Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Amor no Riacho do Lobo
Amor no Riacho do Lobo
Amor no Riacho do Lobo
E-book239 páginas5 horas

Amor no Riacho do Lobo

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Faíscas voam, mentiras se desenrolam e equívocos que levam ao perigo são cometidos quando um rico pecuarista do Texas esconde sua identidade ao conhecer a filha mimada e rica de um empresário de Nova Orleans que havia sido prometida cegamente em casamento a ele.

Aiden é um bonito e sexy dono de fazenda no Texas, que foi abordado por um parceiro de negócios de Nova Orleans para se unir em casamento com a filha dele. Querendo ver sua futura esposa em seu próprio elemento, sem que ela soubesse quem ele era, ele alega ser a pessoa enviada para buscá-la. Pauline é a filha mimada que resiste a casar com um homem que ela tem certeza que se parece com um sapo velho e, depois de se apaixonar pelo cowboy sexy que fora enviado para buscá-la, foge e é capturada por traficantes cruéis. Agora, Aiden deve encontrá-la e resgatá-la... bem como confessar sua verdadeira identidade.

Ele a encontrará a tempo de salvá-la de um destino tão cruel? E.... Eles serão capazes de sobreviver aos perigos que os ameaçam, aprender a amar um ao outro e superar tudo isso por uma vida feliz juntos?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de abr. de 2020
ISBN9781071541197
Amor no Riacho do Lobo
Autor

Ailene Frances

Ailene Frances lives in upstate New York. An avid reader of most genres, when she writes, she prefers to unleash the incurable romantic in her and create both historical and contemporary romance. She invariably has a love affair with at least one of her characters in every story she writes.

Leia mais títulos de Ailene Frances

Relacionado a Amor no Riacho do Lobo

Ebooks relacionados

Romance de faroeste para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Amor no Riacho do Lobo

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Amor no Riacho do Lobo - Ailene Frances

    CONTEÚDO

    PRÓLOGO

    UM

    DOIS

    TRÊS

    QUATRO

    CINCO

    SEIS

    SETE

    OITO

    NOVE

    DEZ

    ONZE

    DOZE

    TREZE

    QUATORZE

    QUINZE

    DEZESSEIS

    DEZESSETE

    DEZOITO

    DEZENOVE

    VINTE

    VINTE E UM

    VINTE E DOIS

    VINTE E TRÊS

    VINTE E QUATRO

    VINTE E CINCO

    VINTE E SEIS

    VINTE E SETE

    VINTE E OITO

    VINTE E NOVE

    TRINTA

    TRINTA E UM

    AMOSTRA DE VIÚVA POR CORRESPONDÊNCIA

    SOBRE A AUTORA

    OUTROS LIVROS DA AUTORA

    PRÓLOGO

    Abril de 1865

    Canhões rugiam e tiros ecoavam nas colinas distantes se misturando aos gritos dos homens sendo derrubados aos montes. Ele olhou nos olhos de seu vizinho. Havia medo misturado à outra coisa? Arrependimento? Provavelmente era arrependimento. Ele sabia que não era o único que desejava ter pensado melhor antes de se juntar a seus confrades confederados para lutar por algo em que nem acreditava.

    Aiden Kennedy não possuía escravos. Tendo imigrado da Irlanda com sua mãe e dois irmãos, ele era bem familiarizado com o conceito de uma pessoa possuir outra. Eles chamavam de servidão contratada em sua terra natal, mas não passava de escravidão com um carimbo de data.

    Ele só estivera na Virgínia por uma semana antes da guerra ser declarada. Ele havia começado em Nova York, mas a recepção aos imigrantes irlandeses era ruim e eles eram forçados a viver em condições que não se esperava de um rato em sua terra natal. Sua mãe havia contraído tuberculose na viagem e morrera pouco depois de desembarcarem. Seu irmão mais velho, William, fora morto com um golpe na cabeça em uma luta de exibição por um oponente tão grande e forte quanto um urso em menos de uma semana após pisar em terra. Restavam apenas ele e seu irmão mais novo, Colin, para trilharem o caminho de uma terra estranha e estrangeira. Colin fora morto por uma carroça em fuga ao sair de uma taberna enquanto estava irritado.

