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Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1
Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1
Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1
E-book413 páginas6 horas

Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1

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Sobre este e-book

Ela tem a história de uma vida que todo repórter investigativo sonha em conseguir. Mas a trilha de evidências incriminatórias leva ao único homem que ela já amou. Quando perde seu voo, ela observa o avião explodir em pleno ar, sabendo que a bomba estava a bordo para silenciá-la.

Em quem ela pode confiar?

Ele não tem sido o mesmo desde o dia em que ele a perdeu.

Então ele pega um intruso na sua casa, só para descobrir que seu amor, morta há muito tempo, ainda está viva.

Luxúria, amor, traição e lealdade guerreiam dentro dele.

Traição, mentiras e perigo os ameaçam.

Quando um inimigo desconhecido tem todas as cartas, como eles podem sobreviver aos jogos perversos?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de dez. de 2018
ISBN9781547528479
Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1

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    Jogos Perversos - Série Steele Security - Livro 1 - A.D. Justice

    CAPÍTULO UM

    Cinco Anos Antes

    M amãe! Não consigo encontrar meus óculos de sol! Brianna gritou do seu quarto.

    Diana parou na sua porta. Eles estão na sua cabeça, Brianna.

    Suas mãos voaram até o alto da cabeça. Ao encontrá-los lá, ela sorriu com tristeza. Oh. Aqui estão eles.

    Relaxe, querida. Seu pai se certificou que você estará bem protegida enquanto estiver ausente. Você está cercada pelos melhores soldados das nossas forças armadas. Diana tentou tranquilizar Brianna, embora internamente ela sentisse qualquer coisa menos feliz sobre a escolha da sua filha.

    Eu sei, ela se jogou na sua cama. É só que será uma mudança tão grande. Não serei capaz de correr até a loja e pegar o que eu quiser, nenhuma comida para viagem. Estou deixando para trás tantas coisas que agora eu considerava como certas.

    Será definitivamente uma mudança de ritmo para você, Diana concordou enquanto se sentava ao lado da sua filha.

    Evan, pai de Brianna, aproximou-se da porta, apoiou-se no batente e observou sua filha mais velha. Parecia que foi ontem que ela nasceu. Olhando para os últimos meses, ele ficou surpreso com a eficácia que seus poderes de persuasão tinham trabalhado sobre ele. De alguma maneira, ela o convenceu que seu verdadeiro chamado estava em reportagem investigativa... no Oriente Médio.

    Evan e Dianna Tate eram donos de uma cadeia de hotéis de luxo em todos os Estados Unidos. Sua residência e sede ficavam na área de Atlanta, mas Evan viajava com frequência para Washington, DC para obter contratos de hotéis, taxas de negociação e manter a autorização para a segurança do seu hotel para as visitas VIP. Durante estas visitas, ele fez muitos amigos que tinham contatos em todos os ramos imagináveis do governo.

    Quando Brianna se aproximou dele com seu pedido para uma indicação especial para entrevistar a unidade de elite Delta Force do Exército em uma base fantasma no Oriente Médio, Evan temeu que ela tivesse tomado uma decisão imatura e precipitada. Ao observá-la fazer as malas, verificar os itens da sua lista e verificar de novo, ele viu a maturidade de uma jovem determinada.

    Mesmo assim, ele era seu pai e se preocupava com a segurança da sua filha. Não me faça me arrepender disto, minha jovem, ele avisou.

    Nunca, Papai, seu sorriso irradiava alegria para ele. Esta é a viagem e a oportunidade de uma vida!

    Não consigo acreditar que você está nos deixando em uma semana. Você ficará fora por seis semanas, Evan reclamou.

    Vai passar voando e estarei de volta antes que você perceba. Eu garanto. Brianna respondeu com confiança, embora escondesse seus receios em deixar o conforto e a segurança da sua vida.

    Aos vinte e dois anos, ela tinha se formando recentemente com um diploma duplo em Comunicação e Jornalismo com grandes planos para sua carreira futura. Enquanto estava na faculdade, Brianna se jogou nos seus estudos, fazendo aulas extras e empurrando-se para que ela pudesse sair para o mundo e começar a viver o mais rápido possível. Usar esta indicação como um trampolim para sua carreira era uma aposta, mas era uma que ela sabia que era certa para ela. A emoção da história, sair em campo e colocar seus pés na rua era onde seu coração sabia que ela pertencia.

