Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Os filhos de Anúbis
Os filhos de Anúbis
Os filhos de Anúbis
E-book268 páginas3 horas

Os filhos de Anúbis

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Uma apaixonante aventura de intriga, suspense e mistério.

Nova Iorque, 2017.
Em um fim de semana, Manuel, um especialista em civilizações antigas, recebe um convite inesperado para falar numa conferência de arqueologia em Nova Iorque, onde são apresentados os métodos de investigação mais avançados
Ao mesmo tempo, do outro lado da cidade, Kate recebe a notícia do estranho desaparecimento da sua irmã no Egito a bordo de um cruzeiro no Nilo. A partir desse momento, começa uma pesquisa emocionante que levará a ela e ao Tom, um perito em informática, na aventura de suas vidas.
Descubra o que ambas as histórias têm em comum num conto emocionante que reúne o antigo e o moderno Egito.
Deixe-se seduzir por esta aventura emocionante em que os protagonistas tentarão desvendar um segredo obscuro da mitologia egípcia.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento10 de abr. de 2021
ISBN9781071595954
Os filhos de Anúbis

Relacionado a Os filhos de Anúbis

Ebooks relacionados

Ficção de Ação e Aventura para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Os filhos de Anúbis

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Os filhos de Anúbis - Robert Blake

    Os filhos

    de

    Anúbis

    ––––––––

    Robert Blake

    Título: Os filhos de Anúbis

    © 2017 Robert Blake

    © Todos os direitos reservados

    Não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, nem sua incorporação a um sistema informático nem sua transmissão em qualquer forma ou por qualquer meio, seja este eletrônico, mecânico, por fotocópia, por gravação ou outros métodos, sem aviso prévio e por escrito do autor.

    A infração dos direitos mencionados pode ser enquadrada no delito contra propriedade intelectual (Art.184 e seguintes do código penal).

    Índice

    ––––––––

    CAPÍTULO

    CAPÍTULO

    CAPÍTULO

    Prólogo

    — Por aqui! —exclamou o contato que estava esperando. Abriu uma porta que não tinham visto antes e os conduziu por um amplo cômodo até chegar a um pequeno mural.

    —Espera um momento —foi até a janela e se debruçou pela última vez. Ainda não havia amanhecido e tudo estava em silêncio; não encontrariam um momento melhor para escapar—. Lembra o caminho?

    Os dois assentiram impacientes, pois haviam estudado o mapa durante toda a noite.

    Abriu a porta secreta que havia atrás do mural, lhes desejou boa sorte e fechou a porta a suas costas.

    Uma galeria de corredores estreitos se estendia por quilômetros circundando os quartos do palácio. No interior se respirava um ar pesado. Parecia que ninguém entrava ali fazia muito tempo.

    —Não vá tão rápido ou me perderei —disse a ruiva ao perceber que estava tão escuro como a boca de um lobo.

    —Agarre-se a mim e não terá problemas —lhe respondeu segurando uma pequena tocha na mão que apenas iluminava dois palmos de distância.

    Tudo permanecia em silêncio enquanto atravessavam as entranhas do palácio. Do outro lado todos dormiam sem imaginar o que estava acontecendo ali.

    —Acredita que encontraremos o lugar exato nesta escuridão?

    —Por maior que seja a galeria, em algum lugar tem que acabar.

    A ruiva respirou fundo sem ter a mesma certeza.

    Prosseguiram por um corredor estreito que serpenteava de um lado a outro e descia lentamente. Logo chegaram a uma bifurcação onde havia dois caminhos.

    —A esquerda. Me lembro com perfeição.

    O caminho continuou descendo até umas pequenas poças que estavam inundadas.

    —O que é esta água?

    —O lago inundou os porões do palácio.

    Com água até a cintura e também por causa de um frio intenso tiveram que reduzir o passo, mas continuaram avançando até que, por fim, deixou de cobrir-lhes.

    —Ouviu isso? —sussurrou agarrando com força seu braço.

    Uns gritos de dor romperam o profundo silêncio da noite. Naquele estreito corredor, o som aumentava sua frequência a mil. Um instante depois ouviram fortes e apressados passos.

    —Corre! —exclamou se voltando para ela—. Nos descobriram!

    —E os gritos?

    —Devem ter torturado nosso homem antes de fazê-lo falar.

    Ela emitiu um grito de espanto.

    No fundo do corredor avistaram uma luz tênue que parecia vir da rua. Era o reflexo de uma pequena grade que fechava o corredor sobre suas cabeças.

    —Segura a tocha —lhe disse estendendo sua mão—. Tentarei abri-la.

    —Não perca tempo! —respondeu ao ouvir como os passos se aproximavam—. Eles estão no nosso encalço.

