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Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital
Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital
Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital
E-book121 páginas1 hora

Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital

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Sobre este e-book

Este texto é destinado à delegação brasileira que iria à Assembleia de Santo Domingo, IV Conferência do Episcopado Latino-Americano, em 1992. Procura auxiliar a delegação para um posicionamento mais harmônico e coerente, mas também foi dedicado aos Bispos, comunidades e agentes de pastoral que se preparavam para a Conferência em suas Igrejas particulares.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de abr. de 2024
ISBN9786559753406
Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital

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    Das Diretrizes a Santo Domingo - Documentos da CNBB 48 - Digital - Conferência Nacional dos Bipos do Brasil

    capa_doc48.jpg

    Das Diretrizes a Santo Domingo

    Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

    1ª edição – 2023

    Direção-Geral:

    Mons. Jamil Alves de Souza

    Autoria:

    Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

    Projeto gráfico, capa e diagramação:

    Henrique Billygran Santos de Jesus

    978-65-5975-340-6

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados ©

    Edições CNBB

    SAAN Quadra 3, Lotes 590/600

    Zona Industrial – Brasília-DF

    CEP: 70.632-350

    Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019

    E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br

    www.edicoescnbb.com.br

    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO

    I. EVANGELIZAÇÃO DA CULTURA URBANA

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    1. Inculturação urbana do Evangelho e do pensamento e da práxis da Igreja.

    2. Redimensionamento da organização da Igreja na cidade.

    3. Uma comunidade de fé, de cultura e de serviço da caridade participativa.

    4. Formação de agentes para a pastoral urbana.

    5. Uma evangelização para a solidariedade urbana.

    6. Uma pastoral atenta ao fenômeno da migração para a cidade.

    7. Uma pastoral junto aos centros de decisão e aos grupos de influência e de vivência.

    II. EVANGELIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    III. POVOS INDÍGENAS E AFRO-AMERICANOS: EVANGELIZAÇÃO A PARTIR DE SUA HISTÓRIA E CULTURAS

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    IV. OPÇÃO PELOS POBRES E SOLIDARIEDADE

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    V. PELA DEFESA DA VIDA E DA PESSOA

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    VI. FAMÍLIA - EDUCAÇÃO - JOVENS

    FAMÍLIA

    Introdução

    Proposições

    EDUCAÇÃO

    Introdução

    Proposições

    JOVENS

    Introdução

    Proposições

    VII. PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE PLURALISTA E DEMOCRÁTICA

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    VIII. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA DIANTE DA SITUAÇÃO INTERNACIONAL

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    IX. ECUMENISMO, NOVA RELIGIOSIDADE E GRUPOS RELIGIOSOS AUTÔNOMOS

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    X. PARTICIPAÇÃO DO LAICATO E DA MULHER NA IGREJA

    INTRODUÇÃO

    PROPOSIÇÕES

    XI. ENFOQUES TEOLÓGICOS DO DOCUMENTO DE TRABALHO

    APRESENTAÇÃO

    A definição das novas Diretrizes Pastorais 1991-1994 e a preparação para a Assembléias de Santo domingo foram processos que caminharam juntos na Igreja do Brasil. Ambos se situaram no mesmo horizonte, o da nova evangelização, e sob a mesma luz, Jesus Cristo, ontem, hoje, e sempre. Comuns são também os grandes desafios identificados: o crescente empobrecimento do povo, o neo-liberalismo e o povo cenário latino-americano e internacional, a irrupção da modernidade, o pluralismo cultural e religioso.

    A 30ª Assembléia Geral da CNBB (1992) considerou a contribuição do Brasil para a reflexão teológica dos temas que emergiram na preparação a Santo Domingo estava suficientemente expressa nas Diretrizes Gerais publicadas em 1991. Assim sendo, optou por definir dez temas amplos e fazer sobre elas um reflexão pastoral, buscando chegar a posições que expressassem a posição do episcopado brasileiro.

