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Eternamente Sua
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E-book93 páginas1 hora

Eternamente Sua

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Sobre este e-book

Julieta não era nenhuma tola. Queria ir devagar, provando cada um dos rapazes, testando-os, dando-se aos poucos. A recusa definitiva os enlouquecida e os deixava a seus pés. Isso era maravilhoso, delicioso, mas tremendamente frustrante. Julieta sabia, no entanto, que teria de ser daquela forma, até que encontrasse quem a vencesse totalmente.Gostava de rapazes, apreciava aquelas demonstrações de carinho e habilidade, mas queria se guardar para o melhor deles. Até que o descobrisse, apenas acumulava experiências e antegozava aquele prazer que a arrebataria. Então não haveria reservas ou falso pudor. Ela se entregaria a toda àquela paixão e retribuiria cada sensação na mesma medida.Tudo mudou em seus conceitos, porém, quando seus olhos se fixaram no corpo atlético e descontraído de Diogo. Tinha um rosto sério, maduro, mas belo. Um tipo de beleza máscula que fascinou Julieta. Quando se olharam, ele sorriu e ela não entendeu porque ele sorrira daquela forma. Mal sabia ela que era o começo de sua rendição.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2022
ISBN9781526055781
Eternamente Sua

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    Eternamente Sua - L P Baçan

    Capítulo 1

         O verão chegara com toda intensidade, esbraseando a terra e espalhando, durante o dia, um mormaço incômodo e sufocante. À noite, uma brisa gostosa soprava, amenizando o calor, mas apenas podia ser sentida em toda a sua plenitude fora da cidade, longe da barreira dos prédios e construções. Fora da cidade, nos campos que cercavam Maringá, no norte do Paraná, a brisa se unia aos perfumes da natureza para criar um clima encantador e agradável. Naquele carro, porém, à noite, parado perigosamente à margem de uma estrada secundária, o calor era ainda mais forte e mais perturbador que o próprio calor durante o dia.

         — Não! — murmurou Julieta, cruzando as pernas e detendo o avanço da mão que a punha sensível e sem fôlego, ao mesmo tempo em que sufocava um gemido mais alto.

         Rodrigo não se deu por vencido. Sua mão foi alisar a cintura da jovem, repuxando a blusa para ter a pele macia e perfumada ao alcance de seus dedos. Uma dorzinha incômoda se instalara no ventre da jovem e punha uma deliciosa confusão em sua mente. Os lábios dele eram incansáveis. Julieta mal podia recuperar seu fôlego. A boca do rapaz cobria a sua, sugando seus lábios com avidez. Depois, numa impaciência que espelhava o desejo que o assaltava, Rodrigo se atirava contra o pescoço e os ombros da jovem.

         Ela apenas sabia acariciar os cabelos dele com frenesi, enquanto deixava acontecer dentro de si aquelas sensações desencontradas e fortes. A mão que a acariciava no ventre subiu lentamente, pausadamente, dominando a febre, até tocar a base dos seios da jovem. Rodrigo suspirou forte e o beijo seguinte foi mais sôfrego e demorado. Os dedos dele galgaram uma das elevações graciosas, massageando-a possessivamente, até que Julieta sentisse dor e prazer.

         Rodrigo estava empolgado. Soltou por momentos o corpo da jovem para procurar a alavanca que faria o assento reclinar até uma posição mais cômoda. Julieta estendeu as pernas, descruzando-as. O corpo do rapaz pesou sobre o dela. Suas respirações eram apressadas e suspiros empolgados sobrepujavam os ruídos da noite lá fora. Com mais liberdade de movimentos, as mãos de Rodrigo deslizaram pelo corpo de Julieta, buscando-lhe os pontos sensíveis e mais tentadores.

         Uma delas deslizou apaixonadamente pelas pernas da jovem, arriscando uma incursão até o ponto mais sensível. Instintivamente, Julieta uniu os joelhos, barrando a tentativa. A mão de Rodrigo permaneceu gozando a maciez e o calor das coxas bem torneadas, enquanto a outra soltava apressadamente os botões da blusa que ela usava. Os lábios de Rodrigo tiravam a razão de Julieta, sugavam-lhe a alma e a punham num estado insuportável de tensão. Num momento era a língua apressada e insinuante, no outro, eram aquelas sucções gostosas e cheias de volúpia, percorrendo seu pescoço e ombros, enchendo-a de arrepios.

