Sete Crônicas de Milton Hatoum
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Sete Crônicas de Milton Hatoum - Milton Hatoun
2020
Milton Hatoum, cronista brasileiro
Roniere Menezes²
Este livro do escritor Milton Hatoum traz sete crônicas que já foram publicadas em Um solitário à espreita, de 2013, trabalho que conta com noventa e seis narrativas. Agora, para a fina edição da Páginas Editoras, Hatoum selecionou narrativas que, por meio da atual configuração, passam a gerar novas modalidades de sentido.
Renato Cordeiro Gomes, ao tratar de um dos primeiros cronistas brasileiros, João do Rio, assinala: ancorado no presente, partindo da observação do cotidiano, que lhe fornece os assuntos, o cronista não abre mão de testemunhar o seu tempo, de ser seu porta-voz. As crônicas, quase sempre, são respostas a certas perplexidades pessoais e sociais.
. Essas palavras contribuem para iluminar a leitura do trabalho do amazonense.
Sete crônicas de Milton Hatoum inicia-se com um convite a uma caminhada pela cidade, quando o dia está nascendo: É melhor caminhar antes das seis da manhã, quando o bairro dorme, a poluição é mínima e o barulho de veículos, suportável.
. A partir daí, o narrador, transmutando-se em flâneur, antropólogo, repórter e ficcionista, segue por diversos espaços, ruas, praças, cemitério, etc., apresentando ainda facetas de ambientes domésticos. Nota-se curiosidade, interesse em captar sutilezas, detalhes, mesmos fugidios. Parece ocorrer, nas tramas, um interesse em arquivar, na memória, imagens, saberes, sensações que podem já estar ausentes na manhã seguinte. Indagações sobre a vida, a morte, o tempo, a vaidade refletem-se nos enredos: Tudo névoa-nada
, como escreve Haroldo de Campos na tradução do Eclesiastes.
O narrador apresenta clara consciência da efemeridade existencial, compreensão aguda das reviravoltas do mundo. Mas não há moralismo, e sim aberturas, convites para o leitor também transitar pelos espaços das histórias e tirar as próprias conclusões. Deve-se ressaltar que alguns dos textos apresentam caráter