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Apenas Uma Noite
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E-book214 páginas4 horas

Apenas Uma Noite

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Sobre este e-book

Só tive duas noites de sexo casual na minha vida.

A primeira resultou na minha filhinha.

A segunda, um casamento em Vegas com um sex symbol internacional e baterista de rock sulista mais bem-sucedida, Chance Woodcox.

Quer saber de uma coisa engraçada? As duas noites foram com o mesmo cara. Estive tentando encontrar o pai da minha filha há anos. Acontece que eu só estava escutando a estação de rádio errada!

Não sei nada sobre esse Chance Woodcox ou sobre sua banda. Tudo que eu sei é que com a fama, vem um monte de complicações. Chance promote me proteger, mas como ele pode fazer isso quando, literalmente, um holofote ilumina os meus segredos sombrios do passado?

Tudo que eu sei é que faço qualquer coisa para proteger minha filha... mesmo que isso signifique trair o homem por quem eu me apaixonei desesperadamente.
 

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento2 de mar. de 2020
ISBN9781071533567
Apenas Uma Noite

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    Apenas Uma Noite - Alexa Montes

    1

    Nala

    Macio, firme e quente.

    Essa era uma sensação com que eu poderia me acostumar.

    Eu estava naquele momento estranho entre estar dormindo e acordar, onde você fica convencido de que seus sonhos são reais. E os meus sonhos? Bem, vamos dizer que eles eram bons demais para serem verdade. Eles eram bons demais até para sonhos.  

    Claro, minha cabeça doía um pouco, mas não era nada comparada a todas as outras coisas que eu sentia. Tinha um incômodo bom e orgásmico entre as minhas pernas que fez meus dedos do pé enrolarem enquanto me esticava, bocejando. O lençol mexeu sob a minha pele. Sim, essa era a forma perfeita de acordar. Naturalmente, sem nenhum alarme soando. Apenas aproveitando a textura luxuosa de algodão egípcio... e o corpo escultural de um deus do sexo. 

    Isso mesmo, a melhor parte do meu sonho foi ele. Grande, musculoso, quente. Fechei meus olhos com força, tentando me agarrar aos fragmentos que restavam daquele sonho enquanto imaginava passar a mão naquele peito escultural, nu e perfeito. 

    A mandíbula dele era forte. O torso enorme. Ele me deixava pequena. Me tomou completamente. Seus músculos se contraíram quando abaixei minha mão para a coisa que eu tinha certeza que era responsável pela dor maravilhosa que eu estava sentindo naquele momento. 

    Meu coração acelerou. Era grande. Ainda maior do que eu lembrava. Estava ganhando vida na minha mão... Deus,

    Pulsou na minha mão, me fazendo questionar a logística de eu dormir com um homem tão bem-dotado, antes de lembrar que era só um sonho. Eu dos sonhos poderia receber um pau gigantesco que desafiava a gravidade. Porra, eu dos sonhos estava louca para provar.

    Dormir perto dele era bom, mas era um desperdício. Eu lembrava dele metendo em mim. A força de suas mãos grossas enquanto ele acariciava as partes macias e sensíveis do meu corpo. As dores remanescentes da noite anterior pulsaram sobre mim, me encorajando a continuar.

    É, eu queria subir naquele homem e sentar nele de novo. Receber seu pau seria tão melhor do que a minha rotina matinal.

    Pensando bem, que horas eram? O alarme não soara ainda, então eu tinha quase certeza que era fim de semana. Espera, é isso mesmo. Noite das garotas, ou melhor, fim de semana das garotas. Nós íamos arrasar Vegas.

    Minha mão congelou. O membro do homem dos sonhos tremeu.

    Espera um minuto. Minha imaginação era boa, mas não tão boa assim. Será que talvez eu tenha arrasado outra coisa ontem à noite?

    Abri um olho.

    Puta merda.

    Tinha um homem do meu lado, completamente nu. Ele era grande, tipo jogador de futebol americano. Tatuagens contornavam seu abdômen como segredos, levando até seu...

