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Apostas Cruzadas
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E-book79 páginas49 minutos

Apostas Cruzadas

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Sobre este e-book

Em um futuro pós apocalíptico, um jovem ruivo e destemido chamado Dmitry e sua amiga Catherana, uma jovem sonhadora, cansada de ficar enclausurada na monótona e robótica vault (Imensos búnquers subterrâneos construídos aos pés de montanhas) em que viviam, decidem subitamente tomar uma decisão que mudaria radicalmente suas vidas para sempre: burlar o sistema em que foram criados e condicionados e fugir, sozinhos, rumo ao desconhecido. Em busca de um contato com o exterior e motivados pela curiosidade em descobrir como é e o que sobrou do mundo pós apocalíptico, os dois jovens partem rumo ao total desconhecido. Separados por caminhos diferentes e munidos apenas do pouco conhecimento que tinham, os dois se desencontram e se deparam ao longo da aventura com vários perigos nunca antes vistos, como criaturas e feras bizarras e perigosas, pessoas misteriosas, obscuras, sedentas por sangue, e com muitos segredos; além é claro, da evidente destruição causada pelo apocalipse, como chuvas tóxicas que queimam a pele e cabelos e muito material radioativo por todo lado. O que será que irá acontecer a Dmitry e Catherana? O que o mundo exterior, fora da vault reserva a eles? Quem são essas pessoas misteriosas e essas criaturas horrendas? E, finalmente, o quê, afinal de contas, aconteceu nesse apocalipse que mudou totalmente a vida na Terra?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2022
ISBN9781526024725
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    Apostas Cruzadas - Boddah Costa

    Copyright© 2020 by Boddah C.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação ou sistema de informações, sem a permissão escrita do autor.

    Apostas Cruzadas

    Escrito por Boddah Costa

    Ilustrado por Ak Blackjack

    Revisado por Aline Gabrielle Costa

    Publicado Independente

    Dedico aos dias solitários

    Bem Vindo

    O som das gotas d’água batendo sobre o concreto, vindas da infiltração, ecoavam pelo pequeno quarto, dando a sensação de se estar em uma enorme igreja. Ploc… Ploc… Ploc… Como um sussurro constante dentro da cabeça.

    Domada pela impaciência, Catherana levantou-se em um pulo de sua cama de ferro, olhou ao redor e lembrou-se de que não havia nada atrativo naquela caixa de concreto. Abriu a porta de aço do seu quarto, dando-lhe acesso a um corredor frio e pouco iluminado. Com passos rápidos, a menina de cabelos cacheados, corpo de curvas volumosas, pele cor de caramelo, lábios grossos e olhos castanhos cruzava o corredor cinza, reforçado com vigas de aço. Seus passos ecoavam como as goteiras no quarto aumentando o desconforto na jovem. Diversas portas de aço lhe faziam paisagem pelo corredor, aparentemente sem fim. Ofegante, Catherana seguia seu caminho, e após uma longa caminhada finalmente encontrou seu destino. Uma luz forte atrapalhara a sua visão por alguns segundos. Com um pouco de dificuldade em enxergar, adentrou a plataforma de aço composta de várias outras plataformas suspensas por vigas de concreto a um quilômetro e meio da superfície.

        O movimento entre as plataformas era tão pequeno que as pessoas poderiam manter uma distância de dez metros entre elas e ainda assim sobrava espaço para dobrar o fluxo de pessoas em cada plataforma.

      Com um silêncio por todos os lados, Catherana apenas ouvia o som da própria respiração e os passos que formavam um pequeno eco em seus ouvidos. Um sorriso brotou no canto do seu rosto, ao ver aquele jovem garoto de olhos verdes, cabelos ruivos, pele sardenta e corpo forte se aproximar em uma longa distância, que a fez correr até o encontro do seu abraço.

      — Que bom te encontrar, Dmitry!

    Disse ela em tom eufórico, esboçando um sorriso sublime.

      — Não aguentava mais ficar no refeitório, as coisas estão monótonas demais lá.

      — Tudo nesse buraco está

    Respondeu ela, soltando-se do abraço e colocando suas mãos sobre o peito dele, olhando sutilmente para baixo como se desviasse o olhar para não encará-lo nos olhos.

      — Como você está no setor elétrico?

      — Tenho feito o que posso, mas há muita gente lá. Acaba que não sobra muita coisa com o que se preocupar.

      — Sei como é! Fazemos alimentos para meses, e olha esse lugar! 

    Disse Dmitry, abrindo os braços como se quisesse dimensionar o espaço com o próprio diâmetro.

    — Já tem uma data pras próximas explorações? Eu queria me candidatar!

    — Não sei, talvez daqui a trinta anos. Ninguém tem coragem de deixar a vault, o mundo lá fora não é seguro

    — Vamos comer! É a única coisa que a gente pode fazer por aqui mesmo…

    Dmitry se vira e começa a andar na direção de onde havia vindo, junto com Catherana sem dizer mais nenhuma palavra.

      Apenas o eco dos seus passos sobre o aço era ouvido, e eventualmente o eco de mais passos, e assim sucessivamente, cada vez mais, até estarem entre milhares de pessoas. Uma imensa porta automática feita de aço na cor vermelha se abria e fechava em um ponto da plataforma que se estendia a perder de vista por mais alguns quilômetros.

    Ao entrar, era possível ver grandes mesas redondas com assentos acolchoados e revestidos em couro nobre, com um grande vai e vem de garçons e garçonetes por todos os lados, não deixando passar nem mesmo a última mesa que ficava quinhentos metros de distância do balcão de atendimento.

        — Por que não nos sentamos ali?

    Perguntou Dmitry, apontando para uma mesa.

      — Vamos andar um pouco, prefiro ficar no meio

    Respondeu ela, puxando-o pelo braço e fazendo-o se deslocar para dentro do refeitório, caminhando por entre as mesas e desviando das pessoas que transitavam por lá.

    Depois de alguns minutos, eles já estavam no meio do refeitório e dentre múltiplas mesas, procuravam uma vazia para poderem sentar.

        — É por

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