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Nome Social: uma análise interdisciplinar da ADI 4275
Nome Social: uma análise interdisciplinar da ADI 4275
Nome Social: uma análise interdisciplinar da ADI 4275
E-book150 páginas2 horas

Nome Social: uma análise interdisciplinar da ADI 4275

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Sobre este e-book

Este livro traz uma abordagem interdisciplinar necessária para o assunto discutido de forma inovadora para o Direito, tratando dos aspectos sociológicos, dos direitos e por fim, da ADI em si, buscando o diálogo entre os aspectos escolhidos e demonstrando a interdisciplinaridade. Este livro é resultado da minha dissertação de mestrado, na qual eu analiso a ADI 4275, que trata do nome social dos transexuais. Essa é uma decisão recente acerca do assunto e o estudo é baseado em análise sociológica desse grupo identitário no direito ao nome, que consiste em um direito fundamental. Traz o entendimento da doutrina estrangeira acerca do assunto, estudo da lei 6015/73 de registros públicos e o exame pormenorizado da ADI 4275. É o conteúdo mais abrangente sobre nome social, gênero, sexo e os direitos a eles pertencem pós-decisão de 2018 do STF.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de mai. de 2021
ISBN9786559565375
Nome Social: uma análise interdisciplinar da ADI 4275

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    Nome Social - Mariana Brito Simões

    compreendida.

    I. TRANSGENERALIDADE: DIFERENÇA DE SEXO E GÊNERO E AS CONTRIBUIÇÕES DOS CONCEITOS SOCIOLÓGICOS

    Neste capítulo, irei desenvolver o conceito de identidade de gênero para compreender o problema dos transgêneros como grupo identitário, focando no transexual, demonstrando que existem apontamentos importantes acerca das categorias sexo e gênero a serem feitos, pois esses conceitos devem ser trabalhados interdisciplinarmente. É relevante que seja feito este aprofundamento de forma inicial para que se compreenda a questão dos direitos identitários que este grupo reivindica através do instituto do nome social.

    Em sentido diverso da orientação sexual, que se refere ao sexo das pessoas as quais o sujeito elege se relacionar sexual ou afetivamente, identidade de gênero pode ser conceituada enquanto a forma como a pessoa se sente e quer ser reconhecida pela sociedade.

    Antes de adentrar a discussão em si, acerca de identidade de gênero, gênero e sexo, serão tecidas algumas colocações sobre identidade e diferenças. Na perspectiva da diversidade, a diferença e a identidade tendem a ser neutralizadas; são tomadas como dados ou fatos da vida social diante dos quais se devem tomar uma posição. Normalmente, a posição socialmente aceita e pedagogicamente recomendada é de respeito e tolerância para com a diversidade e diferença. (HALL e WOODWARD, 2000).

    Ao se definir identidade, tem-se um conceito positivo, isto é, aquilo que se é, denota independência, um estado autônomo. Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria, sendo autocontida e autossuficiente. A diferença também tem a mesma natureza descrita acima, mas o ponto referencial se altera, pois é aquilo que o outro é e assim também se classifica como autocontida e autossuficiente. Ambas simplesmente existem e convivem em uma relação de estreita dependência. Assim, identidade depende da diferença tanto quanto a diferença depende da identidade. Elas são

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