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Entre o Desejo e o Amor
Entre o Desejo e o Amor
Entre o Desejo e o Amor
E-book223 páginas3 horas

Entre o Desejo e o Amor

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Sobre este e-book

Se deixe levar por este romance que está cheio de erotismo, paixão e romance na época mais bonita do ano.

Ryan Griffin é um homem bonito que se consola em ter Vanessa ao seu lado porque não quer ficar sozinho. Ele teme a solidão e por isso aguenta qualquer manipulação proveniente da mulher que todos parecem querer tirar de cima dele.

O que os outros não sabem é que Vanessa é sua zona de conforto. Para Ryan, aproximar-se de uma garota desconhecida e dar este primeiro passo para conhecê-la representa um verdadeiro estresse. Agradecia que a vida o fez bonito e que as garotas se aproximassem dele, ele as aceitava sem ser muito exigente.

Por outro lado, Courtney Moore é uma mulher que sabe muito bem como ir à caça e sabe qual é o tipo de presa que deseja meter em sua cama: uma que não queira nem compromissos nem vínculos porque ela garante que está feliz como está na solidão do seu lar.

E a vida sempre fazendo suas jogadas estratégicas, coloca estes dois personagens na mesma cidade, unindo-os por várias coincidências que os levarão direto a desencadear a paixão descontrolada entre eles, fazendo com que eles compreendam que a solidão não é boa conselheira e que a paixão e o desejo sempre podem dar lugar ao amor.

Eles poderão encontrar a felicidade juntos?

Stefania Gil é uma autora prolífica do gênero romântico contemporâneo e paranormal.
Entre suas obras você pode encontrar: Ecos do passado, Presagios, Sincronía, Sempre te amarei, Série Archangelos, Trilogia Irmãs Collins, Trilogia Divisão de Habilidades Especiais, Meu último: Sim, aceito, Faça um Pedido, Romance Inesquecivel, entre outras.
Siga a autora nas redes sociais se deseja estar ciente das novidades, lançamentos e sorteios que realiza.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de mai. de 2019
ISBN9781547589364
Entre o Desejo e o Amor

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    Entre o Desejo e o Amor - Stefania Gil

    Os personagens, lugares e eventos descritos neste romance são fictícios. Qualquer semelhança com lugares, situações e/ou pessoas reais, vivas ou mortas, é coincidência.

    «Porque sem te procurar,

    ando te encontrando por todas as partes,

    principalmente quando fecho os olhos».

    —— Julio Cortázar

    Prólogo

    Quando Courtney entrou no edifício em que Ryan morava, decidida a expressar como estava arrependida por ter lhe negado a oportunidade de ficarem juntos de outra maneira que não fosse ocasional e na cama, sentia que estava fazendo a coisa certa.

    E isso lhe causava pânico.

    Porque sabia que este sentimento só poderia ser fruto do amor.

    Bem, não sabia. Continuava sem saber porque nunca sentiu isso por ninguém. Mas admitia que Ryan a fazia sentir muitas coisas especiais que superavam os bons momentos de sexo e que, a cada dia que passava, precisava de Ryan ao seu lado.

    Isso deveria ser um sinal claro, não?

    Além disso, a conversa que teve com Ian, naquele mesmo dia, clareou sua mente em todos os aspectos relacionados a Ryan e sua vida pessoal.

    Precisava de Ryan ao seu lado porque o amava.

    Sorriu com malícia porque era liberador poder admiti-lo sem problemas, no entanto, ainda sentia alguns medos em relação ao futuro e a maneira como o amor afetaria sua vida.

    Tentava se concentrar na conversa com Connor algumas semanas antes, quando seu irmão lhe assegurou que sua esposa continuava sendo ela mesma e lutando pelos seus sonhos apesar de ter se tornado esposa e mãe.

    Não sabia se poderia fazer isso, mas se não tentasse, nunca saberia.

