Aventuras do elefante Thunder
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Sobre este e-book
Baseado em fatos reais, este livro é uma obra de ficção. As personagens, os acontecimentos, os diálogos são frutos da imaginação do autor e não devem ser interpretados como na vida real. Qualquer semelhança a casos reais ou pessoas, vivas ou mortas, é inteiramente mera coincidência.
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Aventuras do elefante Thunder - Erik Daniel Shein
Agradecimento em especial
Gostaria de agradecer às seguintes pessoas que acreditaram em nosso pequeno elefante, Thunder, e em sua mensagem, fazendo a diferença em cada estória: Barbara Nixon, Thereza Gates, Mary Nickum, John Nickum, Darrell Walters, Jimmy Costello, Sherrie Stoops, Julian Gracie, e Alesha e Vera Vanguard.
Aos melhores editores e equipe do mundo, Karen Fuller, e Missy Davis.
Citações:
A razão pelo qual me dedico tanto a ajudar os animais, é porque ainda existem muitas pessoas que insistem em maltratá-los. ~♥~ EDS
Algumas pessoas falam com animais. Embora muitas não os entendam. Este é o problema.
-#WinnieThePooh
Toda a pessoa tem um sonho, e isto é importante, mas os sonhos que se tornam realidade em sua vida são sempre os que te encontram. EDS
As pessoas nunca entenderão a inteligência absoluta dos animais se não reservarem um tempo para aprender sobre eles... e respeitá-los. :)
Capítulo 1
Uma nova vida
Era meia-noite na floresta. A luz da lua cheia apontava nas nuvens no horizonte, e o cheiro da chuva de monção estava no ar. Esta noite será uma noite especial. Serenity, uma elefanta africana da floresta dos pigmeus, iria ser mãe pela primeira vez. Todos os animais do local se reuniram para testemunhar o nascimento. A manada de elefante formou um círculo de proteção ao redor de Serenity, e as orelhas do elefante macho se agitavam de alegria. Os mais velhos da manada encheram o ambiente com sons que ecoavam baixinho para mostrar suas aprovações. Era chegada a hora!
Uma nova vida sempre foi motivo de comemoração e os animais estavam todos curiosos por natureza
Os macacos espiavam de cima dos galhos das árvores. Os sapos pularam para mais perto, suas patas foram sugadas por grandes folhas com formato de orelha de elefante que balançavam suavemente ao vento. Mesmo com uma noite tão escura sobre eles, os animais esperavam o bebezinho.
Um trovão deu um estrondo muito alto por cima deles, seguido por um grande raio de luz que clareou o céu. As nuvens foram iluminadas num clarão brilhante enquanto rolavam e se mexiam rápidas com o vento. Um fluxo constante de chuva começou a cair, e o grupo de elefantes rodeou Serenity apertando o círculo a fim de protegê-la do forte escoamento de água. Boom! O céu se iluminou novamente quando outro estouro muito alto de trovão se fez ouvir. Naquele exato momento, o bebê elefante saiu da segurança da barriga de sua mãe e caiu nas águas que estavam debaixo dele. Sua mãe o empurrou para próximo da beira do lago.
Isso aí,
Serenity disse gentilmente. Saia você mesmo.
Ela sorriu enquanto ajudava-o a ficar em terra firme.
De repente, a manada começou a bater as patas no chão encharcado. Serenity estufou o peito com orgulho enquanto a manada, em um só som, erguia suas trombas para proclamarem seu júbilo. Alguns machos mergulharam suas trombas no lago para lavar o recém-nascido e sua mãe. Era hora de comemoração. Todos foram abençoados com a nova vida.
Serenity envolveu a tromba ao redor da cintura do elefantinho para firmá-lo em suas patas. É Isso,
ela disse carinhosamente. Quase lá.
Quando ele se levantou, o chão debaixo de suas patas começou a tremer e um silêncio tomou a multidão dos animais, antes que os eufóricos falatórios corressem entre eles. Uma das elefantas dirigiu-se a Serenity, Você deveria chamá-lo de Thunder.
Thunder?
