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Se o sapato me servir…
Se o sapato me servir…
Se o sapato me servir…
E-book162 páginas2 horas

Se o sapato me servir…

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Sobre este e-book

A Cinderela e o playboy acabariam juntos!
Tal como a Cinderela, a jornalista Sarah Griffin tinha perdido um sapato. Contudo, não se tratava de um simples sapatinho de vidro, mas de um modelo exclusivo de salto de agulha que poderia custar-lhe o emprego.
O empresário e playboy Caleb Lewis não era o príncipe do conto de fadas, mas tinha o sapato de Sarah e propôs-lhe um acordo: para que lhe devolvesse o sapato, Sarah teria de o ajudar numa proposta comercial… isso significava que trabalhariam muito tempo juntos.
Sarah aprendera há muito que não podia acreditar nos contos de fadas, mas deveria abrir uma excepção desta vez?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2016
ISBN9788468785448
Se o sapato me servir…
Autor

Shirley Jump

New York Times and USA Today bestselling author Shirley Jump spends her days writing romance to feed her shoe addiction and avoid cleaning the toilets. She cleverly finds writing time by feeding her kids junk food, allowing them to dress in the clothes they find on the floor and encouraging the dogs to double as vacuum cleaners. Chat with her via Facebook: www.facebook.com/shirleyjump.author or her website: www.shirleyjump.com.

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    Se o sapato me servir… - Shirley Jump

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2010 Shirley Kawa-Jump, LLC.

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Se o sapato me servir…, n.º 1281 - Julho 2016

    Título original: If the Red Slipper Fits...

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2011

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-8544-8

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Sarah Griffin viu o sapato vermelho a passar diante dela e a desaparecer pela janela. O choque deixou-a paralisada durante alguns segundos, até que o horror do que acabava de acontecer a fez reagir e ir atrás do sapato de salto alto da marca Frederik K, único do seu tipo no mundo. Mas já era demasiado tarde.

    O sapato que serviria para lançar ou afundar a sua carreira acabava de cair de um terceiro andar para a rua.

    – Como pudeste fazer isso? – perguntou, sem obter resposta da sua irmã mais nova, que estava a pouco mais de um metro da janela. – Não sabes como aquele sapato era importante?

    Sarah espreitou pela janela para tentar encontrar o sapato na calçada. Nada, nada e, de repente…

    Ali estava. Junto de um balde do lixo. Sentiu um alívio intenso. O sapato parecia intacto, pelo menos dali, mas só teria a certeza quando o apanhasse. Correu para a porta.

    – Onde vais? – perguntou a sua irmã, surpreendida.

    Sarah parou e olhou para Diana, boquiaberta. Esperaria realmente que ficasse ali para acabar a discussão?

    Diana Griffin era uma mulher bela, mas possuía um corpo surpreendentemente forte. Passava as tardes a bater num saco de boxe do ginásio, ao ponto de terem tido de o trocar duas vezes nos dois anos que o frequentava. Não se brincava com Diana. Sarah sabia-o, mas não tinha seguido o seu próprio conselho. A mistura do temperamento de Diana com a sua própria tendência para expressar abertamente os seus sentimentos costumava acabar em desgraça.

    – Tenho de recuperar aquele sapato – disse Sarah. – Sabes o que acontecerá...

    – Esquece-o – replicou Diana em tom despreocupado. – É só um sapato. Se quiseres uns realmente bonitos, posso dar-te um par dos meus.

    Sarah não escondeu a sua exasperação enquanto passava junto de Diana.

    – Não entendes nada, maninha. Nunca entendes nada.

    – O que é que não entendo? Que estás a tentar novamente arruinar a minha vida?

    Drama. Havia sempre dramas com a sua irmã mais nova. Era como se Diana não tivesse obtido atenção suficiente em criança e nunca tivesse deixado de a procurar. Daí a birra que tinha acabado com o lançamento do sapato. Sarah já tinha visto mais de uma diva das passarelas a ter o mesmo ataque por tolices sem importância. Era o tipo de comportamento que enchia as páginas de mexericos da Behind the Scenes... escritas pela própria Sarah.

