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Vozes da Pedagogia 2: Metodologias Ativas e Inovação
Vozes da Pedagogia 2: Metodologias Ativas e Inovação
Vozes da Pedagogia 2: Metodologias Ativas e Inovação
E-book307 páginas3 horas

Vozes da Pedagogia 2: Metodologias Ativas e Inovação

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Sobre este e-book

Com temas-chave na educação contemporânea, o Vozes da Pedagogia 2: metodologias ativas e inovação dá continuidade às temáticas da primeira edição e institui-se em um processo mais amplo de reflexão sobre o ensino híbrido no curso de Pedagogia. O que há de diferente neste livro?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de set. de 2020
ISBN9788547334017
Vozes da Pedagogia 2: Metodologias Ativas e Inovação

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    Vozes da Pedagogia 2 - Sônia de Fátima Radvanskei

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    APRESENTAÇÃO

    Este livro, na forma de coletânea, almeja levar seus leitores(as) à reflexão sobre o ensino híbrido no curso de Pedagogia, contextualizar o processo de aprendizagem na formação docente e constituir-se em um importante ponto de mudanças referentes às inovações no processo de ensino e aprendizagem na educação superior em curso de formação de professores.

    A escolha dos capítulos norteou-se por duas perspectivas. A primeira foi a de que a Educação a Distância vem crescendo e tomando seu lugar como força formadora na sociedade contemporânea; a segunda foi o entendimento de que a pesquisa é fonte de conhecimento a um grupo sólido de professores da educação superior que acredita na educação diferenciada e inovadora na formação docente.

    As ideias aqui apresentadas por pesquisadores da área da educação e principalmente professores da Educação a Distância cumprem, assim, a função de subsidiar as discussões que vêm sendo realizadas sobre modelos híbridos de ensino no curso de Pedagogia.

    No Capítulo 1, A Educação a Distância para a EJA, é possível?, as pedagogas Marjorie W. Pereira e Eloise Medice discutem a EJA e a EaD, em seus limites e potencialidades. Para isso, problematizou-se a concepção de formação humana integral e formação para o mercado de trabalho/sociedade a fim de compreender e construir as relações entre EJA e EaD. É o que as autoras demonstram com as características que definem a EJA aliada à EaD. Tais características são específicas de um contexto muito recente, se considerarmos desde 1996, com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n° 9394/1996, quando há o reconhecimento da EJA como modalidade específica e integrante da educação básica. O reconhecimento foi primordial para que se desenvolvessem políticas e ações direcionadas pedagógicas e financeiramente a essa modalidade. Além disso, o capítulo denota as potencialidades da EJA EaD e as possibilidades de transformação dos jovens e adultos que se inserem nesse contexto.

    No Capítulo 2, Representações Sociais de estudantes sobre aprendizagem no Semipresencial, as professoras Sueli Donato e Rossana Ghilardi tratam da aprendizagem no contexto do ensino semipresencial, que toma o modelo de ensino híbrido respaldado nas metodologias ativas, abordagem de aula invertida (flipped classroom). As autoras buscaram dar voz aos estudantes de licenciaturas da instituição pesquisada, tendo em vista a necessidade de desmitificar Representações Sociais (RS) já enraizadas historicamente, as quais, em geral, minimizam a EaD como insuficiente para uma formação eficaz ao expressar um discurso estigmatizado quanto a sua qualidade. Dessa forma, as autoras ressaltam que, nessa modalidade de ensino, os ambientes virtuais por meio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) viabilizam o processo ensino e aprendizagem, e favorecem práticas pedagógicas inovadoras nos ambientes presenciais, zelando pelo protagonismo do estudante ao encontro de uma aprendizagem autônoma e significativa. Os resultados obtidos nessa pesquisa de campo, sustentados pelas representações sociais de 50 estudantes de licenciaturas matriculados na modalidade semipresencial, em uma instituição de ensino superior acerca da aprendizagem no contexto do semipresencial, acentuaram que aprender nessa modalidade não é tarefa fácil e a dificuldade advém da necessidade de muita autonomia, estudos e leituras.

