Carolina - conto original
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Carolina - conto original - Casimiro de Abreu
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Apresentação
Casimiro José Marques de Abreu nasceu em Nova Fribugo, em 1839.
Na adolescência, passou alguns anos em Portugal, onde se envolveu com a literatura e começou a publicar os primeiros poemas. Retornou ao Brasil em 1857 e começou a fazer publicações nos jornais. Se tornou um dos maiores nomes do Romantismo no Brasil.
Morreu cedo, de tuberculose, deixando uma extensa obra, em prosa e verso.
O conto Carolina foi publicado em março de 1856, no jornal O Progresso. Traduz o estilo romântico de Casimiro de Abreu, com paixões arrebatadoras e trágicas, e personagens capazes de tudo pelo amor.
I
ADEUS!
Na estrada que saía de Lisboa erguia-se há poucos anos uma casa de bonita aparência, com sua vinha verdejante, seu pomar odorífero, seu jardim pequeno, mas bonito, suas alamedas, curtas mas frondosas. O muro da quinta era alto bastante, e contudo os ramos das faias e dos choupos gigantes debruçavam-se sobre ele, assombrando com sua folhagem majestosa a estrada, que o mesmo muro flanqueava para um pequeno espaço.
Ao ver-se essa pequena casa cercada de perfumes, de verdura, de sombra e de poesia, podia-se sem receio dizer: seus habitantes são felizes. E eram. Viviam entregues aos prazeres mais doces da vida doméstica. Acordavam quando a natureza despertava, no meio do trinar das aves, do sorrir da manhã e do sorrir das flores; adormeciam sossegados ao som do vento da noite que zunia, dobrando a coma dos arvoredos.
Era uma bela tarde de maio de 1848. Os raios moribundos do sol no ocaso pareciam dormir nos bastos olivais que coroavam a crista dos outeiros; uma viração suave e branda refrescava a