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Em Construção
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E-book68 páginas1 hora

Em Construção

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Sobre este e-book

Quando Paige Brennan se muda para um novo apartamento, ela não espera que venha com um vizinho infernal. As empreitadas noturnas dele a mantêm acordada até altas horas, já que cada batida e golpe são ensurdecedores por conta da parede compartilhada do quarto. Quando Paige enfim esbarra na ave noturna e barulhenta, ela se vê determinada a dizer poucas e boas, mesmo que os ombros largos e o sorriso desafiador a deixem com calor demais.

Stone Garrett está obcecado pela bela que mora ao lado, a boca afiada e as curvas perigosas o deixam distraído. Ela é areia demais para o caminhãozinho dele, mas ele está decidido a provar que pode ser tudo o que ela precisa e muito mais. A paixão torna-se avassaladora depois que outro interlúdio noturno termina com a mão de Stone dentro do shortinho mínimo que sua vizinha usa para dormir. Mas, pode existir amor para além da parede compartilhada do quarto? Ou eles estão destinados a ser apenas uma experiência inesquecível de uma noite?

IdiomaPortuguês
EditoraAria Cole
Data de lançamento12 de abr. de 2020
ISBN9781071539699
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    Em Construção - Aria Cole

    Traduzido por Evelyn Torre 

    Em Construção

    ––––––––

    Escrito por Aria Cole

    ––––––––

    Copyright © 2020 Aria Cole

    ––––––––

    Todos os direitos reservados

    ––––––––

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    ––––––––

    www.babelcube.com

    ––––––––

    Traduzido por Evelyn Torre

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Um

    Paige

    Um grunhido suave reverberou através da parede do apartamento vizinho. Esmaguei o travesseiro em cima da cabeça, tentando como uma desesperada bloquear os sons sexuais sufocados ecoando pela parede.

    Mais um daqueles gemidos fracos.

    — Deus, eu preciso me mudar. — eu gemi e rolei, jogando outro cobertor sobre a cabeça. O baque constante de uma cabeceira indo de encontro com a parede foi a única resposta que recebi. — Por favor, Deus, me mate agora. — eu rezei.

    Os sons de sexo diminuíram, os gemidos abafados foram desaparecendo até que o silêncio voltou a reinar.

    Graças a Deus.

    Suspirei, tirando o travesseiro da minha cabeça, meu cabelo todo bagunçado em torno dos ombros. O relógio marcava uma hora da manhã.

    Era a segunda vez nesta semana que isso acontecia. Quando me mudei para este apartamento seis meses atrás, o apartamento ao lado estava vazio. Eu nem pensei em perguntar se o som ultrapassava as paredes.

    Como poderia?

    Este era meu primeiro apartamento, minha primeira vez morando sozinha. Antes, eu morava na casa da Fraternidade Kappa Alpha com outras meninas, ficava fora do campus. Mas isso... isso era outra coisa.

    Apesar de toda a diversão que tive nos meus anos de faculdade eu sempre fui uma garota muito focada e responsável de verdade. Eu me mudei para os subúrbios na esperança de ter tranquilidade, tempo para me concentrar nos casos e descansar uma noite inteira todas as noites.

    Seis e meia da manhã chegou rapidamente. Se tais atividades continuassem por muito mais tempo, eu teria que pensar em me mudar. Será que eu poderia rescindir meu contrato? Ouvi passos no outro apartamento, desapareceram por alguns minutos, depois voltaram para o quarto. Ouvi o som do chuveiro, e suspirei aliviada, nada mais que uma rotina normal.

    Tão previsível.

    Me enfiei debaixo do cobertor, abracei o travesseiro e fiquei sonhando acordada, e não pela primeira vez, como seria meu novo vizinho. Baixo? Gordo? Alto? Cabelos escuros? Loiros? Eu esperava ter um vislumbre dele, mas nos poucos dias desde que ele chegou aqui, eu trabalhei até tarde, e ele até ainda mais tarde. Não ouvia os passos dele no nosso corredor comum até depois das onze da noite. Algumas noites eu já estava de pijama, óculos no rosto, e com um livro nas mãos.

    Ouvi o chuveiro ser desligado um momento depois, e eu na mesma hora me castiguei por não me forçar a dormir profundamente antes que ele saísse de novo. Algumas vezes depois do banho, em vez de adormecer, ele assistia aos destaques da ESPN. Bem alto. Tudo que ele fazia era barulhento.

    Eu rezei para que esta noite não fosse dessas.

    Eu tinha um caso importante amanhã. Uma cirurgia em um poodle com uma técnica recente e inovadora. Eu estava ansiosa para usar alguns dos novos equipamentos da clínica. Passei horas lendo todos os artigos mais recentes de autores que haviam utilizado essa nova metodologia, até meus olhos ficarem embaçados.

    Eu precisava estar bem descansada e desperta amanhã.

    Quando meus olhos enfim se fecharam, fiz uma nota mental para, se o meu vizinho Sr. Máquina de Sexo ao lado me mantivesse acordada mais uma noite, que eu daria o troco na mesma moeda.

    Claro, seria apenas eu e meu vibrador velho e confiável, mas eu poderia dar uma lição a ele. Se nada mais saísse disso, pelo menos eu conseguiria um orgasmo com a minha vingança, e aí embalaria um sono tranquilo e saciado. Assim como meu vizinho safado.

    Dois

    Stone

    — Que Merda. — resmunguei, girando a chave da caixa de correio na porra da menor fechadura do universo. Bati com um dos nós dos dedos na porta de metal, esperando que um milagre movesse a chave na posição correta e a abrisse. Minha semana inteira foi inacreditável. Eu teria que ligar para o zelador e providenciar o conserto. Eu não tinha tempo para isso. Já trabalhava bastante.

    — Filho da pu...

    — Dê uma balançada. — uma voz divertida ecoou por cima do meu ombro. — Aqui, deixa que eu faço.

    Ondas longas e escuras cor de chocolate

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