    Aiden ficou desanimado e devastado. Havia fortuna aguardando em casa. Infelizmente, ela estava ligada ao pai, que era um bruto cruel. O modo como sua mãe juntara os filhos e escapara no meio da noite certamente tinha deixado seu pai enfurecido. Aiden não tinha dúvida de que, se ele pisasse em solo irlandês, seu pai o espancaria até que ele desejasse a morte.

    Com toda a sua família destruída em poucas semanas, e a volta para a Irlanda não sendo uma opção, Aiden decidiu partir para explorar um pouco o país e ver se conseguia encontrar um povo mais amável para se estabelecer. Suas viagens acabaram por leva-lo a Richmond, onde ele foi contratado como pacificador em uma estalagem local. Quando a guerra foi declarada, ele pensou: 'Por que não?'. Ele não tinha nada que o segurasse. Se ele morresse, não havia mais ninguém para chorar por ele. Se ele queria ser aceito pela sociedade da Virgínia, tinha que apoiar a causa deles. O fato de que estavam firmemente convencidos de que a guerra terminaria em questão de semanas também desempenhou um fator em sua decisão de se alistar.

    Agora, depois de quatro longos anos, ele se encontrava lutando ao lado de homens que viera a conhecer, apreciar e confiar; bem como estranhos de outro regimento do estado do Texas. Um por um, ele os viu cair ao seu redor. Ele se sentia perdido. Ele era um homem sem casa ou família. Ele deveria apenas desistir e deixar a batalha consumi-lo? Ou ele deveria se levantar e travar uma batalha que lá fundo sabia que estava perdida?

    UM

    Maio de 1875

    — Pauline, mamãe vai te esfolar viva se ela vir que você ainda não se vestiu para o jantar.

    — Estou pensando em justificar com uma dor de cabeça — disse Pauline O'Malley enquanto subia a margem do riacho com a vara de pescar em uma mão e quatro trutas de bom tamanho na outra.

    O irmão dela, Jimmie, olhou para o peixe e sorriu:

    — Você sempre soube onde pegar os peixes grandes.

    — Eu pensei que poderia usar a pesca como uma desculpa para me livrar do jantar — explicou Pauline. — O sol estava muito quente hoje. Posso dizer que estou sofrendo com a exposição ao calor.

    — Enquanto estava de pé em um riacho com água fria e corrente no meio da panturrilha? — Jimmie riu. — A mãe não nasceu ontem. Além disso, ela convidou esse sujeito só para conhecer você.

    — Ela e papai não pretendem seguir em frente com os planos de me casar com aquele fazendeiro do Texas, não é? — Ela ofegou horrorizada. — Não é ele quem eles convidaram, é?

    — Este é o cara que foi contratado pelo texano para levá-la até ele — explicou Jimmie.

    — Só depois de morta — ela esbravejou.

    — Isso pode acontecer se você tentar desafiar o pai — disse Jimmie com tristeza. — Quando você se casar com esse cara, vai solidificar os negócios. Ele é nosso maior fornecedor de gado. O pai quer muito essa aliança.

    Pauline entregou a vara de pescar e os peixes ao irmão e, em seguida, desamarrou a corda que prendera na cintura para levantar o comprimento da saia e deixou o tecido cair em torno de seus tornozelos. Ela trocou o chapéu de abas largas pela touca com babados que Jimmie trouxera com ele. Se sua mãe tivesse alguma ideia de como Pauline ajustava seu guarda-roupa para acomodar seus interesses de moleca, ela ficaria trancada no quarto por um mês. Depois de soltar a fita que segurava seus cabelos encaracolados e muitas vezes indisciplinados, ela sacudiu as madeixas escuras beijadas pelo sol e as deixou cair sobre os ombros. Alisando os cabelos emaranhados com os dedos o melhor que pôde, ela posicionou a touca na cabeça e acenou para o irmão liderar o caminho.

