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Margarida de Wessex: Mulheres Legendárias da História — Livros de Estudo, #10
Margarida de Wessex: Mulheres Legendárias da História — Livros de Estudo, #10
Margarida de Wessex: Mulheres Legendárias da História — Livros de Estudo, #10
E-book152 páginas1 hora

Margarida de Wessex: Mulheres Legendárias da História — Livros de Estudo, #10

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Sobre este e-book

A história inspiradora de Margarida de Wessex, rainha consorte de Malcolm III Canmore de Alba, ganha vida nessa edição especial do estudante-professor —planejada para ser usada em escolas e em casa. Perguntas que induzem a compreensão da leitura, lógica e pensamento crítico se unem ao aprendizado de história para criar uma adição robusta, mas acessível, ou um ponto de referência, para aulas de estudos sociais. Apêndices no fim do livro fornecem informações que são referências-chaves, incluindo uma linha do tempo detalhada cobrindo 3.000 anos de história da Escócia. Unidades de tempo medievais são tanto explicadas nos apêndices quando aplicadas na narrativa.

Um material essencial para todos os cursos de estudos sociais. Para idades 12+. 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jun. de 2020
ISBN9781071544266
Margarida de Wessex: Mulheres Legendárias da História — Livros de Estudo, #10

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    Margarida de Wessex - Laurel A. Rockefeller

    Este livro foi baseado em eventos da vida de Margarida de Wessex e escrito usando fontes históricas primárias e secundárias, comentários e pesquisas. Exceto quando citando fontes primárias, diálogos e alguns acontecimentos que foram construídos e/ou reconstruídos para efeito de dramatização de acordo com as melhores informações disponíveis.

    Nesta versão do estudante/professor, perguntas para nortear os estudos estão presentes depois de cada capítulo. Na maioria dos casos, não há resposta certa nem errada. Em vez disso, o propósito é motivar o pensamento crítico enquanto se pratica a leitura e se melhora as habilidades de compreensão de texto.

    As fontes consultadas aparecem ao final do livro. A interpretação do material de origem ficou a critério da autora que o utilizou no âmbito da imaginação, incluindo nomes, eventos e detalhes históricos.

    Agradecimentos especiais à tradutora Christina Löw por sua ajuda com a língua alemã e a Laura Lucardini por sua ajuda com as partes em latim do livro.

    ––––––––

    Confira outras biografias da Série Mulheres Legendárias da História Mundial:

    Gwenllian ferch Gruffydd: A Princesa guerreira de Deheubarth

    Imperatriz Matilde da Inglaterra

    Maria, a Rainha dos escoceses: O Reino esquecido

    ––––––––

    Descubra toda a série de biografias das Mulheres Legendárias da História Mundial e muito mais em www.laurelarockefeller.co.uk

    ©2020 Laurel A. Rockefeller

    Todos os direitos reservados.

    Índice

    Árvores genealógicas

    Casa Wessex

    Casa Dunkeld

    Prólogo

    Perguntas para estudo

    Capítulo um: Exilados húngaros

    Perguntas para estudo

    Capítulo dois: Eduardo, o Confessor

    Perguntas para estudo

    Capítulo três: Conquista

    Perguntas para estudo

    Capítulo quatro: Jorvik

    Perguntas para estudo

    Capítulo cinco: Fuga para Dunfermline

    Perguntas para estudo

    Capítulo seis: Rainha saxã

    Perguntas para estudo

    Capítulo sete: Santa Margarida

    Perguntas para estudo

    Epílogo

    Perguntas para estudo

    Orações em latim e suas traduções

    Idade Média

    Linha do tempo

    Leituras sugeridas e bibliografia

    Margarida de Wessex

    Reis e Rainhas de Alba e da Escócia

    História picta e do início da Escócia

    Casa Wessex

    Inglaterra e o idioma anglo-saxão

    York, Yorkshire e Nortúmbria

    Os normandos

    Cristianismo

    Outras fontes

    Sobre a série

    Árvores genealógicas

    A águia Reichsalder do Império Romano.

    Duque Guilherme da Normandia / Rei Guilherme I, o Conquistador.

    Rei Haroldo II Godwinson de Wessex.

    O wyvern da Casa Wessex.

    Eduardo, o Confessor.

    O leão desenfreado da Escócia.

    Casa Wessex

    Casa Dunkeld

    Prólogo

    A Torre Branca de Londres erguia-se contra o enevoado Rio Tamisa, as paredes reluzentes de calcário ocultavam o seu verdadeiro propósito de símbolo de conquista e domínio sobre os saxões da casa governante Wessex. Uma barcaça real aproximou-se da torre pelo Tamisa. Quatro guardas reais marcharam da torre para encontrar a barcaça que chegava, enquanto mais dois guardas, no barco, levantavam-se, cheios de expectativa. Toda vaidade, a Princesa real, Matilde, Kaiserin do Império Romano, pisou em solo inglês pela primeira vez em quinze anos. Cerimonialmente, os guardas marcharam com a Princesa relutante do Tamisa para a sala do trono do Rei Henrique.

    Curvando-se, a Kaiserin Matilde finalmente encontrou-se cara a cara com o pai que mal conhecera quando criança.

    Salve Henrice rege Angliae et Normaniae.

    Salve Matilde, imperatrix romanorum! — saudou o Rei Henrique, em resposta. — Seja bem-vinda, Matilde. Como foi a sua jornada? — perguntou o Rei.