    Na noite seguinte, as irmãs de Brianna, Missy, Jessie e Ashley organizaram uma festa de despedida surpresa para celebrar sua primeira grande tarefa e seu trabalho como freelancer desde a graduação na faculdade. Missy tinha acabado de completar vinte e um anos e era a mais próxima de Brianna em todos os sentidos. Crescendo com uma distância de menos de dois anos em idade, fez com que elas compartilhassem tudo, desde roupas até brinquedos e meninos. O trabalho de Missy era levar Brianna para a festa sem entregar a surpresa.

    Prepare-se, mana! Vou levá-la para tomar um drinque ou dez! Precisamos de algum tempo de qualidade entre irmãs antes que você voe para deserto miserável, Missy exigiu enquanto invadia o quarto de Brianna. Você está me privando de seis semanas de tempo de qualidade, então espero que você se redima comigo hoje à noite.

    Tudo bem. Mas só porque eu sei que você não vai me deixar em paz até que eu faça isto, Brianna respondeu com um sorriso.

    Você me conhece tão bem.

    Uma vez no carro, Missy e Brianna conversaram casualmente até que elas chegaram ao seu destino. Brianna estava saltitando com entusiasmo quando elas entraram no seu bar esportivo favorito. Conversando animadamente com Missy sobre sua tarefa iminente, ela perdeu completamente a sala cheia de gente, reunida para se despedir dela.

    Surpresa, a multidão gritou em uníssono.

    Brianna pulou, deu um grito e rapidamente pressionou as mãos sobre a boca. Seus olhos estavam arregalados, o choque evidente no seu rosto e ela ficou atônita e sem palavras. Missy passou o braço ao redor do ombro de Brianna e inclinando-se para ela, perguntou, Eu fiz bem? Ou eu fiz bem?

    Brianna assentiu antes de falar. Definitivamente você fez bem. Eu não fazia ideia!

    Finalmente movendo os pés, ela abriu caminho através da sala para cumprimentar cada participante individualmente. Praticamente todo mundo que ela conhecia estava lá para desejar boa sorte. A festa estava em pleno andamento com uma pista de dança cheia e bebidas fluindo livremente. Ao final da noite, Brianna tinha perdido a conta de quantos drinques ela tinha preenchido na sua nota promissória para Missy.

    Quando Evan se aproximou dela, seus olhos transmitiram sua preocupação sobre sua partida. Ele estendeu os braços e ela correu para eles para uma última dança pai e filha antes que eles fechassem o bar. Balançando lentamente nos braços do seu pai, Brianna sentia-se como uma garotinha de novo. Ela não conseguia imaginar não o ter na sua vida todos os dias, mas seguir em frente com sua independência era como um chamado de sereia. Ela não poderia ignorá-lo e não conseguiria resistir.

    No início de uma manhã na semana seguinte, Evan e Diana levaram Brianna até um campo de aviação militar seguro. Com lágrimas nos olhos, Diana abraçou sua filha juntinho dela um pouco mais do que uma despedida normal.

    "Sei que você está em boas mãos, mas não estará nas minhas mãos," ela disse enquanto soltava Brianna e enxugava os olhos.

    Não se preocupe, Mãe, Brianna sorriu de maneira encorajadora. Sou adulta agora. Posso cuidar de mim mesma.

    Não importa quantos anos você tem, minha jovem. Você sempre será a minha bebê, Diana respondeu. Não vagueie sozinha. Fique com seus acompanhantes. Permaneça segura. Não faça nada idiota.

    Rindo, Brianna assentiu. Você já me disse isto cerca de cinquenta vezes esta manhã e o sol ainda nem se levantou. Não que eu tenha muita escolha, mas permanecerei perto da minha escolta militar e não vou sair sozinha. Estarei de volta antes que você perceba.

    Diana enxugou seus olhos lacrimejantes de novo e respirou fundo enquanto observava os soldados começarem a embarcar no enorme avião militar. Evan deu um passo à frente, puxando Brianna para um abraço de urso e sussurrando no seu ouvido. Volte para nós em segurança e inteira. Eu te amo, garotinha.

    Eu também te amo, Papai, ela respondeu, sua voz falhando. É melhor eu ir agora.