    Estava farta do drama, das atitudes caprichosas das pessoas sobre as quais escrevia. Pelo menos, por uma vez, gostaria de conhecer alguém que quebrasse os estereótipos que propagava com os seus artigos, alguém sincero, que admitisse que o mundo da moda era superficial e que havia coisas mais importantes na vida do que aparecer nos jornais.

    – Não tenho tempo para isto, Diana – Sarah abriu a porta, desceu as escadas rapidamente e saiu a toda a pressa para a rua movimentada do seu bairro de Manhattan.

    O sol brilhante do exterior ofuscou-a por um instante, mas virou em seguida à direita, para os baldes do lixo da senhora Sampson, à espera de ver o sapato onde o tinha localizado alguns segundos antes.

    Mas, para além de algumas latas esmagadas e restos de fruta, não havia nada ali.

    O sapato tinha desaparecido.

    Sarah sentiu pânico. Não podia ter desaparecido. Era impossível. Quem poderia querer levar apenas um sapato de salto alto? E para quê?

    E precisamente aquele sapato, nada prático e útil apenas para ocasiões especiais.

    Mas, se o sapato já não estava ali, significava que alguém o tinha levado. Mas quem?

    Olhou à sua volta, à procura de alguém que levasse um sapato vermelho de salto alto. As pessoas enchiam as calçadas, caminhando rapidamente para os seus destinos. Ninguém segurava um sapato.

    Um homem alto, de cabelo preto e vestido com um fato azul-escuro às riscas, de costas para ela, parou a alguns metros de distância. Viu que encolhia os ombros e procurava alguma coisa no interior do casaco, antes de continuar a andar. Teria o sapato?

    Sarah observou-o e decidiu que não. Parecia um tipo demasiado normal para apanhar um sapato da calçada e levá-lo. De qualquer modo, ponderou a possibilidade de correr atrás dele, mas viu que apanhava um táxi antes que tivesse tempo para reagir. Bolas!

    O sapato devia continuar por ali, em algum lugar. Inclinou-se novamente junto dos baldes do lixo. Tê-lo-ia levado algum rato? A hipótese fez com que lhe revolvesse o estômago. Procurou em toda a parte, inclusive debaixo dos contentores.

    Não havia nenhum sapato à vista.

    O pânico começou a aumentar, ameaçando deixá-la sem fôlego. Aquilo não podia estar a acontecer. Karl ia matá-la. Não, não ia apenas matá-la; ia esquartejá-la e pendurar o seu corpo decapitado no parque de estacionamento como exemplo de idiotice.

    Como iria progredir da revista de mexericos para a de moda se não era capaz de guardar um simples sapato? Não fora apenas o Frederik K que voara pela janela, mas todos os sonhos que tinha para a sua carreira.

    Andava a desejar há meses ser transferida para a equipa editorial da Smart Fashion, a revista mensal de moda editada pela mesma empresa que editava a de mexericos. Uma era uma publicação deslumbrante e respeitada pela indústria editorial, a outra era a sua meia-irmã. Na altura, trabalhar para a revista cor-de-rosa representara um bom salário, algo de que precisava desesperadamente. Encarara aquele trabalho como temporário.

    Mas aquele trabalho estava a durar mais do que o esperado e odiava-o cada vez mais. Mudar para a Smart Fashion e escrever sobre as tendências actuais de joalharia e o comprimento das saias não exigia precisamente uma investigação jornalística profunda, mas era um passo na direcção certa. Um passo na direcção oposta aos anos que passara a escrever sobre como viviam as pessoas «sofisticadas» e «glamorosas».

    Estava farta de trabalhar na sombra, de manter o seu futuro à espera. Por muito parvo que parecesse, aquele sapato tinha sido o símbolo de tudo o que pretendia mudar no seu trabalho, em si mesma e, sobretudo, na sua vida.