    Nessa perspectiva estrutura-se o Capítulo 3, das professoras Christiane Kaminski e Luciana Zatera, O ensino híbrido na modalidade semipresencial e as metodologias ativas. Esse capítulo tem o intuito de promover a reflexão sobre a modalidade semipresencial, a partir de uma proposta de ensino híbrido. Nessa modalidade, o processo de ensino e aprendizagem ocorre tanto nos encontros presenciais, como nos ambientes virtuais de aprendizagem, necessitando, para tanto, de metodologias ativas que devem ser pensadas como uma forma inovadora de promover a autonomia do estudante e, consequentemente, a formação de um sujeito ativo, responsável pela construção de seu conhecimento. Dessa maneira, esse estudo buscou compreender como o ensino híbrido na modalidade semipresencial pode ser potencializado pelas metodologias ativas no fortalecimento da construção do conhecimento e autonomia do estudante da modalidade a distância.

    Nessa mesma linha, as professoras Sonia Radvanskei e Claudia Rosa, no Capítulo 4, A aprendizagem discente nas aulas presenciais por meio de metodologias ativas, apresentam reflexões sobre a aprendizagem de alunos universitários calouros do curso de Pedagogia presencial, tendo como objetivo analisar a contribuição da Técnica de Aplicação de Resposta Imediata (Tari) como uma metodologia ativa e estratégia para uma aprendizagem significativa dos alunos. Para essa análise, as autoras obtiveram os dados por meio de uma pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação com amostra intencional, fundamentada em um processo que demandou intervenção docente para a transformação da prática pedagógica discente. Assim, utilizou o questionário como instrumento de produção de dados e a análise do discurso para categorização das informações. As questões direcionadas aos 100 discentes envolvidos no processo visaram a identificar como esses alunos analisam sua aprendizagem na utilização da Tari e de que forma essa técnica interfere na aprendizagem. O instrumento de pesquisa utilizado revelou que essa estratégia metodológica contribuiu para a aprendizagem significativa e, também, a possibilidade de criação das questões objetivas permitiu que o aluno se colocasse no papel do professor e precisasse refletir sobre as ações e suas consequências. Constatam-se aspectos significativos que podem nortear propostas de metodologias ativas, partindo das necessidades e expectativas discentes, procurando articular a teoria e a prática. Tais aspectos são relevantes para que a aprendizagem significativa com o uso de metodologias ativas cumpra efetivamente o seu papel.

    No Capítulo 5, Tecnologia assistiva e estratégias inclusivas, as professoras Paula Sakaguti e Kellin Melchior partem do pressuposto de que a necessidade social, individual e coletiva, bem como profissional apoiam-se na utilização de recursos da tecnologia assistiva no processo de escolarização de sujeitos que apresentam alguma necessidade educacional especial. Com essa compreensão, elas discutiram alguns recursos específicos que facilitam o aprendizado e promovem autonomia de indivíduos com deficiência intelectual, sensorial e motora, além do transtorno do espectro autista.

    Nessa perspectiva, estrutura-se o Capítulo 6, dos professores Wilson da Silva e Marcia Mocelin, que é parte de estudos e produções realizados no grupo de pesquisa Formação de Professores: Inovações metodológicas mediadas por tecnologias no cotidiano escolar da educação básica, do Centro Universitário Internacional Uninter. O tema central da pesquisa desenvolvida pelos autores é o uso do mapa conceitual como estratégia de organização e compreensão do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia EaD. Dessa forma, os autores analisaram a funcionalidade do mapa conceitual na organização desse curso de licenciatura, visto que essa atividade configura-se como uma estratégia sofisticada de aprendizagem que possibilita uma visualização panorâmica, visual, explicativa e condensada de informações capazes de contribuir para a rápida compreensão de um todo.

    No Capítulo 7, Sensatez e vertigem tecnológica: inovando no uso das redes sociais e desenvolvendo uma nova sala de aula, as professoras Dinamara Machado e Gisele Cordeiro utilizam as palavras sensatez e vertigem de forma metafórica para demonstrar que existe uma linha tênue responsável pela condução de projetos considerados inovadores para produzir novos espaços sociais de aprendizagens. Essa reflexão é fruto da atividade de desenvolvimento da formação de formadores, da discussão acerca de currículo e materiais para o desenvolvimento do projeto na modalidade de Educação a Distância, em instituição superior cujo texto divide-se em três fases: a primeira consiste na discussão da sociedade contemporânea, da Educação a Distância e das políticas para formação de professores; a segunda trata a formação de professores; a terceira reflete acerca de inovação e mostra as experiências com utilização das mídias sociais nos cursos de formação de professores.