    Liberando-a do seu abraço, Evan e Diana observavam enquanto ela embarcava em um avião de transporte militar C-17 partindo da área de Atlanta para a base fantasma no Oriente Médio. Uma sensação profunda de medo instalou-se nas entranhas de Evan. Ele se preocupava o suficiente sobre suas filhas como estava, mas não saber exatamente onde Brianna estaria pelas próximas seis semanas o fez sentir dor fisicamente.

    Quando Brianna embarcou no avião, ela soube imediatamente que seus dias de vida mimada e confortável estavam acabando bruscamente. Um novo respeito pelos homens e mulheres das forças armadas cresceu na sua mente. Ela decidiu capitalizar sobre isto e espalhá-lo por todas as redes de notícias que pegassem sua história. Ignorando a dor de cabeça que ameaçava torná-la uma viagem difícil, ela pegou seu caderno e começou a fazer anotações sobre os assuntos que queria cobrir.

    Já que os Agentes da Delta Force são considerados tão clandestinos que o governo nem reconhece sua existência, sua aprovação somente foi concedida porque o contato confidencial do Departamento de Defesa era um ex-Delta Force e queria que a equipe recebesse as honras que eles mereciam. Ele já tinha lhe dado uma lista de assuntos que estava fora dos limites para discutir com civis. De qualquer maneira, ela sabia que se perguntasse algo confidencial, ninguém responderia. Ele estava simplesmente tentando poupá-la de um pouco de problemas e frustração e ajudando que ela começasse com o pé direito.

    Acomodando-se no assento desconfortável para o voo de vinte e quatro horas, Brianna colocou os fones de ouvido que tinha guardado no bolso. Sabendo que os aviões eram conhecidos por serem barulhentos, ela já tinha pesquisado os melhores métodos para sobreviver ao voo longo. Muitos dos assentos tinham sido removidos para abrir espaço para a carga sendo entregue, permitindo que as vinte e poucas pessoas a bordo se espalhassem. Algumas trouxeram colchões infláveis e sacos de dormir para ajudá-las a passar o tempo após a decolagem.

    Brianna estava muito concentrada na sua própria missão e quão bem seu artigo seria recebido quando voltasse para casa para dormir agora. Ela considerou o que o público gostaria de saber sobre a equipe. Ela queria lhes dar o devido crédito pelas suas habilidades, o treinamento intenso que eles sobreviviam e as maneiras improvisadas com que eles mantinham suas habilidades afiadas. Ela planejava descrever as condições menos que desejáveis nas quais eles viviam tão longe de casa e a falta de confortos materiais que a maioria das pessoas dava como certo.

    Mas, principalmente, ela queria que seu artigo lembrasse as pessoas que, no final do dia, estes guerreiros endurecidos pela batalha ainda eram apenas homens. Coragem não significava que houvesse uma falta de medo – significava que eles seguiam em frente apesar do medo. Eles tinham sonhos e vidas fora das forças armadas. Eles tinham famílias, esposas, namoradas e amigos que eles não viam por longos períodos de tempo.

    Quando o avião alcançou a altitude de cruzeiro, várias pessoas criaram camas improvisadas no chão do avião e ficaram confortáveis. Ansiosa para começar, Brianna considerou brevemente mudar de lugar para começar a conversar com os homens e mulheres em serviço no avião com ela, mas mudou de ideia quando percebeu que o ruído do motor impediria uma conversa longa.

    Brianna decidiu que um diário detalhado de tudo que ela viu, ouviu, sentiu e experimentou na sua viagem ajudaria a criar o artigo mais descritivo que ela poderia produzir. Com este pensamento, ela começou a árdua tarefa de detalhar cada pensamento, decisão e conversa que levaram a esta tarefa.

    Ao passar a maior parte do tempo de voo preenchendo as páginas em branco com seus pensamentos e sentimentos, Brianna começou a ver uma história se formando enquanto suas palavras fluíam através dos seus dedos. Quando não conseguiu mais manter os olhos abertos ou segurar a caneta com sua mão contraída, ela reclinou o assento o mais para trás possível e dormiu pelo resto do voo.