    Com todas as suas forças agarrou a grade e a sacudiu de um lado para o outro. Após alguns instantes acabou cedendo, porque a umidade do lago havia feito a terra se amaciar.

    —Vamos, sobe! —exclamou colocando suas mãos em forma de concha.

    Quando chegou em cima, lhe estendeu a mão e o ajudou a subir. Depois, colocou a grade na mesma posição.

    Àquelas horas, as ruas estavam completamente desertas. Subiram por uma longa rua de casas geminadas e escutaram um som metálico atrás deles.

    —Abriram a grade.

    Na rua seguinte avistaram uma porta entreaberta. A ruiva se soltou da mão e correu desesperada até a entrada.

    —Nos ajude, por favor!

    Sem lhe dirigir uma palavra fecharam a porta em suas caras.

    —É inútil —assegurou voltando a segurar sua mão—. Aqui ninguém nos ajudará.

    A rua deu lugar a uma praça de lembranças infelizes para eles. No centro havia uma enorme púlpito que a presidia. Ao passar a seu lado não quiseram nem olhá-lo.

    Ao longe se divisavam as últimas habitações da cidade e um elegante bairro de classes abastadas deu lugar a periferia. Finalmente deixaram de um lado uma gigantesca necrópole e se encaminharam para a ladeira de uma montanha.

    —Para onde? —perguntou ela, depois de parar um instante.

    Ao fundo se escutavam vozes. O grupo que os perseguia havia se dividido em dois e lhes impedia o caminho.

    —Esses cachorros jamais desistirão. Conhecem o caminho a perfeição.

    Sem outra opção, subiram a montanha que estava diante deles.

    —Não posso mais —afirmou exausta depois de cair pela segunda vez em vinte metros —. Continua você.

    —Nem em sonhos, querida —respondeu seu acompanhante forçando um sorriso—. Estamos nisso juntos.

    Ao chegar ao cume descobriram uma gigantesca cratera. No seu interior, a lava se agitava provocando numerosas erupções que se repetiam uma e outra vez. Um odor intenso de ovos podres e enxofre ampliado pelo forte calor que fazia o ar ser irrespirável. Aquilo parecia a entrada para o inferno.

    —Ali! —disse apontando para o outro lado da montanha—. O bosque é nossa única salvação. Se conseguirmos alcançá-lo, os despistaremos.

    Ao olhar para baixo viram como os cachorros continuavam subindo a ladeira da montanha sem descanso portanto seus enormes cajados.

    —Temos que contornar a cratera até o outro lado.

    Ela prendeu o ar e voltou a lhe dar a mão.

    Alguns metros adiante a terra era tão macia fruto do intenso calor que escorregou em uma pequena fenda e caiu no vazio sem lhe dar tempo de reagir.

    —Segura em mim! —lhe gritou segurando-a pelo antebraço enquanto ficava suspensa no ar. Centenas de metros abaixo a lava se agitava nervosa provocando numerosas explosões.

    Com um esforço sobre-humano, agarrou a outra mão e conseguiu começar a subi-la lentamente. Mas, um instante depois, as mãos começaram a suar devido ao calor asfixiante e começou a escorregar.

    —Não! —gritou com todas as suas forças—. Agora não, ruiva!—repetia desesperado vendo como seus dedos apenas tocavam os seus—. Nós estávamos tão perto!

    A mão se soltou e a viu cair na cratera enquanto a cena se repetia sem cessar na sua mente.

    Alguns segundos depois sentiu um forte golpe na cabeça. Antes de perder a consciência pode ver um tipo que segurava um enorme cajado e tirava a máscara de chacal. Era um dos filhos de Anúbis.

    CAPÍTULO 1

    I

    —Tinha que ter voltado semana passada —repetia uma e outra vez Kate sem entender o que havia acontecido.

    —Não estava de férias no Mar Vermelho? —perguntou sua tia do outro lado do fone.

    —Só disse que iria passar alguns dias no Egito —respondeu Kate andando nervosa de um lado a outro do quarto.

    —E que explicação te dão na agência de viagens?

    —Isso é o mais surpreendente de tudo. Investigamos com seu círculo de amigos mais próximo e ninguém sabe onde comprou as passagens.

    Fez um longo silêncio do outro lado.

    —Ainda está aí? —perguntou Kate ao ouvir um grande alvoroço.

    —Estava repreendendo meus netos. Não param um segundo —se desculpou—. Não dê mais voltas. Assim que desligar, liga para a embaixada no Egito. E se não te esclareçam nada, recorra ao serviço secreto.

    —Já fizemos isso —disse Kate com um suspiro—. Mas exigem provas de sua estada no Egito.

    —Malditos burocratas! —descontrolou-se sua tia.