    No Capítulo 8, intitulado O ensino híbrido no curso de Pedagogia EaD: contextualizando o processo de aprendizagem na formação docente, as pedagogas Vanessa Queiros e Daniela Ceni procuram mostrar a importância do ensino híbrido nos dias atuais, enfatizando o curso de graduação em Pedagogia a distância em uma Instituição de ensino superior, no qual a formação de professores coloca-se em grande destaque para se alcançar uma educação de qualidade. Refletem sobre a educação como parte integrante desse processo social e buscam incorporar instrumentos tecnológicos, como metodologias ativas no processo de aprendizagem. Por fim, foi realizada, a partir dessa observação, a constatação da importância de inserir os recursos tecnológicos como um meio de intervenção positiva na prática pedagógica e, consequentemente, em um dispositivo potente para a educação.

    No Capítulo 9, Tutoria: o processo de mediação pedagógica e tecnológica na educação a distância, as professoras Giselly Otto e Karlla Coelho buscam destacar o papel da tutoria como processo de mediação pedagógica e tecnológica na Educação a Distância. Traz também um breve relato sobre a Educação a Distância e as formas de mediação pedagógica e tecnológica para o processo de tutoria.

    No Capítulo 10, Estudo de caso: metodologias ativas na prática docente, as professoras Deisilly Quadros e Cristiane Benvenutti assinalam que estamos diante da usabilidade de situações-problema da sociedade atual por meio de Estudos de Caso no campo acadêmico das escolas superiores de Educação. Os estudos de caso evidenciam a sua aplicação, relevância e necessidade nos cursos de educação (licenciaturas e bacharelados), pois se coloca além de uma estratégia de ensino. É de fato uma metodologia ativa para o professor. As discussões advindas dos estudos de caso, nas salas de aula presenciais, semipresenciais ou on-line (a distância), contribuem para que o aluno desenvolva a capacidade de antecipar problemas e torna a aula do professor mais dinâmica. O professor sai totalmente do foco central do processo de ensino e aprendizagem e, ao lado do aluno, torna-o partícipe e protagonista desse processo.

    Em suma, de um modo ou de outro, todos os autores desta coletânea, sob diferentes perspectivas, refletem sobre o ensino híbrido no curso de Pedagogia: contextualizando o processo de aprendizagem na formação docente.

    Gisele do Rocio Cordeiro

    Coordenadora do curso de Pedagogia da Uninter

    PREFÁCIO

    O essencial é invisível para os olhos e só pode sentido pelo coração.

    (Antoine de Saint-Exupéry)

    Entrelaçar letras, tracejar na firmeza das normas da língua e do desenvolvimento das ciências e ter a liberdade poética de escorregar com as palavras são premissas quando novamente me encontro refletindo em pleno outono para o desenvolvimento do prefácio da obra Vozes da Pedagogia 2: metodologias ativas e inovação.

    À luz das palavras eternas Exupéry, sinto-me embalada no momento, pois me recordo quando no ano 2014 estimulamos para que professores-tutores iniciassem em grupos de pesquisas e, hoje, podemos ter acesso à segunda obra, resultado da práxis revolucionária na Educação a Distância, presencial e híbrida.

    As palavras ditas, os momentos vivenciados pela convivência, as fotos dos inúmeros projetos ficam restritos ao coletivo da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional, Uninter, e avançar os muros é necessário. Para eternizar na escrita, eis que vem à tona Vozes da Pedagogia 2, mas, para além da ciência, é necessário que os leitores reconheçam os profissionais disruptivos que tenho o privilégio de conviver.

    Marjorie W. Pereira e Eloise Medice, autoras do capítulo A Educação a Distância para a EJA, é possível?, jovens professoras com longa caminhada de prática com alunos que, por motivos extras, evadiram os bancos escolares. Compromissadas com suas ações e a reverberação no desenvolvimento da cidadania digna. Pesquisadoras cuidadosas que incorporaram o afeto em suas práticas, identificando pelo nome cada aluno e suas necessidades.

    Sueli Donato e Rossana Guilardi, autoras do capítulo Representações sociais de estudantes sobre aprendizagem no semipresencial, o amadurecimento profissional se faz presente quando escuto ou leio as mensagens das referidas professoras. Pesquisadoras que rejeitam o espaço rotineiro, que voam para o desenvolvimento de pesquisas e práticas que transitam entre o imaginário social e psicológico. Entre idas, vindas e diálogos, os projetos aparecem de forma sutil e ganham o escopo social.

