Humanas paixões
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Humanas paixões - Mônica Serra Silveira
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Primeira parte
Filosofando em poemas
Pelas calçadas
Pelas calçadas escuras
Amontoam-se as dores
Dos corpos cansados
De nada fazerem
Nos seus rostos perdidos
Que perderam a graça
De olhar para a praça
Onde foram morar
Nas calçadas escuras
Pai, mãe e filhos
Tão maltrapilhos
Vivendo no exílio
Em seu próprio país
Nas calçadas escuras
A injustiça se esconde
Em meio à cobiça
Que agrada a poucos
Que vivem felizes
Que vivem felizes?
Pois é, Felizes!...
Único
Cada rosto é único
Cada voz um som
Cada cor um tom
Seres únicos que são
De repetente se vão
Todo esse mistério
Não dá pra levar a sério
Melhor é não pensar
Para não tresloucar
Ver tudo se acabar
Tão rápido como veio
Há dias
Há dias em que
Nada importa
Para a além da porta
Nada mais tem graça
Na florida praça
E surge uma dor
Não se sabe de onde
Aparece um rombo
Tamanho do bonde
Há dias assim
Em que o riso chora
E o ânimo evapora
Mas são esses os dias
Bons de se escrever
Espelho
No canto dos olhos
Pés de galinha
No canto da boca
Outras curvinhas
A testa tem riscos
O queixo papada
O rosto no espelho
Os anos refletem
Mas sei certamente
Deve haver um engano
Pois sou uma menina
Só uma adolescente
Que ama e que sente
Esse espelho mente
Mente descaradamente!