    A voz do piloto retumbando através do intercomunicador e as luzes piscando, alertando a equipe de pouso iminente a acordaram. Recolhendo e guardando suas coisas na mochila, suas pernas pulavam com uma energia nervosa enquanto ela aguardava para começar a sua aventura excitante. No momento em que o avião parou e ela conseguiu desembarcar, ela mal conseguia tolerar a antecipação.

    Facilmente reconhecível nas suas roupas civis, a equipe de escolta imediatamente a identificou na multidão. Senhorita Tate? um dos jovens soldados dirigiu-se a ela.

    Sim, sou Brianna Tate, ela sorriu.

    Venha conosco, senhora. Temos ordens rigorosas para entregá-la imediatamente, ele respondeu.

    Ela notou que ele usava a braçadeira esquerda e a insígnia da Polícia Militar. O nome na braçadeira era Roberts. Ok, Tenente Roberts, lidere o caminho.

    Ele sorriu educadamente enquanto os outros três PMs a cercavam e conduziam para o Humvee à espera. Quando sentada em segurança, um dos homens amarrou uma venda preta ao redor da sua cabeça. Sinto muito, senhora. Ordens.

    Está tudo bem. Já fui avisada sobre as medidas de segurança, ela sorriu.

    Brianna tentou permanecer alerta aos barulhos sutis, movimentação do veículo e conversas forçadas dentro do veículo. Ela fez anotações mentais de tudo que ela precisava para documentar no diário. O veículo desacelerou até parar após vários minutos de viagem e ela ouviu três portas abrirem e fecharem. Ela teve de reprimir conscientemente o pânico que tentava se instalar quando ouviu mais vozes masculinas nas suas adjacências, mas ninguém falou diretamente com ela.

    A voz do Tenente Roberts a assustou quando ele falou perto da sua orelha. Senhorita Tate, vou tirá-la do veículo agora e transferi-la para outro. Estou autorizado a levá-la até aqui. Estes rapazes cuidarão bem de você a partir daqui.

    Ok, ela respondeu, sabendo que não tinha outra escolha.

    Após mudar de veículos e dirigir por mais uma hora, ela finalmente sentiu o veículo parar e em seguida ouviu o motor desligar. Uma pessoa invisível abriu sua porta e ela foi ajudada a sair do veículo.

    Quando sua venda foi removida, a luz brilhante do sol a cegou momentaneamente. Protegendo os olhos com a mão enquanto tirava distraidamente os óculos de sol da bolsa, ela ficou imóvel por um momento para absorver os arredores. Sua reação inicial foi que o complexo se assemelhava ao antigo show de TV MASH, só que este tinha barracas cor de areia em vez do verde padrão do Exército.

    Barracas grandes estavam espalhadas por toda a base. Humvees, Jeeps e grandes caminhonetes moviam-se lentamente através das ruas. As tropas estavam espalhadas em unidades de três a cinco, cada equipe lidava com funções diferentes para manter a cidade em miniatura funcionando sem problemas.

    O sol estava alto acima e incrivelmente quente, mais quente do que Atlanta já pensou em ficar. Gotas de suor imediatamente brotaram na superfície da sua pele. Ela tirou um dos seus cadernos da mochila e começou a se abanar com ele para tentar aliviar o calor intenso. Uma das suas primeiras perguntas para os homens que tinham concordado em serem entrevistados já tinha se formado na sua mente. Como vocês condicionam seu corpo para suportar este calor intenso?

    Por aqui, senhora, o soldado raso carregando sua bagagem orientou. Já que você é nossa convidada, terá a sua própria barraca particular. É por aqui.

    Ela caminhou na direção da barraca que sua escolta indicou com determinação, sentindo-se agradecida e culpada por receber tratamento especial. Ela começou a se preparar mentalmente sobre como deveria abordar o grupo de soldados evasivos. Os agentes da Delta Force eram conhecidos por serem profissionais silenciosos. Eles não se vangloriavam sobre suas operações para ninguém. Ao lidar com os casos mais extremos, eles entravam e saiam de uma área volátil sem ninguém saber que eles sequer estiveram lá.