    ****

    Aiden entregou o casaco e o chapéu ao mordomo de rosto enrugado quando entrou no vestíbulo da mansão da fazenda. Estava claro que o criado de cabelos grisalhos sabia quem ele era e não aprovava. Ele permaneceu parado em silêncio, segurando o casaco e o chapéu de Aiden, enquanto olhava abertamente a arma e o coldre em seu quadril com desdém, até que Aiden apoiou a mão no cabo da arma e balançou a cabeça para indicar que o coldre ficaria exatamente onde estava.

    Com um suspiro pesado, o velho servo estendeu o casaco e o chapéu a um jovem que se apressou para buscá-los e depois pediu a Aiden que o seguisse até a sala de visitas onde a dona da casa o aguardava.

    Tendo treinado seus olhos ao longo dos anos para não deixar nada passar despercebido, Aiden percebeu a decoração luxuosa quando foi conduzido para fora do vestíbulo e através de um amplo corredor até uma sala acolhedora e bem mobiliada.

    — Sr. Kennedy — disse o mordomo com a voz nítida e clara curvando-se e saindo da sala.

    Aiden inspecionou a pequena mulher ruiva parada em pé no centro da sala com olhos que haviam testemunhado coisas demais nos últimos quinze anos de guerra, mudanças e reconstrução. Ele supôs que ela estivesse chegando aos quarenta. Ela conseguira manter uma aparência jovem. Sua pele parecia viçosa e macia; o que ele achou surpreendente, considerando o fato de que ela morava no sul, onde o sol atacava a pele caucasiana com uma fúria impiedosa. É claro que sendo de uma família rica vivendo em uma fazenda nos arredores de Nova Orleans, ela dispunha de oportunidades de obter loções e cremes de todas as partes do mundo com as quais as damas do norte do Texas só podiam sonhar. A fazenda dele não ficava longe do porto de Brownsville, portanto ele também tinha acesso a muito mais bens de todo o mundo do que o texano comum. Ele fez uma anotação mental para descobrir o que Josephine O'Malley usava para manter a pele tão jovem e adquirir para Maggie. A pele dela já havia sofrido anos de danos com o sol e o do calor do Texas, mas talvez o creme pudesse ajudar um pouco. No mínimo, a faria se sentir especial ao receber um presente. Deus sabe que seria bom a mulher ser lembrada de que é uma mulher de vez em quando.

    Os olhos de Josephine desviaram-se rapidamente dos profundos olhos azuis de Aiden — que ameaçavam examinar sua alma e desvendar todos os seus segredos e desejos mais profundos — para os cabelos ruivos e descuidados. Ele era, facilmente, uns trinta centímetros mais alto que ela, ombros largos e cintura estreita que ainda portava uma arma e um coldre.

    Ao estender a mão para cumprimenta-lo, ela disse:

    — É um prazer conhecê-lo, Sr. Kennedy. Embora me pergunte por que sente a necessidade de portar armas de fogo em minha casa?

    — É um hábito, senhora — respondeu ele. — Não me lembro da última vez que as tirei antes da hora de dormir.

    — Então, talvez possamos fazer história e o senhor possa removê-los antes do jantar — sugeriu ela com veemência. Quando ele não soltou imediatamente o cinto de armas, ela continuou — Entendo que é sua profissão carregar uma arma e proteger os que estão ao seu redor, mas, certamente, não há necessidade de me proteger em minha própria casa.

    Ele estudou a sala como se esperasse alguém pular de trás das ondulantes cortinas moiré que cobriam a parede inteira a qualquer momento. Uma vez satisfeito, ele lentamente removeu o cinto e o colocou em uma mesa lateral próxima.

    —Sr. Kennedy — exclamou Dennis O'Malley entrando na sala com a mão estendida. — É um prazer conhecer um colega irlandês.

