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Ascensão de um agente: Triologia da morte, #2
Ascensão de um agente: Triologia da morte, #2
Ascensão de um agente: Triologia da morte, #2
E-book435 páginas6 horas

Ascensão de um agente: Triologia da morte, #2

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Sobre este e-book

A operação Demise foi encerrada, permitindo que o assassino desaparecesse. Sendo que nem todos os conspiradores foram pegos e os esforços do MI6 e da CIA para encobrir os atos sujos dos serviços de segurança só resultam em mais mortes e destruição. Slater volta para arrumar a bagunça, porém como ele pode conciliar sua nova vida com o que lhe pedem para fazer.

O que acontece com Jess e Michael? Será que o recém-promovido Inspetor-Chefe Hooper realmente permitirá que o suposto assassino seja libertado?

As autoridades podem continuar a encobrir o complô para alterar os Dossiês Iraquianos em ambos os lados do Atlântico?

O assassino pode parar de matar?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento24 de jun. de 2022
ISBN9781667436012
Ascensão de um agente: Triologia da morte, #2

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    Ascensão de um agente - Philip G Henley

    ASCENSÃO DE UM AGENTE

    Philip G Henley

    Publicado porPhenweb Publishing

    Direitos autorais do texto © 2014 Philip G Henley

    Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a permissão prévia por escrito do editor, exceto no caso de breves citações incorporadas em análises críticas e outros usos não comerciais permitidos pela lei de direitos autorais.

    Este livro é um trabalho de ficção. Onde pessoas reais ou eventos são mencionados, os comentários são baseados em notícias ou outros artigos publicados. O autor não se responsabiliza pela exatidão do conteúdo em termos de conteúdo factual.

    Os personagens e cenários deste livro são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.

    Kindle ISBN 978-0-9575749-0-8

    Paperback  ISBN 979-8-7297657-8-2

    Trilogia da Morte

    O Agente da Morte

    Ascensão de um Agente

    An Agent's Prize

    Phenweb Publishing

    Phenweb.co.uk

    Twitter @philip_g_henley e Facebook por Phenweb

    Todos os personagens que aparecem nesta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência. Existem bilhões de pessoas no mundo, então as chances são de que usei um nome que já existe, desculpe se é você e você não gostou da ideia. Embora alguns lugares e eventos factuais sejam descritos, quaisquer erros são inteiramente meus, até que eu possa encontrar alguém para culpar. A ordem de alguns eventos históricos pode ter sido ajustada para se adequar à narrativa. Tentei não fazer isso, porque sei como é irritante.

    Eu escrevi um livro, não importa se eu moro em Hampshire, no Reino Unido, e sou casado, tenho dois filhos e dois cachorros. Tampouco importa se eu trabalhei dentro e fora do governo, TI ou militar. Ainda tenho imaginação e posso inventar coisas. Como eu disse, é ficção.

    Escrevi isso porque quis.

    Posso escrever outra coisa.

    Philip G Henley 2014

    A história até agora

    O Agente da Morte que foi ambientado em 2006, ficamos sabendo que uma conspiração foi armada por membros desonestos dos serviços de inteligência do Reino Unido e dos EUA para garantir que a guerra no Iraque em 2003 teria apoio político e público. Após a guerra, a conspiração continua a encobrir a ação.

    Antes e depois da guerra, John Slater é usado como um recurso negro para realizar missões e remover investigadores que perseguem a conspiração. Ele foi originalmente recrutado pelo MI5, fora dos livros, sob seu nome real de Graham Ashley. Ele é usado para atacar um homem-bomba da IRA que se recusa a cumprir o processo de paz. Ian Hedges, seu controlador no MI5, também usa Slater para missões ad-hoc, vendendo seus serviços a outros co-conspiradores vinculados. Slater acredita que as missões são legítimas e não sabe que está trabalhando para uma conspiração.

    A polícia acredita que Slater pode ser um serial killer devido ao desaparecimento de vários membros da comunidade de inteligência e eles tropeçam na conspiração enquanto o investigam. A equipe policial é liderada por Jack Hooper da Agencia Especial.

    Slater, usando uma de suas identidades inventadas, Michael Johnson, conhece a Jessica Carver e começa um relacionamento com ela. Ela é analista do MI6 e, coincidentemente, irmã de uma das vítimas de Slater. Ela está trabalhando para George Claridge Briggs, que se reporta à Diretora do MI6, Monica Pennywise. Jessica é designada para uma investigação sobre como o Dossiê Iraquiano do Reino Unido deu informações erradas sobre a Arma de Destruição em Massa do Iraque. Essa investigação com o codinome Platão é dirigida por George.