    Quando contornaram a quina de uma barraca, os pés de Brianna pararam involuntariamente enquanto seus olhos absorviam a visão dos homens bem na sua frente. Um homem estava sentado em uma cadeira dobrável, usando o chapéu emitido pelo governo, óculos de sol Oakley, sem camisa e a calça do seu uniforme militar enrolada até os joelhos. Ele estava evidentemente trabalhando no seu bronzeado, mas ela não conseguia desviar os olhos do seu peito cinzelado, os músculos no seu abdômen, seus braços e…oh uau, sua barriga de tanquinho. Ela ficou feliz por estar usando óculos de sol porque não tinha nenhuma dúvida que seus olhos estavam arregalados.

    Suas coxas eram nitidamente tão definidas quanto sua metade superior pelo formato da sua calça. Seus olhos flutuaram até seu rosto e imediatamente ela assumiu uma tonalidade ainda mais escura de vermelho, do que já estava, por causa do calor do sol escaldante. Pelo seu sorriso megawatt, ela sabia que tinha sido pego praticamente babando em cima do homem.

    Você é a nova recruta? Havia um sorriso na sua voz profunda, provocando-a e nitidamente satisfeito que ela gostou do que viu.

    Humm…Sou…uh…Brianna. Não havia um pensamento coerente na sua mente. Ela sequer fazia ideia como teceu estas palavras juntas.

    Ele continuou sorrindo enquanto se levantava. Ela não conseguiu esconder seu choque enquanto respirava fundo. O homem era enorme. Ele tinha músculos salientes em todos os lugares e pairava acima da sua estatura de 1,68m. Ela sabia que ele tinha de ter pelo menos 1,93m e cada centímetro dele era sólido como uma rocha.

    Ele tinha cabelo preto curto, uma mandíbula forte e quadrada e maçãs do rosto salientes. Embora não pudesse ver seus olhos, podia senti-los perfurando através dela. Ela sabia que devia parecer uma idiota simplesmente parada e olhando para ele, mas literalmente ela nunca tinha visto alguém como ele na vida real.

    Fazer uma boa impressão já era, ela pensou com tristeza.

    "Bem, Brianna, ele continuou ainda sorrindo, prazer em conhecê-la. Sou Reaper. Conheça o resto da equipe. Ele apontou para os outros homens sentados nas cadeiras precárias espalhadas ao redor do lado de fora da barraca. Este é Rebel. Este aqui é Bull. Aquele é Shadow – cuidado com ele e este é Judge."

    Cada homem assentiu e sorriu quando ela disse olá depois que Reaper apresentou cada um deles.

    Olhando ao redor do grupo, ela sorriu. Sem nomes de verdade. Entendi.

    Talvez possamos manter esta, Reap, aquele chamado Shadow respondeu. Seria legal se você não tivesse de esconder outro corpo hoje.

    "O dia ainda é uma criança. Ele pode ter de me ajudar a esconder o seu corpo em pouco tempo," Brianna retrucou com um sorriso brincalhão.

    Oh sim, nós vamos mantê-la, Rebel respondeu com uma risada. Já colocando Shadow no seu lugar. Adoro isto.

    Ao compartilhar uma risada, o gelo pareceu quebrar mais rapidamente com todos eles, exceto um. Bull era o homem mais silencioso do grupo e realmente não sorriu. Pressentindo que ela teria dificuldade em quebrar sua concha externa, ela resolveu ganhar sua confiança e conseguir que ele falasse com ela antes que ela deixasse este acampamento secreto.

    Enquanto olhava para os homens ao seu redor, ela percebeu que cada um deles tinha a constituição de um linebacker. Cada centímetro deles estava coberto com músculos. Cada homem era alto, tinha um corpo musculoso e forte e parecia estar completamente em casa nesta vizinhança hostil.

    Rapidamente ela percebeu que estes agentes especialmente treinados eram capazes de assimilar qualquer lugar que eles fossem por causa do treinamento rigoroso que tiveram de concluir. Nitidamente eles também levavam exercícios e permanecerem saudáveis muito a sério, a julgar pela aparência destes homens.

    O soldado raso pigarreou, lembrando-lhes que ele ainda estava esperando com os pertences dela. Imediatamente sentindo-se mal por esquecer sobre ele, Brianna rapidamente terminou a sua própria apresentação. "Como eu disse, sou Brianna Tate. Estou aqui com a tarefa de entrevistá-los e esclarecer o que vocês fazem pelo seu país, por que vocês fazem isto, como é a vida de vocês fora daqui e promover o apoio de vocês pelo público em geral.

