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E-book215 páginas30 minutos

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Sobre este e-book

A obra está exposta em vários eixos: o cotidiano com episódios corriqueiros da vida ("Café da manhã", "Fotografando, esqueci de viajar", "Almoço de domingo", "Luto", "Poema do condomínio", "Sopa da vovó"), poemas de amor ("Como prender meu amor a mim?", "Como prender a brisa?"), místicos ("Tentando ler Rumi"), devocionais ("A oração não pede, não suplica") escatológicos ("Pantagruel"), ternura ("Meu cachorro de vidro").
Os poemas são apresentados em versos livres, utilizando-se recursos como analogias, metonímias, homofonias, homografias, metáforas, consonâncias, calembures, e até rimas, imprimindo ao texto a musicalidade necessária. Tais recursos são articulados em expressões por vezes chocantes, impactantes, conduzindo à surpresa, ao extasiamento e ao assombro ante os atributos do humano veiculadas por imagens de vívido e desconcertante colorido. As palavras compõem uma compassiva harmonia que, como tênue sopro, fazem transudar do poema uma sutil essência: a poesia.
Utiliza-se com frequência a linguagem paradoxal como os místicos. Assim, a palavra é considerada um veículo e um limitante comunicacional. Significativo é o trecho: "O leitor faz poesia enquanto lê. Cada verso é único, cada momento é único". Cada poema tem um significado específico para cada leitor. A função do poeta é incitá-lo por meio de um caminho mágico, desconstruindo as palavras, mas gerando uma cadeia associativa que produza uma correspondência entre conteúdos comuns ao emissor e receptor, que se configura nos arquétipos, objetos comuns a toda humanidade. Poesia é o diálogo interno da integração autor/leitor numa única entidade e que navega numa herança ontológica comum arquetípica, não verbal, enriquecida de expressões inscritas na memória cultural comum específica de um povo. Portanto, a cada releitura a poesia será ressignificada, terá sempre um sentido diverso do da leitura anterior.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jan. de 2023
ISBN9786525028996
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    Consolações - Isaac Joukhadar

    0014637_Isaac_Joukhadar_14x21_capa.jpg

    Consolações

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2022 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis n.os 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.

    Catalogação na Fonte

    Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

    Bibliotecária CRB 9/870

    Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

    Editora e Livraria Appris Ltda.

    Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês

    Curitiba/PR – CEP: 80810-002

    Tel. (41) 3156 - 4731

    www.editoraappris.com.br

    Printed in Brazil

    Impresso no Brasil

    Isaac Joukhadar

    Consolações

    O nome que pode ser falado não é o Nome.

    O caminho que pode ser verbalizado não é o Caminho

    (Lao Tse em Tao-Te-Ching)

    Sumário

    Ícone

    Como prender meu amor a mim?

    Meu amor tossindo no quarto

    Uma página em branco escrita pelo leitor

    Fúria

    Esboços

    As flores do campo

    Café da manhã

    Que tenho a vos dar, carne fustigada pelos anos?

    Luto

    Somos herdeiros de quem já se foi

    É como gritar em silêncio ao olhar estupefato de surdos

    De verdade

    Em vão beijei teus lábios, adormecida

    Repentinamente o mundo

    Morte

    Desejo

    Cigarro

    A oração não pede, não suplica

    Sombra

    Com o outro só conhece o terror

    Fanatismo

    Todos os objetos do mundo

    O Caminho

    Meus passos ecoam longamente na rua vazia

    Sexdrácula

    Descenso funéreo

    Vimos suas palavras entremeadas de sorrisos

    Amparai-nos, fracos sofredores

    Livre arbítrio?

    Vossas túmidas formas não são de Darwin

    As palavras

    Atrasado

    Doce tempestade após o deserto gelado

    Poema do burguês satisfeito

    Em minha terra não há alcandorados montes nevosos

    Pelos séculos dos séculos

    Espaço tempo

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    Página 1 de 1