Serenity correu sua tromba por cima de sua cabeça e seu sorriso cresceu. Gostei. O que você acha, Thunder?
O bebê elefante olhou para sua mãe adoravelmente e deu um pequeno barrido de sua tromba e moveu suas patas trêmulas novamente. Quando o chão estremeceu de novo, a manada se alegrou. Serenity aproximou-se de Thunder e ele se aconchegou a ela.
Thunder scene breakEm poucos anos, Thunder transformou-se em um belo jovem elefante, e Serenity era muito orgulhosa de seu filho.
Em uma manhã cedo, o sol espiava por entre as nuvens. Um arco-íris pintou suas cores no céu terminando no recanto da Floresta Tropical da África Central, onde o mundo era cheio de vida. Uma papagaia cinza africana chamada Penélope voou acima da copa das árvores enquanto observava o mundo a sua volta.
Um sapo de árvore verde pulou num ramo de bambu e assentou-se para abocanhar. Sua comprida língua capturou um inseto do broto e o engoliu fazendo muito barulho. Quando sua barriga faminta estava satisfeita, ele saltou para sua próxima aventura.
As folhas se agitavam e os galhos balançavam com os chiados dos pássaros que estavam empoleirados em diferentes lugares. Penélope passou por cima deles, suas asas quase tocando suas cabeças durante o voo. Ela desapareceu por entre as árvores.
A Floresta Tropical já foi um lugar maravilhoso cheio de formas de vida inimagináveis para a maioria. A realidade esmagadora é que a vida não é mais como se costumava ser. A exuberante Floresta Tropical, outrora um reino próspero e pacífico de criaturas, grandes e pequenas, reduziu de tamanho quando a civilização penetrava em seus limites. Milhares de espécies se perderam, e os pulmões de nosso grande planeta ofegaram por ar.
O equilíbrio entre os animais e aqueles que eles o chamavam de Humanos não existia mais. No começo, a terra tinha um acordo com os Humanos, que o homem e o animal encontrariam uma forma de viver em harmonia. Mas os humanos ficaram gananciosos e se perderam. Agora, restam apenas poucos lugares onde o mundo natural permanece puro e onde seus habitantes ainda desfrutam da vida que merecem ter.
Hoje é como qualquer outro dia. Uma manada de elefante saia de forma lenta da espessa copa das árvores. Quatro fêmeas adultas eram seguidas por seus quatro filhotes que conversavam entre eles sobre o bebedouro de águas de onde eles nasceram. As adultas balançavam as cabeças às crianças brincalhonas e sorriam entre elas.
O sapo da árvore verde pulou sobre a cabeça de Thunder e virou-se para olhá-lo. Você viu isso mamãe?
Sim, Thunder,
respondeu Serenity. Ela, na verdade, não viu o sapo, mas Serenity já havia respondido esta mesma pergunta uma dúzia de vezes em sua caminhada de volta do lago. A esta altura, o jovem elefantinho não precisava de resposta, apenas um reconhecimento da maneira curiosa de como sua mente funciona. Os elefantes continuaram a andar enquanto os jovenzinhos brincavam de um lado para outro.
Eles não viram os dois gorilas velhos sentados na montanha que fiscalizava a selva. Tanto Haroldo quanto Neville observavam os elefantes com admiração enquanto os elefantinhos brincavam perto do bebedouro.
Até mesmo os gorilas respeitavam os valiosos tesouros que os elefantes eram. Esses paquidermes que agora buscam por segurança e espaço para perambular em uma paisagem recuada, eram criaturas inocentes, inteligentes e alegres. A natureza havia os dado longevidade e laços estreitos - quando deixados a sós.
Mesmo um curioso elefantinho como Thunder, foi um dos poucos, se não o último, da geração dos gigantes bondosos que teve muito a ensinar aos humanos.
Capítulo 2
Os alunos estão em aula
O lago encheu-se de sons de risadas alegres quando os elefantinhos corriam para a água. Respingos divertidos foram seguidos por ataques de água proposital, como crianças levadas atirando um intenso esguicho de suas trombas.