    Vou desfazer as malas e podemos começar, se estiver tudo bem com vocês.

    Parece ótimo, Reaper respondeu. Após Reaper dar um aceno de cabeça rápido para o soldado raso, Brianna notou que ele se virou e depositou rapidamente a bagagem na sua barraca sem uma ordem verbal.

    Sua tarefa levaria as seis semanas inteiras e ela planejava passar a maior parte deste tempo fazendo muitas perguntas e conhecendo em geral cada soldado. Eles pareceram compreender sua tarefa e que ela queria genuinamente lhes dar o crédito pelo trabalho que eles estavam fazendo.

    Trinta minutos depois, ela voltou para a área onde ela os deixou e encontrou todos ainda lá, exceto Bull.

    Então, quem quer ir primeiro? ela perguntou com um sorriso.

    Eu irei, Reaper respondeu, retirando os óculos de sol e mostrando seu sorriso perfeito. Vamos até lá para que possamos ficar mais à vontade.

    Brianna e Reaper foram para uma mesa estilo piquenique em uma área sombreada do acampamento. Era longe o suficiente dos outros que ela poderia fazer confortavelmente perguntas investigativas sem deixar ninguém desconfortável. Ela também esperava que isto garantisse perguntas mais profundas dos seus participantes.

    Então, Reaper, huh? Como você conseguiu este apelido? ela perguntou enquanto eles se sentavam.

    Os apelidos do meu esquadrão vêm das nossas personalidades e das coisas em que somos bons, ele respondeu de maneira evasiva.

    Eles também mantêm sua identidade secreta, especialmente entre as missões, certo? Brianna perguntou.

    Isso mesmo, Reaper respondeu.

    Vou ter dificuldade em conhecê-lo? Brianna perguntou, tentando surpreendê-lo.

    Sem tanta sorte.

    O sorriso rastejou lentamente pelo seu rosto. Os dentes brancos brilhavam mesmo na sombra, juntamente com a alegria dançando nos seus olhos azuis. Muito provavelmente.

    Presumo que você seja o líder deste esquadrão?

    Sou, ele confirmou. Todos nós somos oficiais, mas sou o oficial com a maior patente. Se você contar para alguém, irei negá-lo e em seguida matá-la quando você estiver dormindo.

    Seu segredo está seguro comigo, Brianna fez uma cruz no coração. Não há necessidade de me assustar.

    Reaper riu e relaxou um pouco. Risco ocupacional.

    Eu não consigo imaginar, literalmente. É por isto que estou aqui. Obviamente há coisas que vocês não podem me contar, mas eu adoraria contar para os outros sobre você e o resto da equipe para fazê-los compreender seus sacrifícios, Brianna respondeu com seriedade.

    Reaper observou Brianna com cuidado, absorvendo cada detalhe do seu rosto, postura e linguagem corporal. Seu treinamento e experiência de campo em contraterrorismo, contra vigilância e leitura de micro expressões lhe ensinaram como ler e decifrar uma pessoa em tempo recorde. A partir da sua avaliação, ela era uma jovem confiante, honesta e ingênua que realmente queria fazer um bom trabalho com a sua primeira tarefa.

    Além disso, ele já tinha recebido um relatório de antecedentes detalhado sobre ela antes que ela embarcasse no avião em Atlanta. Ele já sabia cada detalhe sobre a sua vida e qualquer um remotamente familiarizado com ela. Muitas coisas estavam em jogo para as circunstâncias serem diferentes. Vidas estavam em jogo, as vidas dos seus melhores amigos e ele não iria permitir que qualquer um deles se arriscasse mais do que absolutamente necessário.

    Ok, Brianna, muito justo. Tenho certeza que você foi informada sobre o que não vamos discutir, mas vamos ajudá-la o máximo possível com o seu artigo. Vou me certificar que os outros rapazes no meu esquadrão participem ativamente também. Mas precisamos lê-lo e aprová-lo antes de ser publicado.

    Muito obrigada. Você não faz ideia o quanto isto significa para mim, ela disse efusivamente antes de sorrir animada para ele.

