Madre Teresa de Calcutá: Um Lápis nas Mãos de Deus

De Brunilde Mendes do Espírito Santo

Madre Teresa é como uma enfermeira benigna que entra em nosso quarto de dor e abre as cortinas para que o sol possa aquecer e iluminar. É dessas pessoas que criam novas razões para viver. Ela dizia que todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. "As palavras que não dão luz aumentam a escuridão!"

• Idioma: Português
• Editora: Editora Lorenz
• Data de lançamento: 9 de mai. de 2022
• ISBN: 9788586984914

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Rio de Janeiro (RJ) Brasil (Brazilo)

BRUNILDE MENDES DO ESPÍRITO SANTOS

Série Heróis da Humanidade – Vol. 3

MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

Um Lápis nas Mãos de Deus

2017

Rio de Janeiro (RJ) – Brasil

Associação Editora Espírita F. V. Lorenz

Sumário

Prefácio

Introdução

I – Descobrindo o Caminho

II – Não só escuridão, mas alegrias também

III – A vivência de um voto secreto

IV – A luz que vem do Alto – Quem a percebe?

V– Firmeza e constância

VI – Entre júbilos e testemunhos

VII – A luz do amor entre as sombras da guerra

VIII – Servir – o supremo ideal

IX – Os abençoados frutos da sementeira

X – A tua dor é a minha dor

XI – A linguagem do amor – Quem pode entendê-la?

XII – Os últimos passos

XIII – Conversa amiga

Bibliografia

Prefácio

Madre Teresa de Calcutá

Neste mundo tão doente de miséria, maldade e violência, Madre Teresa é como uma enfermeira benigna que entra em nosso quarto de dor e abre as cortinas para que o sol possa aquecer e iluminar. Madre Teresa de Calcutá foi uma missionária católica albanesa. Dedicou toda sua vida aos pobres, aos miseráveis, aos excluídos.

Viveu no meio da miséria mais densa. Passou a vida nos cenários horríveis da fome, das feridas incuráveis nas pernas inchadas, das mães sem leite porque não tinham comida. Conviveu com as crianças raquíticas e suas imensas barrigas cheias de vermes, com febre que não passava. Abraçou pessoas osso-e-pele, pessoas tão fracas que nem falar, falavam. Nem sorrir, sorriam. Nem chorar, choravam. Ficavam ali, no canto da calçada, atiradas como trapos humanos esperando a morte como uma bênção, para que o sofrimento acabasse... Mas Madre Teresa sorria, estendia os braços, derramava palavras de alento como se fossem bálsamos curadores. Havia um perfume doce em suas mãos amorosas. Um pedaço de pão, um cobertor, água limpa, um pouco de leite. Forte senhora das esperanças, porque é preciso ser forte para distribuir alento no campo minado da tragédia humana.

Precisamos olhar para essa mulher e as mulheres e homens que a seguem, no mundo todo. Madre Teresa é dessas pessoas que criam novas razões para viver. Ela dizia que todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

Questionada pelos poderosos sobre seu trabalho junto aos hansenianos dizia O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso.

Num mundo cheio de guerras e bombas, ensinava: Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso.

No princípio, em Calcutá, ela teve alguns problemas de entendimento, por questões religiosas,