Amor de Reality
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Sobre este e-book
Com 8 novelas escritas, Marcos Nieto Pallarés é um dos autores melhor avaliados em Amazon.es: goo.gl/zndJMJ
RESENHAS:
«MINHA RECOMENDAÇÃO FINAL:
Leia! Não tenho dúvidas, vai lhe encantar.
Se vc não é muito de histórias românticas, não se preocupe, esta vai lhe agradar. Ou então faça como eu, quando tenho dúvidas sobre um livro e não conheço muito bem o autor, aproveito a opção de Amazon de baixar 10% do livro grátis (o sample), essas primeiras páginas já podem lhe dar uma ideia geral do livro.
Só me resta parabenizar mais uma vez ao autor. Sem dúvida já o tenho entre os meus escritores favoritos, e devo dizer que a lista não é muito longa...»
Blog 'La Escribiente' (Claudia Cortez, escritora).
«Em ‘Amor de Reality’ tudo tem suas consequências: tudo é amor, ilusão, superação, humor…»
«Eu a recomendo em 200%.»
Blog ‘Cazafantasía’.
«Apesar de ser novela romântica, está perfeitamente estructurada e escrita. Também a recomendo aos leitores de romântica, claro. Aos grandes leitores de qualquer gênero, pois como já disse, Marcos domina con maestria todos os temas que tocou. Minha avaliação é EXCELENTE.»
Blog ‘El Escritorio del Búho’.
SINOPSE:
Ele a conheceu quando todas as suas esperanças tinham se evaporado:
o amor já não fazia parte de seus planos.
Conheceu-o e não lhe importou sua deficiência:
apaixonou-se pelo homem e entregou-se a ele de corpo e alma.
A verdade:
eles se encontraram da forma mais inverossímil e inesperada.
E ainda assim,
e sem procurar ou pretender,
construíram juntos um autêntico 'AMOR DE REALITY'.
La conoció cuando todas sus esperanzas se habían esfumado:
el amor ya no formaba parte de sus planes.
Le conoció y no le importó su deficiencia:
se enamoró del hombre y le entregó cuerpo y alma.
La verdad:
se hallaron de la forma más inverosímil e inesperada.
Y aun con todo,
y sin buscarlo ni pretenderlo,
forjaron juntos un auténtico ‘AMOR DE REALITY’.
Outras novelas do autor:
'EL ASESINO INDELEBLE' (Novela negra).
'EL LAMENTO DE LOS INOCENTES' (Novela negra).
'LOS CRÍMENES POST MORTEM' (Novela negra).
'EL DESTINO DEL INCORPÓREO' (Ficção científica).
'RENACER: EL DESTINO DEL INCORPÓREO, Volumen II' (Ficção científica).
'REBELIÓN: EL DESTINO DEL INCORPÓREO, Volume III' (Ficção científica).
'EL MUNDO DEL AHORA' (Fantasia épica).
'MI PENSAR EN POESÍA' (Poemas).
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Amor de Reality - MARCOS NIETO PALLARÉS
«E não será hoje nem amanhã que, sobre uma folha em branco, nossa alma pintará; será quando as musas decidirem.»
Marcos Nieto Pallarés
Não aprendemos a amar quando encontramos a pessoa perfeita, e sim quando conseguimos ver de modo perfeito a uma pessoa imperfeita.
Sam Keen
CAPÍTULO 1
PASSO A PASSO
«Bom, outro dia pela frente — disse a mim mesmo bufando como uma mula sobre a cama».
Desliguei o despertador com um tapa e peguei os óculos de sol que sempre, antes de me deitar, deixava sobre o criado-mudo, coloquei-os em um gesto quase automático. Espreguicei-me e bocejei como um leão adormecido, sentei-me, sentindo nas plantas dos pés o frio piso do meu quarto, esticando-me e espreguiçando com ímpeto.
«Arfff... Se não tivesse marcado com Marc, puta que pariu que levantava — pensei a ponto de iniciar o primeiro passo do dia».
Três passos até o armário.
Apalpei as calças e decidi colocar um jeans. Depois toquei as camisas, mas não me inspiraram e passei para as malhas. Peguei uma de gola alta listrada em branco e azul, que pelo que diziam as mulheres, me ficava bem.
Três passos de novo até a cama.
