Envelhecimento
De Pinho Borges
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Envelhecimento - Pinho Borges
CONCEITUANDO FAMÍLIA
Famílias FragmentadasA conceituação biológica de família vem do latim "familiae" e é um clado (do grego klados/ramo), que significa um grupo de organismos originados de um único ancestral comum; biologicamente a família agrupa um conjunto de gêneros.
O conceito deste clado
em "in statu nascendi tinha significado diferente de hoje, mas o uso do termo
clade/família" foi registrado pela primeira vez em 1894.
Para a botânica o clado/família
é a categoria de maior importância, pois, quando se quer classificar um vegetal, procura-se conhecer a família. Para a Biologia, a família é uma classificação sistemática que fica entre a ordem e o gênero.
Entre os humanos se designa por família um grupo de pessoas possuidor de grau de parentesco, vivendo debaixo do teto, formando um lar.
O conceito social de família tradicional é aquela formada pelo pai, mãe e filhos, podendo ser nuclear ou extensa. A família bíblica ou não é a instituição responsável em promover a educação e moldar as estruturas comportamentais dos filhos e os hábitos sociais deles, por isso tem papel fundamental no desenvolvimento de seus membros.
É a família que transmite os valores sociais e morais necessários ao processo de construção social, ético e cultural das sociedades através das gerações. É nela que o amor se manifesta por meio de afeto, harmonia, respeitabilidade, proteção e cuidado, pois só assim os problemas e conflitos entre membros são dirimidos.
Se não há amor na família, não há relações seguras e confiáveis para que haja o bem-estar do grupo.
Em sua classificação mais simples, a família é chamada de nuclear ou extensa.
A família nuclear tradicional é composta por pai, mãe e filhos e é predominantemente ocidental. Pode-se dizer que a família nuclear é o núcleo da sociedade ocidental. O termo família nuclear
surgiu por volta de 1947, embora a estrutura social dela venha de antes.
A família extensa tradicional é composta por componentes comuns à família nuclear, mas com a incorporação de avós, tios, primos, entre outros.
A família tradicional é conhecida pelos atores e valores sociais e tem forte hegemonia social. É composta por pai e mãe heterossexuais, casados civil e/ou religiosamente e tem papéis bem definidos socialmente.
Esse conceito de família se manteve de forma hegemônica por muitos séculos; foi referencial único da sociedade ocidental, até por volta dos anos 80 no século passado, e se caracteriza por ter papéis e funções bem definidos. Exemplo: os pais eram heterossexuais.
Na família tradicional antiga o homem exerce o papel de chefe e é o principal provedor do sustento familiar, enquanto a mulher cuida dos filhos, da casa e não trabalha além dos portais do lar.
No Brasil, ainda predomina a família tradicional patriarcal, composta pelo núcleo conjugal, parentes próximos, agregados e às vezes empregados que estão submetidos ao controle do chefe da família, que exerce os papéis de marido, pai e patrão. Nesse tipo de família o provedor único é o homem, que é responsável pela satisfação das necessidades do grupo familiar.
Hoje já se encontra em algumas famílias tradicionais a abertura para que a mulher trabalhe e contribua com seu ganho para o orçamento doméstico e para suprir as suas necessidades femininas.
Uma característica recente da família tradicional é a redução no número de filhos. Hoje, já não se veem famílias com grande quantidade de filhos, a não ser nos extremos bolsões de pobrezas.
Estaticamente, a família moderna não passa do segundo filho.
A redução da quantidade de filhos nas famílias brasileiras vai gerar no futuro bem próximo um problema social, pois reduz a taxa de reposição populacional, levando-se ao questionamento: quem vai cuidar de quem?
Pode parecer egoísmo ter filho pensando no cuidado futuro, mas é assim desde a criação da humanidade, uma geração cuidando da outra, isto é, pais cuidam de filhos e filhos cuidam dos pais como está expresso na Constituição Federal do Brasil.
O modelo patriarcal também não mais serve para o Brasil, pois o novo Código Civil estabelece que cabe ao casal o cuidado familiar, mas não restam dúvidas de que o modelo tradicional ainda predomina em nossa sociedade.
O desaparecimento do sistema patriarcal gerou novidades e em alguns casos problemas de ordem familiar como, por exemplo, a quebra da hierarquia e da disciplina, que eram de responsabilidade do patriarca; as mães que mimavam os filhos transferiram a tarefa para as avós, porque trabalham fora de casa.
A chamada família tradicional (nuclear ou extensa) apresenta estruturas que são classificas como:
Monoparental. Composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe.
Comunitária. Os adultos são os responsáveis pela educação da criança.
Contemporânea. Caracterizada pela divisão dos papéis entre o homem e a mulher; a mulher atua como chefe da família.
Real. Constituída pelo rei e/ou rainha e seus descendentes.
Arco-íris. Constituída por homossexual (casal ou não).
Sagrada. Constituída pela tríade cristã representada por José, Maria e Jesus.
Monogâmica. Organização familiar composta por um homem e uma mulher em relacionamento hétero, para geração de filhos, na qual a paternidade é indiscutida, pois os filhos