    Meus olhos arregalaram enquanto eu olhava sua grandiosidade.

    Ah meu Deus. Aquilo coube dentro de mim? Não tinha como. Mas eu também estava nua.

    Sim, nós dois estávamos nus. Numa cama. E dormindo até tarde porquê...

    Na noite anterior, nós transamos como se fosse nossa última noite na Terra.

    Acalme-se, eu disse a mim mesma. Só que era muito difícil porque eu estava surtando. Como eu fiquei com um cara tão gato? Imaginei que seria possível um homem daqueles não escolher uma modelo, mas com certeza não era provável!

    E como eu cheguei aqui? Quem era ele? O que aconteceu na noite passada?

    Minhas lembranças eram vagas. Eu sabia que estava em uma viagem para Las Vegas com as minhas irmãs. Nós saímos, mas além disso? Um vazio onde meu senso e memória recente deveriam estar.

    Alguns pedaços começaram a voltar.

    Nenhum exatamente útil, mas ei, era um começo.

    Uma vaga lembrança da noite anterior. O conhecendo, brigando com alguém sobre alguma coisa, gritos, e então, ele me beijando para deixar tudo melhor.

    E uma vez que tinha ficado melhor, nós nos beijamos mais. E mais. E então fizemos mais do que só beijar.   

    Eu conseguia lembrar de segurar na beirada da cama enquanto ele me fodia por trás e então, de subir no colo dele e cavalgar como se fosse um cavalo selvagem. Meus seios balançando, ele tremendo. Ele me puxando para esses beijos maravilhosos e profundos. O êxtase passando por mim várias vezes.

    Um sorriso apareceu no meu rosto. Ok, talvez eu ainda tivesse a manha.

    Tinha mais.... Eu por baixo. Dessa vez, suave em vez de forte, sentindo cada centímetro maravilhoso dele dentro de mim, que apreciava meu corpo sem pressa. Ele mantinha a chama acesa com os toques certos, sabendo que eu estaria mais que pronta para outra sessão voraz, depois que recuperasse o fôlego.

    E tinham umas coisas doidas que nós só conseguimos fazer porque o homem era 99% músculo. Acho que ele me segurou ao contrário e me transformou num pretzel. Outra coisa aconteceu e eu... eu só consegui lembrar de pedaços.

    Por mais divertido que fosse lembrar da noite anterior, estava na hora de ser prática. Eu estava bêbada. Isso eu sabia porque conseguia lembrar do gosto do Appletini. Além disso? As partes divertidas em que já tinha pensado.

    Eu nem consegui dar uma boa olhada em seu rosto ainda, já que seu corpo chamou a maior parte da minha atenção. Para ser sincera, eu não queria encará-lo. Será que eu deveria levantar e ir embora antes que ele acordasse? Ou seria mais educado ficar? Quase ri. É, tenho certeza que ser educado estava na lista de prioridades daquele homem. Era tão a minha cara me preocupar com etiqueta depois de uma transa de uma noite.

    Não era algo que eu fazia normalmente. Eu era o tipo de garota que esperava antes de ter algo físico. Ganhava tempo para testar o caráter do homem, em vez de fazer algo que eu me arrependeria depois. Na verdade, eu só tinha feito algo do tipo uma vez, quando...

    Meu coração parou.

    Tínhamos usado proteção?

    Droga, eu não conseguia lembrar.

    Tateei a procura de um pacote de camisinha e me dei um tapa mentalmente. Lembrei da última vez em que dormi com um cara que eu não conseguia lembrar o nome no dia seguinte.

    Um. Singular. Em meus 27 anos, eu só tinha caído nessa tentação uma vez.

    Eu nunca chamaria de erro ou arrependimento. Aisha era tudo para mim. Eu repetiria cada erro na minha vida, se me levasse à minha filha. Mas no momento, eu tinha um palpite que deveria encarar meus problemas com uma roupa.

    Assim que levantei para olhar ao redor procurando por roupas, um braço forte me agarrou pela cintura e me puxou para o céu na cama.

    — Não, não vá ainda – escutei a voz grave e sexy dizer.

