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A Hora Mais Importante: O Poder Surpreendente da Refeição em Família
A Hora Mais Importante: O Poder Surpreendente da Refeição em Família
A Hora Mais Importante: O Poder Surpreendente da Refeição em Família
E-book186 páginas3 horas

A Hora Mais Importante: O Poder Surpreendente da Refeição em Família

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Sobre este e-book

Pesquisadores estão descobrindo que uma hora à volta da mesa de jantar pode realmente unir a família e ajudar a criar filhos mais saudáveis e felizes.
A Hora Mais Importante mostra como alimentar e nutrir a família através do momento da refeição. Um livro inspirador e prático, repleto das coisas que você necessita para tirar o máximo proveito da hora da refeição, A Hora Mais Importante inclui:

•Receitas inéditas
•Dicas e idéias de especialistas da cozinha
•Fotos das refeições favoritas da família
•Dúzias de gatilhos de conversa para manter seus filhos conversando à mesa.

Um produto CPAD.
IdiomaPortuguês
EditoraCPAD
Data de lançamento7 de jan. de 2015
ISBN9788526312395
A Hora Mais Importante: O Poder Surpreendente da Refeição em Família

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A Hora Mais Importante - Les Parrott

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Outras coisas podem mudar-nos, mas começamos e terminamos com a família.

Anthony Brandt

Uma Nota de Tina e Stephanie

Já prestes a imprimir este livro, recebemos algumas notícias que nenhum de nós esperava. Notícias que, até certo ponto, todos tememos — especialmente se somos mulheres: Câncer de mama. Se você é homem, a sua preocupação é que ele atinja a esposa, a irmã ou a filha. Faltando poucas semanas para encerrar este projeto, Tina foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer de mama. Foi uma diagnose no estágio inicial, graças à mamografia de rotina, mas que em resposta requereria um tratamento aguerrido. Forte e inabalável em sua paixão por mudar a América, Tina descobriu que o diagnóstico apenas inflamava ainda mais as suas razões para escrever este livro: fortalecer a América a partir de seu âmago — a família.

Nesta economia tensa, quando muitas famílias de dupla renda estão lutando para sobreviver, a ideia de um estilo de vida dos anos 1950, com todos sentados à volta da mesa de jantar, pode parecer impossível. Idealístico demais. Demasiadamente irrealístico.

Porém não é esta a nossa mensagem, e tampouco escrevemos um livro para fazê-lo sentir-se culpado. Esta é a última coisa que você precisa. Os estudos mostram que 65% dos adolescentes e jovens passam menos de uma hora por dia desconectados. E este é exatamente o nosso apelo.

Pare.

Desligue.

Adie aquela teleconferência.

Tenham um jantar juntos (ou qualquer outra refeição, não importa). Porque, conforme lembrou-nos o recente diagnóstico de Tina, nunca sabemos quando a nossa vida mudará. Poderá acontecer algo que nos recordará que a única coisa que realmente importa é a nossa família.

Acreditamos que a hora da refeição é realmente o momento mais importante. E precisamos lutar por ele.

Introdução

Era uma vez uma Refeição

Capítulo 1

Criando o Lugar mais Seguro da Terra

Capítulo 2

A Refeição em Família: Por que se Incomodar?

Capítulo 3

Recuperando a Perdida Arte de Comer Juntos

Capítulo 4

O Âmago da Boa Conversa à Mesa

Capítulo 5

Como Ouvir para que os Filhos Falem

Capítulo 6

Freando Conflitos à Mesa e Fora Dela

Capítulo 7

Aprecie mais as Risadas

Capítulo 8

Cultivando os Valores mais Profundos

Capítulo 9

Instilando Boas Maneiras

Capítulo 10

Conte as Bênçãos

Capítulo 11

Começando um Clube Prepare e Congele

Conclusão

A Refeição Familiar Boa o Bastante

Era uma vez uma Refeição

Juntamente à prática de exercícios, preparar as refeições com ingredientes saudáveis é uma das coisas mais importantes que se podem fazer para manter a saúde e a boa forma. E partilhar essas refeições com a família sentada à mesa é um modelo de comportamento salutar para as crianças. Elas levarão consigo, por toda a vida, as valiosas lições de nutrição.

Bob Greene

Eu estava remexendo um velho álbum de fotografias da infância, com o meu esposo, Les, quando descobrimos uma foto tirada em meu sétimo aniversário. Embora eu estivesse ostentando um enorme sorriso, vestida em minha caxemira púrpura, o destaque da foto não era eu, mas o bolo. Por alguma razão, naquele ano, mamãe convidarame a decorar meu próprio bolo de aniversário. Com uma explosão de energia criativa e muito floreio, coloquei sobre o bolo tudo o que se possa imaginar, desde bibelôs de porcelana (esmagadoramente grandes para o bolo) a cartões de aniversário coloridos, fincados diretamente no glacê, que os segurava firmemente em pé. O glacê tornou-se a lona da minha festa, e eu adorei aquilo.

