Você Pertence a Mim
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Sobre este e-book
Você deixaria seu cão escolher seu namorado?
Talvez Charlie Rockwell precisasse ter pensado melhor antes de adotar o enorme e descontrolado cachorro que viu no noticiário local - só que sua vida sempre tinha sido melhor sem esperas, sem vínculos, sem ninguém para lhe reprimir.
Will Porter tem uma vida organizada e rotineira, então, obviamente, fica irritado quando um rottweiler selvagem decide brigar com seu golden retriever no parque para cães. A raiva rapidamente desaparece quando ele vê os olhos lacrimejantes da dona do cão - olhos impressionantemente parecidos com os de sua ex. Embora não queira nada mais do que fugir, não consegue ignorar o pedido da linda estranha para que a ajude a domar seu novo cão.
Será que Will conseguirá superar a semelhança dela com a ex e finalmente aprenderá a amar - e confiar - novamente? Será que Charlie conseguirá encontrar diversão em uma vida mais simples? Quem sabe? Talvez os opostos realmente se atraiam.
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Você Pertence a Mim - Melissa Storm
Para Polo, Rugby e Cricket – os cães que deixam minha vida tão rica.
E para Falcon Storm – meu marido, meu amor, meu tudo.
Brinde Grátis
angelsinourlives3DObrigada por adquirir seu exemplar de Você Pertence a Mim. Espero que você ame! Como agradecimento, quero dar um presente: É isso mesmo: escrevi um conto curto disponível exclusivamente para os assinantes da minha newsletter. Você receberá a história de brinde por e-mail assim que se inscrever no site www.MelStorm.com/Newsletter.
Espero que você goste das duas histórias. Boa leitura!
Com amor,
Melissa
Capítulo 1
Os olhos do rottweiler esquelético se conectaram com os de Charlie pela TV, implorando para que o salvasse. E se mais ninguém ligasse? E se ela fosse sua última chance de encontrar um lar? Poxa vida. Ela não podia simplesmente deixá-lo morrer.
Charlie pegou o celular, ligou para o canal de TV que exibia a matéria sobre animais para adoção e tomou a decisão. Nem por um instante pensou que poderia estar cometendo um erro. Nem por um momento considerou o fato de que não conseguia se comprometer com um homem – ou mesmo alguém para dividir a casa – por mais de dois miseráveis meses.
Agora, planejava se comprometer com um cão de um ano que tinha um histórico de negligência?
Bom, a aventura com certeza a tinha encontrado, independentemente de ter pedido por isso.
Os voluntários não fizeram muitas perguntas antes de convidá-la a visitar o canil e buscá-lo. Se tivessem feito, talvez ela teria mudado de ideia.
Ela pode ter visto isso como uma atitude com o potencial de se transformar no maior erro de sua vida. Pior que largar a faculdade no meio do segundo ano para viajar à Índia em busca do sentido da vida. Pior que ficar tão absorta na empolgação de V de Vingança que raspara a cabeça em homenagem à personagem. Pior ainda que praticamente fugir para se casar com um cara com quem namorou por apenas três semanas, porque parecia uma ideia boa e incrivelmente romântica na época.
Pelo menos dessa ela conseguiu se safar.
O que havia de bom em fugir de uma decisão ruim se ela simplesmente a substituiu por outra ao se comprometer com um cachorro estranho por, provavelmente, uns dez anos?
Charlie respirou fundo e agarrou o volante até os dedos ficarem brancos. Não havia como voltar atrás. Ela poderia ser impulsiva, mas tinha bom coração e não abandonaria um cão que ninguém mais queria. Definitivamente, era tarde demais para mudar de ideia a essa altura do campeonato.
É agora ou nunca
, disse para a boneca de dançarina de hula hula no painel antes de pegar a bolsa e sair do carro.
Ah, você deve ser Charlotte Rockwell
. Uma voluntária usando uma camisa feia e dando um sorriso grande demais a cumprimentou assim que ela entrou no abrigo.
Charlie fez que sim
com a cabeça, fingindo que seus pés pesavam uma tonelada e a prendiam ao chão de linóleo – o único jeito que conseguia dar para evitar fugir.
