Apostas Cruzadas
De Boddah Costa
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Apostas Cruzadas - Boddah Costa
Copyright© 2020 by Boddah C.
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Apostas Cruzadas
Escrito por Boddah Costa
Ilustrado por Ak Blackjack
Revisado por Aline Gabrielle Costa
Publicado Independente
Dedico aos dias solitários
Bem Vindo
O som das gotas d’água batendo sobre o concreto, vindas da infiltração, ecoavam pelo pequeno quarto, dando a sensação de se estar em uma enorme igreja. Ploc… Ploc… Ploc… Como um sussurro constante dentro da cabeça.
Domada pela impaciência, Catherana levantou-se em um pulo de sua cama de ferro, olhou ao redor e lembrou-se de que não havia nada atrativo naquela caixa de concreto. Abriu a porta de aço do seu quarto, dando-lhe acesso a um corredor frio e pouco iluminado. Com passos rápidos, a menina de cabelos cacheados, corpo de curvas volumosas, pele cor de caramelo, lábios grossos e olhos castanhos cruzava o corredor cinza, reforçado com vigas de aço. Seus passos ecoavam como as goteiras no quarto aumentando o desconforto na jovem. Diversas portas de aço lhe faziam paisagem pelo corredor, aparentemente sem fim. Ofegante, Catherana seguia seu caminho, e após uma longa caminhada finalmente encontrou seu destino. Uma luz forte atrapalhara a sua visão por alguns segundos. Com um pouco de dificuldade em enxergar, adentrou a plataforma de aço composta de várias outras plataformas suspensas por vigas de concreto a um quilômetro e meio da superfície.
O movimento entre as plataformas era tão pequeno que as pessoas poderiam manter uma distância de dez metros entre elas e ainda assim sobrava espaço para dobrar o fluxo de pessoas em cada plataforma.
Com um silêncio por todos os lados, Catherana apenas ouvia o som da própria respiração e os passos que formavam um pequeno eco em seus ouvidos. Um sorriso brotou no canto do seu rosto, ao ver aquele jovem garoto de olhos verdes, cabelos ruivos, pele sardenta e corpo forte se aproximar em uma longa distância, que a fez correr até o encontro do seu abraço.
— Que bom te encontrar, Dmitry!
Disse ela em tom eufórico, esboçando um sorriso sublime.
— Não aguentava mais ficar no refeitório, as coisas estão monótonas demais lá.
— Tudo nesse buraco está
Respondeu ela, soltando-se do abraço e colocando suas mãos sobre o peito dele, olhando sutilmente para baixo como se desviasse o olhar para não encará-lo nos olhos.
— Como você está no setor elétrico?
— Tenho feito o que posso, mas há muita gente lá. Acaba que não sobra muita coisa com o que se preocupar.
— Sei como é! Fazemos alimentos para meses, e olha esse lugar!
Disse Dmitry, abrindo os braços como se quisesse dimensionar o espaço com o próprio diâmetro.
— Já tem uma data pras próximas explorações? Eu queria me candidatar!
— Não sei, talvez daqui a trinta anos. Ninguém tem coragem de deixar a vault, o mundo lá fora não é seguro
— Vamos comer! É a única coisa que a gente pode fazer por aqui mesmo…
Dmitry se vira e começa a andar na direção de onde havia vindo, junto com Catherana sem dizer mais nenhuma palavra.
Apenas o eco dos seus passos sobre o aço era ouvido, e eventualmente o eco de mais passos, e assim sucessivamente, cada vez mais, até estarem entre milhares de pessoas. Uma imensa porta automática feita de aço na cor vermelha se abria e fechava em um ponto da plataforma que se estendia a perder de vista por mais alguns quilômetros.
Ao entrar, era possível ver grandes mesas redondas com assentos acolchoados e revestidos em couro nobre, com um grande vai e vem de garçons e garçonetes por todos os lados, não deixando passar nem mesmo a última mesa que ficava quinhentos metros de distância do balcão de atendimento.
— Por que não nos sentamos ali?
Perguntou Dmitry, apontando para uma mesa.
— Vamos andar um pouco, prefiro ficar no meio
Respondeu ela, puxando-o pelo braço e fazendo-o se deslocar para dentro do refeitório, caminhando por entre as mesas e desviando das pessoas que transitavam por lá.
Depois de alguns minutos, eles já estavam no meio do refeitório e dentre múltiplas mesas, procuravam uma vazia para poderem sentar.
— É por