         Os cabelos do rapaz estavam em desalinho total. As mãos nervosas da jovem foram ganhando terreno pelo corpo dele. Primeiro, quase com timidez, escorregaram para a base da nuca. Depois, como as carícias dele a entonteciam numa empolgação crescente, Julieta permitiu que escorregassem para o peito do rapaz, soltando botões e tocando-lhe os músculos delineados e firmes.

         A blusa de Julieta fora afastada para os lados. Seus seios ofegantes, firmes e empinados, se ofereciam aos olhos entusiasmados do rapaz, que, então, lhe fez uma deliciosa e lenta massagem sobre os bicos eriçados. Seus lábios, a seguir, entregaram-se à tarefa alucinante de sugar e beijar, enquanto sua mão, entre as coxas da jovem, arriscava uma nova tentativa ousada. Dessa vez a sensação de prazer que invadiu Julieta a fez relaxar totalmente. Seus joelhos se afastaram e os dedos de Rodrigo se apressaram em ocupar uma posição privilegiada e até então inacessível.

         Julieta sentiu que perdia a coordenação dos movimentos de seu corpo e que sua vontade se confundia. Quis fechar os joelhos novamente, mas abraçou Rodrigo com firmeza. Quis se defender da mão experiente e rápida, mas agarrou-a firme e a apertou contra seu ponto mais úmido e sensível.

         Rodrigo saboreou um instante de vitória, beijando-a com toda a força de seu desejo. Julieta percebeu que não poderia resistir àquelas emoções que desencadeavam uma reação irreversível em seu corpo. Tentou se preservar, mas acabou mandando tudo para o diabo, incapaz de conter aquela ansiedade dentro de si. Suas mãos, então, se soltaram e percorreram livres o corpo do rapaz, buscando-lhe a masculinidade rija e excitada.

         Rodrigo suspirou longamente, as mãos sincronizando carícias, os lábios devorando a pele acetinada e perfumada de Julieta. A jovem se julgara até então incapaz daquilo, mas suas mãos, levadas pela empolgação do momento, buscando o fecho da calça do rapaz e, instantes depois, apalpavam deslumbradas a rigidez que a assustava e atraía. O corpo do rapaz pareceu ser percorrido por centelhas elétricas que o fizeram se contorcer, deliciado. A intensidade de suas carícias aumentou.

         Ele tentou forçar Julieta a elevar os quadris para que a livrasse da calcinha. Julieta relutou, apesar de desejá-lo loucamente. Rodrigo insistiu, a mão sentindo a textura de pelos finos e sutis, tocando o elástico, repuxando-o, forçando-o. O que era um jogo de entrega, aceito então por Julieta, transformou-se num jogo de recusa. Ela empurrou decididamente, então, a mão do rapaz que, excitado, queria ir em frente. O momento de amor se fez luta abafada e decidida. Rodrigo a soltou, voltando para o seu assento e tirando nervosamente um cigarro. Acendeu e, virando o rosto para a janela lateral, soltou longas baforadas, tentando se acalmar.

         Julieta ainda ficou em seu assento reclinado, sentindo as têmporas latejarem e uma dorzinha deliciosa nos rins deixá-la terrivelmente frustrada. Ela respirou fundo e endireitou seu assento, com a respiração voltando ao normal, sentindo-se de volta à realidade. O mundo foi parando gradativamente de girar ao seu redor.

         — Quero um cigarro! — disse ela baixinho.

         Rodrigo apanhou o maço e o isqueiro e os estendeu para ela, sem olhá-la. Julieta acendeu seu cigarro e depois guardou o maço e o isqueiro no porta-luvas. Abriu a janela de seu lado. Uma brisa circulou pelo interior do carro, refrescando seu corpo em brasa. Ela prendeu o cigarro entre os lábios e com as duas mãos levantou os cabelos da nuca, refrescando-se. Depois os soltou e os alisou com as mãos. Voltou a segurar o cigarro e bateu as cinzas, estendendo o braço para fora.

         Aquele vulcão interior parecia voltar à calma, mas uma sensação dolorida e frustrante a fazia nervosa e inquieta. Ligou o som. Não gostou da música. Tentou sintonizar uma boa estação

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