em transcendência.

    Esse diálogo sério/jocoso entre o ínfimo e o grandioso é uma das marcas do Silêncio, numa poesia que dialoga com suas antecessoras, em contínua prática de intertextualidade, sem descurar de um intensivo teor de comunicabilidade, que a distingue do exercício opaco

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