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Uma Vida Marcada Por Cartas
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Uma Vida Marcada Por Cartas
E-book104 páginas1 hora

Uma Vida Marcada Por Cartas

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Sobre este e-book

Uma paixão. Alguns factos verídicos. Várias respostas por dar.
Uma rapariga normal, tem a sua vida alterada quando um outro alguém aparece na sua vida, ou será que foi quando esse outro alguém reaparece? Será que uma vida ficou por viver?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de abr. de 2021
ISBN9791220295086
Uma Vida Marcada Por Cartas

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    Pré-visualização do livro

    Uma Vida Marcada Por Cartas - Sara Laranjo

    Agradecimentos

    E ali estava eu, de barraquinha em barraquinha, na Feira do Livro de Lisboa de 2019 em busca de contactos ou informações, para quando terminasse de escrever este projeto, ter um apoio ou onde me agarrar para tornar este sonho real.

    Já exausta, após percorrer grande parte da feira, visualizo uma barraquinha pequenina, cheia de pessoas à sua volta, perto da saída da feira. Lembro-me de pensar: Bem, mais uma menos uma, como quem diz, sempre é mais uma, quantas mais melhor. Que seja. Acabei por lá ir, onde me deram um contacto para me informar de uma possível ajuda da parte da editora, caso gostassem da obra, da sua respetiva estrutura e conteúdo.

    No entanto, não foi assim, não foi o que eu pensei, não foi só mais uma. Foi meramente a tal.

    Era a banca da editora Cordel d´Prata na feira, que foi exatamente a mesma editora que um ano depois (mais coisa, menos coisa), edita e publica a minha primeira obra, começando assim a minha carreira.

    Por tudo isso, quero agradecer a disponibilidade, eficiência, profissionalismo, simpatia e boa disposição da editora Cordel d´Prata.

    Quero agradecer aos meus pais, que apoiaram este projeto, acreditando em mim, e compreendendo o quão solitário é este meu trabalho.

    Escrever é a melhor dádiva de expressão que qualquer personagem de uma vida pode ter, e possuir a capacidade de escolha relacionada com a estrutura que vai adotar, entre prosa, poesia ou banda desenhada, e a respetiva classificação temática, desde romances, policiais, contos, crónicas, biografias, ficção científica, entre outras, é realmente incrível, pois automaticamente obtém uma liberdade, que para mim, ou seja, para esta escritora, é completamente espantosa. Contudo, a descrição desta liberdade que eu aqui refiro, nitidamente varia de escritor para escritor, pois somos todos diferentes, e vemos as coisas de maneiras diferentes. Por isso, obrigada. Obrigada pela distinção de gostos de todos os leitores, pois eu considero que é isso que torna possível adquirir esta liberdade e melhorar através de esforços nitidamente necessários.

    O que eu quero realmente realçar é:

    Não tenham medo da diferença. Ela é necessária. Respeitem-na e evoluam.

    E um especial obrigada a quem dedica um bocadinho do seu tempo para ler tudo o que escrevo.

    Dedicado a ti e a todo o esforço, tempo e carinho

    Capítulo 1

    9 de abril de 1997

    Uma folha em branco, mil ideias e objetivos, mas sem experiência nenhuma neste tipo de coisas…

    Ela acorda, levanta-se, calça os chinelos de andar por casa e vai à janela. São quase 7 da manhã e já esta pronta para o dia. Dia esse, que possui um céu azul, sem qualquer nuvem à vista, podendo assim colocar em abundância a sua vontade de sair e ir trabalhar.

    Diana Pereira é gerente e dona do mais famoso restaurante de Coimbra e de uma adega de vinhos. Negócio de família.

    Desde pequena que adora cozinhar e com toda a fama que a família já tem, ela não podia recusar a proposta do seu pai, sobre a sua entrada nestes negócios da família. Negócios esses, que começaram por ser uma adega de vinhos, mas com apenas uma adega, não obtinham a riqueza necessária para adquirir o modo de vida com que sonhavam diariamente, por isso acabaram por abrir um restaurante perto da universidade de Coimbra, com os respetivos vinhos da adega, e assim faziam publicidade a esse primeiro negócio e ganhavam também clientes para o restaurante.

    Passado uns anos, os seus pais reformaram-se e Diana passou a gerir o negócio sozinha, mas como era de esperar, de vez em quando o senhor Leonardo, seu pai, ia espreitar a filha ao restaurante para saber se está tudo a correr como é previsto, aos seus olhos. E com toda a clientela que o restaurante tem, ele acaba por estar sempre por perto e passar imenso tempo lá.

    Naquela manhã, assim que Diana chega ao restaurante, vê tudo em ordem. Está tudo como deixara na noite anterior, e através dessa visão, obtém uma sensação de calma e de tranquilidade que faz com que se sinta surpreendentemente relaxada e menos ansiosa por mais um dia no restaurante, considerando que esse seria o primeiro dessa semana.

    Instalou-se, arrumou alguns pratos e colocou as cadeiras no chão, pois normalmente antes de fechar o restaurante coloca-as em cima das mesas, por mania ou simplesmente cuidado. Entre vagos momentos, chegaram os empregados de mesa, as cozinheiras e a empregada de limpeza. Diana dirige-se à empregada de limpeza, que para além de uma mera empregada, também era sua amiga:

    - Bom dia Lara. Está tudo bem? Pronta para mais um dia? – Interroga-a.

    - Bom dia Diana. Tudo bem embora a noite mal dormida… Por onde começo?

    - Podes começar pela casa de banho, enquanto as cozinheiras organizam a cozinha. – Responde Diana.

    Todos começaram as suas tarefas, uns pela cozinha, outras pela limpeza, e os empregados pelas mesas, fazendo assim um ótimo trabalho para abrir o restaurante à hora de sempre e começar a servir. Como viu que estava tudo em ordem foi ao exterior organizar a esplanada e, entretanto, sente, de forma inesperada, umas pingas de chuva caírem-lhe em cima do nariz, provocando-lhe um grande arrepio na coluna.

    Essa sensação fez com que mudasse de ideias sobre posicionar a esplanada para os clientes, pois com esta chuva repentina não seria muito atrativa.

    Quando voltou a entrar no restaurante ouviu as cozinheiras a conversar. Chegaram à conclusão de que faltava uma especiaria fundamental para a confeção de um dos pratos para os almoços:

    - Falta alho em pó… Sem alho em pó não podemos fazer o prato do dia… Diana o que fazemos? – Perguntou uma das cozinheiras.

    - Eu vou comprar rapidamente, vou é só levar um guarda-chuva porque está a começar a chuviscar… – Ofereceu-se Diana.

    Diana agarra no casaco e no guarda-chuva.

    - Está bem, mas volta rápido porque vamos precisar disso o mais rapidamente possível e obrigado! – Agradeceu a cozinheira.

    - De nada, tentarei ser rápida. Até já!

    Diana sai porta fora, correndo para fugir àquele tempo, e enquanto corria, só pensava em como o tempo andava instável e no quanto isso é preocupante… Ora está sol, ora está a chover… Ou irá acontecer alguma coisa?

    Capítulo 2

    9 de abril de 1997

    Estava tudo molhado: o

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