    Ele me abraçou e eu senti uma mistura bizarra de segurança, calor e medo. O homem beijou meu pescoço e arrepios desceram pelas minhas costas.

    — Só me deixe aproveitar você nos meus braços um pouco mais. Não aproveito algo assim com frequência.

    Como se não fosse tudo estranho o suficiente, senti um metal no seu dedo. Uma olhada rápida me mostrou um pedaço de ouro. A aliança era brilhante, mas não espalhafatosa. Eu podia dizer que esse cara não usava o anel porque era vaidoso.

    Meu Deus, eu dormi com um homem casado? Eu não era uma destruidora de lares. Além de ser um babaca, se um homem trai a mulher, ele vai trair você também.

    O olhei feio. Ele me olhou de volta.

    Minha respiração parou. Toda a raiva que ardia em mim por causa do anel, desapareceu.

    Eu conhecia aquele homem. Não sabia seu nome, mas aquele rosto era um que eu nunca esqueceria, mesmo só tendo passado uma noite inesquecível com ele, anos atrás.

    Eu nem lembrava dele pelo sexo, apesar de ter sido incrível. Eu lembrava porque aquela noite mudou minha vida para sempre.

    Aquele homem era o pai da minha filha.

    2

    Chance

    Quanto tempo tinha passado desde que eu tive uma mulher nos meus braços? Ainda mais uma mulher tão gostosa assim.

    Passei minhas mãos por seus cachos e aproveitei o calor e a suavidade do seu corpo contra o meu.

    Estava igualmente tentado a tê-la de novo e a continuar com a serenidade do momento.

    Bom, eu presumi que transei com ela. Quero dizer, na minha experiência, quando eu acordava com uma mulher nua nos meus braços, não havia muitos cenários em que foder não teria acontecido.

    Porra, como se eu lembrasse de algo além do seu corpo. Suas curvas, seus seios, sentir seu corpo, escutar seus gemidos, provar seus lábios. Tudo isso, eu lembrava claramente, mas nada das outras coisas. Como o nome dela, como a conheci ou por que ela estava comigo. Tudo que eu sabia era que tinha essa deusa morena nos meus braços e pela dor nas minhas pernas, nós tivemos um bom proveito.

    Ela se afastou, mas me agarrei a ela, sem querer que aquilo acabasse. Ela não lutou, apenas descansou nos meus braços. Eu falei que aquilo parecia especial.

    E então? Ela me olhou.

    O comentário sobre a deusa morena foi só pelo seu corpo. Achei que tinha ido longe em toda essa metáfora de deusa, porque eu não tinha palavras para descrevê-la. Estava além das minhas habilidades. Talvez um poeta precisasse criar uma palavra sobre sua aparência, talvez eu devesse contratar um.

    Ainda assim, sua beleza era desconcertante. Vi ansiedade em seu cenho franzido e nada acaba com o meu tesão como uma mulher preocupada.

    A soltei e ela levantou, agarrando um lençol para se cobrir. Uma pena.

    — É... É você. – Seus olhos se arregalaram e sua boca abria e fechava enquanto franzia mais o cenho.

    Eu não sabia se era desdém ou surpresa, mas sua reação foi o suficiente para me tirar da minha nuvem e me fazer prestar atenção. Talvez as coisas não fossem tão maravilhosas como eu esperava que fossem. A sensação na minha cabeça passou de uma pressão para dor de cabeça. A fadiga agradável das minhas pernas passou de desconforto para um protesto localizado no meu lombo por ter sido forçado recentemente.

    É você? O que isso significava?

    Minha ereção desapareceu.

    Fazia muito tempo desde que eu tinha aceitado os avanços de uma fã e tive sexo casual.

    Eu era grande coisa na minha área. Chance Woodcox. Baterista, playboy selvagem. Mulheres faziam fila por uma chance de dormir com uma estrela do rock. Todo mundo, desde minha empresária até minha assessora, queria um pedaço de mim e elas não eram atraentes ou charmosas.

