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E-book92 páginas59 minutos

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Sobre este e-book

A família é propósito de Deus. Ela foi criada em amor. Ela tem sentido próprio e se fundamenta no relacionamento com Deus, com o próximo e com a natureza. Quando deslocada de seu propósito, gera instabilidade provocando inúmeros problemas sociais, principalmente no segmento das pessoas idosas que, por serem as mais fragilizadas, precisam de mais cuidados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de set. de 2023
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    Envelhecimento - Pinho Borges

    CONCEITUANDO FAMÍLIA

    Famílias Fragmentadas

    A conceituação biológica de família vem do latim "familiae" e é um clado (do grego klados/ramo), que significa um grupo de organismos originados de um único ancestral comum; biologicamente a família agrupa um conjunto de gêneros.

    O conceito deste clado em "in statu nascendi tinha significado diferente de hoje, mas o uso do termo clade/família" foi registrado pela primeira vez em 1894.

    Para a botânica o clado/família é a categoria de maior importância, pois, quando se quer classificar um vegetal, procura-se conhecer a família. Para a Biologia, a família é uma classificação sistemática que fica entre a ordem e o gênero.

    Entre os humanos se designa por família um grupo de pessoas possuidor de grau de parentesco, vivendo debaixo do teto, formando um lar.

    O conceito social de família tradicional é aquela formada pelo pai, mãe e filhos, podendo ser nuclear ou extensa. A família bíblica ou não é a instituição responsável em promover a educação e moldar as estruturas comportamentais dos filhos e os hábitos sociais deles, por isso tem papel fundamental no desenvolvimento de seus membros.

    É a família que transmite os valores sociais e morais necessários ao processo de construção social, ético e cultural das sociedades através das gerações. É nela que o amor se manifesta por meio de afeto, harmonia, respeitabilidade, proteção e cuidado, pois só assim os problemas e conflitos entre membros são dirimidos.

    Se não há amor na família, não há relações seguras e confiáveis para que haja o bem-estar do grupo.

    Em sua classificação mais simples, a família é chamada de nuclear ou extensa.

    A família nuclear tradicional é composta por pai, mãe e filhos e é predominantemente ocidental. Pode-se dizer que a família nuclear é o núcleo da sociedade ocidental. O termo família nuclear surgiu por volta de 1947, embora a estrutura social dela venha de antes.

    A família extensa tradicional é composta por componentes comuns à família nuclear, mas com a incorporação de avós, tios, primos, entre outros.

    A família tradicional é conhecida pelos atores e valores sociais e tem forte hegemonia social. É composta por pai e mãe heterossexuais, casados civil e/ou religiosamente e tem papéis bem definidos socialmente.

    Esse conceito de família se manteve de forma hegemônica por muitos séculos; foi referencial único da sociedade ocidental, até por volta dos anos 80 no século passado, e se caracteriza por ter papéis e funções bem definidos. Exemplo: os pais eram heterossexuais.

    Na família tradicional antiga o homem exerce o papel de chefe e é o principal provedor do sustento familiar, enquanto a mulher cuida dos filhos, da casa e não trabalha além dos portais do lar.

    No Brasil, ainda predomina a família tradicional patriarcal, composta pelo núcleo conjugal, parentes próximos, agregados e às vezes empregados que estão submetidos ao controle do chefe da família, que exerce os papéis de marido, pai e patrão. Nesse tipo de família o provedor único é o homem, que é responsável pela satisfação das necessidades do grupo familiar.

    Hoje já se encontra em algumas famílias tradicionais a abertura para que a mulher trabalhe e contribua com seu ganho para o orçamento doméstico e para suprir as suas necessidades femininas.

    Uma característica recente da família tradicional é a redução no número de filhos. Hoje, já não se veem famílias com grande quantidade de filhos, a não ser nos extremos bolsões de pobrezas.

    Estaticamente, a família moderna não passa do segundo filho.

    A redução da quantidade de filhos nas famílias brasileiras vai gerar no futuro bem próximo um problema social, pois reduz a taxa de reposição populacional, levando-se ao questionamento: quem vai cuidar de quem?

    Pode parecer egoísmo ter filho pensando no cuidado futuro, mas é assim desde a criação da humanidade, uma geração cuidando da outra, isto é, pais cuidam de filhos e filhos cuidam dos pais como está expresso na Constituição Federal do Brasil.

    O modelo patriarcal também não mais serve para o Brasil, pois o novo Código Civil estabelece que cabe ao casal o cuidado familiar, mas não restam dúvidas de que o modelo tradicional ainda predomina em nossa sociedade.

    O desaparecimento do sistema patriarcal gerou novidades e em alguns casos problemas de ordem familiar como, por exemplo, a quebra da hierarquia e da disciplina, que eram de responsabilidade do patriarca; as mães que mimavam os filhos transferiram a tarefa para as avós, porque trabalham fora de casa.

    A chamada família tradicional (nuclear ou extensa) apresenta estruturas que são classificas como:

    Monoparental. Composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe.

    Comunitária. Os adultos são os responsáveis pela educação da criança.

    Contemporânea. Caracterizada pela divisão dos papéis entre o homem e a mulher; a mulher atua como chefe da família.

    Real. Constituída pelo rei e/ou rainha e seus descendentes.

    Arco-íris. Constituída por homossexual (casal ou não).

    Sagrada. Constituída pela tríade cristã representada por José, Maria e Jesus.

    Monogâmica. Organização familiar composta por um homem e uma mulher em relacionamento hétero, para geração de filhos, na qual a paternidade é indiscutida, pois os filhos

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