    Se para tomar uma decisão definitiva deveria colocar em um lado da balança: «perder Ryan» e no outro «ser sua noiva, esposa, amante, mãe dos seus filho ou o que ele quisesse, sem deixar de lado sua vida profissional» para saber o que doía e a assustava mais, com certeza a balança se inclinava para o primeiro.

    Perder Ryan superava — com juros — todos seus medos.

    E implorava a Deus que lhe desse uma nova oportunidade com ele.

    Suspirou e esfregou as mãos enquanto esperava o elevador.

    Exalou o ar como sua professora de ioga lhe ensinou a fazer.

    — Tudo vai ficar bem, Courtney, acalme-se. Isso não parece com você — ela murmurava enquanto as portas do elevador se abriam e ela entrava.

    A noite estava gelada. Estava nevando, faltavam três dias para o Natal e sua vida, no último ano, havia mudado tanto.

    Uma promoção que a levou a se mudar para Nova York e que, posteriormente, a levou a se encontrar com Ryan. Parecia que a vida tinha planejado tudo.

    Este pensamento injetou-lhe forças para deixar que seu coração sentisse com maior intensidade. Courtney estava descobrindo sentimentos que em sua vida jamais teria sentido por outro ser humano.

    E fazia tempo que estava sentindo isso, só não queria perceber a verdade que levava dentro de si.

    Ela estava tão bem com seu trabalho e amigos ocasionais!

    Ela bufou.

    Com seu trabalho. Ponto.

    Inalou e exalou o ar mais uma vez quando as portas do elevador se abriram no andar em que deveria descer.

    À direita, havia uma janela que deixava ver a neve cair.

    Ela gostava do inverno, a cidade coberta de neve, embora às vezes fosse muito pouco prático e perigoso.

    Ela caminhava desajeitadamente pelo corredor. O nervosismo não permitia que ela se movesse com facilidade.

    Ela ia fazer — praticamente — uma declaração de amor e se sentia como uma adolescente que vai enfrentar o garoto que gosta no colégio.

    Quando virou a esquina para pegar o segundo corredor, em que ficava o apartamento de Ryan, sentiu uma grande ansiedade. O coração parecia querer sair pela boca.

    Ela parou na frente da porta e tocou a campainha.

    Passos foram ouvidos no outro lado.

    Quando finalmente a porta se abriu, por pouco sua alma não cai aos pés, ao descobrir que quem abriu a porta não foi Ryan.

    — Posso ajudá-la em algo? — a mulher em questão era o oposto dela. Sem curvas, pequena, com o cabelo ruivo e usando uma roupa que lembrava as elegantes donas de casa dos anos 60.

    Muito-diferente-dela.

    A garota arregalou os olhos e ergueu as sobrancelhas esperando uma resposta da sua parte.

    — Vanessa? — Ryan apareceu atrás da garota só com uma toalha na cintura e algumas gotas de água que escorriam pela pele dos seus braços.

    Courtney levou uma mão à barriga.

    Vanessa.

    Courtney estava tentando assimilar a cena.

    Vanessa era a ex de Ryan. A ex que já não lhe importava mais.

    Ou sim?

    Naquele momento, Ryan inclinou a cabeça para ver quem batia à sua porta e a viu.

    Ele empalideceu completamente.

    — Courtney? — Ryan tentou chegar até ela, mas Vanessa o interceptou e segurou pelo braço deixando a vista um lindo anel de noivado em seu dedo anular.

    Courtney franziu o cenho e sentiu que seus olhos arderam como nunca em sua vida.

    Talvez não fosse tão ex.

    Talvez ela fosse a estúpida que acreditou na história do amor puro e maravilhoso da parte do homem mais cruel do mundo.

    Ela olhou para ele confusa.

    Não conseguia acreditar que Ryan faria isso com ela.

    Ela esfregou a barriga de novo e recuou quando viu que Ryan dava alguns passos na sua direção.

    Quem era demais ali era ela.

    Não havia nada a dizer.

