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Deixe-se mentorear
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E-book183 páginas1 hora

Deixe-se mentorear

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Sobre este e-book

Na caminhada da vida, nem sempre chegamos onde queremos e nem sempre sabemos onde queremos chegar. Precisamos de participar de um processo em que somos mentoreados por pessoas mais experientes que nós, para dizer o que devamos fazer, mas para que nos ajudem a compreender o que queremos e devemos fazer. DEIXE-SE PASTOREAR se oferece para ser um companheiro na caminhada para uma vida sábia e serena, madura e empreendedora. Trata-se do volume 2 da serie Academia da Alma.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de abr. de 2021
ISBN9786589202318
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    Deixe-se mentorear - Israel Belo de Azevedo

    Capa do livro Academia da Alma, volume 2. Deixe-se Mentorear.Folha de rosto do livro Academia da Alma, volume 2. Deixe-se Mentorear.

    © Israel Belo de Azevedo, 2021

    Todos os direitos reservados por

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    É proibida a reprodução por quaisquer meios.

    FICHA CATALOGRÁFICA

    AZEVEDO, Israel Belo de, 1952-

    Deixe-se mentorear. /Israel Belo de Azevedo. Rio de Janeiro: Prazer da Palavra, 2021. (Academia da Alma, 2)

    Edição eletrônica

    ISBN: 978-65-89202-31-8

    Mentoria. 2. literatura devocional. I. Título. 2. Série.

    CDD 240

    Coordenação editorial

    Israel Belo de Azevedo

    Revisão

    Cecília Kabarite e Luiz Cláudio Simões

    Capa e editoração

    Leila Simões

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    Rio de Janeiro

    2020

    www.prazerdapalavra.com.br

    Sumário

    Minha Identidade

    Minhas Heranças

    Meus Hábitos

    Minhas Frustrações

    Meus Pecados

    Minhas Dificuldades Emocionais

    A Graça em Mim

    Autocorreções Necessárias

    Eu e os Outros

    O Dinheiro e Eu

    Minha Missão

    Meus Pilares

    A Sociedade dos meus Sonhos

    Encontro 1

    Tema:

    MINHA IDENTIDADE

    Pergunta chave:

    Qual o slogan da minha vida?

    Sabedoria bíblica:

    Por isso exalto a alegria, porque para o ser humano não há nada melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol (Eclesiastes 8.15).

    Decisão:

    AMO!

    1 ~ Minha identidade

    A maior felicidade é a certeza de sermos amados apesar de ser como somos.

    (Victor Hugo)

    Somos todos seres humanos em busca de nossa identidade.

    Nem sempre é claro para nós mesmos quem somos.

    Por isso, uma boa maneira de torná-la clara é responder à seguinte pergunta:

    — Qual o slogan da minha vida?

    Nos programas de restauração emocional, é comum cada participante se apresentar com o seu nome e uma frase autodefinidora, no masculino ou no feminino: sou um filho amado de Deus ou sou uma filha amada de Deus.

    Esta afirmativa responde ao mais profundo anseio do ser humano, que é o de ser aceito, amado, admirado.

    Disseram-nos

    Quando lemos a Bíblia, esta verdade salta até dos seus espaços em branco e se transforma no seu texto de ouro (João 3.16). No entanto, a realidade vivida por nós desde a infância pode ter sido escrita com outras palavras:

    — Você não presta. (Acreditamos até à velhice num fracasso que não temos/tivemos.)

    Ou:

    — Você não vai dar certo na vida. (E demos; conhecemos, mas não reconhecemos.)

    Ou:

    — Se não fosse você, minha vida seria muito diferente. (E aceitamos frustrações que eram dos outros, não nossas.)

    Ou:

    — Eu espero mais de você. (E saímos buscando o dez que não tiramos, rejeitando o 9.5).

    Embora não sejam verdadeiras (temos defeitos e qualidade, temos um futuro pela frente, não somos a causa da felicidade ou infelicidade dos nossos pais), essas frases infelizes, mesmo que impensadas, podem se tornar reais, ao ponto de, sentindo-nos assim, termos imensa dificuldade de acreditar que somos amados.

    O vento

    Precisamos olhar pelo retrovisor para ver o que percorremos. Quando o autor de Eclesiastes fez este exercício, compôs seu slogan:

    — Exalto a alegria, porque para o ser humano não há nada melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol (Eclesiastes 8.15).

    Ele descobriu que correu atrás do vento e perdeu o gosto pela vida (Eclesiastes 2.17), porque tudo fizera por vaidade.

    O autor teve poder, sexo e dinheiro, essas coisas que todos buscam, embora sejam vento, como aprendeu tardiamente.

    Ele acreditou nessas mentiras.

    Em nosso slogan, podemos individualmente considerar as seguintes possibilidades:

    1. Sou amado incondicionalmente por Deus por causa de quem Ele é. E isto implica que Ele me aprova sem que eu nada tenha feito para merecê-lo. Experimentei esta verdade quando tirei dez numa monografia que não entreguei, mas depois preparei.

    2. Sou amado incondicionalmente por Deus para incondicionalmente amar, para servir sem me servir. Por isso, quero ter mil vozes para o Brasil encher (cf. Hino 386 do Cantor Cristão). Quando agrado o outro, não é para obter sua aprovação ou sua recompensa, mas por amor.

