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As formas da fé: Poesia bíblica
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As formas da fé: Poesia bíblica
E-book73 páginas29 minutos

As formas da fé: Poesia bíblica

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Sobre este e-book

AS FORMAS DA FÉ reúnem 38 poemas bíblicos de Israel Belo de Azevedo. Todos são inspirados no texto bíblico, recriando-os ou lembrando-os. Os poemas são apresentados conforme a sequência dos livros da Bíblia. O autor entende que precisamos de poesia. Desde a antiguidade precisamos de poesia. Por isto, a Bíblia é o livro da poesia. Se tirarmos dela a poesia, o grosso livro se tornará ralo e raso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de ago. de 2021
ISBN9786589202578
As formas da fé: Poesia bíblica

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    As formas da fé - Israel Belo de Azevedo

    1

    desejo

    Por isso o SENHOR Deus o lançou fora do jardim do Éden. (Gênesis 3.23a)

    Jeová disse a Adão:

    — Tu és Deus.

    Adão disse a Jeová:

    — Eu não sou Deus.

    Tenho medo de ser.

    Tenho medo de existir.

    Tenho medo da perfeição.

    Tenho medo da solidão.

    Quero ser pessoa.

    Não quero ser.

    Jeová disse a Adão:

    — Faça-se a tua vontade.

    Adão disse a Jeová:

    — Dá licença.

    E retirou-se da sua presença sem intenção de voltar.

    2

    Altares

    Ali Abrão edificou um altar ao SENHOR, que lhe tinha aparecido. (Gênesis 12.7)

    Depois que recebeu a promessa da missão que abençoa,

    Abrão, antes de ser Abraão, ergue um altar.

    Era sua forma de registrar a hora boa

    Em que Deus veio a ele se revelar.

    E ali orou e talvez tenha cantado,

    Sozinho ou de poucos acompanhado.

    Depois que chegou a Manre, de forte carvalhal,

    Na cidade que lhe seria para sempre querida (Hebrom),

    Abrão, ainda Abrão, ergue um altar

    Para lembrar de tempo tão especialmente bom.

    E ali agradeceu ao seu Senhor,

    Talvez improvisando um hino de louvor.

    Depois que recebeu uma terra para lavrar,

    Um campo onde seu gado apascentar,

    Isaque, de Abraão lembrado, levantou em Berseba

    Um altar que falasse da realização da promessa.

    E ali louvou ao Deus de seu pai, no meio do arvoredo,

    Certo de que nada, de nada mesmo, deveria ter medo.

    Depois que viu Deus vindo com ele se encontrar,

    Enquanto dormia sobre um travesseiro de pedra,

    Jacó pôs em pé a dura rocha, como um altar,

    Que lhe lembrasse o pacto que em Betel fizera.

    E ali celebrou ao agora seu Senhor,

    Não mais apenas do seu pai e avô.

    Depois que venceu uma batalha severa,

    Moisés cantou que Deus é alta bandeira,

    Que, posta no seu devido e único lugar,

    Faz da nossa própria vida um altar.

    E ali o honrou o Deus que dá vitória em segurança

    A todos que lutam certos de seu apoio e presença.

    3

    O sorriso de Sara

    Por isso Sara riu em seu íntimo. (Gênesis 18.12a)

    Vai, Abraão, sacrifique seu Isaque,

    Sua alegria,

    Sua promessa,

    Seu futuro,

    Para sempre sua bênção.

    Ou ele é mais importante que o Elohim?

    Ou ele vale mais que o Jeová-Jiré que lho deu,

    Tirando-o de um morto ventre,

    De corpos sem desejos?

    Sobe, Abraão, o seu Moriá,

    Não empaque.

    Ande sem parar

    Por entre precipícios,

    Por entre

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