Ao ver a foto, meu marido imediatamente comentou: Se há uma foto que lhe tenha capturado o espírito, é este aqui. Adoro celebrações com a família e deleito-me com a oportunidade de ser criativa com a comida em ocasiões especiais.

Era isso, exatamente, o que estava pesando e até doendo em minha alma, enquanto eu, apressadamente, acomodava meus dois menininhos no balcão cozinha, em vez de fazer o que eu realmente desejava: sentar a família inteira à volta da mesa de jantar. Essa refeição, como muitas outras, não estava combinando comigo.

De fato, eu estava preparando o que cada menino gostava (com a ajuda de alimentos semiprontos, completados no micro-ondas) — nuggets de frango, frutas e yogurt para o Jackson; hambúrguer com queijo, cenoura e yogurt para John. Compreendi que este nunca fora o quadro que eu tinha em mente para a rotina de minha família. Assim que servi às crianças, coloquei no forno brando o risoto que Les pedira para o seu jantar e revirei a geladeira à procura de alguns vegetais para adicionar à enorme salada que eu comeria. Os meninos já estavam descendo de seus banquinhos e voltando ao quarto dos brinquedos, antes que Les, com o prato na mão, fosse sentar-se diante da TV para assistir ao noticiário. Assim terminava outra típica hora da janta em nosso lar.

Como poderia ser? Eu nunca desejara aquilo. A minha cozinha transformara-se em uma praça de alimentação, e os membros da família, em clientes. Eu sempre sonhara em tomar a refeição juntos, na maioria das noites, como em minha família quando era criança. Eu imaginara que o jantar seria o pano de fundo para uma conversa animada e muitas risadas, com o meu marido e os meus filhos. Vira-me pondo a mesa com um toque ocasional de criatividade, como cartões para marcar os lugares, ou mapas de procure e encontre, ou talvez, de vez em quando, um bolo decorado de forma surpreendente!

De algum modo, porém, na labuta de criar nossos meninos ativos e atender ao ritmo acelerado de nossas agendas e prover para diferentes gostos alimentares, perdi de vista aquele sonho de jantar. Ou, quem sabe, eu estivesse apenas abrindo mão dele. Relutante. Quase inconscientemente. Afinal, eu ainda tinha a visão e desejava realizála — e por isso ainda sentia uma pontada de culpa e inquietação no espírito, a cada noite. No começo, eu dizia: Amanhã reunirei todos ao redor da mesa para uma refeição juntos. Mas aquele amanhã continuou sendo adiado. O meu sonho de um jantar feliz e saudável em família estava se tornando uma lembrança distante. Ele só faltava secar-se de vez — até eu conhecer Stephanie Allen e Tina Kuna.

Você as conhecerá também, no próximo capítulo. Mas antes de irmos a Stephanie e Tina, Les e eu achamos que seria útil mostrar-lhe rapidamente por que tantos de nós deixamos a cozinha de nossa mãe, e por que a refeição familiar parece, tão frequentemente, um conto de fadas esquecido.

A Década que Mudou Nossas Refeições

Posso anotar seu pedido, por favor? A voz arranhada vem de um pequeno alto-falante, do lado de fora dajanela do motorista. Fazemos o nosso pedido à placa iluminada do cardápio e dirigimo-nos ao guichê de entrega, onde a comida, embalada em papelão colorido, está pronta para ser levada em sacos de papel. Num piscar de olhos.

Antes que a fast-food dominasse o mundo, as pessoas costumavam sentar-se à mesa de jantar, mastigando devagar a comida feita em casa e desfrutando de uma discussão boa, de risadas, debates, e uma conversa sem interrupção. Afinal, não havia muitas opções. Entretanto, a mudança começou na década de 1950, quando alguns empreendedores do sul da Califórnia desafiaram a opinião convencional e começaram a montar estandes, onde as pessoas podiam comprar comida para viagem — diretamente de seus carros. Rapidamente. Não demorou muito, e a indústria do fast-food transformou não apenas a nossa dieta, mas a nossa paisagem, a nossa economia, a mão de obra e a cultura.

Hoje, a corporação McDonald's é a maior compradora nacional de batatas e de carnes de vaca e porco. Ela é a marca que mais investe em propaganda e marketing. Conforme escreveu Eric Schlosser, autor do inquietante Fast Food Nation, O impacto do McDonald's sobre o modo como vivemos hoje é difícil de ser exagerado. Os Arcos Dourados são, atualmente, mais reconhecidos que a cruz cristã. E o McDonald's é apenas uma das centenas de companhias que compõem a indústria de Fast Food.

