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Missão Extermínio: Divisão de Habilidades Especiais - Livro 3, #3
Missão Extermínio: Divisão de Habilidades Especiais - Livro 3, #3
Missão Extermínio: Divisão de Habilidades Especiais - Livro 3, #3
E-book262 páginas3 horas

Missão Extermínio: Divisão de Habilidades Especiais - Livro 3, #3

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Sobre este e-book

Em uma manhã qualquer, várias escolas de Nova York são ocupadas pelo mesmo grupo que, anos antes, explodiu um shopping center em Nova Orleans no dia mais movimentado do ano. As vidas de centenas de crianças estão em perigo. Muitas delas são diferentes e Dominic Lane quer acabar com esses seres que considera monstros.

Ele tem um ódio profundo por todos aqueles humanos que são diferentes desde que Skylar deixou que ele fosse culpado pelo assassinato de seu melhor amigo.

Ele não vai permitir que o FBI continue com seu plano insano de recrutar esses monstros para ajudá-los a viver com suas diferenças e a usá-las para, de acordo com eles, fazer o bem na sociedade.

Ele sabe que não há nenhuma bondade nesses seres.

E está convencido de que o governo cederá aos seus pedidos, podendo assim realizar seu plano de extermínio.

Começando com o monstro ao seu alcance: a Agente em treinamento Madison Sullivan.

Ele alcançará seu objetivo?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de ago. de 2020
ISBN9781071563854
Missão Extermínio: Divisão de Habilidades Especiais - Livro 3, #3

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    Missão Extermínio - Stefania Gil

    Os personagens, lugares e eventos descritos neste romance são fictícios. Qualquer semelhança com lugares, situações e/ou pessoas reais, vivas ou mortas, é coincidência.

    «A habilidade determina o que você é capaz de fazer.

    A motivação determina o que é feito.

    A atitude determina a qualidade do que é feito».

    Lou Holtz

    Capítulo 1

    Madison se sentia atordoada.

    Não entendia nada do que estava acontecendo.

    Ouvia vozes que não reconhecia, movimentos bruscos, sons metálicos como se estivesse na parte de trás de um caminhão.

    Tentou levantar a cabeça, não conseguiu. Queria falar e não conseguiu, algo a impedia.

    O resto do corpo parecia não responder em absoluto às ordens que estava lhe dando.

    O que estava acontecendo? Onde estava?

    As imagens das lembranças em seu cérebro passavam tão depressa e tudo era tão confuso que não conseguia entender nada do que estava vendo.

    Estava dominada por uma profunda letargia que não só a impedia de mover-se, mas que também a impedia de reter as lembranças, mesmo que fosse por um instante, para poder esclarecer sua situação e entender onde estava.

    A agitação do seu corpo causada pelo movimento do veículo em que estava parou.

    Barulhos fortes e secos foram produzidos. Um mecanismo foi acionado

    Parecia a engrenagem mecânica de uma porta pesada.

    Percebeu mais barulhos metálicos, mas desta vez, muito perto dela.

    E de repente, uma luz a cegou. Entendeu então que estava com a cabeça coberta e, portanto, não conseguia ver nada.

    A luz também não ajudava agora porque suas pupilas se sentiram traídas com a mudança brusca.

    A realidade se somava ao turbilhão de imagens que passavam pela sua mente fazendo com que tudo balançasse dentro dela.

    Seu corpo parecia um barco navegando à deriva.

    Manteve as pálpebras fechadas.

    Sua boca estava seca.

    A língua parecia pesar uma tonelada.

    Assim como suas extremidades.

    Correntes soaram e sentiu movimento mais uma vez no veículo, mas não porque se movesse. Não, era aquela oscilação que as pessoas de peso e tamanho produzem quando se movem dentro de um carro

    Seu corpo respondeu de maneira surpreendente a essa oscilação.

    Abriu os olhos de novo e piscou algumas vezes antes de perceber que sua cabeça estava pendurada.

    As imagens em sua memória continuavam a atormentá-la, tentando chamar sua atenção.

    Era impossível fixar-se pelo menos em uma.

    Não conseguia.

    Não encontrava uma maneira de fixar-se nelas.

    Um formigamento começou a percorrer seu corpo.

    Tentou falar, percebendo que não podia abrir os lábios.

    Era a primeira vez que percebeu que doía ao tentar fazê-lo.

