Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Sedutora inocente
Sedutora inocente
Sedutora inocente
E-book153 páginas2 horas

Sedutora inocente

Nota: 4 de 5 estrelas

4/5

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A tímida e sensata governanta transformara-se na esposa de um homem rico…
Como filha de um pastor, Mercy Howard crescera num ambiente muito protegido que nada tinha a ver com o que ia encontrar indo trabalhar como governanta do empresário italiano Andreo Pascali, um homem muito masculino que ia obrigá-la a adaptar-se a um mundo bastante diferente…
Mercy não demorou a aperceber-se de que devia mudar a sua aparência recatada… Depois de um bonito corte de cabelo e de algumas horas nas compras, Andreo descobriu que a sua governanta era uma mulher sensual. Seria tão fácil fazer dela a sua amante… contudo Mercy não era das que tinham aventuras sem compromissos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2016
ISBN9788468788203
Sedutora inocente
Autor

Diana Hamilton

Diana Hamilton’s first stories were written for the amusement of her children. They were never publihed, but the writing bug had bitten. Over the next ten years she combined writing novels with bringing up her children, gardening and cooking for the restaurant of a local inn – a wonderful excuse to avoid housework! In 1987 Diana realized her dearest ambition – the publication of her first Mills & Boon romance. Diana lives in Shropshire, England, with her husband.

Autores relacionados

Relacionado a Sedutora inocente

Títulos nesta série (100)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Romance para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Sedutora inocente

Nota: 4 de 5 estrelas
4/5

2 avaliações0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Sedutora inocente - Diana Hamilton

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2005 Diana Hamilton

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Sedutora inocente, n.º 949 - Agosto 2016

    Título original: The Italian Millionaire’s Virgin Wife

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2006

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-8820-3

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Andrea Pascali, amaldiçoando o dia em que a admirável Knox deixara de trabalhar para ele, reformando-se para ir viver com a sua irmã viúva em Kent, levantou a última folha de papel com impaciência, estudou-a durante um segundo e atirou-a para o lado, irritado.

    – Não tem detalhes nenhuns! – descartou com secura, a boca sensual irritada, lançando um olhar de desagrado à sua amante actual.

    Embora «actual» estivesse quase a transformar-se em passado. Trisha começava a mostrar-se demasiado exigente e absorvente, algo que ia decididamente contra as regras estabelecidas.

    Na noite anterior, ao chegar da agência com a intenção de pensar no problema de como elaborar uma ideia para um magnífico anúncio televisivo, um que tivesse o inimitável selo Pascali de excelência e sedução, para algo tão pouco inspirador como uma marca de comidas congeladas, encontrou Trisha em sua casa, à sua espera com uma comida chinesa horrível no forno. Adoptou a sua cara habitual, outrora sensualmente divertida, mas que, naquele momento, era absolutamente aborrecida, e dissera-lhe, com uma seriedade terrível, que o que precisava na vida era de uma esposa, para não perder tempo valioso em entrevistas.

    Franziu o sobrolho, irritada. Sabia muito bem que ele não precisava, nem queria, uma esposa. Só procurava uma governanta discreta. Embora desse toda a impressão de que ia ser impossível encontrá-la.

    – As duas últimas raparigas pareciam perfeitas – disse. – Bom currículo, excelentes referências.

    – Querido – serenou-o Trisha com um sorriso lisonjeiro. – Não te zangues. Ofereci-te a minha ajuda e conselhos quando disseste que não sabias tratar de assuntos domésticos. E o meu conselho é que nenhuma dessas raparigas vai ficar mais do que umas semanas. Razoavelmente inteligentes e bonitas, vão-se embora para se casarem, num abrir e fechar de olhos. Precisas de uma mulher de meia-idade. Não temos qualquer informação desta última candidata, porque não enviou uma candidatura de emprego. Simplesmente, ligou ontem à tarde e solicitou uma entrevista.

