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Zoneamento Agroclimático
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E-book177 páginas1 hora

Zoneamento Agroclimático

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Sobre este e-book

A utilização das técnicas de Zoneamento Agroclimático pode ser considerada fruto da investigação sobre as possíveis consequências da dinâmica e atuação de sistemas naturais sobre uma superfície que esteja sob domínio de um sistema de produção vegetal criado pelo homem. Tal dinâmica não se restringe apenas ao aumento da fertilidade e dos movimentos da água no solo, mas também aos movimentos atmosféricos, aos processos geomorfológicos e, principalmente, às repercussões socioeconômicas ocorridas nas áreas cultivadas, em especial, nas áreas rurais. Os estudos e realização do zoneamento agroclimático preveem a utilização de técnicas de cartografia e geoprocessamento, especialmente as técnicas relacionadas à cartografia de síntese, referindo-se à sobreposição das cartas climáticas. Com o avanço tecnológico da informática voltada à cartografia, tal sobreposição e criação de cartas-sínteses tornam-se possível por meio de softwares de geoprocessamento conhecidos como Sistemas de Informações Geográficas (SIG). À exceção de raras obras que tratam de metodologias pari passu para a criação dos zoneamentos, a literatura sempre aborda o tratamento geográfico por meio de softwares de forma superficial, não havendo um guia de utilização de softwares específicos que podem ser utilizados para esse tipo de pesquisa. Ainda, estão consagrados na literatura zoneamentos agroclimáticos de grandes monoculturas e/ou produtos de grande importância econômica em nível nacional, ficando os produtos de menor grandeza econômica, mas mesmo assim de grande importância, deficientes desse tipo de aplicação tecnológica.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de ago. de 2014
ISBN9788583380917
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    Pré-visualização do livro

    Zoneamento Agroclimático - Cássio Arthur Wollmann

    O caminho para a perfeição nunca foi isento de perigos, mas tortuoso e difícil.

    E se caminharmos apenas nos dias de sol, nunca alcançaremos nosso destino.

    Quando resistimos ao destino, nós sofremos.

    Quando o aceitamos, somos felizes.

    Temos o tempo em abundância.

    A eternidade para repetir nossos erros.

    Mas precisamos corrigir os erros para ouvir a música da iluminação com a qual podemos destruir a cadeia da vingança.

    No coração se pode ouvi-la.

    É a canção que o espírito canta desde o nascimento.

    Se os monges estiverem certos, e tudo tem um motivo, então o valor do sofrimento é nos aproximarmos de Deus, ensinando-nos a sermos fortes quando somos fracos, corajosos quando temos medo, sábios em meio ao tumulto, e deixar o que não podemos mais reter.

    VITÓRIAS SÃO CONQUISTADAS NO CORAÇÃO, NÃO AQUI OU ALI.

    Palavras finais da atriz Hiep Thi Le no filme "Entre o céu e a Terra".

    (Warner Home Vídeo - direção Oliver Stone – EUA, 1993).

    AGRADECIMENTOS

    Para que esta obra se tornasse realidade, todas as instituições e pessoas envolvidas no seu processo construtivo merecem destaque, especialmente a Universidade de São Paulo, pela oportunidade de crescimento pessoal, profissional e acadêmico, permitindo meu estudo em um dos melhores centros de excelência de ensino superior público deste país.

    Aos professores Dr. José Bueno Conti, Dr. Paulo César Sentelhas, Prof.ª Dr.ª Maria da Graça Barros Sartori e Prof.ª Dr.ª Lígia Vizeu Barrozo, pela confiança, dedicação e conhecimentos passados durante os processos de avaliação do doutoramento, e pela indicação da publicação da pesquisa na forma de livro.

    À FEPAGRO e ao INMET, pela imensa colaboração em ceder os dados meteorológicos.

    À Prof.ª Dr.ª Claudia Petry, da Universidade de Passo Fundo, pelo entusiasmo passado à minha pesquisa, aos artigos, livros, informações e pela grande ajuda nos trabalhos de campo em Passo Fundo/RS.

