Re(In)Versos
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Re(In)Versos - Higor de Souza Mendes
51 VERSOS DE UM TRISTE HOMEM
Ó ser humano tão ingrato,
Amargo como fel
És pior que um bordel
A tua existência vazia.
Hipócrita, eu te chamo
Tua vida é um desengano
Gratidão em teus lábios não há.
O que fica é um eterno tormento
De alguém que não dá nenhum alento
Para si, para os outros e para ninguém.
Às vezes preciso ser falso
Andar com sorriso nos lábios
Quando no coração ferve o ódio
Alegria virou consórcio
O amor, desilusão.
Tua sede, tua gula e ganância
Só crescem, crescem e crescem,
Enquanto empatia
Virou coisa de confraria.
O outro que fique pra lá
O que importa sou eu e sou eu
Engano, roubo e mato
Para satisfazer qualquer trato.
Às vezes me pego a pensar
Se no coração desses seres
Deus realmente fez sua morada?
Nesse covil de corjas
Abandonado à sorte
Sem nenhuma arma
Sem nenhum consolo
Abandonado às traças
As teias de aranha espessas
Sem nenhum pão à mesa
Nesse mundo de disputa e dor.
Mas no fundo, bem profundo do meu ser,
Eu nutro um fio de esperança
De que um dia melhore
E eu possa cantar odes
De uma vida de paz e de luz.
Talvez seja um sonho bobo,
Mas nesse mundo de loucos
São loucuras como essas
Que nos fazem ver uma comédia
Em meio a uma tragédia.
E no caos desse jardim
Talvez lá no fim
Eu encontre a beleza eterna
Imaculada a minha espera
Que me