Momentos que contam
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Momentos que contam - Carla Corceiro
Querida Mãe
Um pilar instituído e proclamado,
Uma base de vida e crescimento,
Afeição pura a cada momento.
Aos poucos nos deixas,
Aos poucos nos beijas,
E perguntas: quem és tu?
De olhar desalentado,
Cabisbaixo e destroçado,
Afasto-me e choro.
Choro um choro desalmado,
Impotente, arruinado,
Que dilacera e deixa marcas profundas.
Tento esconder a dor
Dos filhos, que crio com amor.
Crianças inocentes, também elas impotentes
Contra o mal que te acomete.
Exercita a memória, dizem uns.
Não puxes por ela, outros dizem.
E eu, espero com fé, que os sintomas minimizem.
Não sei quem tento enganar.
É certo que nos vais deixar,
Numa viagem sem rumo,
Cujo destino desconheço, assumo.
Presença inconsciente,
Lembrança de anos ausente,
Que me consome e me contrai.
Maldito Alzheimer, maldito, ai…
1º dia de escola
Tudo pronto, vamos embora.
Alvoroço, confusão,
Medo, excitação.
Mochila às costas, meia pelo joelho,
Escondido entre os cadernos vai o peluche, o coelho.
Nos ladrilhos do passeio,
De criança pela mão,
Bate descompassado o meu coração.
Pele suada de nervosa,
Sigo pelo caminho, ansiosa,
Contando os segundos que passam,
Sentindo as agruras que traçam,
Sulcos na minha razão.
Chegou a hora.
De lágrima no olho,
Largo a mão do pimpolho,
Para me baixar num abraço apertado.
Até logo, meu filho.
Até logo, meu amado.
Outono adormecido
Soalheiro está o dia, risonho de tez morena.
Sinto o teu morno abraço que alivia o meu cansaço,
Com arte