Os adultos estavam contentes em ver os filhotes brincando, até que os elefantinhos voltaram sua atenção aos mais velhos. Então, todo o tipo de bagunça foi liberada quando os adultos se juntaram à diversão. Logo, foi difícil encontrar onde um esguicho começava e outro iniciava. Os sons de barrido encheram o ambiente enquanto a manada continuava sua manhã se divertindo na água.
Quando a hora de brincar acabou, Thunder seguiu Serenity para fora da água. Suas patas, uma vez desajeitadas e barulhentas, agora eram facilmente controladas. O chão ainda tremeu quando andou, mas ele podia controlar a intensidade do barulho aplicando diferentes pressões quando se locomovia.
Aah. Aaahhh. Chegamos.
Suas palavras alegres eram fáceis de se compreender, depois de ter sido bem lavado e entretido. Agora, ele estava pronto para se cobrir, como era de costume, depois de ficar completamente limpo. Ele lançou pequenos galhos da árvore sobre seu ombro com sua tromba. Uma nuvem de poeira assentou-se sobre ele quando se cobria. Batendo as orelhas, Thunder riu incontrolavelmente.
A primeira vez que Thunder se cobriu com lama e sujeira após o banho, Serenity forçou-o a retornar à água, mas quando continuou a repetir as mesmas coisas toda vez, Serenity descobriu que havia outras dificuldades para enfrentar com seu filho. Agora, era simplesmente seu comportamento.
Serenity sorriu para suas travessuras e continuou a mascar um ramo. Ela despreocupadamente examinou o cenário a sua volta. Alguns elefantes ainda se banhavam e bebiam água do lago. Outros brincavam na lama. Suas vidas eram descontraídas quando abrigavam na floresta tranquila.
Uma grande borboleta azul-notuna voava pela manada. Seu nome era JennettaBlue e foi atraída pelo pequeno filhote que fez o chão tremer como trovão. Voando próximo à ele, ela passou por cima de sua cabeça e pairou aqui e ali, até Thunder olhar para ela.
Thunder estava hipnotizado com a criatura tão linda. Ele levantou sua tromba para alcançá-la, mas ela se afastou antes que pudesse fazer contato. JennettaBlue desapareceu por entre as árvores que margeavam o bebedouro e Thunder ficou lá, desapontado porque a borboleta não ficou tempo suficiente com ele para conhecê-la.
Perto dali, Serenity chamou os jovens elefantinhos, Ok, pequeninos. Juntem-se!
Estou indo, mãe.
Thunder bateu suas grandes patas no chão e a sujeira caiu para baixo dele. Os outros elefantinhos seguiram o exemplo, até que todos correram para alcançar primeiro Serenity.
Essa é sua próxima lição de comunicação. Todos em fila agora.
Os jovenzinhos se empurravam, cada um implorando para ser o primeiro da fila. Um filhote puxou o rabo do outro. Outro empurrou Thunder para fora da fila com pouco zelo, mas ele retornou o favor batendo forte em suas patas, que fizeram o filhote sair do seu lugar. Os elefantinhos eram competitivos de vez em quando. Seus movimentos desajeitados continuaram a fazer bastante alvoroço até que finalmente conseguiram se reunir em uma fila razoável, lado a lado na frente de Serenity.
Completamente se divertindo, Serenity balançou a cabeça e tentou esconder o sorriso dos jovenzinhos antes de continuar. Esperem aqui.
A elefanta se afastou de seus alunos e certificou de que estavam prestando atenção nela antes de prosseguir. Ela emitiu um barulho baixinho com sua patas. Ok, crianças, vocês podem sentir a terra se mexer?
Os elefantinhos inclinaram para frente com as pontas das patas, esforçando-se para ouvir um som que nenhum deles poderia ouvir. Serenity repetiu o barulho e as orelhas de Thunder arrebitaram-se. Eu posso! Eu posso!
O elefantinho perto de Thunder espirrou distraidamente. Ele não tinha ouvido nada. Suas orelhas bateram lentamente na brisa, e sua atenção começou