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Uma Surpresa para Christine
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E-book122 páginas1 hora

Uma Surpresa para Christine

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Sobre este e-book

Tire um tempo e permita-se.


Uma mulher reflete sobre sua vida a bordo de um ônibus urbano — será que os dois precisam de uma mudança de direção? Poderá uma ervilha deixada no prato mudar o futuro de alguém? Que segredos sombrios serão revelados por uma mala velha? E a surpresa para Christine, sairá conforme o planejado?


Brincando com uma miríade de sentimentos e emoções, “Uma Surpresa para Christine”, de Eileen Thornton, reúne doze contos doces, divertidos e românticos para iluminar até mesmo os dias mais sombrios.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de jul. de 2023
Uma Surpresa para Christine

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    Uma Surpresa para Christine - Eileen Thornton

    Uma Surpresa para Christine

    Uma Surpresa para Christine

    EILEEN THORNTON

    TRADUZIDO POR

    TAÍS PAULILO BLAUTH

    Copyright (C) 2015 Eileen Thornton

    Design de layout e copyright (C) 2023 por Next Chapter

    Publicado em 2023 por Next Chapter

    Capa de The Cover Collection

    Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são o produto da imaginação do autor ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com eventos reais, locais, ou pessoas, vivas ou mortas, é pura coincidência.

    Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio, eletrónico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou por qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações, sem a permissão do autor.

    Conteúdos

    Uma Surpresa para Christine

    Um Motivo para Comemorar

    Mesmo Horário na Sexta?

    A Última Ervilha do Prato

    A Fadinha

    O Ônibus 57

    Apenas os Melhores

    A Mala

    O Cavalo Errado

    Chegando ao Topo

    Medidas drásticas

    Para Pegar um Ladrão!

    Caro leitor

    Sobre a Autora

    Uma Surpresa para Christine

    Eu nunca tinha visto minha amiga Christine tão baixo astral. Ela era uma pessoa tão alegre, sempre dando a volta por cima dos problemas. Mas devo admitir que ser despedida aos vinte e sete anos de idade já era deprimente por si só. Ser trocada pelo namorado por uma loira espalhafatosa era ainda pior.

    A caminho de um encontro com Jean e outras amigas, eu me perguntava se poderia fazer alguma coisa para fazer Christine sorrir novamente. Normalmente ela comparecia a essas reuniõezinhas de segunda à noite, mas desta vez tinha prometido ajudar a mãe com umas costuras.

    Como era de se esperar, as meninas ficaram chateadas ao saberem que o namorado de Christine a deixara.

    — Não é típico dos homens, dar o fora quando a gente está na pior? — perguntou Jean.

    Concordei, acrescentando que seria legal fazermos alguma coisa para levantar o astral da nossa amiga.

    — Alguém tem alguma sugestão?

    As meninas bebericavam seus drinques, refletindo sobre o assunto.

    — Que tal uma festa? — disse Ann finalmente.

    — Não sei… Será que ela está no clima…? — Jean começou a perguntar, mas logo a interrompi.

    — Esperem aí, é uma boa ideia. Sábado que vem é seu aniversário, por que não fazemos uma festa surpresa?

    — Bom, se você acha uma boa... Só me pergunto se ela vai querer tanto agito no momento — disse Jean, cética.

    — É claro que vai! — respondi. — Agito é exatamente o que ela precisa. Essa festa vai mostrar que a gente se preocupa com ela. Mas só temos até sábado, portanto precisamos criar um plano de ação.

    Ao final da noite, estava combinado que a festa seria no salão de festas comunitário. Situado na área verde comum, próximo ao lago dos patos, era o local perfeito para uma festa de verão.

    Tínhamos também uma lista de convidados. Ann, que recentemente concluíra um curso de computação, ofereceu-se para imprimir os convites. Decidimos que a festa começaria às 19h em ponto. Assim, era importante que todos os convidados estivessem no salão até 18h30 no máximo. Se alguém chegasse depois disso, haveria o risco de dar de cara com Christine e estragar a surpresa.

    No caminho para casa, minha cabeça fritava. Por algum motivo insondável eu me oferecera para fazer o bolo. Só podia ter sido o vinho, já que minhas habilidades de confeiteira se limitavam a cupcakes.

    Vi prometera decorar o tal bolo na sexta, o que significava que eu teria de fazer o dito cujo no dia seguinte, para que tivesse tempo de descansar antes da festa. Que mais eu havia dito que faria? Ah, sim: eu pediria ao meu irmão para se encarregar do som.