    Ela virou-se e, deixando as lágrimas caírem, acelerou o passo para chegar o mais rápido possível ao elevador e sair dali.

    Precisava sair da vida de Ryan para sempre.

    Sabia que se entregar ao amor não era uma boa ideia.

    — Nunca mais, Courtney. Nunca mais.

    Capítulo 1

    Faltavam três meses para Natal e chovia com força na cidade.

    Era um daqueles dias que Courtney odiava porque sabia que acabaria encharcada a caminho do escritório.

    Felizmente, sempre tinha uma muda de roupa em sua área de trabalho; no entanto, não gostaria de ter de arrumar novamente o cabelo longe do seu banheiro e afastada de todas suas ferramentas para deixá-lo como se acabasse de sair do salão de beleza.

    Claro, é dia, com este nível de umidade, nem com mil produtos poderia fazer seu cabelo parecer recém-saído do salão de beleza.

    Bufou enquanto tomava outro gole do seu café.

    Quando saiu de casa chovia com moderação e após percorrer alguns metros, desencadeou o vento tornando impossível que as pessoas continuassem sob a chuva. A rua estava deserta e as pessoas abrigadas sob os telhados do comércio.

    «Um dia cinza e asqueroso» pensou Courtney.

    Olhou o relógio em seu pulso e torceu os lábios.

    Não tinha outra opção a não ser enfrentar a chuva. Estava atrasada e precisava cumprir com as pautas do dia porque a equipe sênior da revista estava cada vez mais exigente.

    Sacudiu o peso que a chuva produzia, jogou o copo de papelão no lixo e em seguida soltou o ar. Como se estivesse se preparando para correr uma maratona.

    Aproximou-se da porta, abriu o guarda-chuva e saiu para a rua.

    O murmúrio das pessoas dentro do café deu lugar ao choque da chuva contra o chão.

    Correu o máximo possível, não estava longe do edifício em que ficavam os escritórios principais da revista New Women Magazine. Lugar em que Courtney trabalhava há vários anos.

    Começou como redatora de uma sessão de moda e logo alcançou a posição de Redatora Chefe na sede de DC. A mudança para Nova York foi muito positiva porque passou a fazer parte da diretoria sem deixar de realizar sua função como chefe de redação. Que era o que amava fazer.

    Grandes mudanças foram feitas no conteúdo da revista a partir da sua promoção.

    Principalmente depois de ter conseguido que a história entre Emerick e Davina tivesse tanto sucesso.

    Emerick Eldridge, foi — ainda era — um dos seus funcionários mais importante. E «principal amante» também. Além disso, era um bom amigo. Trabalhou com ele por vários anos tornando-o responsável pela sessão de gastronomia e depois do que aconteceu com Davina, era um jornalista freelance da mesma sessão.

    Emerick era um daqueles homens que você não entende como não consegue se apaixonar por eles se são simplesmente perfeitos.

    Assim era a vida. E Courtney não estava na labuta para se apaixonar por Em nem por ninguém.

    «Você só vai se casar com seu trabalho» Emerick costumava dizer brincando, mas ambos sabiam que, no fundo, esta brincadeira inocente escondia uma grande verdade.

    Naquela época, quando esteve em DC, eles ficaram sem Celestine, a responsável pela sessão «Cartas para Celestine» em que a mulher respondia aos problemas amorosos das outras pessoas. A verdadeira Celestine estava grávida e seu pequeno decidiu vir ao mundo antes do tempo, portanto a revista teve de conceder sua licença maternidade e além disso, conseguir um substituto de um dia para o outro.

    Quando Courtney comentou sobre isso com Emerick, ele propôs que cuidaria da sua sessão habitual e da sessão de Celestine.

    Courtney ainda se lembrava de como zombou de Em dizendo que ele não poderia dar conselhos de amor.

    Como estava equivocada!

    Emerick demonstrou que não somente sabia muito sobre o amor, mas também permitiu que ela visse uma parte dele que ela desconhecia e ela ficou muito agradecida por poder fazer parte de todo este processo que Em e Davina viveram. Uma história que, admitia, era incrivelmente romântica e doce.

