Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Sorrir é transgressor
Sorrir é transgressor
Sorrir é transgressor
E-book194 páginas55 minutos

Sorrir é transgressor

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Sorrir é transgressor, busca contar os sentimentos do Brasil entre os mitos, os amores, vivencia, angustias. É um livro de poesia que fala sobre o envolvimento dos brasileiros com varias influências, entre suas etnias, credos, e sentimentos relacionados à cultura e o amor brasileiro. Com um tanto de sensualidade e devoção constrói um imaginário destacado do envolvimento do ser humano com as influências desse pais.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de ago. de 2019
ISBN9788530008802
Sorrir é transgressor

Relacionado a Sorrir é transgressor

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Sorrir é transgressor

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Sorrir é transgressor - Newton Uirá Mantovani

    www.eviseu.com

    Sumário

    A TRANSGRESSÃO QUE EM RISOS SE FAZ: SARAVÁ, O CANTO DE GUERRA DE UIRÁPOR CYNTHIA CARVALHO MARTINS

    SORRISOS TRANSGRESSORES

    NA LUTA DA REDENÇÃO

    OGUM

    NA CADÊNCIA DA EVOLUÇÃO

    AO CAMINHAR DO MEU ESPÍRITO

    ANDAR AO VENTO

    AOS PASSOS DAS PAIXÕES

    AOS PASSOS DA ALMA

    DAS TINTAS QUE ME FAZEM ARTE

    DESTILANDO BARRO – NUM SOPRO DIVINO

    SELVAGERIA

    É! SOU BRASILEIRO.

    BELLA FLOR

    O PALHAÇO MAIS VELHO

    O PALHAÇO E A BAILARINA

    ESPÍRITO QUILOMBOLA

    AOS QUILOMBOLAS - ÍMPETO DE LIBERDADE

    GRITO NEGRO

    BARRA DO UNA

    NEGRA AMOR

    AOS BEIJOS

    CRIA DE ESPÍRITOS

    SONHOS

    FÉ QUE NOS TRAZ A ALMA

    DA DOR À FÉ – EI BUMBA MEU BOI

    DOMINGO DE PÁSCOA

    CIDADE ADEMAR

    IDEAIS

    AS FACES

    FOLCLORE DAS ILUSÕES

    FUTEBOL

    FLORES

    GRAFITE

    IEMANJÁ

    OXALÁ - LOBO GUARÁ

    ILUMINAR O AMOR – UM CAMINHO DA FÉ

    CAPOEIRA

    GINGA MORENA

    OXUM

    VERDES LINDOS VERDES

    VIVER DE FOLCLORE

    ROSAS VERMELHAS – QUE SANGRAM EM ZELO

    XANGÔ

    SOU FILHO DE PÉGASOS MEUS SONHOS DE ÍCARO

    TODAS AS CORES

    EMBÚ

    PRESENTE DE OXUM

    OLHAR TE LER

    SE ME ENCONTRO EM TI

    MÃO DO OURO

    UM GRITO – AO CACIQUE

    NO EGO DA LOUCURA

    MEUS DELÍRIOS MAIS SACANAS

    SONHO PLATÔNICO

    INSANAS PAIXÕES

    MALANDRO HONESTO

    DEGUSTE

    AGULHAS DE BORDAR

    ESPERANÇA

    ING E YANG TROPICAL

    OLHOS CASTANHOS NEGROS

    PARA SEMPRE UIRÁ

    CADERNO - ARTE DE APRENDER

    FILHOS DO VENTO.