    Os dez tema escolhidos foram:

    I. Evangelização da Cultura Urbana

    II. Evangelização e Comunicação

    III. Povos Indígenas e Afro-americanos: Evangelização a partir de sua história e cultura

    IV. Opção pelos Pobres e Solidariedade

    V. Pela Defesa da Vida e da Pessoa

    VI. Família Educação Jovens

    VII. Participação na Sociedade Pluralista e Democrática

    VIII. A Responsabilidade da Igreja diante da Situação Internacional

    IX. Nova Religiosidade e Grupos Religiosos Autônomos

    X. Participação do Laicato e da Mulher na Igreja

    A Assembléia realizou seu trabalho a partir de grupos e contribuições pessoais ao plenário. Uma comissão elaborou o relatório final que não foi votado e que, com o nome de Subsídios para Santo Domingo, teve publicação apenas interna.

    Em agosto deste ano o Conselho Permanente reuniu-se com os delegados e demais participantes à Conferência de Santo Domingo para aprofundar a preparação. À luz do Instrumento de Trabalho da IV Conferência, já então publicado, os 10 pontos do subsídio foram re-estudados, aperfeiçoados e votados, passando a constituir o Documento Oficial da CNBB com o título Das Diretrizes a Santo Domingo.

    Ele se destina à delegação brasileira para um posicionamento mais harmônico e coerente na Assembléia de Santo Domingo. Destina-se também a todos os Bispos, comunidades e agentes de pastoral para que participem da reflexão e do clima de preparação da IV Conferência do Episcopado Latino-Americano.

    Desta forma, assim como todo o trabalho de elaboração das Diretrizes Gerais ajudou-nos a preparar Santo Domingo, assim também, as reflexões de Santo Domingo, certamente, auxiliarão a concretizar sempre mais as pistas levantadas pelas nossas Diretrizes Gerais.

    Conselho Permanente

    Brasília, 24 de agosto de 1992 Festa do Apóstolo São Bartolomeu

    I. EVANGELIZAÇÃO DA CULTURA URBANA

    INTRODUÇÃO

    1. A América Latina encontra-se hoje num acelerado processo de urbanização. A cidade pós-industrial não representa apenas uma variante do tradicional hábitat humano, mas constitui, de fato, a passagem da cultura rural para a cultura urbana, a sede e o motor da nova civilização universal (Puebla 429)¹.

    Nela altera-se sobremaneira a modalidade peculiar como, dentro de um grupo social, de um povo, de uma nação, os homens cultivam sua relação com a natureza, com os outros e com Deus. Enquanto as relações com a natureza se limitam, em geral, à produção de bens de consumo e de serviço, e as relações com os demais, de pessoais se transformam em funcionais, as relações com Deus passam por uma acentuada crise devido, talvez, à falta da mediação da natureza, que tanta influência exerceu na religiosidade rural.

    2. A grande cidade moderna além de transtornar os modos de vida e as estruturas habituais de convivência, como os da família, vizinhança e organização do trabalho, condiciona igualmente a consciência religiosa e a vida cristã (Puebla 431-432)². Tudo isso é decorrência do fato de que a cidade pós-industrial, além de um espaço habitacional denso, extenso, heterogêneo, de uma organização funcional, é também um horizonte mental, isto é, um espaço onde se forjam uma nova cultura, um novo modo de ver, de sentir, de pensar, de ser, de conviver, de trabalhar e descansar, de celebrar e festejar, de viver e de morrer. A cultura urbana já está penetrando no mundo rural, através dos meios de comunicação e da aplicação da tecnologia moderna aos trabalhos do campo.

    3. Ao lado de autênticos valores da modernidade, que o próprio Vaticano II reconhece (GS 57)³, a cidade oferece também desvalores que o mesmo Concílio denuncia. Aos primeiros é preciso incorporá-los ao cristianismo; aos segundos cumpre, ao evangelizar, purificá-los e elevá-los (GS 58)⁴.

    4. As cidades constituem hoje, talvez, o maior desafio à evangelização. E não é para menos! A Igreja nasce, cresce, se desenvolve e se organiza

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