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9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital
9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital
9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital
E-book222 páginas2 horas

9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital

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Sobre este e-book

O 9º Plano Bienal de Pastoral foi elaborado a partir da avaliação global da caminhada da Igreja no Brasil. Essa avaliação iniciada, ao mesmo tempo, nos Regionais e nos organismos nacionais foi completada na Assembleia Geral da CNBB de 1986. Este plano procura responder, na linha de projetos e de ação concreta, às principais perspectivas e indicações emergidas desse longo e rico processo. O Plano engloba três grandes capítulos de programas e projetos: os programas conjuntos, os programas específicos (dimensões e situações) e o programa de coordenação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de abr. de 2024
ISBN9786559753307
9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital

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    9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988 - Documentos da CNBB 39 - Digital - Conferência Nacional dos Bipos do Brasil

    capa_doc39.jpg

    9º Plano Bienal dos Organismos Nacionais 1987-1988

    Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

    1ª edição – 2023

    Direção-Geral:

    Mons. Jamil Alves de Souza

    Autoria:

    Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

    Projeto gráfico, capa e diagramação:

    Henrique Billygran Santos de Jesus

    978-65-5975-330-7

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados ©

    Edições CNBB

    SAAN Quadra 3, Lotes 590/600

    Zona Industrial – Brasília-DF

    CEP: 70.632-350

    Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019

    E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br

    www.edicoescnbb.com.br

    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO

    I. PROGRAMAS CONJUNTOS (PC): ECLESIOLOGIA INTEGRAL, IGREJA, EVANGELIZAÇÃO E CULTURA, CAMPANHA DA FRATERNIDADE

    PROGRAMAS CONJUNTOS 1 (PC-1): ECLESIOLOGIA INTEGRAL

    PROGRAMA CONJUNTO 2 (PC-2): IGREJA, EVANGELIZAÇÃO E CULTURA

    PROGRAMA CONJUNTO 3 (PC-3): CAMPANHA DA FRATERNIDADE

    II. PROGRAMAS ESPECÍFICOS (PE)

    A. LINHAS OU DIMENSÕES PASTORAIS

    PROGRAMA 1: DIMENSÕES COMUNITÁRIA E PARTICIPATIVA LINHA 1 (PE-1)

    1.1. SETOR VOCAÇÕES E MINISTÉRIOS

    Projetos

    Projetos

    1.2. SETOR LEIGOS

    Projetos

    1.3. SETOR ESTRUTURAS DE IGREJA

    Projetos

    PROGRAMA 2: DIMENSÃO MISSIONÁRIA LINHA 2 (PE-2)

    Projetos

    PROGRAMA 3: DIMENSÃO CATEQUÉTICA LINHA 3 (PE-3)

    Projetos

    PROGRAMA 4: DIMENSÃO LITÚRGICA LINHA 4 (PE-4)

    Projetos

    PROGRAMA 5: DIMENSÃO ECUMÊNICA E DE DIÁLOGO RELIGIOSO LINHA 5 (PE-5)

    Projetos

    PROGRAMA 6: DIMENSÃO PROFÉTICA E TRANSFORMADORA LINHA 6 (PE-6)

    1.1. SETOR COMUNICAÇÃO SOCIAL

    Projetos

    1.2. SETOR EDUCAÇÃO

    Projetos

    1.3. SETOR PASTORAL SOCIAL

    Projetos

    2. Atividades dos organismos do setor

    CARITAS BRASILEIRA

    INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO (IBRADES)

    Projetos

    CENTRO DE ESTATÍSTICA RELIGIOSA E INVESTIGAÇÕES SOCIAIS (CERIS)

    COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT)

    Projetos

    COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ (CJP/BR)

    B. SITUAÇÕES PASTORAIS

    PROGRAMA 7: PASTORAL DA JUVENTUDE (PE-7)

    Projetos

    PROGRAMA 8: PASTORAL DA UNIVERSIDADE (PE-8)

    Projetos

    PROGRAMA 9: PASTORAL DA FAMÍLIA (PE-9)

    Projetos

    PROGRAMA 10: PASTORAL URBANA (PE-10)

    Projetos

    PROGRAMA 11: PASTORAL DOS GRUPOS ÉTNICOS-CULTURAIS (PE-11)

    Projeto

    PROGRAMA 12: PASTORAL DOS SANTUÁRIOS E ROMARIAS (PE-12)

