A Tríade Dos Tempos

De Anderson Sathler Vieira

Durante os últimos dias do Império Romano, riqueza e poder foram as únicas coisas que o imperador fez questão de defender e guardar. E os bons cidadãos do império - o que eles fizeram? Será que eles protestaram? Será que o povo gritou? Nada disso! Eles foram para o Coliseu. Eles preferiram adorar a distração dos ídolos da época, na arena de sangue, enquanto um homem mau, destruía lhes o seu mundo. Em nossas vidas, cada um de nós, talvez nos deparemos com uma situação similar. A questão então é, você vai querer lutar pelo que é justo e pelo que é seu, ou deixar que tudo se arrebente pelas “má-rés” de homens mais poderosos?

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 7 de jul. de 2023

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Tríade

Dos Tempos

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Delito - Inteligência - Humanidade

© Anderson Sathler Vieira 2023

© A Tríade Dos Tempos – Delito - Inteligência - Humanidade

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ISBN: 978-65-00-71608-5

© Anderson Sathler Vieira 2023

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Se tua alma é culta e tua mente erudita, não importa o século da tua existência - você sempre verá nitidamente ao teu redor, a patética mediocridade social; te esmagando e gritando aos teus ouvidos; uma voz parva, repleta de vazios.

Anderson Sathler Vieira

Índice:

Exórdio............................................................................01

Parte I: Defeito & Intelecção.........................................13

Parte II: Fruto & Delinquência....................................27

Parte III: Raça Réu........................................................60

Exórdio

Qual é a necessidade exata da fala? Qual é a energia central por trás desse instinto aparentemente inatamente poderoso? O idioma; a parte da fala do espectro comunicacional vem depois. Expressão é situação-semente; precede o aprendizado. É universal para o próprio mundo vivo. A vocalização entre os animais e a fala entre os humanos somam-se como ferramentas para expressões.

Em uma expressão científica da Realidade, todo ser vivo é um Meio e é essencialmente um mecanismo de processamento de Informação. Tudo neste cosmos é informação e a mídia do corpo-cérebro humano também está processando informações para perceber a realidade em toda a sua multidimensionalidade. Essa mídia, portanto, se expressa de forma muito inata e essa expressão, em sua totalidade, inteireza e holismo, é intencionalidade. A linguagem em si é apenas um meio projetado de expressão da intencionalidade. A expressão também é uma realidade multidimensional; acontecendo além das línguas.

Parece uma hipótese razoavelmente segura afirmar que a expressão tem duas grandes dimensões. A situação dessas dimensões de alguma forma altera o significado popular de expressão, como geralmente é aceito. O primeiro aspecto da expressão está associado à Intencionalidade.

A ciência nos diz que a intencionalidade acontece até mesmo no nível celular e é expressa quimicamente apenas para consumo interno. Isso significa que até mesmo um único organismo vivo celular tem intenção de fazer ou não fazer algo e expressa essa intenção de ação ou não ação por meio de processos químicos.

Essa intencionalidade está muito presente em todos os organismos vivos, incluindo os seres humanos. Essa expressão não precisa de linguagem e fala.

A segunda dimensão de expressão também parece ser a extensão da primeira dimensão de expressão. No entanto, seu domínio de atividade não está dentro do organismo, mas fora, nos meios físicos.

Este aspecto da expressão tem que viajar para fora do corpo dos organismos vivos e, portanto, requer um veículo de vocalização, que finalmente evolui para um padrão de fala. As expressões externas, entretanto, não se restringem à vocalização/fala.

Muitos organismos vivos usam diferentes sinais e movimentos do corpo para se expressar e se comunicar. A ciência decifrou como uma abelha se comunica ao bater as asas. A ciência também desvendou como essa inversão comunica informações nas proteínas e em quase todas as subpartículas.

Como a primeira dimensão de expressão dentro do corpo trata-se da intencionalidade inata e universal de sobrevivência do organismo; a segunda dimensão fora do corpo, na verdade, estende essa intencionalidade para o domínio mais amplo, diverso e complexo dos meios físicos externos, onde um organismo vive e sobrevive em competitividade com outros organismos.

É pertinente perceber que ambas as dimensões das expressões são energizadas por estímulos, ou o que podemos chamar de Informação, de meios externos. A primeira otimiza a prontidão do organismo como ser biológico e a segunda faz o mesmo como ser social. Ambas visam a otimização da Intencionalidade primária e universal do bem-estar da sobrevivência.

Se aceitamos esta hipótese; podemos definir a expressão como parte da necessidade transcendental de sobrevivência e, portanto; a fala e a comunicação linguística também são essencialmente uma arte para otimizar essa intencionalidade de bem-estar de sobrevivência.

Em termos brutos e simplificados; todos nós precisamos falar porque temos que garantir nossa sobrevivência. Ao mesmo tempo que aceitamos esta hipótese, queremos não aceitá-la - tudo não passa de sobrevivência sem opção?

Sim! Esta é a maravilha e o misticismo mágico de viver a