    Slater / Johnson tem uma cobertura como um corretor da bolsa privado de sucesso. Superficialmente, ele parece rico e um grande par para Jessica, sendo que ele tem uma natureza sombria. Apesar dos riscos de exposição, da perseguição da polícia e das atividades dos serviços de inteligência para descobrir a conspiração, Slater continua o relacionamento pessoal enquanto continua o acobertamento.

    A família Carver, a família Ashley e Monica Pennywise, todos têm laços familiares que também ameaçam expor a conspiração e antigos bens que ainda espionam para o Reino Unido.

    Cada vez mais membros do Serviço de Inteligência se envolvem nos esforços para encobrir ou descobrir a conspiração. Os dirigentes dos serviços de informação, de ambos os lados do Atlântico, embora conheçam a informação não se devam tornar públicas não sabem em quem confiar. Ian Hedges é finalmente capturado, sendo que logo em seguida é morto por ordem de um dos outros conspiradores. Quem são eles e o que farão a seguir?

    Slater, cansado de suas próprias ações, quer acabar com seu próprio papel e, consequentemente, convence Jessica a deixar o país e o MI6 com ele. Ela continua sem saber que ele matou sua irmã, embora a liderança de seu serviço saiba. Slater é muito útil para ser removido, mas a aposentadoria de seu cargo também não pode ser permitida. Os outros conspiradores da Morte precisam ser pegos.

    As Organizações

    As Organizações

    * * *

    Serviço de segurança MI5, Five, Thames House

    * * *

    Jonathan Braithwaite - Operações

    Sally Carver - Ex-PA de Ian Hedges

    Ian Hedges - Ex-Diretor da divisão da Política

    Gerald Hemmings - Ex-Controlador

    Jenny Wallace - Analista

    * * *

    Serviço secreto de inteligência MI6, SIS, Six, Vauxhall

    * * *

    Jessica Carver - ex-analista

    Michelle Carrington - Assistente Pessoal (PA) do Diretor-Geral

    George Claridge Briggs  - Diretor de divisão

    Tony Grayson - Analista Sênior

    Luke Hargreaves - Assuntos Internos

    Monica Pennywise - Diretora Geral

    Richard Templeman - Ex-PA para Diretor Geral

    * * *

    Agência de Inteligência Central CIA, Langley, The Farm

    * * *

    Jamie Adams - Agente

    Reach Claremont - Agente

    Geoff Hidelwietz - Diretor de Divisão

    Paul De Jong - Diretor de Divisão

    Casey Richenbach - Diretor de Investigação, Diretor sem Carteira

    Carl Schlemburg - Ex-chefe da estação de Londres

    Beth Schwarz - PA para Diretora de Investigação

    * * *

    Polícia Metropolitana e seu braço especial, o Met

    * * *

    Duncan Asquith - Comissário Assistente

    Stewart Hillier - Ex-Técnico de Tecnologia da Informação (TI)

    Jack Hooper - Detetive Chefe Inspetor (DCI)

    David Jones - Divisão Especial do Comandante

    Neal McColroy – DCI

    * * *

    Outras Agências

    * * *

    Tom Ferguson - Controlador, SIS canadense

    Charles Goodson - Ex-Procurement, Ministério da Defesa (MoD)

    Agente Smith – Escritório de Investigação Federal (FBI)

    Capítulo 1

    Ataque

    Ele observou o homem que era seu alvo entrar no táxi preto de Londres. Ele não precisou confirmar a identidade com a foto no bolso do paletó. Era ele. Ele quase perdeu o táxi enquanto ele viajava pela cidade. Ele poderia ter cumprido a missão antes, sendo que havia muitos civis por perto. O tráfego teria impedido uma fuga rápida. A mulher atraente com ele era uma complicação inesperada, seno que ele não previa nenhum problema. Ele atendeu um telefonema em seu celular, outro alvo de sua lista. Ele baixaria o e-mail mais tarde. Quando o táxi se afastou do bloco residencial exclusivo em Vauxhall, ele o seguiu no Ford alugado. Ele havia feito o aluguel em Heathrow dois dias antes.

