Você unlimited

De Sabine Mendes Moura

Como seria uma vida em que você pudesse ser o que quiser? Ser uma pessoa ilimitada? No futuro, isso se torna possível através de um mundo de simulações e escolhas. Mas os objetivos para esse sonho, e as dificuldades e interesses que existem por trás são muito mais sombrios do que a fantasia sugere.

• Idioma: Português
• Editora: Lendari
• Data de lançamento: 12 de abr. de 2021
• ISBN: 9786588912072

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Capa do livro Você unlimitedFolha de rosto do livro Você unlimited

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Você unlimited

Todos os personagens e acontecimentos neste livro, com exceção dos claramente em domínio público, são fictícios, e qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou não, é mera coincidência.

Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma – meio eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravação ou sistema de armazenagem e recuperação de informação – sem a permissão expressa, por escrito, do editor.

O texto deste livro obedece às normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Editor-chefe

Mário Bentes

Assistente editorial

Revisão

Barbara Parente

Capa

Débora de Mello

Diagramação

Viviane Cristina

Diagramação de eBook

Calil Mello Serviços Editoriais

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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M929v Moura, Sabine Mendes

Você Unlimited [recurso eletrônico] / Sabine Mendes Moura. – São Paulo: Lendari, 2021.

1 ePub.

ISBN 978-65-88912-07-2

1. Romances fantásticos. 2. Ficção científica. 3. Literatura fantástica. 4. Literatura brasileira. I. Título.

CDU 869.0(81)-252

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Bibliotecária responsável: Bruna Heller – CRB 10/2348

Índice para catálogo sistemático:

1. Literatura em português 869.0

2. Brasil (81)

3. Gênero literário: ficção científica -252

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É uma rua simples, como todas as ruas simples que você já viu. Exceto, talvez, pela falta de asfalto. Você se incomoda um pouco com o chão de terra batida, mas, com certeza, seria pior se houvesse buracos, pois decidiu que usaria um vestido longo, medieval. Você não tem como saber, exatamente, o que é um vestido medieval. O que chama de medieval é um camisolão ajustado à cintura por uma tira de couro pesada — você gosta do peso daquele cinto improvisado sobre os ossos de sua bacia e da fivela, oval e platinada, contendo um emblema que acaba de imaginar. As mangas do vestido se arrastam pelo chão, bem como a barra da saia — você gosta de ver que nada está enlameado, apesar da terra vermelho-amarronzada que se instala entre os dedos descobertos de seus pés, aninhados em sandálias rasteiras e gastas. Foi você quem escolheu as sandálias gastas. Acredita que elas deem um quê de força humilde — ou fragilidade apenas aparente — à personagem que decidiu criar para si.

Agora, você tem cinco minutos. Precisa parar de se concentrar em detalhes e olhar ao redor. Levanta a cabeça e vê as casinhas de sapê que se assentam, lado a lado, em fileiras semirretas até desdobrarem-se, como cobras empinadas,