    De repente não conseguiu levantar a cabeça porque também doeu muito, mas se Madison Sullivan tinha algo era que não se dava por vencida de maneira tão fácil, portanto, bem devagar e com a precisão que lhe permitia a letargia distante que seu corpo agora tinha, foi levantando a cabeça.

    Piscou várias vezes, continuava sem ver nada. A maldita luz ofuscante estava à sua frente, impossibilitando ver as pessoas que estavam atrás do foco.

    Virou a cabeça para a esquerda e só havia escuridão.

    A mesma coisa que conseguiu ver à direita.

    Seu corpo começava a despertar. A letargia desaparecia junto com o formigamento constante que a dominava.

    Por instinto, moveu a perna direita e foi quando seu coração parou, intuindo que todas as coisas que estava descobrindo não estavam certas.

    A palpitação se expandiu em seu peito quando percebeu que estava pendurada no teto pelos pulsos dentro de um bloco coberto por tecidos pretos.

    Um contêiner?

    Manteve a calma tentando procurar uma explicação lógica para sua situação.

    Isso não poderia ser uma simulação porque o alarme quando a tiraram de Quântico era real. Ela viu e Dakota conversou com ela sobre o que fariam quando chegassem a Nova York.

    Sua mente atordoada presenteou-lhe com uma lembrança que deixou claro que sua situação não era uma simulação. Lembrou-se do carro em que ela e Nell Jenkins estavam sendo transportadas para o aeroporto onde o jato da Agência Federal aguardava por elas para viajar para Nova York.

    Hiperventilou porque sentiu o pânico que a invadiu ao começar a ver, com clareza, as imagens que finalmente se detinham em sua cabeça e desejou poder voltar ao seu estado de letargia porque naquele instante estavam semeando um terror que não conhecia.

    Fechou os olhos e inspirou profundo. Ela queria, melhor dizendo, ‘precisava’ encontrar calma para poder pensar com clareza.

    A imagem de imagem de Nell, com o rosto coberto de sangue, desacordada, após a capotagem do carro que as transportava, bloqueou sua respiração por completo.

    Sentia que se asfixiava.

    — É o momento, ela começa a lembrar do que aconteceu e vai transmitir o pânico que quero que os outros sintam com minha mensagem — Dominic Lane estalou os dedos e seus companheiros assentiram, ligando a câmera e ativando o sistema para transmitir — ao vivo — uma mensagem para todo o país.

    Capítulo 2

    Mark estava fazendo trabalho administrativo na delegacia quando os telefones começaram a tocar de maneira desesperada e seus colegas começaram a correr para atender as ligações.

    Ele confirmou suas suspeitas de que algo grave estava acontecendo assim que observou o capitão levar a mão à testa enquanto falava com alguém ao telefone dentro do escritório.

    Os olhos do homem, com muito mais experiência em campo do que Mark, se apagaram e a preocupação se fez notar neles.

    Ele olhou o relógio.

    11 horas da manhã.

    As telas de TV que foram instaladas em pontos estratégicos dentro da delegacia começaram a transmitir imagens de vários centros educacionais da cidade, alguns estavam sob ameaça de bombas e outros sob tiroteios.

    Mark franziu o cenho.

    O capitão saiu apressado do escritório.

    — Terroristas?

    — Ainda não sabemos, mas acreditamos que são do supremacista que atacou um shopping de Nova Orleans há um ano.

    Mark balançou a cabeça sentindo como seu peito contraia ao pensar em quão malvados os seres humanos poderiam ser com o objetivo de uma suposta melhoria para o mundo quando, na verdade, era deles que o planeta deveria se livrar.

    Para isso havia ele e o resto das forças de segurança do estado que entrariam em ação e acabariam com todos esses idiotas, levando-os para o lugar que naturalmente lhes correspondia: a prisão.

    Megan.

    Correu para o telefone para ligar para o centro educacional em que sua filha deveria estar tendo aulas. Felizmente não era um dos que se encontrava sob ameaça; no entanto, ordenou aos diretores que enviassem as crianças para casa imediatamente e fechassem o centro.

    Fez o mesmo com os outros centros educativos que estavam fora do radar.

    Era melhor tomar providências.

    O capitão Henderson não conseguia disfarçar a raiva que o consumia.

    Era um homem afro-americano que, aos sessenta anos de idade, com certeza havia recebido muitos maus-tratos por causa da cor da sua pele. Era a primeira vez que Mark o viu entristecido, muito mais do que quando falava sobre a tragédia que aconteceu no grande atentado ao centro financeiro da cidade, há vários anos, em que muitos dos seus companheiros morreram no cumprimento do dever.