    PROGRAMA 13: PASTORAL DO MENOR (PE-13)

    Projetos

    PROGRAMA 14: PASTORAL DA CRIANÇA (PE .14)

    Projetos

    PROGRAMA 15: PASTORAL DA SAÚDE (PE-15)

    PROGRAMA 16: PASTORAL OPERÁRIA (PE-16)

    PROGRAMA 17: PASTORAL DOS MIGRANTES (PE-17)

    PROGRAMA 18: PASTORAL CARCERÁRIA (PE-18)

    PROGRAMA 19: PASTORAL DA MULHER MARGINALIZADA (PE-19)

    PROGRAMA 20: PASTORAL DOS PESCADORES E MARÍTIMOS (APOSTOLADO DO MAR) (PE-20)

    C. COORDENAÇÃO NACIONAL

    PROGRAMA 21: SERVIÇOS ESPECIAIS DA PRESIDÊNCIA, SECRETARIADO GERAL E CEP (PE-21)

    PROGRAMA 22: COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA CONSTITUINTE (PE.22)

    APRESENTAÇÃO

    O 9º Plano Bienal de Pastoral foi elaborado a partir da avaliação global da caminhada da Igreja no Brasil. Essa avaliação iniciada, ao mesmo tempo, nos Regionais e nos organismos nacionais, foi completada na Assembléia Geral da CNBB. Este plano procura responder, na linha de projetos e ação concreta, às principais perspectivas e indicações emergidas desse longo e rico processo.

    Ele é fruto do trabalho constante da assessoria e dos organismos nacionais que possibilitam a atuação da Comissão Episcopal de Pastoral. E um plano de nível nacional, mas não foi elaborado e nem poderá ser executado à margem dos Regionais. Por isso, em sua elaboração, os Regionais deram substanciosa colaboração; Igualmente, a execução não se fará sem sua participação.

    O Plano de Pastoral dos organismos nacionais continua sendo bienal, supondo, portanto, a elaboração de dois planos durante o presente quadriênio. Dentro do processo de planejamento, que é ininterrupto, sua publicação não coincide exatamente com a data de sua execução. Muitos dos projetos elencados já foram realizados ou estão em andamento, sobretudo na área das várias dimensões ou linhas de pastoral.

    O Plano engloba três grandes capítulos de programas e projetos: os programas conjuntos, os programas específicos (dimensões e situações) e o programa de coordenação.

    Os programas conjuntos foram reduzidos em número mas, seguramente, alargados em abrangência e importância (Eclesiologia integral e Igreja, Evangelização e Cultura). Além da Campanha da Fraternidade, eles constituem resposta a grandes e numerosas preocupações e solicitações manifestadas na última Assembléia Geral. Sua sistemática está sendo pensada no sentido de permitir uma mais ampla participação. As áreas atingidas pelos destaques, foram, igualmente, trabalhadas em comum e com especial empenho de vários setores.

    Que a execução do 9º Plano Bienal mereça de todos o mesmo carinho e dedicação empregados em sua elaboração.

    † Celso Antônio de Queiroz Secretário-Geral da CNBB

    I. PROGRAMAS CONJUNTOS (PC): ECLESIOLOGIA INTEGRAL, IGREJA, EVANGELIZAÇÃO E CULTURA, CAMPANHA DA FRATERNIDADE

    PROGRAMAS CONJUNTOS 1 (PC-1): ECLESIOLOGIA INTEGRAL

    Objetivo

    Desenvolver uma eclesiologia como fundamento amplo para a articulação das várias pastorais e movimentos eclesiais na Pastoral orgânica, em conseqüência com as orientações da Igreja no Brasil, na América Latina e da Igreja universal.

    Justificativa

    1. Transformações eclesiais e praticas pastorais

    Nas duas décadas que se seguiram ao Concílio Vaticano II, foram muitas e profundas as transformações nas estruturas e práticas pastorais da Igreja no Brasil. Sob o impulso de Medellín e de Puebla, e das provocações da realidade sócio-cultural e eclesial, emergiram novas práticas pastorais, enquanto outras se tornaram ultrapassadas. Além disso, caminhamos para o V centenário da Evangelização do Continente.

    Nesse período, uma nova visão da realidade, na fidelidade ao Espírito, orientou a Igreja e seu agir pastoral na direção dos pobres e de seu mundo. Fez com que ela descobrisse grupos minoritários e situações específicas e articulasse uma ação pastoral mais adequada. Cresceram as CEBs, nasceram e se ampliaram pastorais específicas, movimentos emergentes, dentro de um projeto pastoral mais amplo, orientado pelo Objetivo Geral da Ação Pastoral da Igreja no Brasil.