    Logo depois do meu grande estouro, percebi que teria que tomar algumas precauções ou seria comido vivo. Deusa morena era a minha primeira falha em anos. Mas olhe para ela. Deus, eu conseguia ver porque queria protegê-la e beijá-la até seus problemas desaparecerem.

    Era bobagem. Ninguém se gabava de dormir com um eletricista ou um encanador. Só porque eu ganhava bem para ser um idiota tocando bateria no palco, não significa que fui elevado ao status de um deus.

    — Tem.... Tem algo que eu preciso te dizer – falou. Sua respiração saiu entrecortada e pesada, como se estivesse tendo um ataque de pânico. Eu conhecia aquela sensação bem demais. Minha própria respiração ficou superficial. — Eu estive procurando por você. Por anos. Agora que você está na minha frente, meu Deus, eu nunca pensei que fosse tão difícil falar.

    — É, eu entendo – comecei. — Você tem um crush em mim há anos, blá blá blá. Você não pode acreditar que eu estou na sua frente e que dormimos juntos. Talvez eu até tenha feito algumas promessas ou coisa do tipo. – Odiei como aquelas palavras saíram da minha boca com facilidade.

    — O que? – arqueou uma sobrancelha.

    — É isso que você está tentando dizer, não é?

    — Não!

    De estar nas nuvens para a realidade dura. Era a isso que tudo se resumia. Balancei a cabeça. Por que as mais gostosas eram sempre as mais doidas? Por que elas ficam arrasadas quando você diz que não quer um relacionamento onde elas te idolatram como uma estrela ou um deus?

    Eu odiava isso. Mereci a fama de playboy, mas fiz todo o esforço para deixar as coisas claras antes. Todas as mulheres prometiam que era outra coisa, mas na manhã seguinte, cada uma delas acordava sendo uma groupie na cama de um rockstar. Esse era o mais longe que esse relacionamento iria chegar. Mesmo assim, eu odiava ser o cara que partiria seu coração.

    Por mais que essa mulher me deixasse fascinado, eu não poderia iludi-la só porque ela deixava o meu pau mais duro do que qualquer outra groupie.

    — Olha, – comecei tentando lembrar do discurso que eu não usava há anos — eu sei o que você vai dizer. Sei que vai te magoar quando eu disser a mesma coisa que falei para todas as outras mulheres que estiveram na mesma situação.

    — Você sabe o que eu vou dizer? – arqueou a sobrancelha. — Tem outras mulheres na mesma situação que eu? — A mulher pausou por um momento, parecendo horrorizada.

    — Eu entendo, você gosta da música e fantasia sobre os caras no palco. Espera até nós tomarmos alguns drinks, quando nossas inibições já estão baixas. Mas não é uma coisa justa. Não é um relacionamento que pode funcionar.

    — Música? Do que você está falando?

    — The Woodcox Brothers? Minha banda? – Agora era eu quem estava confuso.

    — Pau de madeira? É isso que você chama de piada?

    — Nós somos uma banda de rock sulista/country? Três álbuns com certificado duplo de platina? Os críticos e os fãs nos amam? – Meu Deus, essa mulher de repente ficou com amnésia? O nível de loucura era proporcional ao quão gostosa ela era? Eu deveria fazer um estudo científico sobre esse fenômeno?

    — Você não canta sobre cortar madeira com seu... – ela engoliu em seco. Apesar das circunstâncias, eu tive que rir.

    — Não. Pelo menos ainda não temos nenhuma música sobre isso, mas não fale pro Ash, ele pode ficar inspirado.

    Ela balançou a cabeça.

    — Não importa, eu não ligo pra sua banda. – Levantei minhas sobrancelhas.

    — Não?

    — Acho que não estamos falando da mesma coisa aqui. Espero que não, pelo menos – disse. — A não ser que você seja o próximo Wilt Chamberlain.

    — Sou ruim em basquete, então eu duvido muito.

    — Não, não a parte do basquete. – A mulher respirou fundo. – Eu vou falar de uma vez então. Arrancar o Band-Aid.

    Prestei atenção nela. Mesmo

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