    — Só porque o sobrenome dele é Kennedy, não significa que ele seja um irlandês. Ele poderia ser de origem irlandesa. Pelo que você sabe, ele nasceu e foi criado no Texas — Josephine retrucou enquanto ainda sorria e estudava Aiden a tal ponto que ele se sentiu desconfortável.

    — Você acha que deixaria a segurança de minha filha nas mãos de um homem que não investiguei primeiro? Ele é um irlandês, certamente. Na verdade, eu conheci a família dele — disse Dennis, enquanto balançava a mão de Aiden com entusiasmo. — Bem, eu não os conheci exatamente, mas sabia deles.

    Aiden recuou à menção de sua família. Havia sido apenas um pequeno passo que passou despercebido por Dennis, mas não por Josephine.

    — Você é imigrante, Sr. Kennedy? — Josephine perguntou em seu doce sotaque sulista.

    — Quase todo mundo neste país é, senhora — disse Aiden lentamente.

    — Você fala como um texano — ela acrescentou.

    — É por morar lá há tanto tempo, eu acho — respondeu ele.

    — Ainda consigo ouvir uma pitada de sotaque irlandês — disse Dennis. — Eu não consigo entender por que desistiu de sua língua nativa, rapaz. Estou aqui desde mil oitocentos e cinquenta e quatro e ainda falo como o pessoal de lá.

    — O senhor preferiria que eu retomasse meu sotaque? — Aiden perguntou. Ele lutou tanto para perder o sotaque irlandês que parecia estranho retoma-lo para benefício da família O’Malley.

    Dennis inclinou a cabeça enquanto estudava Aiden por um momento e sorriu.

    — O sotaque do Texas combina com você, rapaz.

    Aiden ficou surpreso ao se ver sorrindo. Fazia anos que ele não se sentia relaxado perto de estranhos. No Texas, relaxar perto de estranhos sem a arma na cintura podia ser fatal. No entanto, aqui estava ele com o cinto de armas em uma mesa próxima e um sorriso largo exibindo seus dentes perfeitamente retos e brancos.

    O mordomo entrou na sala com um bilhete para sua patroa irlandesa. Ela pediu licença para ler e então, com uma carranca no rosto adorável, retirou-se da sala.

    Dennis pareceu não perceber, enquanto servia conhaque aos dois. Era costume de Aiden beber muito pouco, mas ele aceitou o conhaque do anfitrião e bebeu por educação. Havia algo em Dennis O'Malley que o fez sentir falta de sua terra natal. Talvez tenha sido porque foi a primeira vez que ele ouviu sua língua nativa desde que a guerra o levara ao Texas.

    ****

    Pauline estava deitada em sua cama, fingindo dormir, quando a mãe irrompeu no quarto.

    — Dor de cabeça, não é? — Josephine sibilou enquanto puxava a cordão para chamar a criada de Pauline. — Vamos dar-lhe alguns pós para aliviar a tensão, mas você irá ao jantar. Ficou claro? — Quando a criada de Pauline, Mary Anne, entrou mansamente no quarto e ficou esperando suas ordens, Josephine lançou-lhe um olhar temível e disse com ênfase — Pegue alguns pós para dor de cabeça. Depois, vista-a com o vestido roxo e arrume o cabelo dela o melhor que puder. O jantar será servido em quinze minutos e espero vê-la sentada à mesa. — Ao dirigir-se para a porta, ela se virou e acrescentou — Esse casamento significa muito para os negócios de seu pai. Espero que você se comporte e não faça nada que faça o senhor Kennedy mandar um telegrama para McCann dizendo que ele está cometendo um erro. Você entendeu?

    Pauline bufou de raiva enquanto observava ressentida a mãe sair do quarto tão rapidamente quanto entrou.

    — Não há necessidade de pós, Mary Anne, eu estava tentando me livrar do jantar desta noite.