    Abrindo-se a um mundo cultural e religiosamente policêntrico, a Igreja no Brasil ampliou também seu horizonte na direção de outros grupos religiosos e de culturas minoritárias, reconhecendo-lhes os valores e dispondo-se a um diálogo aberto. Essa atitude, como forma de serviço eclesial ao mundo, tornou-se um sinal de esperança para uma unidade mais profunda. Ao mesmo tempo, a Igreja se depara com um crescente secularismo, de um lado; e com a multiplicidade de grupos religiosos autônomos (seitas), novas formas de manifestação religiosa e de filosofias de vida, de outro.

    Esse dinamismo de renovação gerou processos novos de evangelização através de uma integração mais profunda entre fé e vida, Palavra de Deus e compromisso histórico, e de um novo tipo de apologia da fé.

    2. Desafios e questionamentos

    Cresceram os desafios. Primeiro, o desafio dos pobres numa sociedade de classes. Segundo, o desafio da pluralidade de visões religiosas e das várias culturas num mundo cada vez mais complexo. Terceiro, o desafio de uma ação pastoral orgânica para cumprir sua missão: evangelizar.

    A explosão de iniciativas e de atividades, que caracteriza nossa Igreja hoje, traz consigo também o risco não desprezível da dispersão dos objetivos parciais e de perda de uma visão de conjunto, necessária a uma evangelização mais eficaz.

    Há o risco de setorizar a pastoral na diversidade de iniciativas e atividades, em si legítimas, mas que devem contribuir articuladamente para o objetivo central, a razão de ser da própria Igreja, sua missão. Pode-se, desta forma, diluir a identidade eclesial nas diferentes dimensões e perspectivas não integradas entre si, enfraquecendo os laços de pertença à Igreja e a eficácia missionária da mesma.

    Desta forma, pastorais setoriais ou movimentos podem não se sentir integrados na pastoral orgânica; a própria Igreja pode ser vista mais como mensagem em concorrência com outras da sociedade, do que como sacramento e mistério da fé. Corre-se o risco de, por um lado, igualar e, por outro, separar perigosamente o processo de libertação e evangelização. Neste sentido, observa-se a penetração de uma tendência espiritualista desencarnada que deixa na sombra a realidade social. Do mesmo modo, o processo pedagógico da apropriação da fé (catequese, pregação, liturgia.) arrisca separar-se do serviço concreto e ativo da caridade.

    3. Pistas para a concretização do objetivo

    Para responder aos desafios e questionamentos acima, concretizando o objetivo, dever- se-á buscar uma visão de Igreja que possa oferecer maior coerência ao caminhar da Igreja dentro do mundo de hoje. Por isso, esse programa visa:

    a) conduzir a uma maior consciência daquilo que a todos une: a presença e ação de Cristo e do Espírito na Igreja, Povo de Deus;

    b) superar a confrontação clero-laicato na direção de uma comunhão mais profunda e articulada entre comunidade e ministérios;

    c) aprofundar o ser batismal de todo cristão, sua dimensão missionária, e a co- responsabilidade de todos os batizados na missão da Igreja;

    d) valorizar a Igreja particular como lugar de uma comunhão dinâmica de serviço ao mundo e de articulação com as demais Igrejas particulares e a Igreja universal;

    e) fundamentar a subsidiariedade de serviços na comunhão e co-responsabilidade;

    f) Apresentar a Igreja, Povo de Deus, em sua dimensão profética frente ao mundo, comprometida com a causa do pobre e da justiça na sociedade.

    Este programa é pluri-anual, devendo prolongar-se para além deste 9º Plano.

    ANEXO: Outras atividades e projetos do plano integrados no programa

    As atividades abaixo elencadas constam entre projetos previstos em diversas Linhas e Setores da CNBB e deste 9º Plano Bienal e deverão integrar-se no contexto deste Programa Conjunto, uma vez que a reflexão eclesiológica está explicitamente presente.

    PROGRAMA CONJUNTO 2 (PC-2): IGREJA, EVANGELIZAÇÃO E CULTURA

    Durante a 25ª Assembléia Geral, bem como em outras reuniões, realizadas nos últimos anos, percebeu-se a necessidade de uma séria abordagem do

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