    3. Sou amado incondicionalmente por Deus que já me faz seguir na jornada da eternidade, que não começará quando eu morrer; apenas continuará. Começou no passado quando entendi e aceitei que sou amado e, então, aprovado. Continua no presente mesmo quando há tropeços e desvios ao longo da estrada. Prosseguirá nos próximos dias, vividos aqui e depois daqui, embora não saiba como. Afinal, Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano (Eclesiastes 3.11a).

    4. Eu não sou definido pelo meu sucesso. Eu sou definido pela minha honestidade comigo mesmo.

    Eu não preciso ser aprovado pelas pessoas. Eu já sou aprovado por Deus, a quem procuro agradar porque Ele se agradou de mim.

    Eu não preciso acreditar no que disseram e dizem a meu respeito. Se forem verdades, agradecerei e procurarei ser digno do que ouvi. Se forem mentiras, pedirei a Deus que me ajude a desmascará-las e descartá-las.

    Eu não preciso ser pessimista em relação a mim, como se não fosse conseguir realizar os alvos de minha vida. Eu preciso ser realista, partindo de onde e como estou, para onde e como poderei estar.

    Eu não preciso ser otimista em relação a mim, como se comigo tudo fosse dar certo. Eu preciso ter visão e coragem.

    Eu não preciso ter fama, poder, dinheiro, amigos. Preciso ser relevante.

    Como você se sente?

    Quando penso em Jesus, penso em alguém que sabia e sentia que era amado pelo seu Pai. Deus mesmo fez questão de dizer que o amava, e isso por duas vezes pelo menos. No seu batismo, Jesus ouviu:

    — Este é o meu Filho amado, em quem me agrado. (Mateus 3.17)

    Na sua transfiguração, Jesus escutou:

    — Este é o meu Filho amado, em quem me agrado; escutem o que ele diz! (Mateus 17.5)

    Minha identidade é a mesma.

    É como você se sente?

    Quando vou a Israel, um dos lugares de que mais gosto é Banias, no sopé do monte Hermom, 150km ao norte de Jerusalém. Além de ser um parque muito aprazível, dá para ver uma cadeia de rochas calcárias onde eram colocados nichos de divindades.

    Foi nesse lugar que Jesus, sabendo quem era, perguntou aos discípulos para descreverem como as pessoas o viam e como eles mesmos o viam.

    Foi aí que Pedro revelou o melhor de si.

    Pedro se revelou muitas vezes, mas a última foi também inesquecível.

    Ele foi a segunda pessoa a se encontra com Jesus quando o Mestre ressuscitou. Pedro estava confuso. Dias antes, Jesus foi julgado e Pedro o abandonou e, por três vezes, com medo do mesmo destino, negou ser seu amigo.

    Aquele abandono tríplice arrasou Pedro, que voltara ao ofício da infância. Foi assim que Jesus o viu pela segunda vez, durante uma refeição numa mesa improvisada sobre a areia na praia (João 21.15-17).

    Por três vezes, Jesus perguntou ao antigo colaborador:

    — Você me ama?

    Nas duas primeiras vezes, Jesus lhe perguntou se o amava com perfeito amor (ágape, em grego). Pedro respondeu que era do jeito humano o seu amor (filew, em grego).

    Na terceira vez, Jesus usou o termo de Pedro e quis saber se ele o amava do jeito possível (do jeito filew. Pedro respondeu que sim e recebeu dele a tarefa de cuidar dos seus seguidores.

    Jesus não queria que Pedro fosse perfeito, mas que o amasse.

    Jesus não ama pessoas perfeitas, mas ama pessoas que decidem amá-lo.

    Jesus não ama pessoas perfeitas, mas ama pessoas que lhe dão o primeiro lugar, acima de outras pessoas, acima das coisas e acima de si mesmas, para que possam amar a si mesmas sem se idolatrarem, para que possam colocar as coisas em seus devidos lugares e para que possam amar as pessoas sem nada esperarem em troca.

    Nós somos os nossos temperamentos. E Jesus gostava da autenticidade de Pedro.

    Nós somos os nossos desejos. Jesus sabia que, no coração de Pedro, pulsavam desejos diversos, tanto o ilegítimo da fama, como o legítimo da relevância.

    Nós somos os nossos familiares. Jesus sabia que a família de Pedro tinha expectativas para ele. Jesus sabia que Pedro tinha responsabilidades com sua família. Por isso, curou-lhe a sogra (Mateus 8.14-17). Jesus não pediu que Pedro abandonasse sua família, mas que cuidasse dela e o seguisse. Quem segue a Jesus cuida de sua família, mas não permite que ela o afaste dele.

    Nós somos os nossos relacionamentos. Nossa identidade se dá no convívio. Não podemos subestimar a força do convívio. Quando Pedro respondeu que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 16.16), estava pronto para segui-lo. Depois que passou a seguir a Jesus, Pedro não segue mais a multidão. Por isso, foi chamado por Jesus para ser líder. O Evangelho não nos impede de nos relacionar, mas nos pede que nossos relacionamentos resultem em outras pessoas também transformadas por Jesus.

    Este é o ponto: quem nos influencia nos nossos relacionamentos? Se não conseguimos ser instrumentos de Jesus para os

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