    Sorriu pensando em seus amigos e em que lugar do país estariam.

    Viajavam em um trailer de luxo que o pai de Emerick deu a eles de presente porque Davina era uma fotógrafa maravilhosa e que tinha um olho mágico para capturar momentos especiais da natureza. Nisso consistia seu trabalho. Tirar fotos e depois vendê-las para publicações como New Women Magazine para complementar os artigos e também para fazer exposições na galeria do seu amigo Ian.

    Agora amigo de Courtney também.

    Muito amigo, a propósito.

    E ela gostava que fosse assim.

    Ian e seu esposo eram um casal encantador e Courtney se sentia afortunada de tê-los em sua vida porque a faziam se sentir menos sozinha.

    Desde que se instalou em Nova York não foi capaz de conseguir uma nova conquista que fosse digna de meter em sua cama.

    Antes de passar para a ação, Courtney precisava que alimentassem seu cérebro com boas conversas, cultura geral e charme masculino que a seduzisse a níveis máximos.

    Tudo que encontrou até este momento foram homens que precisavam levá-la para a cama com urgência e que se valiam de qualquer idiotice para alcançar seu objetivo.

    Ia pensando em tudo isso quando entrou em seu escritório e Joy, sua assistente de confiança, a recebeu com um sorriso de zombaria.

    — Não é engraçado — protestou Courtney sinalizando que entrasse com ela no escritório. A mulher pingava água e, se não mudasse de roupa imediatamente, pegaria um bom resfriado. — Diga-me, por favor, que você conseguiu mudar a reunião de hoje para outro dia em que não esteja chovendo.

    Joy negou com a cabeça e Courtney desanimou.

    — E Ellie Griffin estará com a agenda cheia até o próximo mês, depois se casa e sai de férias por algumas semanas. Se não a entrevistar hoje, ficamos sem a exclusiva sobre o negócio sensação do momento na cidade.

    — Posso enviar alguém?

    Joy sorriu com compaixão.

    — Não estaria sendo você e ficaria aqui mortificada para saber se tudo está saindo bem.

    — Às vezes odeio o quanto você me conhece.

    Ambas as mulheres riram.

    — Vou trazer um café enquanto você arruma o cabelo. Um coque seria a solução mais acertada depois de secá-lo com o secador.

    Courtney levantou as sobrancelhas até o céu. Odiava os coques lembravam da sua mãe, de quem sentia muitas saudades.

    Há alguns anos, o câncer a levou sem lhes dar nenhuma chance. E o que mais detestava era não ter sido capaz de ajudá-la com a dor que ela sofreu.

    Quando prendia seu cabelo preto comprido em um elegante coque, era igualzinho a sua mãe.

    Joy entrou de novo com o café na mão.

    — Você está ótima.

    — E quando sair daqui, vou me molhar de novo.

    — Não. Acabam de dizer que o mau tempo se manterá, mas que pelas próximas duas horas não voltará a chover.

    — Então vou voando.

    Courtney bebeu o café às pressas e foi embora antes que a chuva a alcançasse de novo.

    ***

    Em um moderno edifício em Midtown Manhattan ficava a nova sede de Ellie Griffin & Co. Uma empresa de organização de festas infantis e juvenis que garantiu sua ascensão ao se tornar famosa entre a alta sociedade de Nova York.

    Courtney havia visto as fotos dos eventos e chamou sua atenção imediatamente. «Originalidade, elegância, diversão e segurança» eram as palavras-chave que usaria redigir este novo artigo da revista e torná-lo parte do editorial. Gostava de falar em seus editoriais sobre mulheres empreendedoras que lutavam para alcançar seus sonhos.

    Os escritórios falavam sobre a sobriedade e elegância de Ellie Griffin, a coproprietária do negócio.

    Na recepção não havia ninguém e decidiu esperar

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