    De repente, um pânico tomou conta da minha pessoa. Fora muito impensado da minha parte oferecer os serviços de Jerry. Ele gosta de pancadão e nós queríamos algo light para uma noite de verão.

    Mas ele tinha acabado de montar uma banda e eu sabia que adoraria a oportunidade de tocar ao vivo, mesmo de graça. No entanto, eu precisaria deixar bem claro o nosso gosto musical.

    As meninas e eu nos encontramos novamente na noite seguinte, pois havíamos combinado de nos reunir toda noite até o dia da festa.

    — Fiz o bolo — disse eu, olhando encabulada para Vi. — Infelizmente, ele afundou um pouco. Quer dizer... bastante. Espero que você consiga consertar o glacê.

    Rapidamente acrescentei que já havia explicado ao Jerry o que queríamos e que ele estava para lá de feliz em tocar na festa.

    Cruzei os dedos sob a mesa. Jerry parecera entender minhas especificações, mas eu não podia ter certeza. Ele sempre acabava fazendo o que bem entendia.

    Ann nos contou que reservara o salão de festas para o dia todo, o que nos daria tempo de decorá-lo. Também trouxe uma cópia dos convites para nossa apreciação, acrescentando que os colocaria no correio no dia seguinte se todas estivessem satisfeitas.

    Algumas das meninas já haviam começado a fazer bolinhos, os enroladinhos de salsicha e as quiches para congelar. Os sanduíches e similares seriam feitos no dia do evento. Até ali, tudo estava saindo conforme o planejado.

    Chegada a sexta-feira, todos os amigos de Christine telefonaram para confirmar presença, jurando de pés juntos que lá estariam antes das 18h30. Todos tiveram de jurar segredo. E eu passei bem longe de Christine para não pisar na bola e acabar entregando o jogo.

    Na manhã seguinte, busquei os pãezinhos frescos. Ann já tinha na garagem um estoque de vinhos, castanhas e chips de batata. Estava tudo organizado; nada podia dar errado. Faltava apenas arrumar o salão, o que seria feito no dia seguinte de manhã, e deixá-lo trancado até a hora de dispor os comes e bebes nas mesas.

    Quando acordei, no dia da festa, estava uma linda manhã ensolarada. Geralmente eu dormia até mais tarde no sábado, mas naquele dia não podia perder um segundo sequer.

    O salão já estava num agito só quando entrei pela porta. Ann estava enchendo um balão que, devido ao susto que ela tomou quando entrei de repente, escapou de sua mão e saiu apitando pelo salão, fazendo todo mundo rir.

    — Acho que não consigo encher mais nenhum — disse Ann, quando os risos se acalmaram. — É mais difícil do que eu imaginava; não tenho fôlego.

    — Não se preocupe, vamos revezar entre nós — eu lhe assegurei.

    Entretanto, não sabia como conseguiríamos se Ann não estava conseguindo. Exímia mergulhadora que era, tinha uma capacidade pulmonar muito superior à nossa.

    Enquanto isso, Helen mandava ver no arranjo de flores destinado a ser o enfeite de centro da mesa. O irmão metido de Ann, David, estava em cima de uma escada, pois se oferecera para pendurar uma grande rede no teto para segurar os balões. No momento certo, um fio seria puxado para que os balões caíssem sobre os convidados.

    — Olhem aqui, que tal? Aposto que vocês, meninas, não teriam feito um trabalho deste nível.

    Ao apontar para a rede, David se desequilibrou.

    Balançando os braços no ar, conseguiu por fim segurar uma corda que, por acaso, era o mecanismo de acionamento dos três ventiladores de teto recém-instalados. A puxada súbita ligou os três aparelhos no máximo, fazendo voarem longe os arranjos florais de Helen.

    — Desliga isso! — gritou ela, pressionando suas preciosas flores contra o peito farto. — Seu idiota! O que pensa que está fazendo?

    — Desculpa — disse David, ainda bambo na escada, uma mão procurando desajeitadamente um apoio mais estável.

    Infelizmente, o que ele conseguiu alcançar foi a rede dos balões que, presa por apenas quatro pequenos pregos, acabou se soltando. David despencou lá de cima e deu de cara no chão. Ann e eu corremos em sua direção e fizemos de tudo para libertá-lo da rede, tomadas por um ataque de riso diante da cena.

    Uma vez livre, David se pôs de pé mais do que rapidamente, vermelho de vergonha. Agarrou a rede e atirou-a com força no chão.

    — Se conseguem fazer

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