    — O FBI vai nos deixar intervir?

    — Sim. Acabei de receber a ligação e assim como nós, outras delegacias também estão sendo convocadas para servir de apoio — As imagens na metade da tela da TV mostravam um helicóptero que sobrevoava os colégios, enquanto que a outra metade foi dividida em duas mostrando o âncora do jornal no estúdio conversando com os correspondentes na cena.

    Mark olhou para a mesa de Madison, agora ocupada por Ross, seu novo parceiro desde que Madison deixou a delegacia e se mudou para Quântico para receber o treinamento adequado e se juntar ao FBI.

    Estava tão orgulhoso dela.

    Faltavam apenas algumas semanas para ela sair de lá e quando o fizesse, finalmente começariam a organizar tudo para o casamento.

    — Ross — Henderson dirigiu-se ao jovem —, você fica responsável pela equipe que vou deixar aqui para dar apoio, os patrulheiros irão dar apoio no local e nós precisamos nos transferir para os escritórios do FBI. A Agente Especial Grant e o chefe da divisão de contraterrorismo esperam por nós.

    — Dakota? — Mark ficou surpreso com a menção da garota porque a divisão dela não tinha nada a ver com terroristas embora pudesse ajudar muito no caso.

    Henderson assentiu.

    — Estão há alguns meses tentando prender esses malditos sem conseguir resultados e o FBI quer usar todos seus agentes agora. Madison também está sendo transferida.

    Mark sentiu o coração disparar, apesar de toda a carga de estresse e o momento ruim, a esperança de ver Madison naquele dia e trabalhar com ela mais uma vez o encheu de força, demonstrando que sempre havia um raio de esperança em meio a tanta escuridão que cercava o mundo.

    Madison e Megan eram esses raios de luz para ele.

    — Também estão procurando por Jack e Zac.

    Mark assentiu mais uma vez. Era lógico, os três funcionavam como uma unidade.

    O detective pegou a jaqueta e vestiu, verificou suas armas e distintivo.

    Tudo estava em seu lugar.

    — Quando você indicar, estou pronto, senhor.

    Henderson assentiu e foi até a porta com Mark seguindo seus passos.

    Antes de sair, a secretária do capitão entregou uma pasta a ambos com informações detalhadas sobre os terroristas envolvidos e os centros educacionais que estavam ameaçados.

    Era uma lista longa, Mark percebeu rapidamente. Eles não seriam suficientes para verificar cada centro.

    Sua intuição indicava que nem todos estariam sob ameaça real.

    Para que pudessem estar, precisavam de muito dinheiro em explosivos e armas e esses grupos normalmente usavam negócios de contrabando pequenos. Muitas dessas escolas eram apenas iscas, mas claro, difíceis de identificar.

    —Vamos precisar de toda ajudar possível. É demais.

    O capitão assentiu com profunda preocupação.

    — Todas as delegacias estão cientes. Os Federais estão comandando toda a operação com as outras agências de segurança. Os esquadrões antibombas da SWAT e seus pares da Agência Federal estão avaliando as opções. Vamos nos informar melhor quando chegarmos o FBI.

    Eles entraram na viatura, ligaram a sirene e se puseram em movimento.

    O prédio do FBI em Nova York ficava a apenas dez minutos de carro e com a viatura, tudo era mais fácil porque estavam em modo de emergência, por isso os outros carros deixavam a via livre para eles.

    Entraram no prédio rapidamente, deixando o carro estacionado na primeira vaga que encontraram, agradecendo a Dakota por agilizar a questão minutos antes porque não era tão simples entrar em um prédio federal sem nenhuma autorização.

    Justo quando passavam pela porta de vidro do estacionamento e estavam prestes a pegar o elevador que os levaria ao local da reunião, as notificações nos seus celulares e de todos que os que estavam ao redor começaram a ser ativadas de uma maneira que não pressagiava nada de bom.

    Esse recebimento em massa de mensagens só poderia significar mais más notícias.

    Mark sentiu um nó na boca do estômago.

    Henderson recebeu uma ligação.

    — Henderson — ele atendeu como deveria, enquanto Mark pegava seu telefone preparando-se para ver uma daquelas notícias que destruíam a alma de qualquer ser humano: milhares de crianças mortas devido a um ataque terrorista. — Como? — Mark levantou a cabeça ao sentir a mudança na voz do capitão, no momento em que seu telefone era desbloqueado e conseguia tocar na notificação que recebeu. Era um vídeo.