    E pensou que também tinha soado mandona. Era um traço que ele não achava nada sexy. Enquanto qualquer uma das outras duas...

    E depois de a ter visto, chegou à conclusão de que Mercy Howard seria ideal. Com vinte e dois anos, feia como um tijolo e gordinha, não tinha inconvenientes. Andrea jamais pensava em casamento. Antes de começarem a relação, deixara claro que não andava à procura de relações a longo prazo. Ela aceitara-o. Não teve outro remédio numa fase tão precoce. Mas o seu único objectivo era fazê-lo mudar de opinião, levá-lo a querê-la como esposa e proporcionar-lhe uma vida de conforto e riqueza.

    Ainda estava para nascer a mulher que não achasse perfeita a estrutura óssea de Andrea Pascali, o seu físico alto e magro e o seu carismático ar latino apetitoso, já para não falar da sua impressionante conta bancária. Essa tal Howard não seria diferente, mas o adorável Andrea jamais se sentiria atraído por ela.

    – Podias recebê-la, já que está aqui – insistiu Trisha, passando os dedos pelo cabelo. – Nunca se sabe, pode ser o que andamos à procura.

    Sem gostar nada daquele «andamos», endireitou os ombros e voltou a pôr-se atrás da secretária. Carrancudo, decidiu que o tempo de Trisha acabara de se esgotar. Diria à sua secretária que escolhesse uma jóia adequadamente cara e a fizesse chegar ao apartamento dela de manhã, acompanhada da habitual nota de despedida amável e sem rancores.

    E a menos que a quarta aspirante tivesse oitenta anos e fosse completamente incapaz, o lugar seria dela. Ele tinha que se concentrar num importante trabalho criativo.

    Assim que encontrou a morada que procurava, Mercy sentiu uns terríveis inconvenientes. Uma nave reconvertida numa das zonas mais chiques, junto ao Tamisa, não era o ambiente adequado para uma rapariga humilde como ela. Quantas vezes Carly gozou com ela ao confessar-lhe que se sentia chocada, confusa e assustada com a vida frenética daquela cidade cosmopolita? Apesar de estar há dois anos em Londres, continuava a ser a filha antiquada de um vigário, com valores antigos e o desejo de um ritmo de vida mais calmo, como o que conhecera.

    Mas determinada foi até à porta de madeira e tocou à campainha. Sobressaltada com uma voz saída de um dispositivo metálico, disse o seu nome e o assunto que a levava até ali.

    Depois, a porta abriu-se e entrou num hall enorme, cujo tecto se elevava três andares, com uma escada circular que ia até aos andares com varandas. Uma loira alta e de proporções magníficas, realçadas por umas calças cor-de-rosa e um top apertado e brilhante da mesma cor recebeu-a, o que fez com que Mercy se sentisse imediatamente como um rato cinzento, com o seu modesto metro e sessenta reduzido a uns meros cinco centímetros.

    A loira consultou uns papéis e disse:

    – Deve ser a menina Howard – um enorme sorriso branco surgiu depois de reparar no fato cinzento, sapatos rasos e uma mala grande. – Eu sou uma amiga do signor Pascali – esboçou um sorriso significativo e afectado. – Neste momento, ele está a fazer uma entrevista, por isso se quiser sentar-se, tenho a certeza de que não vai demorar.

    A cadeira de pele que estava junto a uma mesa de cristal era surpreendentemente cómoda. Mas não se pôde sentar, apesar de juntar os pés e ter posto sobre o colo a mala grande. As dúvidas começaram naquela manhã, quando Carly a pôs ao corrente sobre a identidade exacta do seu, esperava ela, futuro empregador.

