Quem sou eu: Meu epitáfio
De Mayara Lima
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Sobre este e-book
Outra urgência, porém, ligada a da expressão, ressoa aos corações ao longo da humanidade: o de deixar mensagem. O ser humano necessita que o futuro reconheça-o, compreenda o modo como vive e como se socializa. Há a urgência de perdurar ao tempo, que não a matéria, mas a ideia. De chegar a outras culturas e explicar-se, difundir-se, contactar. Levada por essa urgência, Mayara quis jogar uma mensagem ao mar: a de si mesma. Mas não poderia considerar uma mensagem jogada ao mar se não mergulhada nos universos linguísticos possíveis de ancoragem. "Quem sou eu: meu epitáfio", é então, uma mensagem traduzida para chegar mais longe. Carregada não pelas águas do mar, mas pelas urgências comuns. Mayara está exposta em nome da poesia e da necessidade de se desvendar pela arte. Em diferentes línguas, como se estendesse os braços para alcançar o mais longe possível, recolhesse toda a força de si para lançar a garrafa ao mais distante do mar.
Assim, esta é uma experiência poética que não espera o leitor; vai até ele, pois se mostra disposta e aberta a qualquer um a qual lhe seja desperto o chamado de conhecê-la, pois fala sua língua. Mayara Lima se define e se apresenta como uma amiga. A arte opera seu melhor milagre: o de lançar a garrafa ao mar e criar pontes, sejam elas entre diferentes praias ou entre diferentes mentes.
Analice Chaves, poeta
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Pré-visualização do livro
Quem sou eu - Mayara Lima
Créditos
Autora: Mayara Lima
Revisão- Larissa Brito dos Santos
Capa - João Mário T. Araújo
Diagramação- Felipe Headley
Prefácio
Sobre a arte e as urgências
Urgente é tudo o que grita. O que não aguenta esperar, o que desafia as bordas, o que arde, flameja e ameaça ser o que, inevitavelmente, já é. Desde que gente é gente, o ser humano carrega necessidades comuns de espécie, urgências familiares a todos os momentos da humanidade; na Idade Média e na Contemporânea, da pré-história à história futura. Entre as urgências: expressar-se. A arte nasceu com a mínima racionalidade porque ela é a solução para a necessidade do homem de contar aos outros, deixar explícito, eternizar o que sente e o que pensa sobre os que o rodeiam, o que acontece ao seu redor, a vida que vive.