    Ao Prof. Dr. Luiz Fernando Quintanilha, da UFRGS, pelas informações técnicas de grande valia, principalmente voltadas à influência climática sobre as roseiras.

    Ao Prof. Dr. Rogério Bellé, do Curso de Agronomia da UFSM, pela disposição e imensa ajuda no entendimento do ciclo fenológico da roseira.

    LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    Figura 01 – Maiores produtores mundiais de flores e plantas ornamentais

    Figura 02 ‐ Maiores estados produtores de flores e plantas ornamentais

    Quadro 01 – Organograma Metodológico da Pesquisa

    Figura 03 – Metodologia de cálculo da Temperatura Média Diária do Ar utilizada pela FEPAGRO, semelhante à equação utilizada pelo INMET

    Figura 04 – Exemplo de mapa escanerizado do Atlas Agroclimático da FEPAGRO (Mapa de Horas de Frio abaixo de 10°C entre maio e setembro)

    Figura 05 – Ambiente de trabalho no AUTOCAD – ajuste de escala do mapa, georreferenciamento e vetorização dos elementos do clima

    Figura 06 – Conversão dos arquivos em formato DXF para formato SHP na ferramenta Arccatalog do ARCGIS

    Figura 07 – Esquema de armazenamento do banco de dados climático‐cartográficos das Normais Climatológicas

    Figura 08 – Construção – digitação do banco de dados climático – Normais Climatológicas FEPAGRO

    Figura 09 – Processo de overlay – sobreposição dos mapas dos elementos do clima para obtenção do zoneamento agroclimático

    Figura 10 – Sobreposição de layers (mapas) para obtenção do zoneamento agroclimático em situações sazonais e anual

    Figura 11 – Edição cartográfica final

    Figura 12 – Gráfico de variação anual da precipitação no Rio Grande do Sul para 25 estações analisadas no período de 1980 a 2009

    Figura 13 – Pluviometria mensal em 2002, 2004 e 2007

    Figura 14 – Construção do banco de dados do Surfer 8.0, em ambiente do MS Excel (Coluna A – UTM X / Coluna B – UTM Y / Coluna C – atributo climático)

    Figura 15 – Ajuste das coordenadas X, Y e Z e método de interpolação para geração das isolinhas climáticas dos anos‐padrões no Surfer 8.0

    Figura 16 – Processo de abertura do banco de dados GRID, que contém as isolinhas mapeadas

    Figura 17 – Processo de exportação de base do Surfer 8.0 (em formato GRID), para AUTOCAD (formato DXF) e edição/fechamento dos vetores

    Figura 18 – Esquema de armazenamento do banco de Dados Climático‐cartográficos dos Anos‐Padrões

    Figura 19 – Sobreposição de layers (mapas) para obtenção do zoneamento agroclimático em situações sazonais e anual, para cada um dos anos‐padrões considerados

    Figura 20 – Sobreposição de layers para obtenção do Zoneamento Agroclimático Final (Normais Climatológicas e Anos‐Padrões) para cada uma das situações sazonais e anuais consideradas

    Figura 21 – Aspectos morfológicos das classes hortícolas de rosas

    Figura 22 – Classificação das roseiras, segundo Mattock (1983)

    Figura 23 – Classificação das roseiras quanto à morfologia

    Figura 24 – Forma dos botões de rosas

    Figura 25 – Partes da rosa

    Figura 26 ‐ Fecundação e obtenção de sementes de roseiras por processos manuais

    Figura 27 – Estágios de germinação e formação de muda de roseira

    Figura 28 – Tipos de poda aplicados às roseiras e suas principais características

    Figura 29 – Desenvolvimento da roseira, manejo da cultura e calendário agrícola

    Figura 30 – Processo de obtenção de muda de roseira por estaquia

    Figura 31 – Processo de obtenção de muda de roseira por enxertia

    Quadro 02 – Calendário do Roseiral, segundo Hessayon (1986)

