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Sete Crônicas de Milton Hatoum
Sete Crônicas de Milton Hatoum
Sete Crônicas de Milton Hatoum
E-book36 páginas51 minutos

Sete Crônicas de Milton Hatoum

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Sobre este e-book

O livreto traz uma seleção de crônicas, publicadas em 2013 pela Companhia do Bolso (Companhia das Letras) no livro "Um solitário à espreita" e cedidas à Páginas Editora para esta edição solidária. Ambientados na Amazônia ou em São Paulo, segundo Milton Hatoum "esses textos podem ser lidos como contos, crônicas ou breves recortes de memória".
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de set. de 2020
ISBN9786587123127
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    Sete Crônicas de Milton Hatoum - Milton Hatoun

    2020

    Milton Hatoum, cronista brasileiro

    Roniere Menezes²

    Este livro do escritor Milton Hatoum traz sete crônicas que já foram publicadas em Um solitário à espreita, de 2013, trabalho que conta com noventa e seis narrativas. Agora, para a fina edição da Páginas Editoras, Hatoum selecionou narrativas que, por meio da atual configuração, passam a gerar novas modalidades de sentido.

    Renato Cordeiro Gomes, ao tratar de um dos primeiros cronistas brasileiros, João do Rio, assinala: ancorado no presente, partindo da observação do cotidiano, que lhe fornece os assuntos, o cronista não abre mão de testemunhar o seu tempo, de ser seu porta-voz. As crônicas, quase sempre, são respostas a certas perplexidades pessoais e sociais.. Essas palavras contribuem para iluminar a leitura do trabalho do amazonense.

    Sete crônicas de Milton Hatoum inicia-se com um convite a uma caminhada pela cidade, quando o dia está nascendo: É melhor caminhar antes das seis da manhã, quando o bairro dorme, a poluição é mínima e o barulho de veículos, suportável.. A partir daí, o narrador, transmutando-se em flâneur, antropólogo, repórter e ficcionista, segue por diversos espaços, ruas, praças, cemitério, etc., apresentando ainda facetas de ambientes domésticos. Nota-se curiosidade, interesse em captar sutilezas, detalhes, mesmos fugidios. Parece ocorrer, nas tramas, um interesse em arquivar, na memória, imagens, saberes, sensações que podem já estar ausentes na manhã seguinte. Indagações sobre a vida, a morte, o tempo, a vaidade refletem-se nos enredos: Tudo névoa-nada, como escreve Haroldo de Campos na tradução do Eclesiastes.

    O narrador apresenta clara consciência da efemeridade existencial, compreensão aguda das reviravoltas do mundo. Mas não há moralismo, e sim aberturas, convites para o leitor também transitar pelos espaços das histórias e tirar as próprias conclusões. Deve-se ressaltar que alguns dos textos apresentam caráter

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