    —Nos fizeram lavagem cerebral com tantas séries e filmes, mas quando acontece algo importante ninguém nos ajuda.

    —Não penso em desistir —acrescentou Kate a ponto de começar a chorar—. Descobrirei onde está minha irmã ainda que seja a última coisa que eu faça.

    —Muito bem dito, querida.

    —Te avisarei assim que souber de algo —respondeu entre soluços e desligou o telefone. Se sentou abatida em sua confortável poltrona e observou da janela a tranquilidade que se respirava na Park Avenue.

    Dia após dia, aquilo começava a consumir Kate. Era incapaz de se conciliar com o sono e havia começado a faltar o trabalho pela primeira vez em dez anos. Seu marido a apoiava, mas não tanto como ela esperava.

    Naquela tarde, Kate decidiu chamar Tom. Haviam sido namorados na faculdade e tinha mais de quinze anos que não se viam. A ideia não lhe agradava em absoluto, mas depois de considerar várias opções, compreendeu que era sua única esperança. Tom era o melhor técnico em informática que conhecia e seu desespero chegou a tal ponto que decidiu hackear o computador de sua irmã. Estava convencida que aquele seria o único lugar onde poderia encontrar alguma pista sobre seu paradeiro.

    Colocou um tailleur azul e um casaco bege, colocou um cachecol vermelho em volta do pescoço e desceu para a rua num velho elevador que quebrava toda semana.

    Desceu as longas escadas na 6ª com 92ª e apanhou o metrô na hora do rush. Não havia lugar vago e teve que se apoiar na barra perto de um tipo de dreads longos que não usava um sabonete há vários meses.

    Quando voltou a superfície, descobriu que a neve ainda estava encrustada na calçada, fruto da onda de frio que havia deixado a cidade incomunicável por vários dias. Os enormes edifícios e o forte vento impediam que os fugazes raios de sol derretessem as placas de gelo.

    Desceu caminhando pela nona com muito cuidado para não escorregar enquanto vários operários da prefeitura espalhavam sal pelas ruas tentando prevenir males maiores. Deixou para trás a quarenta e sete e virou junto a uma loja de brinquedos onde vendiam todo tipo de maquetes e figuras de aeromodelismo para colecionadores. Nunca tinha tido paciência para aquelas maquetes, mas sentia grande admiração por aqueles que eram capazes de passar horas construindo aviões e barcos e simulando grandes batalhas.

    Levantou a vista quando chegou ao edifício onde Tom trabalhava e descobriu que ele tinha uma semelhança impressionante com a companhia de seguros onde tinha trabalhado algum tempo atrás. Durante alguns instantes se perguntou o que pensaria seu marido daquela visita; tinha decidido não lhe contar nada para evitar discussões absurdas que só levariam a despertar ciúmes.

    Tom era um tipo alto e forte que havia feito parte da equipe de futebol americano da Universidade. Agora trabalhava em uma companhia de informática que desenvolvia o software das empresas líderes da grande maçã. Suas ações haviam disparado na bolsa durante os dois últimos anos.

    —Em que posso ajudar-lhe? —perguntou uma afro-americana de quadris largos e um sorriso brilhante do outro lado da recepção.

    —Estou procurando por Tom Clayton.

    —Deixe eu verificar —respondeu enquanto teclava no computador—. Aqui está! Neste momento se encontra numa reunião. Quer deixar algum recado?

    Kate negou com a cabeça.

    —Eu esperarei.

    Se sentou em um elegante sofá de veludo preto localizado de frente para amplas janelas de onde via-se o gelado rio Hudson. Os blocos de gelo pareciam minúsculos vistos do sexagésimo segundo andar.

    Enquanto esperava, o telefone da recepção não parava de tocar e os elevadores subiam e desciam sem parar.

    Uma hora depois, Tom desceu do elevador e a recepcionista lhe comunicou que o estavam esperando. Kate se encontrava mexendo em seu Iphone para ver se tinha alguma notícia sobre o desaparecimento da sua irmã.

    —Kate! —exclamou Tom com um grande sorriso—. Grande surpresa!

    Quando Kate levantou o olhar foi como se o tempo não tivesse passado para ele. Tom tinha o mesmo aspecto de sempre e os anos não pareciam ter passado para ele. Apenas tinha algumas olheiras fruto das longas horas que passava em frente ao computador e alguns cabelos grisalhos nas costeletas que o faziam parecer ainda mais interessante. Por um momento se sentiu um pouco intimidada até que lembrou porque havia ido até ali.

    —Me alegra voltar a te ver —assegurou depois de levantar-se do assento—. Não pretendo te chatear, mas... —fez uma pequena pausa por vergonha e baixou a cabeça— preciso da sua ajuda.

