Consolações
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Sobre este e-book
Os poemas são apresentados em versos livres, utilizando-se recursos como analogias, metonímias, homofonias, homografias, metáforas, consonâncias, calembures, e até rimas, imprimindo ao texto a musicalidade necessária. Tais recursos são articulados em expressões por vezes chocantes, impactantes, conduzindo à surpresa, ao extasiamento e ao assombro ante os atributos do humano veiculadas por imagens de vívido e desconcertante colorido. As palavras compõem uma compassiva harmonia que, como tênue sopro, fazem transudar do poema uma sutil essência: a poesia.
Utiliza-se com frequência a linguagem paradoxal como os místicos. Assim, a palavra é considerada um veículo e um limitante comunicacional. Significativo é o trecho: "O leitor faz poesia enquanto lê. Cada verso é único, cada momento é único". Cada poema tem um significado específico para cada leitor. A função do poeta é incitá-lo por meio de um caminho mágico, desconstruindo as palavras, mas gerando uma cadeia associativa que produza uma correspondência entre conteúdos comuns ao emissor e receptor, que se configura nos arquétipos, objetos comuns a toda humanidade. Poesia é o diálogo interno da integração autor/leitor numa única entidade e que navega numa herança ontológica comum arquetípica, não verbal, enriquecida de expressões inscritas na memória cultural comum específica de um povo. Portanto, a cada releitura a poesia será ressignificada, terá sempre um sentido diverso do da leitura anterior.
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Consolações - Isaac Joukhadar
Consolações
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Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT
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Curitiba/PR – CEP: 80810-002
Tel. (41) 3156 - 4731
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Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Isaac Joukhadar
Consolações
O nome que pode ser falado não é o Nome.
O caminho que pode ser verbalizado não é o Caminho
(Lao Tse em Tao-Te-Ching)
Sumário
Ícone
Como prender meu amor a mim?
Meu amor tossindo no quarto
Uma página em branco escrita pelo leitor
Fúria
Esboços
As flores do campo
Café da manhã
Que tenho a vos dar, carne fustigada pelos anos?
Luto
Somos herdeiros de quem já se foi
É como gritar em silêncio ao olhar estupefato de surdos
De verdade
Em vão beijei teus lábios, adormecida
Repentinamente o mundo
Morte
Desejo
Cigarro
A oração não pede, não suplica
Sombra
Com o outro só conhece o terror
Fanatismo
Todos os objetos do mundo
O Caminho
Meus passos ecoam longamente na rua vazia
Sexdrácula
Descenso funéreo
Vimos suas palavras entremeadas de sorrisos
Amparai-nos, fracos sofredores
Livre arbítrio?
Vossas túmidas formas não são de Darwin
As palavras
Atrasado
Doce tempestade após o deserto gelado
Poema do burguês satisfeito
Em minha terra não há alcandorados montes nevosos
Pelos séculos dos séculos
Espaço tempo