    FLORES DE MAIO

    EXU

    SATISFEITO AOS BEIJOS

    FRUTO DA LOUCURA

    GLÓRIA DO AMOR

    OLHOS LEAIS

    OXALÁ- TOURO

    PERJURAS DO AMOR

    TENTAÇÕES

    DOS SONHOS A IMAGINAÇÃO

    OLHOS DA ALMA

    MANIFESTAÇÃO

    TOCAR O CÉU

    AUDIÊNCIA

    RUIVA – SINCRETISMO DE AFRODITE

    DESEJOS DE CARNE

    VERMELHO

    SANGUE DO MEU CORPO - ONDE ME ENXERGO

    NA SELVA DE PEDRAS

    FALAR COM OLHOS

    ÁGUAS QUE BATIZAM A PAIXÃO

    VÍCIOS

    CAMINHOS TURVOS

    NO EGO DA LOUCURA

    OLHOS DA NOITE E O QUE CONSUMIR DO AMOR

    NO AMOR E NA LOUCURA

    MEU OLHAR SE ENGRANDECE

    O PRIMEIRO ANJO NA TERRA

    NOTURNOS

    CEGO SEMPRE CEGO

    UTOPIA DOS MEUS ACALANTOS

    UM GRITO DE FÉ NO AMOR

    AMOR PROIBIDO

    MEU OLHAR PERDIDO

    PORQUE SEMPRE TE DEIXO IR

    POR ONDE ME LEVA

    ALVO DE EMOÇÕES

    QUERO-TE

    CANTA UIRAPURU

    ONDE RODA A HUMANIDADE

    VIVER A VIDA

    MÃE JUREMA DA CACHOEIRA

    JUREMA DA CACHOEIRA

    ESPÍRITO DE BAOBÁ

    DUALIDADES

    NAVEGANTES

    VULTOS DE UMA MULHER

    CACHORRO VAGABUNDO

    REIS E ORIXÁS

    REDENÇÃO DOS SANTOS

    CAVALHEIRO DA LUA CHEIA

    CORAÇÃO PROCURA

    SOU MODELO DA TERRA

    CLARA SERÁ ESSA HISTÓRIA

    Sobre o autor

    Sobre a Viseu

    A TRANSGRESSÃO QUE EM RISOS SE FAZ: SARAVÁ, O CANTO DE GUERRA DE UIRÁ

    POR CYNTHIA CARVALHO MARTINS

    Poderia iniciar fazendo referência ao nome do autor da obra Sorrir é Transgredir, a qual foi inspirada no livro Uirá sai à procura de Deus, de Darcy Ribeiro, mas deixarei essa referência para o final, de maneira que o leitor possa ter acesso aos principais aspectos do livro prefaciado, sem qualquer influência do outro, de autoria do renomado antropólogo. Isso se deve, pois cada livro tem uma especificidade e a do livro de Newton Uirá de Oliveira Mantovani é a de recorrer às suas diferentes vivências contraditórias e explicitadas a partir de uma inserção nas situações poéticas que cria.

    Há poemas em que se percebe a soltura e a entrega aos universos nitidamente distintos daquele de referência do poeta. Uirá recorre as suas experiências com os indígenas, com os quilombolas e com o universo feminino. Essa inserção poderia pressupor um lugar no qual ocorreria um deslocamento de uma crença para outra; de uma noção de nação com bandeiras nacionais para uma de amuletos e oferendas; de uma noção do vinho santificado pelo catolicismo para a cachaça profana nos terreiros. Entretanto, vislumbra-se uma soltura que impede qualquer tentativa de definir o lócus do sagrado. O sagrado está em tudo e nos ronda e sonda com sua proteção esparramada. Talvez, seja melhor afirmar que o autor se dissolve nos distintos universos de uma maneira que nem a permanência e o deslocamento são suficientes para a compreensão da amplitude do mundo do próprio poeta. Ensimesmado, Uirá ultrapassa a possibilidade de um vínculo permanente com uma forma interpretativa fixa. Suas classificações bailam de uma maneira única e múltipla. Ele duvida das próprias amarras e, por isso mesmo, as possibilidades de transformação de si e do outro estão colocadas nos poemas.

    É nítido, para mim, que minha posição de mulher coloca delicadezas em relação a sua representação sobre nós mesmas. Isso, porque sei, por vivência própria, quais são as dominações que sentimos e nem sempre concordo plenamente com sua oscilação entre a santificação e a profanação que realiza em relação às mulheres. Como antropóloga, questiono essa representação, mas, como poeta que também sou, compreendo que estamos todas e todos no mesmo caldo cultural, e que, por vezes, essas visões se constituem em uma maneira muito presente de pensar, tão

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1