O impacto do fast-food sobre a família reunida à volta da mesa, desfrutando de uma demorada refeição caseira, dispensa comentários. Na América, nos últimos vinte e cinco anos, os jantares em casa tiveram uma queda de 33%.¹ Em apenas uma geração, pelo menos um terço de nós perdeu o significado de uma refeição onde a família compartilha experiências.

A hora do jantar já não é esperada. As refeições tornaram-se paradas rápidas, a fim de nos manter em andamento, enquanto nos movemos de uma atividade a outra. Geralmente comemos sozinhos, enquanto fazemos alguma outra coisa, como trabalhar, dirigir, ler ou navegar na internet. E mesmo quando comemos em casa, a comida é frequentemente um substituto vindo do supermercado, semipronto, esquentado no micro-ondas, e nutricionalmente questionável.

Você Sabia?

Nas últimas décadas, o fast-food infiltrou-se em cada canto e recanto da sociedade americana. Em 1970, os americanos gastaram cerca de seis bilhões de dólares em fast-food. Hoje, despendem mais de 110 bilhões. Atualmente, os americanos gastam mais com fast-food do que com cinema, livros, revistas, jornais, vídeos e CDs — tudo junto.

Engole e Vai Embora Não É Modo de Viver

Ao mesmo tempo em que o drive-thru estava nascendo no sul da Califórnia, Swanson estava apresentando a primeira TV dinner — uma refeição pronta, altamente processada, tudo em um só prato, contendo peru acompanhado de pão de milho, molho, batata doce e ervilhas amanteigadas. E não muito depois, outra culinária poupatempo fez sua estreia: arroz instantâneo. A Uncle Ben's embarcou na ideia, prometendo às donas de casa um Arroz longo, que fica pronto em... cinco minutos!

Na década de 1970, a contagem do tempo para se cozinhar em casa passou de minutos a segundos. Com a introdução do forno de micro-ondas, a comida semipronta — a original TV dinner da Swansons — que levava 25 minutos para cozinhar no forno convencional, agora parecia penosamente demorada.

Em meados dos anos 1950, o sabor e o valor nutricional dos alimentos passaram a ter menos importância que o tempo que ele levava para ficar pronto e ser comido. Cozinhar, ficou decidido, era uma tarefa que não merecia o nosso tempo. E na pressa de livrar-se logo da cozinha, ou evitá-la totalmente, o valor intrínseco relacional da refeição caseira foi inadvertidamente perdido. O humilde ritual de se deixar ficar, regularmente, na cozinha com os membros da família foi posto de lado, sem que se reconhecesse o quão importante ele é para fortalecer os laços familiares e dar às crianças uma vantagem incomparável.

Existe um Caminho Melhor — e mais Fácil do que se Imagina

Quando permitimos que a mentalidade fast-food invada a maior parte de nossas refeições, estamos deixando passar um dos melhores meios de se construir o modelo de família que almejamos. Por quê? Porque uma refeição preparada no lar, onde a família se reúne em torno da mesa, nutre o âmago de quem somos e de quem os nossos filhos se tornarão.

Pense nisto. O que acontece em sua família quando vocês, coletivamente, descem da esteira para sentar-se sem uma agenda lotada em seus calcanhares, ou um smartphone implorando-lhes a atenção? Uma refeição onde não se ouve nem se fala coisas como: Temos de pedir logo, ou, Temos de comer depressa, ou, Não temos tempo para a sobremesa. Talvez, como tantos, você não consiga lembrar-se da última vez em que desfrutaram juntos de um jantar demorado. Quem sabe, você tenha perdido as mágicas recompensas dessas refeições despretensiosas. Ou, talvez, não tenha aprendido a tirar vantagem de tudo quanto ela vale.

Não importa. Este livro dedica-se a ajudá-lo a recuperar a hora do jantar de sua família e a colher as surpreendentes recompensas que ela tem a oferecer. E isso é mais fácil do que pensamos. Não é preciso sentir culpa. Com uma dúzia de maneiras práticas, lhe mostraremos como é possível. Os capítulos a seguir são um tesouro de preciosas informações que o ajudarão. Cada capítulo inclui uma receita que você pode preparar com pouco esforço. Não vamos atolá-lo em capítulos enfadonhos só para justificar algo em que você já acredita. Saltaremos diretamente à prática de desfrutar as refeições em família, o que, até agora, você pode ter apenas imaginado. E confiamos que você verá os benefícios desta prática à volta de sua mesa.

Por que Escrevemos este Livro

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