Teoria da decisão
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Teoria da decisão - Luiz Flavio Autran Monteiro Gomes
2006.
capítulo 1
Teoria da Decisão – Definição,
Paradigmas e Fundamentos Analíticos
Denomina-se Teoria da Decisão o estudo dos paradigmas subjacentes à decisão¹ e seus fundamentos analíticos. O objetivo deste livro é apresentar ao leitor, de modo não técnico, esses paradigmas e fundamentos, oferecendo um quadro de referência que lhe permita vislumbrar ampla gama de possibilidades no que concerne o uso da Teoria da Decisão em complexos processos decisórios, especialmente nos vários campos da experiência humana – nas ciências humanas, sociais ou ciências da saúde aplicadas, na tecnologia etc., bem como em nossa vida pessoal e em nossas atividades cívicas. Em seguida, propomos e tentamos responder algumas questões básicas para a compreensão do que é a Teoria da Decisão.
A primeira questão que se coloca é a seguinte: o que se entende por decisão? Decisão é o processo que leva – direta ou indiretamente – à escolha de, ao menos, uma dentre diferentes alternativas, todas estas candidatas a resolver determinado problema. Assim, decide-se quando se seleciona um candidato, entre vários, a uma vaga no ambiente de trabalho, por exemplo. Também se decide quando se classificam esses candidatos em excelentes, bons, regulares e não satisfatórios. Enquanto no primeiro exemplo existe uma relação direta entre o processo e o ato da escolha em si, no segundo, a classificação obtida nada mais é do que o preâmbulo para o ato da escolha – que, no entanto, pode ou não se materializar.
A segunda questão é de outra natureza: por que o estudo da decisão? Temos as seguintes respostas: a) o modo de pensar implícito no processo que é a decisão faz parte do dia-a-dia dos seres humanos; e b) freqüentemente, os resultados práticos daquele modo de pensar são considerados extremamente importantes por estes. Esses dois aspectos proporcionam a vontade de se dar atenção especial à decisão como objeto de estudo, justificando-a como campo de interesse científico.
Por outro lado, embora a decisão tenha presença constante nas atividades diárias, por vezes, pessoas consideradas muito inteligentes tomam decisões cujo resultado acaba sendo muito aquém do esperado. Na verdade, o desempenho de alguém como tomador de decisão não depende apenas de sua inteligência; depende também do grau de ajustamento entre a cultura² da organização – empresa, partido político, família etc. – na qual se toma a decisão e de seu estilo psicológico na tomada dessa atitude. Neste último aspecto, há pessoas, por exemplo, que preferem tomar decisões importantes de forma solitária, após ter ouvido todos os pontos de vista relevantes, ao passo que outras preferem fazê-lo sempre em grupo.
A decisão é percebida, por sua vez, em três seguintes dimensões: a) a importância, em termos de satisfação de valores³ – para um executivo, responsável pela decisão do local da sede de uma nova fábrica, esta é, sem dúvida, decisão mais importante do que o consumo ou não de omeletes em seu almoço, exceto se ele, em seu mais recente exame de sangue, tenha apresentado altíssimo nível de mau colesterol e, portanto, esteja submetido a rigorosa dieta alimentar; b) a velocidade exigida – decisões médicas, durante uma cirurgia, normalmente exigem velocidade muito maior de raciocínio do que decisões de natureza logística, em um contexto de planejamento estratégico empresarial; e c) o grau de individualidade – a decisão solitária do principal executivo de uma empresa, diante de um cenário de mercado relativamente inédito, pode ser de importância crucial para a sobrevivência da empresa. Ao mesmo tempo, pode ser uma decisão da qual participam outros membros de sua equipe e que deve ser tomada rapidamente.
Cardoso (2006) relata sua experiência de tomadas de decisão de forma solitária, assim como algumas das dificuldades conseqüentes no contexto da reforma cambial da economia brasileira em 1999:
[...] Com efeito eu queria e, por fim, impus a mudança cambial. Vivi uma daquelas muitas ocasiões nas quais a decisão presidencial é e tem que ser solitária. As coisas, contudo, não saíram como desejado. O mercado estourou a velha política, mas também rejeitou a fórmula proposta de uma desvalorização sob controle, embora mais acelerada. Diante da realidade, tivemos que nos ajustar aos acontecimentos e dar a volta por cima. Isso foi possível porque as modificações até então ocorridas na economia brasileira propiciaram sustentação ao câmbio flutuante sem provocar uma catástrofe: a renegociação das dívidas dos estados, a solidez do sistema financeiro, graças aos tão criticados Proer [Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional] e Proes [Programa de Apoio à Infra-Estrutura Econômica e Social], e o longo trabalho de desindexação afastaram o fantasma da volta da inflação. (p.