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Inimigos: O Amor Não Tem Fronteiras
Inimigos: O Amor Não Tem Fronteiras
Inimigos: O Amor Não Tem Fronteiras
E-book122 páginas1 hora

Inimigos: O Amor Não Tem Fronteiras

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Sobre este e-book

Estamos na Nova York de 1930. Dois gagsters, a contra gosto, se juntam para enfrentar um obstaculo além do imaginável  e para salvar a vida daqueles que ambos amam. Uma aventura de outra vida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de dez. de 2019
ISBN9781547589722
Inimigos: O Amor Não Tem Fronteiras

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    Inimigos - Robert Steiner

    leituras?

    O diabo é um otimista se acredita que pode piorar os homens.

    Karl Kraus

    Sumário

    PRÓLOGO..................................................................3

    MIKE E FINO...........................................................5

    O HOMEM

    UM OUTRO OLHAR...............................................25

    A DENUNCIA...........................................................33

    FINO DÁ UMA OLHADA....................................37

    A BRIGA...................................................................49

    JOLENE

    PAGLIONE E O POLICIAL

    CAOS

    O FUTURO DE MIKE

    O ENCONTRO

    AJUSTES

    PRÓLOGO

    Ao longo dos séculos, os homens sempre fizeram acordos secretos, constituíram irmandades ou sociedades ocultas, já que faz parte da natureza humana associar-se com aqueles que têm ideias semelhantes. Mas todas essas alianças empalidecem ao confronto dos números de pactos secretos feitos por indivíduos na intimidade de sua mente e alma.

    De fato, se o ouvido humano fosse capaz de ouvir pensamentos, ouviria uma palavra repetida em todos os lugares e constantemente: aceito. Mas quem a diz isso? E por quê?

    Estamos em Cleveland, uma pequena cidade no nordeste de Ohio, na costa sul do Lago Erie. Batizada com o nome do nome do fundador, Moses Cleaveland, foi formada em 23 de dezembro de 1814, iniciando um rápido crescimento após a conclusão dos canais de Ohio e Erie em 1832. Logo, essa pequena vila americana se torna a chave para conexões com o Oceano Atlântico através do rio Mississippi.

    E é precisamente em uma cidade inesperada como aquela que nasceu um menino de sonhos mais modesto, que um dia se vê fazendo um pacto secreto nas cavernas escuras de sua mente.

    Eu concordo!, Ele pensa.

    A poucas centenas de quilômetros de distância e alguns anos depois, outro jovem, nascido e criado em condições precárias no Brooklyn, se vê fazendo o mesmo pacto.

    Eu aceito!, Ele murmura.

    E se o ouvido do interlocutor estivesse suficientemente atento, haveria uma leve brisa para sussurrar a resposta: que os jogos comecem!

    MIKE E FINO

    Vamos, agora, avançar no tempo. Estamos em Nova York, a Grande Maçã, mordida por uma forte recessão, a mais terrível de todas: a Grande Depressão de 1929. É exatamente nesse ano fatídico que a Bolsa de Valores de Wall Street entra em colapso, o que desencadeia uma grave crise econômica a nível mundial, levando a um declínio geral na demanda e produção. Um por um, pequenos bancos caem como frutas podres, quando os clientes, apavorados com as perspectivas econômicas do país, retiram todos os seus pertences. As empresas fecham, o desemprego aumenta em 600%, o número de pobres se multiplica e a população fica furiosa e desesperada. Pela primeira vez, em sua breve história, a América e os americanos estão morrendo de fome. Aqui, as pessoas que não se suicidam, humildes e exaustas se voltam para pequenos crimes, o único meio de sobrevivência.

    No frio cortante de uma noite de inverno, ouvem-se tiros vindos do armazém do Sr. Robinson, na rua 72 do Upper East Side (Alto Leste). Ele sai carregando uma sacola com o espólio do último assalto.

    Com o revólver ainda fumegando, o menino grita dentro da loja, enquanto andava para trás. E não sonhe em pedir ajuda, entendeu? Esta é uma arma de verdade e tem um caráter de merda! Você quer ouvir de novo? Disparo novamente?