Sentei-me e me vesti, em seguida voltei a deitar sobre o lençol.
«O que Marc quer no sábado? — pensei com o rosto na direção do teto».
Então, escutei as patas de Perla correndo pelo corredor, dirigindo-se com pressa ao meu encontro. Não demorei a sentir sua língua nos meus lábios. Acariciei-a enquanto me sentava. Enroscar os dedos em seu pelo, senti-la na ponta dos dedos...: me encantava acordar assim.
«Minha fiel companheira».
— Agora não me beije, cadela má — disse-lhe enquanto a abraçava e sorria. — Outra vez me abandonou no meio da noite, né?
Não parava de lamber meu rosto como se eu fosse um sorvete de chocolate: ela adorava.
— Chega! — ordenei. — Já está bom, ansiosa. Não sei o que você vê nesse maldito sofá para preferir dormir nele que comigo. Algum dia vai se arrepender... — Perla soltou um gemido do tipo? «o que você está me dizendo?».
Lembro da reticência com a qual a recebi no dia em que a trouxeram para mim. O fato de ter que ir acompanhado por um animal... E agora, não seria capaz de sair sem ela, ainda que na realidade conhecia as ruas próximas ao meu apartamento como a palma da minha mão. O problema de Madrid: todo mundo tinha pressa, e a isso tinha que se somar os malditos celulares, que desviavam os olhos dos pedestres para suas telas; aí é onde ela me era de grande ajuda; antes de conhecê-la, minha pessoa encontrou-se com o chão em mais de uma oportunidade.
Cinco passos até a porta do quarto, três para a esquerda e dois para a direita, para chegar ao banheiro.
Ajeitei-me um pouco: lavei o rosto e penteei o cabelo, sempre com minha peluda amiga brincando aos meus pés. Prendi a guia na coleira e de dispus a sair para esse mundo que não estava preparado para um homem com a minha deficiência. «A selva humana», o chamava eu. Perla me guiava com perfeição, mas os anos que «sobrevivi» sem ela, e o medo de sua ausência, me levavam a medir cada passo, cada toque da ponta dos dedos, cada batida do terreno na sola do meu sapato, na minha bengala.
Seis passos até a porta, quatro para a direita, um para frente e apertar o botão do elevador, e esperar; dois mais para colocar-me dentro dele. Seis segundos descendo e três até escutar a porta se abrir. Sete passos mais para alcançar a primeira meta do dia: a porta de saída. Do outro lado, Madrid.
Abri minha bengala branca e na esteira de Perla, dirigi meus calculados passos ao encontro de Marc. Transitei tranquilo escutando o que acontecia ao meu redor, o transcorrer da vida à minha volta, o sempre irritante trânsito e as buzinas desses motoristas que, como já havia dito antes, sempre estão com pressa. «Precisamente é o tempo o que sobra para mim — pensei enquanto um pedestre roçava meu ombro e me desequilibrava». Perla latiu em tom «reprimenda». «Desculpe, você está bem», escutei à minha direita ao mesmo tempo que uma mão pousava suavemente sobre meu ombro. Então, um embriagador aroma, somado à doce voz, avivou os meus sentidos.
— Tranquila, estou bem. Ossos do «ofício», suponho.
Escutei uma leve risada escapando da boca da mulher.
— Bom. De novo lhe peço desculpas. Tenha um bom dia.
— Igualmente.
Afastou-se entre o emaranhado de sons.
«Com certeza era bonita... Morena, de olhos verdes...».
Não podia evitar que minha mente desenhasse o que meus sentidos filtravam, que imaginasse em tempo real o que ocorria ao meu redor. Eu mesmo pintava a minha vida, e lhe dava a forma que nesse instante o pincel da minha imaginação desenhava. Transcorria quadro a quadro, de som em som, de percepção em percepção...
Finalmente cheguei ao café e como sempre, Marc me esperava na porta.
— Chegou cinco minutos atrasado — disse em tom debochado.
— Nós, os cegos, nunca chegamos atrasados, tonto: chegamos quando «vemos» que é oportuno.
— Claro. Sempre a mesma desculpa barata. Pego ela?
— Sim. Entrarei de braço dado com você.
Marc pegou a guia de Perla e me guiou até a mesa. O café não parecia estar cheio demais. Ambos nos sentamos e ela fez o mesmo no chão, ao meu lado. Não se