    Ele seguiu o táxi, que agora estava relativamente claro, no início da noite, com o tráfego de Londres. Seguindo o táxi, ele cruzou o Tâmisa pela ponte Vauxhall. Os passageiros saíram do táxi na entrada de um pequeno restaurante em uma rua lateral perto de Covent Garden. O homem e a mulher saíram do táxi. O homem que era seu alvo era o segundo a sair, claramente pagando a corrida do táxi antes de desembarcar. Então o homem conduziu a mulher pela porta. O local era um bom lugar. Ele inicialmente pensou. Estava bastante escuro e, quando saíram, ele esperava que as ruas estivessem menos lotadas. Isso permitiria que ele se aproximasse. Era um local tão bom quanto qualquer outro. Ele saiu em busca de uma vaga para estacionar. Depois de alguns minutos, ele conseguiu encontrar um e então estacionou o Ford em uma vaga em uma rua lateral. Ele teve que esvaziar seus bolsos de moedas para pagar o parquímetro. Ele não planejava voltar para o carro naquela noite. Ele fez uma careta quando começou a chover e o vento aumentou. Maldito tempo, pensou ele. Ele sentiu frio após sua recente temporada em climas mais quentes. Ele ergueu a gola do casaco, escondendo o cabelo preto mais comprido do que o normal. Ele então voltou para o restaurante do outro lado da estrada. Ele passou dez minutos tentando encontrar um bom local para assistir antes de desistir. Havia várias câmeras CCTV e nenhum local era fácil de esperar, então ele mudou seu plano. Não poderia ser fora do restaurante; ele voltou para o carro. Com frio e molhado, ele estava quase tremendo, apesar da jaqueta Gore-Tex, mas pelo menos sua arma estava seca.

    Ele levou o carro de volta para o hotel, percebendo que tinha pelo menos uma hora ou mais. Com um táxi e uma caminhada, ele voltou para os apartamentos de Vauxhall, onde seu alvo pegara a mulher. Era muito improvável que o alvo voltasse lá com a garota, mas o local de trabalho do homem era impossível. O alvo não tinha ido para casa, o que seria ideal para ele. Um simples tiro fora da casa do alvo e para longe. Em vez disso, seu alvo viajou direto para o apartamento para pegar a mulher. Uma amante? Talvez, mas o alvo não era casado, provavelmente uma namorada, ou talvez uma acompanhante. Trinta minutos depois, ele encontrou o local ideal para esperar.

    O escritório do porteiro estava aquecido, e o porteiro não precisava mais dele. Ele estava deitado sob a mesa. As balas ainda estavam cravadas em seu cérebro, onde ele as havia colocado. O porteiro ficou desconfiado, deixando-o sem escolha. Havia pouco sangue sem ferimento de saída graças às balas de pequeno calibre e à entrada subsônica pelo silenciador. Uma vantagem adicional a esta posição era que agora ele podia ver o CCTV. A cobertura incluía a abordagem do portão e da garagem. Havia uma partida de futebol na TV, então ele tinha algo para fazer antes que seu alvo retornasse. O escritório do porteiro também continha um registro de entrada e saída do bloco de apartamentos. Ele esperava que descrevesse com precisão o status dos residentes como dentro, fora ou ausente. A maioria foi marcada como ausente e dois dos dezesseis apartamentos como desocupados. Ele se recostou na cadeira e esperou com a jaqueta do uniforme de porteiro. A gravação de CCTV de sua chegada já estava destruída e não haveria nenhum registro futuro dessas câmeras. Ele vigiava o portão e esperava que nenhum outro residente aparecesse. Ele abriu o aplicativo de e-mail do Blackberry e percebeu o novo e-mail. Ele não conseguia acreditar na sua sorte. Dois por um ele pensou.

    Sessenta minutos monótonos depois, o futebol foi encerrado e as notícias da BBC começaram. Ele ficaria por mais dez minutos, ele prometeu a si mesmo. Não houve atividade de residente ou visitante. Ele achava que o porteiro morto tinha uma vida bastante fácil. Ele notou, através das fotos do CCTV, um táxi se aproximando dos portões da garagem dos apartamentos. Ele os abriu através do botão, usando o dedo enluvado. Ele sorriu ao reconhecer o homem e a mulher nas costas através da imagem não gravada do CCTV.