    – Estive a investigá-lo na Internet. É uma lenda viva e tem apenas trinta e um anos! É proprietário, director e literalmente o génio criativo da Agência de Publicidade Pascali. Vale uma fortuna por mérito próprio, sem contar com o dinheiro que vem da família. Tem a sua casa principal aqui em Londres, provavelmente onde tu viverás e trabalharás, além de possuir uma quinta perto de Amalfi e um apartamento em Roma. Interessa-se por arte moderna. Não tem esposa nem filhos, por isso terás pouco para fazer, além de passar o espanador pelos seus Picassos e Hockneys! – vestiu o casaco azul-marinho com o logótipo da famosa empresa de cosméticos para a qual trabalhava e soprou-lhe um beijo. – Tenho que ir, senão volto a atrasar-me. Desejo-te a melhor sorte do mundo, e lembra-te que tens um sorriso bonito, por isso usa-o muito!

    Cansada por não ter dormido, depois de ter passado praticamente a noite toda de pé a limpar escritórios, que era praticamente o único trabalho que a agência lhe arranjava, porque, como dizia uma das suas companheiras, ela era de confiança, minuciosa e nunca ficava doente, começava a ficar nervosa perante a entrevista iminente.

    Ao encontrar o anúncio de governanta, enquanto esperava para ser atendida no dentista e folheava uma revista, pensou que finalmente aparecera o seu anjo da guarda. O salário anunciado fizera com que abrisse os olhos desmesuradamente.

    Com aquele salário e as contas pagas, podia ajudar o seu irmão James nos estudos de medicina, muito mais do que com o que recebia naquele momento.

    Convencida de que o trabalho que descobriu era um presente dos céus, ligou e expôs… lembrou-se, com alguma vergonha, que praticamente exigiu… que precisava de uma entrevista. Parecera encaixar tudo perfeitamente, já que justamente no dia anterior Carly largara a bomba.

    A sua antiga companheira de escola, com quem partilhava o pequeno apartamento durante os dois últimos anos, ia viver com o namorado, com a possibilidade de casamento à vista.

    Há dois anos atrás, uns dias depois de ter completado os vinte anos, estava no fim da linha, perdida numa dor profunda pela morte da sua mãe, sem saber como ia conseguir ajudar o irmão, durante os longos anos do curso e viver com o que ganhava nos seus trabalhos esporádicos, uma vez que a pensão da igreja da sua mãe fora cancelada.

    Ao deixar a escola com dezasseis anos, depois da morte do seu pai, acordou com a mãe arranjar um trabalho para se encarregar das despesas geradas pela educação do seu brilhante irmão mais novo. Aceitava qualquer trabalho que pudesse encontrar na cidade, para onde a sua família se mudara, para viver numa cabana pequena, propriedade das autoridades eclesiásticas, que representava um lar seguro onde a sua mãe escolhera viver.

    Os tempos foram duros, mas felizes. Planeara trabalhar a tempo inteiro, com o objectivo de conseguir juntar o suficiente para poder um dia abrir o seu próprio negócio de catering para jantares privados e casamentos. Esse sonho foi-se adiando, mas gostou do trabalho que arranjou. Limpar, tratar de jardins, ir às compras para pessoas incapacitadas, passear cães.

    Fora Carry quem a ajudou nesses tempos difíceis. Trabalhava como esteticista num salão de beleza em Londres e ofereceu-se para partilhar o seu apartamento.

    – Não é muito maior do que uma caixa de sapatos, mas cá nos arranjamos. É um favor que me fazes ao partilharmos o aluguer, e há muitas empresas de limpeza que precisam de pessoal. Posso marcar-te algumas entrevistas… O que é que achas?

    De modo que conseguiu um lar e um trabalho, e a tia solteira do seu pai, uma professora reformada, ofereceu a James uma casa durante as férias.

    Nesse momento, enquanto a espectacular loira conduzia uma morena alta, magra e de feições finas até à porta de entrada, e lhe dizia: «Ligar-lhe-ão dentro de dois dias para lhe comunicar se foi seleccionada», o ânimo de Mercy foi por água abaixo e sentiu-se absolutamente deslocada.

    Depois de mais dez minutos sozinha, indecisa entre o desejo de fugir dali ou de pôr um anúncio à procura de alguém

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1