    — Você precisa cobrir melhor sua pele quando estiver fora — Mary Anne riu. — Você está ganhando uma tonalidade bronze. Se não tomar cuidado, as pessoas vão pensar que você é mulata.

    — Mais uma coisa para a mãe fazer alvoroço — Pauline suspirou. — Não é minha culpa se eu bronzeio facilmente.

    — Vou pedir alguns limões para um banho esta noite — Mary Anne ofereceu.

    — Parece uma boa ideia — Pauline respondeu enquanto despejava um pouco de água na vasilha que repousava no lavatório próximo. Ela pegou uma jarra de sabão perfumado e lavou rapidamente as evidências de sua tarde de pescaria.

    DOIS

    Aiden estava pensativo enquanto descansava a cabeça no travesseiro e encarava o teto do quarto de hotel. Seu plano estava indo bem até momento. Embora Dennis O'Malley afirmasse tê-lo investigado, ele conseguira esconder deles sua verdadeira identidade.

    Foi sorte o fato de ele ter operado seus negócios com Angus McCann na liderança. Em algum momento durante os anos em que fizeram negócios juntos, Dennis colocou na cabeça que Angus era o proprietário da fazenda Bar J&K. Nem Angus nem Aiden sentiram a necessidade de corrigi-lo. Quando a oferta de união de famílias — e empresas — através do casamento com sua filha, Pauline, foi feita a Angus, o velho cowboy rabugento teve o prazer de brincar sobre que tipo de marido ele seria para uma mimada princesa da sociedade de Nova Orleans ao entregar a proposta ao verdadeiro dono da fazenda.

    Como Aiden era um desconhecido, ele poderia viajar para Nova Orleans e conhecer a filha de seu parceiro de negócios antes do casamento realmente acontecer.

    A última batalha na qual ele lutou em nome da confederação foi a de Palmito Ranch, perto das margens do Rio Grande. Foi uma batalha que não deveria ter ocorrido já que ocorreu um mês depois que Robert E. Lee se rendera a Ulysses S. Grant. Foi também uma batalha que quase lhe custou a vida. Se não fosse pelos gentis cuidados de Maggie Jones, quando ela o encontrou cheio de buracos de bala e deixado para morrer pelos remanescentes de seu regimento, ele teria morrido com certeza.

    Foi Maggie quem ordenou que os homens dela o levassem para sua fazenda de gado, e foi Maggie quem mandou chamar um médico para cuidar de seus ferimentos. Quando ele estava totalmente recuperado, ele retribuiu a gentileza dela ajudando na fazenda que estava em dificuldades; fazendo o que era necessário dentro de suas capacidades. Pouco a pouco, ele aprendeu os jeitos de um pecuarista. Ao ver que ele tinha um bom olho para o gado e uma boa cabeça para os números, Maggie começou a depender dele cada vez mais.

    O sonho de Aiden de ter sucesso na América era uma motivação constante. Quando ele teve certeza de que a fazenda de Maggie já não estava em dificuldade e funcionava sem problemas, ele se aproximou dela com sua intenção de partir e arranjar um lugar para si mesmo. Ele e os irmãos haviam conseguido colocar as mãos em parte da fortuna da família em preparação para o novo começo na América. Como ele era o único que restava, todo o dinheiro lhe pertencia. Era apenas uma questão de encontrar terras e começar.

    Maggie não hesitou em oferecer a ele a porção majoritária de sua fazenda. Havia uma pequena extensão de terras na divisa com a dela que estava à venda. Não era suficiente para começar uma fazenda, mas seria uma adição impressionante ao que ela já possuía. Como Maggie e a propriedade dela foram as primeiras coisas desde que ele deixara a Irlanda, que se parecia com um lar para ele, e ele já estava praticamente administrando a fazenda, Aiden concordou.

    Como Maggie tinha aproximadamente a mesma idade que a mãe dele e estava cansada, a parceria foi feita em favor de Aiden ser o principal proprietário.

    Ela achou justo que ele assumisse a maior parte da propriedade. Afinal, a fazenda estava em

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1