    Quando o táxi parou, ele estava esperando sob o toldo, a arma já em sua mão direita. Ele abriu a porta do táxi com a mão esquerda. A garota era a mais próxima dele. Ela estava começando a sair. Ele mirou ao redor dela e atirou no homem que se virava em sua direção, distraído por sua tentativa de pagar o motorista. Dois tiros, dois estalos. O motorista do táxi estava se virando em seu assento e olhando para ele. Ele atirou novamente. O primeiro tiro foi largo, deixando um pequeno buraco na janela dianteira da cabine, mas o segundo acertou em cheio. Ele o seguiu com um terceiro. O táxi balançou para frente, forçando-o a pular para trás para evitar ser atropelado. O veículo bateu no pilar do toldo com o volume do motor aumentando. Ele percebeu vagamente que o pé do motorista devia estar no acelerador. O movimento e o estrondo do táxi o distraíram, a garota. Ela estava tentando se levantar enquanto se inclinava para trás, mas olhando diretamente para ele. Ele manobrou ao lado da cabine. Ela estava olhando para cima com seu rosto bonito uma mistura de horror, choque, e isso era reconhecimento? Ela parecia querer falar, mas em vez disso se virou e começou a se afastar. Ele atirou uma vez e depois voltou a atirar. Ele percebeu que estava fora de combate, antes mesmo de ouvir o clique da arma vazia. Ele não havia recarregado após o porteiro. A garota estava caída. Ele estava indo verificá-la. Talvez recarregue, quando notou alguém virando a esquina pela entrada de pedestres. Era a hora de ir. Ele já estava aborrecido consigo mesmo e com a operação. Não estava tão limpo quanto ele gostaria. Os alvos de dano colateral não cairiam bem com seus mestres, apesar do duplo sucesso da missão. Ele poderia ficar e adicionar uma quinta vítima, mas ele estava na área alvo há muito tempo. Ele correu em direção ao portão, passando pela falecida senhora de meia-idade antes que ela pudesse perceber que ele estava perto dela. Ele passou correndo, mantendo a cabeça baixa, e então ouviu um alarme disparar. Em seguida, houve gritos de atrás dele. Houve mais gritos de outros pedestres, mas nenhuma perseguição real.

    Ele correu por duas ruas laterais antes de desacelerar para uma caminhada. A próxima rua tinha tráfego de pedestres, apesar da chuva. Ele jogou a jaqueta do porteiro em um depósito de lixo de um beco lateral. Ele passou por mais dois becos, atravessou um cruzamento e desceu outra rua. Ele se viu, exatamente quando pensava que havia pegado o caminho errado, perto da movimentada estação de metrô Oval. Ele pegou um metrô para o norte, para o Elephant and Castle. Ele mudou as linhas do metrô e depois foi para o norte, para Oxford Circus, onde mudou de linha novamente na multidão do West End, antes de retornar ao seu hotel perto de Holland Park. Ele precisaria sair do país, mas ele ficaria quieto por agora.

    Capítulo2

    Incidente Vauxhall

    DCI Jack Hooper estava, para uma mudança, em um sono profundo quando acordou de repente. Ele percebeu que não apenas seus telefones estavam tocando, móvel e fixo, mas também a campainha. Ele se endireitou, atendendo o celular primeiro. O telefone fixo parou quando ele atendeu. Era o comandante David Jones, seu chefe, chefe da Agencia Especial do Serviço de Polícia Metropolitana de Londres. O comandante foi breve e direto ao ponto. Hooper estava descendo as escadas para a porta da frente enquanto atendia o celular. Abrindo a porta da frente, ele viu um carro da Polícia Metropolitana estacionado com luzes azuis piscando bloqueando a estrada fora de sua casa. Um jovem oficial armado, todos pareciam jovens agora, Jack Hooper pensou, esperava por ele.

    Dê-me cinco minutos, disse ele ao oficial. Ele voltou às pressas escada acima pelo banheiro para usar o banheiro e jogar água no rosto. Ele se vestiu e desceu as escadas, entrando na parte de trás do veículo em pouco mais de quatro minutos. Demorou mais seis minutos em velocidades assustadoras pelas ruas de Londres para chegar ao seu destino. Enquanto dirigiam, o recém promovido detetive-chefe inspetor Jack Hooper contemplou novamente seu novo status. Ele sentiu um certo mal-estar combinado com o temor do que poderia encontrar no destino. Ele já percebeu que haveria conexões entre os eventos daquela noite, os incidentes meses antes no verão e a atividade das semanas anteriores. Sua promoção pode ter sido bem merecida depois de uma carreira de sucesso, mais tarde na Agencia Especial, mas ainda tinha um gosto amargo.