    Quando os olhos de Brianna encontraram os seus, a resposta de Reaper foi completamente estranha para ele. Ele permanecia calmo e sereno quando um inimigo disparava um rifle de alta potência nele. Ele poderia eliminar sozinho vários terroristas em uma situação com reféns sem piscar ou machucar um refém no processo.

    Mas quando Brianna lhe deu seu sorriso mais sincero e agradecido, ele não conseguiu recuperar o fôlego. Seu coração acelerou, perdeu batimentos e vibrou descontroladamente no seu peito. O calor espalhou-se por todo seu corpo e seus sentidos formigavam de maneira estranha. Definitivamente ela era diferente de qualquer pessoa que ele já tinha conhecido.

    Vou aguardar ansiosamente para conhecê-la muito melhor ao longo das próximas semanas, Senhorita Tate, Reaper declarou, cruzando os braços musculosos sobre o peito.

    Seus olhos acompanharam o movimento, hipnotizada pelo tamanho e fluidez dos seus músculos. Disparando a língua para fora para umedecer os lábios enquanto os olhos subiam lentamente, primeiro para encontrar sua boca, depois seu olhar, ela inalou bruscamente quando sentiu o olhar dele tocá-la fisicamente.

    Pensei que eu estava fazendo a entrevista aqui, ela disse, pouco acima de um sussurro.

    Vamos ter de ver sobre isto. Não é?

    CAPÍTULO DOIS

    Aprimeira semana no deserto foi a semana mais difícil da vida de Brianna. O calor intenso na casa dos 40°C durante o dia, dificilmente caía abaixo dos 32°C à noite. Aclimatar ao rigor foi um processo lento para ela. Ela desenvolveu mais um novo nível de apreciação pelos homens e mulheres que não tinham o luxo do tempo para seus corpos aceitarem as mudanças.

    Ela passou a maior parte da semana sendo a sombra pessoal de Reaper. Ela o seguiu ao redor da base, tomou nota das suas ações, comportamentos e reações e tentou construir um perfil de caráter sobre ele. Ela sabia que não estaria autorizada a usar seu apelido no artigo, mas poderia lhe dar um nome falso e descrevê-lo com exatidão para os seus leitores.

    Ele era admirado por todos que eles encontravam. Além de usar ocasionalmente o uniforme de combate, ele nunca estava com o uniforme completo. Após vários dias observando a sua não-conformidade aos regulamentos rotineiros do Exército, ela finalmente garimpou a coragem para perguntar-lhe sobre isto.

    Reaper, por que você não usa o uniforme padrão emitido?

    Meu trabalho não exige isto. Temos regras mais flexíveis do que o soldado comum por causa das tarefas que esperam que executemos. Se eu tivesse de sair rapidamente para lidar com um problema em uma cidade grande, tenho de ser capaz de entrar e sair sem entregar a minha verdadeira identidade, ele explica com um encolher de ombros.

    Então, quais outros regulamentos vocês estão autorizados a quebrar? ela perguntou, intrigada.

    Reaper desviou os olhos para encontrar os dela, considerou o que deveria dizer antes de finalmente responder. A maioria deles. O que for necessário para fazer o trabalho.

    Ela já sabia que Reaper era o líder do esquadrão, já que ele tinha confirmado como tal. Ela achou que teve um golpe de sorte quando entreouviu outro soldado se referir a ele como Capitão. Infelizmente, o soldado raso não disse um sobrenome e Reaper rapidamente o desencorajou a referir-se a ele com aquele título de novo.

    Achei que estava prestes a ter sorte, Brianna disse sem pensar.

    Reaper inclinou a cabeça, humor acendeu nos seus olhos e ele deu um sorriso malicioso enquanto contemplava sua resposta. Tenho certeza que esta frase deveria ser minha.

    Seu rosto queimou com constrangimento enquanto ela ofegava e enterrava o rosto entre as mãos. Você sabe o que eu quis dizer, ela insistiu. Achei que ele estava prestes a entregar seu nome, ela esclareceu, erguendo os olhos para encontrar os dele.

    Reaper riu e assentiu. Você pode estar certa. Mas acho que ainda não é o momento para a sua vez, ele sorriu.

    Brianna olhou para ele pelo tempo que ela conseguiu reprimir sua risada. Tudo bem. Você ganhou esta rodada. Mas eu terei minha vez.

    Pode se ter esperança, Reaper deu um grande sorriso.

