Recife em tom menor
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Recife em tom menor - BARTYRA SOARES
Registrando a cidade
Gil Vicente
Nunca se fotografou tanto como hoje. As câmeras digitais estão nos tablets, nos telefones celulares e também nas lojas especializadas. Não precisamos comprar filmes nem mandar revelá-los e copiá-los, pois transferimos facilmente as imagens para nossos computadores e as remetemos para quem quisermos, em qualquer lugar do mundo, num minuto.
Esta simplificação incentivou muito a arte fotográfica, e, em especial, o autorregistro. É impressionante como as fotografias de si mesmo inundaram os cartões de memória, depois a web e suas redes sociais. Penso que mais de sessenta por cento dos clics atuais são voltados para quem comanda o obturador da câmera. A fotografia mudou e provocou mudanças.
Num caminho radicalmente diferente daquele que a maioria trilha, Marcus Prado aponta sua câmera para a cidade, quero dizer, para o Recife. Seu interesse é mostrar, do ponto de vista do caminhante, quantas cenas plasticamente relevantes podem ser fruídas, e quanta história esta cidade conta na sua arquitetura. Ele registra seu caminho e, no conjunto, nos oferece um vasto, bonito e revelador retrato do Recife.
Por exemplo, Marcus sublinha em composição singular a arte e o ofício (hoje perdidos) de uma calçada antiga. Ele ressalta a importância dos detalhes em relevo de um simples lampião, como também os outros muitos da antiga arquitetura religiosa. E, mais que isso, na parceria com esta grande poeta pernambucana, Bartyra Soares, ele nos revela versões muito particulares do já plasticamente desgastado registro das nossas pontes. Aliás, é exatamente neste tema que desejo destacar a arte fotográfica de Marcus Prado, quando afia seu talento e sensibilidade nas melhores fotos do seu ensaio: as três interpretações brilhantes, e plasticamente muito bem resolvidas, daquele hit mais clássico e explorado na história dos retratos feitos do Recife, composto de primeiro plano vegetal / rio / ponte / outra margem.