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O papel do professor na competência da leitura e da escrita: didática e prática pedagógica
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O papel do professor na competência da leitura e da escrita: didática e prática pedagógica
E-book151 páginas1 hora

O papel do professor na competência da leitura e da escrita: didática e prática pedagógica

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Sobre este e-book

Tanto para o aluno quanto para a escola, é perceptível um grande distanciamento entre a didática e as experiências acadêmicas dos professores – o que se ratifica por meio dos resultados educacionais no decorrer das séries seguintes. Uma das causas desse distanciamento está na formação docente. Nesse sentido, resolvemos verificar junto aos professores qual o conhecimento que os alunos devem ter sobre leitura e escrita, estimulando espaços para trocas de experiências entre esses docentes, e desenvolvemos uma proposta de intervenção sob a perspectiva histórico-social de Vygotsky para verificar, ações que sensibilizem os docentes para a importância da mediação nesse processo de aprendizagem.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2016
ISBN9788547300364
O papel do professor na competência da leitura e da escrita: didática e prática pedagógica

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    O papel do professor na competência da leitura e da escrita - Valter de Lima Salgado

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    A meus pais, irmãos, minha esposa, meu filho

    e a toda a minha família, que, com muito carinho e apoio,

    não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente а Deus, quе permitiu quе tudo isso acontecesse ао longo de minha vida, е não somente nesses anos como universitário, mas que em todos os momentos é o maior mestre quе alguém pode conhecer.

    Agradeço à Drª Cleomar Azevedo, quе teve paciência е mе ajudou bastante a concluir este livro, аоs meus professores e a todos que trilharam comigo este caminho, especialmente a Andreia, Alex, Edneia, Regina, Marilsa, Mildre e Sandra, e aos demais amigos e colegas, pelo incentivo e apoio constantes.

    Agradeço as professoras Drª Márcia Siqueira de Andrade e Drª. Magali Aparecida Silvestre, pelas excelentes contribuições a este projeto.

    A todos quе, direta оu indiretamente, fizeram parte da minha formação, о mеu muito obrigado.

    Desde o começo, na prática democrática e crítica, leitura do mundo e a leitura da palavra estão dinamicamente juntas. O comando da leitura e da escrita se dá a partir de palavras e de temas significativos à experiência comum dos alfabetizandos e não de palavras e de temas apenas ligados à experiência do educador.

    (Paulo Freire, 1989)

    APRESENTAÇÃO

    Como deve ser a educação no século XXI? Qual o papel do professor? Quais conhecimentos a escola deve transmitir? Nesse cenário, a escola tem um imenso desafio de conduzir essas mudanças, de modo a refletir o sistema de escola que faça sentido na atualidade, tendo como valores norteadores desse debate o respeito às diferentes formas de cultura, o incentivo à participação social, o desenvolvimento do pensamento crítico e o compromisso com uma sociedade mais justa e ambientalmente responsável.

    A escola precisa ser pensada como preparação para a vida, na função de preparar cidadãos do mundo. A construção desses significados compartilhados enfatiza uma necessidade, por meio da reflexão de uma mudança na escola, que necessita da individualidade e da coletividade ao mesmo tempo, a qual envolve diversos aspectos da escola, ou seja: as relações entre o ensinar e aprender com diversas trocas de informações, a interação de indivíduos que participam da cultura escolar, entre outros. Além dos processos curriculares, pedagógicos e administrativos, há o compartilhamento de informações e interação da cultura escolar.

    As experiências adquiridas por meio da leitura influenciam a escrita de muitas maneiras, pois a partir dessa prática construímos uma grande intimidade com a escrita. Ler faz parte de nossas vidas desde o momento em que começamos a compreender o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas possibilidades, a atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê.

    As relações entre professor e aluno não são estáticas, mas dinâmicas, pois se trata da atividade de ensino como um processo coordenado de ações docentes. Acredita-se que a mescla de teorias que se complementem teria um caráter mais proveitoso para professores e alunos do que a tendência de seguir um método. Nada substitui o fator humano, a afetividade, a interação e o olhar atento às diferentes reações.

    Disso compreende-se que a qualidade do desenvolvimento psicológico não é inerente a qualquer ensino, mas depende de como ele é organizado.

    Estabelecendo um palco de negociações, os alunos podem vivenciar conflitos e discordâncias buscando acordos sempre mediados por outros parceiros. Nesse processo, o campo interativo criado é mais importante que a figura do professor ou do aluno. É nesse espaço hipotético que acontecem as transformações e se estabelece o que consideramos fundamental neste processo: as ações partilhadas, nas quais a construção do conhecimento se dá de forma conjunta. O importante é perceber que tanto o papel do professor como do aluno são vistos como momentos convergentes entre si, e que todo o desencadear de discussões e de trocas colabora para que se alcancem os objetivos traçados nos planejamentos de cada série ou curso, nunca de forma isolada. A sala de aula é, como nos referimos anteriormente, um laboratório, no qual o processo discursivo ocorre pelas negociações e conflitos que aparecem perante o novo, perante aquilo que não se conhece ou não se domina totalmente e que apresentamos aos alunos de maneira problematizadora. Quando motivados, nossos alunos se envolvem nas discussões, se sentem estimulados e querem participar, pois internamente estão mobilizados por estratégias externas, ferramentas sedutoras que o professor deve usar para mobilizar sua classe. Quando falamos em recursos externos, referimo-nos aos instrumentos físicos que não precisam ser extremamente sofisticados, basta que façam parte da criatividade do professor. O mundo do conhecimento está muito além do computador ou de ferramentas tecnologicamente sofisticadas; sem dúvida elas nos ajudam, mas não conseguem criar, sozinhas, os necessários campos interativos. Cabe ao professor transformar tecnologia em aula socialmente construtiva, conhecimento espontâneo em conhecimento científico, mundo encoberto em mundo revelado, e tudo o mais que proporcione o reconhecimento e o encantamento com a vida pessoal de cada um e a vida social dos grupos refletidos na sala de aula por meio da presença dos alunos e mesmo do professor que, de repente, descobre sua própria vida em meio à vida de seus alunos.

    O diálogo exige um pensar verdadeiro, crítico. Ele não dicoto-

    miza homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Enquanto ser inacabado, o homem se faz na interação com o mundo, objeto das práxis transformadoras. Numa relação amorosa, em permanente busca pela humanização.

    O saber escrever, em todas as suas dimensões, se desenvolve progressivamente em todos os níveis da escola e é um constituinte do êxito escolar de todos os alunos, sem falar no importante papel que desempenha na sua socialização. Aprender a produzir uma diversidade de textos, respeitando as convenções da língua e da comunicação, é uma condição para a integração na vida social e profissional. Assim como a relação professor e aluno é fator primordial para que o diálogo e a cumplicidade favoreçam a construção de habilidades de

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