DaVidaoRedor: Poesias para seu deleite e meditação v.I
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Sobre este e-book
O autor vai, da desenvoltura de uma literatura singela ao desenrolar de um positivismo acentuado, no empenho em dar ao leitor o encorajamento para buscar a evolução moral, a galgar melhores realizações, com vistas a um pleno sucesso vivencial. Existe, ainda, um constante despertar para um sentimentalismo fraternal com as pessoas que nos rodeiam.
Logicamente, o autor não oferece solução para todos os problemas da vida, entretanto, procura dispor alternativas perto de eficientes para atingir as metas de positividade e otimismo, apartadas do negativismo pessimista, junto à destemida decisão de avançar sempre!
Além do deleite do envolvimento em seus versejos, o poeta traz, de um jeito constante, o despertamento para melhoria de vivência de seus dias na terra, com um prazer incontido e uma felicidade bem próxima da plenitude que o leitor merece ter com abundância!
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DaVidaoRedor - Oliveira do Valle
Capítulo 1
ARDOR CÍVICO E EMOÇÕES
À guisa de desabafo,
após viagem à Capital
08.08.81
Viajar para São Paulo
é grande temeridade,
ninguém pode imaginar!
Habitante desta cidade
alvíssara e secular!
Conclamo o povo agora
ombrear nesta causa nobre:
nobilitar Taubaté, é hora
Honroso nome que sobre
esta terra brasília tenho
como lugar de vida e morte,
estudo, laboro, tento a sorte;
recuso aceitar tal desdenho!
Transmudo ao constatar
arrogante imposição:
uma empresa d’imagem ímpar
botar péssima veiculação
a um público ordeiro transportar:
tirando a confiança,
é, claro, eliminando a segurança!
Avante, povo, lutemos,
não podemos deixar
Taubaté ser denegrida
e outrem menosprezar
sua imagem secular!
Que a Pássaro Marrom,
urgentemente, se apresse
em melhorar seu padrão!
Ame, taubateano, com orgulho,
combatendo, sem esmorecer
a todos, que, com esbulho
buscam sua força vencer,
empobrecendo a cidade,
mui tradicional comunidade!
Combata, também a ABC,
outra que só faz exploração,
mexe c’os nervos da população!
Eia, venceremos, por fim
lutaremos sempre com fé,
alcançaremos vitória, Taubaté!
A João Cabral de Mello Neto
30.10.99
Numa fatura impecável,
na escrita seca extrema,
João Cabral é o tema.
Não deu à flor o perfume,
nem poetizou seu poema.
Sua obra vasta e rica,
talvez, inda inexplorada!
Sua poesia impraticada,
acaso, um dia descoberta,
por todos será aclamada!
Vejo nele um poetastro,
deste povo, inovador
da dicção poética, do amor!
Foi, do sertão e em Sevilha,
tão ilustre embaixador!
Nesta brasílica cultura
foi discreto precursor:
na língua em que é o maior,
seus singelos versos emitem,
humildes gestos de autor!
Desprezando a emoção,
odiou a anedota vulgar,
detestou comentário volar.
cortando a poesia com faca,
lamina a força vocabular!
Como pedras, seu poema
eleva construção de almas!
Do Capiberibe, águas calmas,
sua literata notoriedade
galga pedestal de palmas!
Tão rudes como pedras,
(da linguagem um desafeto)
melhoram nosso intelecto,
seus versos mostram a alma
de Cabral de Mello Neto
Em Mozarlândia...
15.02.00
Em Mozarlândia,
as coisas ficam expostas
sem perigo de roubo,
será sorte?
Não, responde o dono
tranquilamente:
se roubar, encontrará a morte!
Em Mozarlândia,
ao chegar num hotel
não vi lugar
para deixar o carro.
Na rua ninguém mexe,
diz o atendente:
se mexer, vai focinhar no barro!
Em Mozarlândia,
há poucas mulheres;
todas honestas
(inda que extrapole!).
Com elas não se mexe,
diz toda gente:
se mexer, há de assumir a prole!
Maldade
22.03.73
Mais uma semana que passa,
você já nem mais me abraça;
quanta tristeza me invade!
Saber que não existe amor,
já brota em meu peito a dor,
por causa da sua maldade!
O que foi que lhe fiz, me diga?
Explica-me a razão da intriga
que entre nós vem surgindo:
só por ter o olhar de alguém,
entanto, o ciúme lhe advém
por terem me achado lindo!
Por que não se alegra então,
pois que já é seu meu coração,
a outra se foi, está distante!
Aqui do seu lado lhe abraço,
sinta logo o meu mormaço
e um coração palpitante!
Menininha
19.07.69
A menininha
ao ver
o