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Flora Vitória
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E-book75 páginas55 minutos

Flora Vitória

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Sobre este e-book

"Flora Vitória" é a história de uma garota que vive no famoso bairro do Pelourinho, adquirindo conhecimento sobre história e plantas do Brasil, ela junta mais saber no restaurante da família e com seu amigo Beto.
Desde pequena sabe que tem o poder de fazer as plantas crescerem, o que atrai protetoras que sabem tudo de flora nativa e estrangeira. Assim, todos aprendem mais sobre o país e a valorizar o que ele tem de bom. Provando que a vingança é só para quem quer perder tempo.
Alerta de Spoiler: Contem muitas referências e easter eggs para você.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento4 de set. de 2017
ISBN9788554540111
Flora Vitória

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    Flora Vitória - Sarah Silva

    www.editoraviseu.com.br

    Sumário

    Flora Vitória: A história floresce

    Capítulo I: A força de um poder

    Capítulo II: Passeio desprogramado

    Capítulo III: Discussões

    Capítulo IV: Arroz

    Capítulo V: Símbolos

    Capítulo VI: Outros pratos

    Capítulo VII: Atividades

    Capítulo VIII: Pratos hoje, flores amanhã

    Capítulo IX - Flores hoje...

    Capítulo X: Hoje

    Capítulo XI: Monarquia Parlamentar

    Capítulo XII: O plano

    Capítulo XIII: Pressas

    Capítulo XIV: O fim?

    ‘Notas de fim’

    Flora Vitória: A história floresce

    O Brasil é dividido em cinco regiões, e em cada uma delas há uma forma de governo Ipê—West. Wests são flores que evoluíram observando os humanos de sua região, logo, elas possuem anatomia humana e poderes que variam de acordo com sua espécie.

    A região Nordeste é governada pela bondosa rainha Ipê amarela, porém há muito tempo, as Wests sofreram com o terrorismo de um casal, hoje, não se sabe deles, porém, os mesmos deixaram uma filha, que foi levada para outra região. Duas Wests foram enviadas para procura-la: Okalla, uma Orquídea imigrante, de pele clara e um pouco gorda, com cabelos, lábios e mãos azuis, com pétalas de cartilagem. E Maria, uma Muçambê nativa, alta e morena, com longos cabelos brancos e de mãos rosa. Quando encontraram a garota, que era só uma semente, foi condenada a ser totalmente humana, por meio de injeção de DNA humano, assegurando que a mesma não teria poderes e não vingaria seus pais.

    Anos se passaram, já não era mais 1837. Século XX, a órfã foi encontrada e adotada, porém, as tragédias não pararam, seus pais e irmão adotivo morreram, e sua cunhada ficou responsável pelos cuidados da garota, que agora é Vitória. Ao saber que ela estava novamente desprotegida, Okalla e Maria tiveram permissão da rainha para ajudar em seus cuidados, nunca perdendo de vista seu real objetivo: Ratificar que ela não ficaria má.

    Quando chegam, as Wests ficaram surpreendidas ao ver que Vitória já sabia usar um de seus poderes: Dedo verde, permitindo qualquer planta crescer em um tempo surreal, tendo mais facilidade se for sua espécie. Assim, sua desculpa foi: Somos suas mentoras de poderes! , ninguém acha estranho, sendo que no mundo atual é difícil alguém usar mais de 10 % do cérebro, então ela poderia perfeitamente ter poderes e habilidades sub-humanas.

    E assim vive Vitória: Na cidade de Salvador— BR, ajudando no restaurante da família, e futuramente terá seus todos seus poderes desenvolvidos por Okalla e Maria, porém contra o consentimento real...

    Capítulo I: A força de um poder

    Em um dia de sol, Vitória está nos fundos de sua casa, gravando um vídeo: —...e é assim que se cultiva pimenta! Depois do sal, é o tempero mais usado. Sempre que precisar de dicas, venha nesse canal, até!

    A garota desliga a câmera e pergunta com uma voz doce, o que Maria e Okalla acharam!

    — Ótimo conteúdo — Diz Maria com uma voz séria, porém sincera!

    — Foi fraco! — Fala Okalla com braços cruzados, como alguém irritada. Então ela faz um movimento para as duas afastarem—se. Se posiciona com os pés bem afastados e com as mãos como garras, prepara seu dedo verde!

    Imediatamente o chão começa a se abrir, inicialmente pode—se ver apenas brotos, mas em seguida, o mesmo cresce e entrelaça com outros brotos, até fazer uma base resistente para a câmera.

    — Okalla! Você não deveria usar os poderes para isso! —Diz Maria brava.

    — Relaxa, isso vai ajudar a Vitória não passar vergonha! — Fala a Orquídea convencida, e completa: — Você tem que demonstrar!

    Okalla toma a câmera da mão da garota e coloca no suporte. Ela vai para dentro rapidamente e volta com um prato bem apimentado, liga a câmera e pede para Maria provar.

    — Eu não sou tonta! — Afirma ela, enquanto Vitória observa se afastando lentamente...

    — Você é muito fraca! — Diz Okalla entes de desligar o aparelho.

    — Vitória, o que você acha? — Perguntam as duas, com cara de brava, virando—se para ela. Até que suas expressões mudaram ao não vê-la.

    Bianca sai da cozinha procurando o tal prato: — Alguém pegou o vatapá? — Pergunta ela sem esboçar raiva.

    Okalla quieta, estende o braço devolvendo o tão famoso.

    — Cadê a Vitória? — As duas perguntam.

    Então Bianca responde: — Foi estudar história, daquele jeito dela...

    Já na Cruz do Convento e igreja de São Francisco, a garota está sentada na escada, fazendo anotações em seu pequeno caderno e ao mesmo tempo alternando os olhares entre a Cruz e as páginas, torcendo o pescoço ao olhar para traz e escreve: Fica bem em frente à igreja, com três degraus que me dão a impressão de um número importante no Catolicismo.

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