    Je ne comprends pas. Je ne parle pas Anglais — respondeu Matilde, em francês.

    Henrique levantou-se do trono e disse, severamente:

    — Você não respondeu à minha pergunta.

    Deutsch ist meine Muttersprache. Wie sollte es das auch nicht sein? Immerhin habt Ihr mich als dessen Braut an den Hof des Kaisers gesandt — dort bin ich aufgewachsen. Das römisch-deutsche Reich ist meine wahre Heimat. Dort möchte ich leben und sterben, nicht in England und erst recht nicht in London! — adicionou Matilde, desafiadoramente, em alemão.

    O Rei Henrique deu um tapa no rosto da filha.

    — Você parece uma saxã!

    Ich bin die römisch-deutsche Kaiserin — afirmou Matilde, levantando-se depois do golpe, os olhos ardendo de raiva e ódio.

    — Aqui não! — rugiu o Rei Henrique. — Aqui, você é a minha filha e a minha herdeira. Aqui, você é a Princesa da Inglaterra. Fará o que lhe for ordenado, Matilde.

    Matilde esforçou-se para falar em inglês, com palavras lentas e um sotaque pesado numa mistura de alemão, holandês, francês e latim:

    Ich — eu allein sozinha sobrevivi dos filhos de minha mãe. Apenas eu tenho o sangue de Wessex, de Máel Coluim Ceann Mhor e da Normandia. Ninguém mais pode governar a Inglaterra depois de você, senão eu. Cuide do seu tesouro, Henri Roi de Angleterre et de Normandie. Sem mim, não poderá governar suas terras. Sem mim, não haverá uma Inglaterra normanda.

    O Rei Henrique bateu outra vez no rosto de Matilde.

    — Ninguém me desafia! Não em Yorkshire nem na Escócia. E, certamente, não você! Irá me obedecer. Será a perfeita Princesa inglesa, ou a baterei até que todas as suas partes alemãs sangrem de você. Agora, vá para os seus aposentos! E fique lá até ser chamada novamente. Com um estalar dos dedos, dois guardas apreenderam Matilde e a escoltaram para seus aposentos.

    — Precisava tê-lo desafiado? — perguntou Agnes, ajudando Matilde a despir as roupas da viagem, seu sotaque pesadamente alemão.

    — Ele me trata como súdita, mas sou superior a ele! — exclamou Matilde. — O que é a Inglaterra? Um território menor em comparação às nossas terras na França — a Normandia é maior. Pelo menos, na Normandia, todo mundo fala o mesmo dialeto francês. A Inglaterra não tem uma língua única que todos no Reino saibam falar com as mesmas palavras. Os nobres normandos falam francês normando; nem tentam usar o idioma local, que difere dependendo da cidade ou do condado. Você acha que o inglês falado em Manchester é o mesmo falado em Londres? Em Lincoln? Em York? Em Bristol? Talvez um dia seja, mas agora é uma mistura fervilhante de idiomas que representam todas as culturas que alguma vez puseram os pés nessas ilhas. O latim dos romanos foi adicionado aos dialetos britânicos nativos. Anglos nas antigas terras dos Icenos e da Nortúmbria. Jutos em Sussex. Saxões aqui, no sudeste. E isso antes dos dinamarqueses invadirem a Inglaterra, e os noruegueses, Orkney. Cada um deles fala idiomas e dialetos diferentes. Cada planta, cada animal, tem diversos nomes, dependendo das preferências locais. No entanto, meu pai espera que eu seja fluente nessa língua estranha? Mesmo que eu tivesse aprendido quando era pequena, antes de aprender alemão na corte de Heinrich, quão longe esse inglês teria me levado?

    Agnes colocou um bliaut sobre a cabeça da Kaiserin e trabalhou nas amarras.

    — Disseram que você falou inglês algumas vezes na corte; os mensageiros do seu pai não falavam alemão quando a receberam. Se o inglês é tão confuso quanto a Torre de Babel na Bíblia, como isso foi possível?

    — O inglês que você ouviu foi o dialeto que a Casa Wessex usava nos tribunais. Não foi completamente esquecido, pelo menos, não no sudeste. Mas, quanto mais você viaja ao norte, para longe de Wessex e do sudeste, mais o idioma falado muda. Escrever é uma questão diferente. O Venerável Beda nasceu no norte de Durham, na Nortúmbria, mas todos entendemos o inglês que ele usou na Crônica Anglo-Saxã.

    — Margarida de Wessex foi a sua avó, não foi? — perguntou Agnes, terminando de amarrar a veste de Matilde e envolvendo-a com um cinto.

    — Sim.

    — Ouvi rumores de que ela causou um grande impacto no idioma na Escócia.

    — Causou! Minha mãe Edite Matilde foi a primeira princesa de Alba — ou da Escócia, se preferir — a usar um nome inglês em vez de um nome picto ou gaélico. Minha mãe, junto à irmã mais nova, Maria, e aos irmãos Eduardo, Edmundo, Ǣthelred, Edgar, Alexandre e, claro, meu tio David, agora Rei David, têm nomes ingleses e falam algum tipo de inglês além do picto-gaélico. Por outro lado, meu tio Donnchadh mac Máel Coluim, a quem os ingleses chamam de Rei Duncano II, recebeu um nome picto-gaélico. A mãe dele foi a primeira esposa do meu avô, Ingibiorg Finnsdottir, viúva do conde Thorfinn Sigurdsson de Orkney.

    — Você tem parentesco com os Condes

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