    Christiane Kaminski e Luciana Zatera, autoras de O ensino híbrido na modalidade semipresencial e as metodologias ativas, são daquelas profissionais que possuem pilha recarregada pelo ar. Se tiver um desafio, pode convidá-las. Uma dupla dinâmica de pesquisadoras com personalidades distintas e que se unem no atendimento respeitoso com os alunos, mapeando responsabilidade e carregando as histórias dos alunos de projetos inovadores.

    Sonia Radvanskei e Claudia Rosa, autoras de A aprendizagem discente nas aulas presenciais por meio de metodologias ativas, assemelham-se aos cristais talhados na Bohemia. Delicadas, organizadas, sincronizadas e sempre elegantes, conduziram com estilo a organização desta obra. E a condução se iniciou desde localização das obras primordiais de leitura até o momento derradeiro. Pesquisadoras ávidas, com força para transformarem as ações dos pequenos em escolas municipais ou, ainda, para se lançarem em pesquisas do outro lado da América.

    Paula Sakagutti e Kellin Melchior, autoras do capítulo Tecnologia assistiva e estratégias inclusivas, que dupla! A experiência caminhando ao lado de duas profissionais que, comprometidas com o cotidiano, passam horas buscando e imbricando teoria e prática e, ao mesmo tempo, possuem grandeza intelectual de Uninter, agregam em seus projetos outros grandes nomes. Pesquisadoras que reconheceram no poder da doçura dos atos, fazem conquistas com os alunos que ultrapassam qualquer análise quantitativa.

    Márcia Regina Mocelin e Wilson da Silva, autores do capítulo Mapa conceitual: Estratégia metodológica de organização curricular, disciplinar e temático em EaD, esse encontro rende e como rende! Dois professores que vivenciam a leveza das Artes e o pragmatismo do atendimento em massa aos acadêmicos. A linha tênue de convivência tem possibilitado que suas mentes produtivas e disruptivas recriem o espaço de gestão, de processos de aprendizagem e de atendimento personalizado. Suas ideias fluem como água, transformando ambientes educacionais para o estético e ético educacional. Pesquisadores em rede, constituídos por pesquisas antagônicas que encontraram um objeto final: ter uma práxis revolucionária!

    Gisele do Rocio Cordeiro, uma das autoras de "Sensatez e vertigem tecnológica: inovando no uso das redes sociais e desenvolvendo uma nova sala de aula’’, é uma daquelas profissionais que representa a mulher da sociedade contemporânea, vive em transição, da escola dos filhos para os bancos de debates das temáticas educacionais em Congressos. Profissional talhada na prática do cotidiano escolar, como professora e gestora. Pesquisadora preocupada com o desenvolvimento de pertencimento dos alunos e engajada em desenvolver novas práticas compatíveis com as características do perfil na modalidade presencial, EaD e semipresencial.

    Vanessa Queiros e Daniela Ceni, autoras do capítulo O ensino híbrido no curso de Pedagogia EaD: contextualizando o processo de aprendizagem na formação docente, uma mescla entre presencial e EaD, eis o reflexo da dupla. Professoras constituídas em cenários de formação distintos, e que encontram na prática cotidiana do atendimento aos alunos o reconhecimento de que o primordial e essencial é construir metodologias que produzam aprendizagem indiferente da modalidade. Pesquisadoras dos bastidores do espaço escolar, com impacto transformador em suas ações.

    Giselly Otto e Karlla Coelho, Tutoria: O processo de mediação pedagógica e tecnológica na Educação a Distância, eminentemente comprometidas e tímidas. Silenciosas em ações que atendem inúmeros alunos em distintas regiões do País. Pesquisadoras que recusam o conformismo no atendimento aos alunos e buscam diferentes formas de refazer aquela velha árvore de atendimento, sabedoras da responsabilidade que nenhuma máquina robotizada poderá agregar em sua linguagem de programação.

    Deisilly Quadros e Cristiane Benvenutti, autoras de "Estudo de caso: metodologias ativas na prática docente’’, bandeirantes – desbravadoras! O encontro de duas profissionais comprometidas em transformar o discurso de que a teoria é diferente da prática, possibilitando que diferentes alunos percebam que a prática precede à teoria e que a teoria é reinventada pela prática, e que o contrário também é verdadeiro. Pesquisadoras que acreditaram que é possível sonhar juntos e realizar em rede e que o desafio de ser pioneira traz consigo a dureza e a leveza do sentimento de compromisso realizado pela causa educacional.

    Títulos e publicações são apenas frutos da sociedade capitalista em que vivemos, objetos

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