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Meu Coração É Só Seu
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Meu Coração É Só Seu
E-book88 páginas1 hora

Meu Coração É Só Seu

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Sobre este e-book

Todo dia Rip Rockwell luta contra a culpa - por ter sobrevivido à guerra e seu melhor amigo, não - e contra o trauma. Ambos se recusam a deixá-lo ter uma vida normal como civil. Quando ele conhece uma linda jovem em seu novo bairro, também luta contra seus sentimentos por ela. Afinal, não merece ser feliz, já que o melhor amigo morreu por causa dele. 

Deborah Walker deu seu coração a um homem que desapareceu na Coreia do Sul devastada pela guerra. Embora queira manter a promessa de esperar por ele, não sabe se ele sobreviveu à batalha na qual foi declarado desaparecido. Quando um belo veterano se muda para a casa ao lado, ela nega sua crescente atração por ele, especialmente porque sua presença a faz lembrar do homem que já perdeu. 

Será que Rip e Deborah podem encontrar um jeito de se curarem juntos ou estão destinados a uma série infinita de tristezas?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de dez. de 2015
ISBN9781507127278
Meu Coração É Só Seu

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    Pré-visualização do livro

    Meu Coração É Só Seu - Melissa Storm

    Partridge & Pear Press

    PO Box 721

    Union Lake, MI 48387

    Para Falcon.

    Ainda não encontrei maneiras suficientes de te falar sobre meu amor. Considere esta mais uma.

    Brinde Grátis

    angelsinourlives3D

    Obrigada por adquirir seu exemplar de Meu Coração É Só Seu. Espero que você ame! Como agradecimento, quero dar um presente: É isso mesmo: escrevi um conto curto disponível exclusivamente para os assinantes da minha newsletter. Você receberá a história de brinde por e-mail assim que se inscrever no site www.MelStorm.com/Newsletter.

    Espero que você goste das duas histórias. Boa leitura!

    Com amor,

    Melissa

    Capítulo 1

    Frio. Muito frio. Os dentes de Rip batiam enquanto ele segurava a arma contra o peito e corria pelas colinas, fazendo o melhor que podia para manter a cobertura em campo aberto. Uma chuva de balas caía ao seu redor e o inimigo se aproximava. Ele arrancou a luva com os dentes e tentou pedir ajuda pelo rádio, mas o ar gelado havia acabado com a bateria. Nem a estática atendia a seus pedidos por mais homens.

    Somos tudo o que temos, George disse ao seu lado. Então, precisamos ser suficientes.

    Rip concordou. Queria comunicar algo mais, mas cada respiração cortada trazia uma dor lancinante. O ar gélido entrava pelas narinas como garras afiadas tentando pegar seu coração e o arrancar para fora. Seria um trabalho a menos para os comunas.

    Com toda a determinação que conseguiu juntar, avançou em direção ao acampamento inimigo no horizonte. Sua respiração jorrava dele, uma vazão desconjuntada de fumaça de dragão quando o que ele realmente precisava era de fogo – qualquer coisa para aquecê-lo.

    Mais balas.

    George deu um grito agudo e se afastou dele rapidamente.

    Rip tentou continuar, mas o gelo tinha chegado a seus músculos – e agora os segurava firme, forçando-o a dar passos curtos e rápidos em vez das passadas longas que precisava para apoiar o companheiro.

    Mais balas. Um calor brotando do meio do peito, um calor que não trazia alívio. Uma dor lancinante e ele caiu de lado, com a mão no coração, rezando por uma morte rápida.

    George continuou seguindo em frente, correndo rápido pelo campo. Levantou sua arma para mirar e... nada. As balas não vinham. O maldito gelo travou tudo! gritou, tentando recuar.

    Mais balas. Na direção de George, não saindo de sua arma.

    Rip assistiu, com medo, a seu amigo mais próximo cair de joelhos e com o rosto na terra, a última coisa que viu antes de tudo ficar branco.

    Ele chutou furiosamente e se levantou assustado. A paisagem de inverno desapareceu, revelando um quarto vazio com paredes marrons lisas e sem janelas. Inspirou profundamente e expirou aos poucos. Gotas frias de suor brotavam de sua pele e a única lembrança fantasma das feridas do passado lhe doía. Segundos antes, ela tinha sido muito real.

    O pesadelo era sempre o mesmo, com detalhes tão vívidos que ele não tinha escolha a não ser reviver aquela batalha toda noite, desde que escapara por pouco com vida. Às vezes, nem precisava dormir. O simples ato de fechar os olhos trazia a carnificina à tona e o lembrava de como seu fracasso ao seguir em frente havia custado a vida de George.

    Ele não conseguiu correr naquela hora, mas com certeza conseguiria agora. E correria. Se corresse suficientemente longe, talvez finalmente pudesse fugir da lembrança.

    ***

    Houve uma leve batida na porta. Às terças, sua mãe ia ao salão, com a mesma assiduidade que dedicava às missas de domingo, o que significava que Deborah ficaria responsável por abrir a porta. Ela se levantou com esforço da cama, jogou um roupão sobre os ombros e andou arrastando os pés até a porta.

    Um homem de uniforme estava diante dela, com o braço em uma tipoia. Senhora, disse como cumprimento.

    Sim? Como posso ajudar? Ela tentou – e não conseguiu – abafar um bocejo. Que horas eram exatamente?

    Sou o aviador de primeira classe Morrison – ou Tommy. Você é Deborah Walker?

    Sou. Do que se trata?

    Eu... bom, sou amigo de James Morgan.

    O coração de Deborah se encheu de medo. Ela não conseguiu nem pensar em se mexer, mas, de alguma forma, foi parar na sala de estar com Tommy, tomando chá como se estivessem sentados para uma visita agradável, não para...

    Finalmente, ela perguntou: O James está...? e se recusou a terminar a frase. Afinal, as palavras tinham poder, e Deborah não o aumentaria nesta situação.

    Morto? Tommy juntou as pontas dos dedos sobre o peito, fazendo uma pausa dolorosa.

    Deborah queria sacudi-lo até que a resposta à pergunta saísse, mas não tinha força suficiente para dizer nada.

    Não, mas desapareceu em combate, senhora. Algumas pessoas dizem que dá na mesma, mas conheço o velho Jimmy e ele era valente demais para se render.

    Deborah continuou quieta enquanto engolia a informação. Esperou por ele durante meses, com apenas uma carta para suportar a situação. Estava desaparecido esse tempo todo? Estava...? Não, ela se recusava a pensar nisso.

    De qualquer forma, achei que deveria saber antes de todo mundo. Já que era a garota dele e tal.

    Muito obrigada, aviador, murmurou, com os olhos fixos nos sapatos recém-lustrados dele.

    Ele disse algumas outras coisas, mas ela não entendeu. Depois de um tempo, viu enquanto os

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