Sou Angela. Venha comigo até os fundos
. Seu sorriso grande ficou ainda maior quando ela disparou para a parte de trás do edifício.
Charlie olhou para o chão para ver se os sapatos de Angela realmente tinham molas.
A Ruby disse tudo o que você precisava saber quando passou na sua casa para a inspeção, certo?
Ela assentiu, embora não tivesse a menor ideia de quem fosse Ruby. A mulher com certeza não havia estado em sua casa.
Perfeito! O Rugby é um doce depois que você o conhece. Estou tão feliz por ele finalmente ter encontrado um bom lar. Você deve estar empolgadíssima
.
Depois que você o conhece?
O que isso significava?
Estava muito perto de mudar de ideia e sair correndo dali, mas então abriram a grande porta de metal que dava para o canil e Rugby olhou para ela com os mesmos olhos tristes que haviam derretido seu coração.
Charlie estava ferrada.
Oi, Rugby
, Angela falou suavemente. Olha só quem é. Sua nova mãe veio te levar para casa. Quem é um bom menino? Você é, sim
.
Charlie se agachou e passou o dedo indicador entre as grades de metal.
Rugby se espreguiçou e sentou. Ele cheirou a mão dela delicadamente e deu uma lambida enorme.
Olha só. Vocês dois são perfeitos! Já são melhores amigos
, Angela gritou. Ela desfiou um rosário de instruções, jogou uma pasta com a papelada em uma mão de Charlie e a coleira de seu novo bebê de 52 kg na outra e, juntos, cão e dona foram para casa.
***
Will Porter segurou a risada quando viu a loira pequenininha ser arrastada por seu rottweiler na coleira. Nem três segundos se passaram entre saírem do estacionamento e atravessarem o primeiro portão de entrada.
Quando a garota destrancou o segundo portão, o cachorro disparou à velocidade da luz, nem a permitindo tirar a coleira. Ela olhou para todos os lados, como se quisesse garantir que ninguém tivesse presenciado o ocorrido.
Por sorte, Will olhou para o outro lado antes que ela conseguisse flagrá-lo. Ele se permitiu olhar novamente quando a moça alcançou o cachorro com uma sacola de plástico na mão enquanto o animal se agachava.
Apesar das circunstâncias, não podia ignorar sua beleza. O cabelo loiro escapava do rabo de cavalo e roçava nas bochechas em cachos. Seus lábios e nariz delicados contrastavam com olhos castanhos enormes e cílios grossos. Ela quase o fazia lembrar de...
Parou de dar atenção a isso. Não podia pensar assim. Não hoje. Precisava de uma distração, e rápido.
Tuck!
O golden retriever de Will veio correndo e farejou sua coxa.
Bom garoto
. Enquanto coçava a cabeça do cão, sentiu que ela olhava para ele, mas se recusou a checar – se recusou a dar a ela qualquer motivo para se aproximar e iniciar uma conversa. Quando tinha virado um velho tão azedo?
Mal havia completado trinta anos – jovem demais para dispensar completamente o sexo oposto. Ainda deveria estar na fase das baladas, paquerando qualquer mulher bonita que lhe desse bola, levando quantas delas pudesse para a cama, mas não, ele não era assim – embora frequentemente desejasse ser. Isso o teria poupado de sofrer por...
Pegou a bola que Tuck tinha colocado aos seus pés e a jogou longe com o máximo de força que conseguiu. O cachorro correu atrás dela, virando um borrão de pelos dourados e patas.
Só tarde demais percebeu a imensa mancha negra se movendo em direção à bola, vinda do outro lado do parque.
Rugby, não!
a loira gritou, mas sua reprimenda foi ignorada.
Os dois cães alcançaram a bola exatamente ao mesmo tempo. O rottweiler mostrou os dentes, dando um rosnado grave, mas Tuck não retrocedeu. O pobre cachorro nem percebeu o que estava para acontecer. Por que notaria? Nunca tinha encontrado uma fera tão agressiva e destreinada.
Tuck latiu um convite para o outro cão brincar e Will correu para salvar seu pobre e ingênuo bichinho de uma briga inevitável.
Os pelos nas