    Henderson ficou ao seu lado para ver a tela enquanto observava com preocupação.

    Eles estavam transmitindo ao vivo, o que Mark sabia que seria pior do que as imagens de um ataque recente.

    A conexão levou alguns segundos para chegar e atualizar, mas quando o fez Mark só começou a sentir que desvanecia quando percebeu que Madison, sua Madison, a mulher que amava com loucura, ocupava todo o plano da tela, pendurada no teto, com as mãos e os pés amarrados.

    Ferida e aterrorizada.

    Capítulo 3

    Dominic Lane estava lendo o roteiro que escreveu para sua obra prima.

    — A humanidade precisa se aperfeiçoar. Não podemos continuar cruzando genes, enfraquecendo a raça e pior, criando monstros — ele fez uma pausa, lembrando a perda que o afetou em todos os sentidos desde que era adolescente. A tragédia que o levou a ser o líder de uma comunidade que buscava uma limpeza mais ampla do que aquela que os nazistas realizaram em sua época. — Sabemos que existem monstros genéticos que se misturam entre nós e sabemos muito bem que o governo investe tempo, pesquisas, dinheiro e recursos de todo tipo para reunir essas anomalias da humanidade e treiná-las a seu favor. O que aconteceu em Nova Orleans logo ficará no passado porque marcaremos um novo dia que as pessoas não poderão esquecer e que irá obrigá-las a trazer à luz todos esses monstros que vivem entre nós e que representam um perigo. As autoridades buscam tirar proveito do que chamam de ‘habilidades’ — ele bufou, vendo Madison pendurada —, tentam abrir espaços para eles. No entanto, o único espaço que devem ocupar é debaixo da terra, apodrecendo como os malditos que são. Esta mulher que estão vendo é apenas um exemplo do que o governo pretende fazer com estes seres desprezíveis que matam e depois não são capazes de assumir a responsabilidade pelas suas ações. Eles os recrutam, treinam e jogam nas ruas prontos para cumprir missões repulsivas. Não são os robôs e as máquinas que devemos temer. Não. Eles já estão entre nós, são anomalias da natureza que devem ser exterminadas antes que nos exterminem. Ou que nos usem como escravos por sermos inferiores. Eles ainda são minoria e poderemos combatê-los — ele fez uma pausa prudente porque sabia que isso criaria uma tensão absoluta naqueles que estavam no outro lado da tela. — Nosso pedido é muito simples. Solicitamos a identificações dessas anomalias que já foram registradas pelo FBI e vamos precisar de ônibus para transferi-las até campos de extermínio. Da mesma maneira, solicitamos que as autoridades nos deem livre acesso às vias e facilitem o processo do trabalho sujo que estamos dispostos a fazer por vocês — Ele ficou em silêncio mais uma vez. — Não queremos um massacre. Mas se em 24 horas não temos o que foi solicitado, serão testemunhas ao vivo e em todo o mundo, de como estamos dispostos a cumprir nossas promessas fazendo com que todas essas crianças, anomalias ou não, paguem igualmente.

    Dominic parou de falar e a câmera parou de transmitir.

    — Estamos indo bem — comentou o segundo em comando —, as redes sociais estão pegando fogo com isso. Como você quer que eu tire as informações dela? — ele perguntou acenando com a cabeça para a mulher que permanecia pendurada no interior do caminhão em que foi levada até a caverna.

    Todos ficaram em silêncio enquanto Dominic via como Madison se contorcia em suas amarras procurando uma maneira de se libertar.

    — Eu farei isso, mas não agora. Vamos dar a ela uma nova dose e levá-la para a cela. Quando ela acordar em algumas horas, faremos a primeira rodada de perguntas e depois veremos como avançamos.

    Suspirou satisfeito porque tudo estava saindo de acordo com seu plano.

    O segundo em comando, Clayton Johnson — CJ para os membros da sociedade —, pegou uma seringa com um poderoso sedativo e se dirigiu até Madison. Ela lutou e apesar de estar longe, Dominic pôde perceber o terror em seus olhos.

    Era bom que ela se sentisse assim porque seu destino não seria o sonhado a partir desse momento.

    CJ pediu ajuda a outro membro para descê-la dali.

    Renee observava a cena com raiva.

    Dominic a segurou pela cintura e deu-lhe um beijo que falava da urgência sexual que tinha, embora ambos soubessem que nada mais aconteceria além desse beijo intenso e arrebatador que estavam dando. Não era o momento para algo mais.

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