    Figura 32 – Fases de crescimento e florações intercaladas no desenvolvimento vegetativo da roseira, dada às várias podas

    Quadro 03 - Ciclo vegetativo e exigências termo-higrométricas durante as fases fenológicas e manejo da cultura de roseiras

    Figura 33 – Vida de vaso de uma rosa em função do aumento da temperatura ambiente

    Figura 34 ‐ Troca de energia entre a planta e o ambiente

    Figura 35 – Ação do espectro sobre os processos fisiológicos das plantas

    Figura 36 ‐ Tombamento de uma rosa após deficiência hídrica

    Figura 37 – Esquema da influência dos elementos climáticos nas fases de formação de doenças fúngicas, com participação da umidade atmosférica

    Figura 38 – Principais doenças e pragas que atacam as folhas e o caule das roseiras

    Figura 39 – Zoneamento agroclimático da roseira nos estados unidos e variação mensal da temperatura, precipitação pluvial e insolação na Estação Meteorológica do Aeroporto Internacional de Miami, Flórida (EUA)

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 01 - Classificação das flores e plantas ornamentais para atividades hortícolas quanto a sua aplicação e/ou utilidade

    Tabela 02 - Situação das propriedades rurais brasileiras produtoras de flores e plantas ornamentais

    Tabela 03 - Mapas climatológicos do Rio Grande do Sul; estação meteorológica e órgão responsável pela execução do mapeamento

    Tabela 04 - Estações Meteorológicas do INMET e FEPAGRO cujos dados coletados foram utilizados para a construção do Atlas Agroclimático do Rio Grande do Sul

    Tabela 05 - Elementos meteorológicos medidos nas estações e utilizados no zoneamento, instrumentos de medida e critério de observação

    Tabela 06 - Valores adotados para a construção das faixas de aptidão, área marginal e inaptidão climática para o cultivo de rosas no Rio Grande do Sul

    Tabela 07 – Subclasses de restrições climáticas associadas às áreas aptas e marginais ao cultivo de rosas no RS

    Tabela 08 – Subclasses de restrições climáticas associadas às áreas aptas e marginais ao cultivo de roseiras no Rio Grande do Sul, para o Zoneamento Agroclimático dos Anos‐Padrões Mais Chuvoso (2002), Menos Chuvoso (2004) e Habitual (2007)

    Tabela 09 – Folclore e significados atribuídos às rosas conforme sua cor

    Tabela 10 – Classificação hortícola das rosas de corte e suas principais características

    Tabela 11 – Dois grandes grupos das rosas cultivadas e cores predominantes

    Tabela 12 – Valores dos atributos climáticos para o desenvolvimento pleno da roseira

    Tabela 13 – Efeitos das diferentes faixas de comprimento de onda da radiação solar sobre os vegetais

    Tabela 14 – Efeitos favoráveis e desfavoráveis dos ventos sobre as plantas

    LISTA DE ANEXOS

    Anexo 01 – Zoneamento Agroclimático Final – Primavera

    Anexo 02 – Zoneamento Agroclimático Final – Verão

    Anexo 03 – Zoneamento Agroclimático Final – Outono

    Anexo 04 – Zoneamento Agroclimático Final – Inverno

    Anexo 05 – Zoneamento Agroclimático Final – Anual

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    Abreviaturas – Climatologia

    A – Anual

    BHC – Balanço Hídrico Climatológico

    KC – Evapotranspiração da cultura

    I – Inverno

    P – Primavera

    O – Outono

    V – Verão

    SIA – Sistema de Informações Agrometeorológicas

    URA – Umidade Relativa do Ar

    Abreviaturas – Órgãos Públicos e de Pesquisa Científica

    AFLORI – Associação Rio-grandense de Floricultura

    CEASA-RS – Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul S.A.

    EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

    EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC

    FEPAGRO – Fundação Estadual de Pesquisas Agropecuárias

    IAC – Instituto Agronômico de Campinas

    IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná

    IBRAFLOR – Instituto Brasileiro

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