    Se não fosse pela forma pesada e desajeitada do jovem, Fino pareceria um filho digno da pobreza americana. A roupa, moda vinte anos antes, cai sobre ele como o pijama de um pai em sua filha de cinco anos. Para fazer justiça, tinha apenas o cabelo bem cortado, talvez o resultado de alguma extorsão sobre o barbeiro de plantão. No outro extremo daquele estranho e corpulento corpo, o que pareciam ser sapatos novos, que, com preto e branco estranhamente brilhantes, se chocam sob aquele traje cor de vinho, tirado de quem sabe quem.

    Ao recuar, Fino se depara com Mike.

    Mike! O jovem sussurra.

    Fino. Esta é a terceira vez que você assalta neste mês, diz Mike com muita calma, que já parece acostumado a esses encontros noturnos. Pouco intimidado pelo frio, o jovem parece estar satisfeito com o roubo. Seu terno preto e branco de risca de giz combinaria melhor com os sapatos de Fino. Delgado e elegante, Mike pouco se assemelha aos ladrões de rua, quase como se estivesse emprestado ao submundo. Ao lado de Fino desde jovem, Mike parece ter alcançado melhor seus recém-feitos 28 anos. De acordo com os padrões modernos, estes seriam simples garotos, mas em 1929 era uma idade consideravelmente mais experiente e avançada e entre os pequenos criminosos da época, aqueles que a alcançavam poderiam ser considerados sortudos.

    A fábrica de roupas íntimas está na minha área!, diz Mike, olhando para a bolsa meio vazia na mão do adversário. Com um gesto de ligeiro Mike a agafanha de Fino.

    Ah, verdade?, responde o outro. E quem invadiu o empório de calças me ferrando mês passado? Desafiando-lhe, Fino pegou a sacola de volta.

    Sem saber o que está acontecendo na rua, o Sr. Robinson sai de sua loja correndo e acenando socorro! Polícia! Ajuda... O homem congela ao encontrar os dois rapazes em frente à porta, a quem ele conhece bem por suas frequentes visitas noturnas. Seus braços já levantados permanecem presos no ar, embora não haja arma apontada para ele.

    Por sua parte, Mike e Fino não parecem perturbados com a saída do homem e continuam discutindo.

    Você tirou as calças de mim e eu tirei suas calças! Estamos quites! Grita Fino, que tem pouca da classe e calma de Mike.

    Roubei as calças porque você tinha estragado meus zíperes, responde Mike com muita calma.

    Isso é uma droga, pensa Robinson em voz alta.

    Os meninos se viram para olhar para ele e o homem percebe que expressou seus pensamentos.

    Cale a boca!, Fino o intimida, então se volta para Mike. Se calças, nylons e cuecas são seus, o sorvete é dos de Lecco, os chineses ficam com Mao, o Pequinês e o oftalmologista com Andrea, o Caolho, o que me permanece, hein? Eu não vejo um pedaço de nada!

    Mike se vira para o negociador. Isso é loucura!

    Robinson responde em um sussurro. Bem, eu acho que um pouco os dois...

    Mike e Fino o cravam com o olhar e apontam os revólveres para ele. Cale a boca!

    Fino olha para o Mike. O que você está fazendo, você está brincando comigo?

    Não, eu vou levar o dinheiro. Mais uma vez, Mike pega a bolsa das mãos de Fino.

    Destemido, Fino estala os dedos e como baratas, seus homens aparecem de todos os lados da rua. O que você vai fazer agora? Ele arranca a bolsa de Mike.

    Mike estala os dedos e seus capangas também aparecem para acertar as contas. Agora eu vou chutar você! Mike pega a bolsa de volta.

    Naquele momento, um jovem de não mais do que 13 anos vestido como escoteiro aparece na esquina. Percebendo a cena, seu olhar revela todo o medo que está sentindo. Seus olhos encontram os aterrorizados do Sr. Robinson.

    Senhor Robinson!

    Vai embora, fedelho!

    Assustado, o garoto começa a correr.

    Ok, foi você quem provocou. Agora eu revido!, grita Fino com toda sua brutalidade e arrogância.

    Mike mostra a pistola em sua mão e diz, só punhos, sem armas.

    Fino pensa durante um momento, então joga sua arma no chão. Está bem, era falsa mesmo.

    Ouvindo aquela frase, Robinson teve um estalo de consciência. Socorro! Socorroooo!, começa a gritar.

    Mike aponta a sua no rosto de Robinson. A minha não. Quieto!

    Robinson se acalma. Mike coloca a mochila no chão e ao lado o revolver, então tira a jaqueta. Com calma e sem tirar os olhos de Fino,

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