    —Vamos a cafeteria em frente. Ali falaremos com mais tranquilidade.

    Kate assentiu agradecida.

    Durante o curto trajeto até a cafeteria, Kate descobriu que lhe custava olhar-lhe nos olhos. Começou a pensar que talvez aquilo não tinha sido tão boa ideia.

    —E ninguém sabe onde reservou a viagem? —perguntou Tom enquanto uma garçonete de cabelo comprido lhe servia um café bem forte.

    Kate negou com o rosto pesaroso.

    —É minha última esperança, Tom. Não sabia onde procurar. Necessito que examine o computador dela.

    —Não se preocupe, Kate. Iremos dar uma olhada. Te prometo que tudo se ajeitará.

    —Sua casa fica um pouco longe daqui. Se mudou para State Island há uns dois anos.

    —Tenho um carro na garagem. Termine o café.

    Tom pagou a conta e foram ao encontro de um BMW novo em folha que ele tinha comprado alguns meses atrás. Não havia formado uma família e podia se permitir um ou outro capricho de vez em quando.

    O trafego era impossível naquela cidade enorme e levaram mais de uma hora para chegar a casa de Verônica.

    A irmã de Kate tinha um loft no último andar de um edifício de cinco andares onde vivia com seu gato. Quando Kate abriu a porta o felino veio lhes receber pensando que era sua dona que havia retornado. Ao ver Kate acompanhada por um estranho, começou a grunhir.

    Kate descobriu que o gato estava a vários dias sem comer e aquilo era ainda mais estranho; quando se ausentava por longas temporadas, sua irmã sempre lhe pedia para cuidar dele.

    O levou para a cozinha, lhe preparou uma tigela de leite e abriu uma lata de Whiskas que ele logo começou a devorar com rapidez. Quando saiu, fechou a porta para que o gato não lhes atrapalhasse.

    —O computador está no escritório —disse Kate apontando para o fundo de um longo corredor onde havia um cômodo repleto de livros e desenhos. Verônica se dedicava ao desenho gráfico.

    Tom se sentou frente a tela e ligou o computador. O aparelho fez o som característico dos Macintosh e, de repente, parou abruptamente.

    —Um código encriptado! —exclamou Tom—. No que demônios sua irmã está metida?

    II

    —E acaba aqui nosso programa de hoje —informou Dóris depois de tirar os fones. Girou a cabeça e esperou que o produtor lhe indicasse que já não estavam no ar. Alguns anúncios publicitários começaram a ser ouvidos no fundo.

    —Como foi? —perguntou Manuel, o convidado do programa de rádio daquela noite.

    —A audiência foi baixa —respondeu o produtor enquanto atravessava a porta de vidro que separava ambas as salas.

    —Já te disse —lhe recriminou Dóris enquanto pegava o casaco de pele branco com enfeites pretos que tinha colocado no cabideiro.

    Manuel assentiu com a cabeça.

    Suas investigações interessavam apenas a uns poucos seguidores que o veneravam nas redes sociais, mas para a maioria não deixa de ser um charlatão de baixo nível.

    O apresentador e o produtor do programa de filmes que começava em seguida abriram a porta e entraram no estúdio.

    —Corre o rumor que resta a vocês pouco tempo no ar —falaram com um sorriso irônico.

    —Vão se ferrar! —exclamou Dóris fazendo um gesto obsceno enquanto saia da sala.

    O ambiente na emissora era irrespirável. Todos os programas competiam para conseguir os horários de melhor audiência. Para piorá-lo ainda mais, havia chegado aos ouvidos do diretor da emissora que Dóris tinha se envolvido com o apresentador do programa esportivo.

    A caminho da garagem, Manuel alcançou Dóris enquanto entrava no elevador de serviço. Aquela noite ela exalava um suave flagrância de pêssego que a deixava ainda mais irresistível; era uma loira voluptuosa que fazia um enorme sucesso entre os homens.

    —Quer tomar um drink? —lhe propôs enquanto seguia para o mustang que tinha estacionado perto de um volvo cinza metalizado.

    —Nem sonhes, meu bem. Não alcançamos a audiência e você nem sequer faz meu tipo —entrou no carro e se foi.

    Manuel abaixou a cabeça, pegou as chaves e continuou caminhando até o seu carro; era evidente que aquele não era seu dia. Quando ia arrancar com o carro, recebeu uma mensagem no Instagram. A abriu e leu em voz alta: Parabéns pelo programa. Na próxima semana organizamos uma apresentação de jovens investigadores e gostaríamos de contar com a sua presença.

    Jogou o telefone no banco traseiro, virou a chave e arrancou o motor.

    —Parabéns! Quando eu colocar as minhas mãos em você, vai ver o que é estar de parabéns, Frank... Sempre com

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1