    Passaram quinze minutos de procura frenética até admitir que o sapato desaparecera. Voltou para o apartamento e dirigiu-se directamente para a janela, ignorando Diana, que continuava sentada no sofá, a pintar as unhas, totalmente inconsciente do mal que acabava de causar. E se tinha consciência, era-lhe indiferente...

    Ambas as coisas eram típicas de Diana.

    Sarah e a sua irmã partilhavam muitas coisas a nível genético: ambas eram magras, ambas tinham o cabelo castanho e comprido, com um toque avermelhado que se tornava dourado depois de apanhar muito sol, e ambas tinham os olhos verdes. Mas no que se referia à sensibilidade e à empatia, havia muitos dias em que Sarah se perguntava o que teria acontecido às da sua irmã. Amava Diana, mas a incapacidade de se identificar com os problemas dos outros representava um travão na sua relação. Era como se Diana tivesse decidido que Sarah já se preocupava o suficiente pelas duas.

    – Continua ali, por favor – sussurrou, enquanto voltava a espreitar pela janela.

    Nada. O sapato tinha desaparecido.

    – Estou morta – murmurou, enquanto se sentava no chão do apartamento.

    – Não sei porque estás tão alterada – disse Diana, enquanto olhava para as unhas. – É só um sapato.

    – É o meu trabalho – «e muito mais», pensou Sarah, mas não o disse. A sua irmã nunca conseguiria entender o que representava aquele sapato. Era muito mais do que o seu primeiro projecto para a revista Smart Fashion. Na verdade, tratava-se apenas de um quarto de página sobre o lançamento da nova linha da marca Frederick K, com uma crítica sobre o primeiro sapato de salto alto da colecção. Mas, pelo menos, era um começo e era o que precisava.

    Não conseguiria fazer Diana compreender que aquele sapato vermelho de salto alto representava tudo o que sempre tinha querido... e que até ao momento lhe fora negado.

    – Aquele sapato é único, é um protótipo que supostamente ninguém devia ver antes da apresentação da colecção de Primavera. Ninguém!

    – Tu viste-o – disse Diana, encolhendo os ombros. – Eu compro-te outro par.

    – O problema é que não podes comprar outros. Ninguém pode comprá-los antes dos desfiles de Primavera. O meu chefe confiou-mos para que os guardasse e agora...

    O que ia fazer? Como ia explicar o acontecido? Só faltavam três dias para a sessão fotográfica e só tinha um sapato. A revista tinha tudo pronto. Os principais estilistas do país mostrariam as suas criações para o ano seguinte e os comentários sobre os seus novos modelos ecoariam durante dias por Nova Iorque inteira. Era a semana mais importante do ano para a revista, uma semana em que a tensão e as expectativas atingiam níveis muito elevados.

    Não conseguia fazer Diana compreendê-lo, nem porque trouxera os sapatos para casa. E explicá-lo a Karl seria ainda mais difícil do que contar-lhe que tinha perdido um dos sapatos.

    «Porque levaste aqueles sapatos únicos para casa, Sarah?»

    «Porque pensava que tê-los, nem que fosse por pouco tempo, mudaria a minha vida.»

    – Temos um problema e devemos enfrentá-lo – Diana pousou a lima das unhas e pegou num batom vermelho.

    – Isso é o eufemismo do ano. Tu acabaste de destruir a minha carreira. Muito obrigada, Diana!

    – Não me referia ao sapato – Diana suspirou. – Referia-me ao papá. Não vais trazê-lo para viver no meu apartamento. Eu tenho uma vida.

    Já estavam outra vez com aquilo? Sarah sabia que não deveria surpreender-se. Quando Diana se empenhava em falar de um assunto, não parava até obter a resposta que pretendia. De preferência, a que a absolvesse de qualquer responsabilidade.

    Sarah tinha interpretado durante anos o papel de ama. Quando a sua mãe ficara doente da primeira vez, fora Sarah quem lhe ocupara o lugar. A dor pelo cancro da esposa paralisara o seu

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