    Sim. Você está com problemas. Não duvide disto. Brianna balançou a cabeça, mas retribuiu seu sorriso. Ele era mais do que charmoso e espirituoso e ela já sabia que estava se envolvendo profundamente com ele.

    É sexy quando você cora. Especialmente quando sou eu quem a fez corar.

    Ela corou de novo e empurrou o queixo no peito em uma tentativa de esconder o sorriso. A risada dele retumbou em seu peito e a obrigou a fechar os olhos enquanto a risada ondulava através do seu corpo. Reaper não precisava ser telepático para saber que imagens passavam pela mente dela.

    Vamos. Você pode ir comigo hoje, Reaper ofereceu.

    Sério? Para onde vamos? Brianna animou-se. Seus olhos arregalaram, seus lábios entreabriram-se ligeiramente e o sorriso cobriu seu rosto.

    Ela imaginou-se indo em uma operação especial com ele. Uma onde ela ficava escondida atrás de um carro blindado pesado e estava a salvo de qualquer dano e isto lhe proporcionava uma visão aérea da ação. De maneira realista, ela sabia que isto nunca aconteceria, mas uma jornalista aspirante pode sonhar.

    Para o campo de tiro.

    Em um primeiro encontro? Isto é um pouco atrevido, você não acha? Brianna brincou. Aposto que você leva todas as garotas lá.

    Não. Somente aquelas que tenho bastante certeza que não me usarão como o alvo, ele disse impassível.

    Oh, então você confia em mim com uma arma?

    Você já atirou com uma? Reaper ergueu uma sobrancelha enquanto seus olhos, que tudo viam, a avaliavam.

    Somente uma espingarda de ar comprimido quando era criança, ela admitiu.

    É por isto que tenho bastante certeza que você não vai atirar em mim. Não acho que você conseguiria me atingir.

    Oh, você! Todas as vezes que eu acho que você está sendo um cara legal, você precisa falar mais e arruiná-lo completamente. Ela riu enquanto batia de brincadeira no seu braço.

    Vamos. Vou ensiná-la como atirar para que você possa se proteger, ele disse enquanto passava o braço ao redor do seu pescoço e a puxava com ele.

    O simples fato era que Brianna apreciava o tempo que passava com Reaper. Ele tinha uma personalidade extrovertida que tornava fácil se dar bem com ele, mas ela também tinha visto seu lado dominante, não-faça-prisioneiros. Ela sentiu pena de qualquer um que tivesse de encarar esta parte dele em um beco escuro, porque somente um sairia inteiro. Ela tinha certeza que seria Reaper.

    Espere aqui. Reaper a soltou no lado de fora da barraca de comando. Vou pegar as chaves e já volto.

    Quando ele retornou com as chaves, ele também tinha um pano preto comprido para usar como uma venda em Brianna.

    Sério? Você ainda não confia em mim? Seu rosto abateu-se e ela tentou rapidamente se recuperar. Pelo olhar astuto que ele lhe deu, ela percebeu que não escondeu muito bem a decepção evidente na sua voz.

    Reaper deu-lhe um pequeno sorriso compreensivo. Não é que eu não confie em você, Brianna. Mas se você cair nas mãos do inimigo, eles conseguiriam a localização deste acampamento de você. Então cada vida aqui estaria em perigo. Preciso fazer tudo que posso para ajudar a proteger a integridade desta base.

    Eu compreendo, ela concedeu. Não gostaria de ser responsável por colocar mais ninguém em perigo.

    Esta é a minha garota, Reaper sorriu. Entre e vou vendá-la. Ele balançou as sobrancelhas de maneira sugestiva para ela.

    Tão sedutor, ela murmurou enquanto entrava no Humvee.

    Reaper ficou na sua porta e prendeu a venda ao redor dos seus olhos. Não está muito apertado, não é?

    Não, está tudo bem.

    Ok, vamos então.

    Brianna sentia o movimento do Humvee enquanto Reaper os conduzia até o campo de tiro. Ela teve a nítida sensação que houve voltas desnecessárias e paradas ao longo do caminho. Ela não tinha nenhuma dúvida que era uma tática para confundir seu senso de direção. Ela decidiu apenas manter para si mesma que ele estava desperdiçando seu tempo. Ela estava apenas

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