    ***

    A recente investigação sobre Ian Hedges e sua conspiração para assassinar e subverter estava encerrada. Principalmente graças ao próprio Hedges pelo fato dele estar morto. Hedge tinha sido assassinado, eles sabiam, na sala de interrogatório de uma delegacia de polícia. Oficialmente, foi uma morte suspeita que o inquérito adiado registrasse. Uma pessoa desconhecida, como dizem os relatórios, entrou na delegacia e depois fugiu deixando Hedges morto. Tudo o que sabiam era que o suspeito do assassino era de estatura mediana, constituição mediana e possivelmente cabelos escuros que pareciam ser mais longos do que o normal. O CCTV não era de domínio público. A imprensa sabia muito pouco e menos ainda do que ele.

    Hooper e sua equipe passaram semanas investigando uma série de assassinatos ou sequestros ligados aos serviços de segurança do Reino Unido. No início, eles pensaram que era um serial killer tirando mulheres das ruas. Mais tarde, eles perceberam que havia muito mais desaparecimentos inexplicáveis ​​de funcionários dos serviços de segurança, homens e mulheres. Várias foram às mortes confirmadas que foram então tratadas como suspeitas, apesar das investigações originais. A equipe de investigação tinha um suspeito claro, John Slater, pela sequência de assassinatos. Ele tinha vários outros apelidos também, mas descobri que Slater estava trabalhando para Hedges. O assassino provavelmente pensou que estava cumprindo missões autorizadas. O assassino de Hedges não era John Slater, a quem Hooper havia dito para parar de perseguir.

    Apesar do circuito interno de TV na delegacia, eles não tinham uma imagem clara do homem que se disfarçara de advogado de Hedges. A única testemunha adequada foi o policial, PC. Ele havia sido designado para o dia na sala de custódia, por causa da ausência do segundo sargento de custódia normal. O sargento de custódia de plantão estava no banheiro quando o policial deixou o falso advogado entrar. O policial ficou tão chocado após o incidente que adoeceu. Em sua declaração, ele não conseguiu se lembrar com precisão de como o atacante era. O sargento de custódia de plantão havia respondido ao alarme da sala de interrogatório. Ele correu em direção ao local e foi derrubado pelo atacante em fuga. Ele não deu uma boa olhada no assassino em fuga. CCTV de fora da Delegacia de Polícia mostrou o perpetrador esperando do lado de fora. Ele estava escondendo o rosto das câmeras CCTV e claramente aguardando sua oportunidade, quando havia apenas uma pessoa na mesa.

    Nenhuma perícia foi encontrada que fosse útil. A sala de entrevista tinha mais de duas mil amostras de DNA para verificar. Hedges provavelmente morrera de uma injeção letal de barbitúricos. O PC havia se esquecido de revistar o invasor na entrada. O homem havia assinado usando sua própria caneta, então não havia impressões digitais. Hooper adivinhou que o PC não seria um PC por muito mais tempo, mas que nenhuma ação criminal se seguiria. A família de Hedges foi discretamente avisada e concordou em não apresentar queixa à Comissão Independente de Queixas contra a Polícia. A Comissão ainda estava se acostumando com a sua nova função desde que assumiu o cargo de Autoridade de Reclamações da Polícia. O IPCC estava ameaçando investigar mais detalhadamente como parte de sua missão independente. Tudo o que conseguiriam seria o ex-PC não conseguir revistar um visitante e uma Unidade de Custódia com poucos funcionários. A morte havia sido inicialmente relatada como um ataque cardíaco e permaneceu como posição pública. O laudo de toxicologia, quando divulgado, forçaria o Inquérito adiado, a relatar um homicídio ilegal, conforme seu veredicto formal. Depois de toda a bagunça, tudo que Hooper e a equipe tiveram, foram duas entrevistas formais abreviadas com Hedges. Eles continham apenas muitos sem comentários como respostas. Eles tinham um homem cooperativo, mas tolerante, do Ministério da Defesa, Charles Goodson. Ele havia recebido uma oferta para testemunhar contra Hedges. Ele sabia de onde vinha parte do financiamento, e um pouco mais. Eles tiveram uma entrevista gravada com Hedges de dentro da Thames House, à sede do Serviço de Segurança do Reino Unido, MI5. A entrevista foi pouco antes de sua prisão. Não foi realizado sob cautela formal e, portanto, pode ser inadmissível em tribunal. Ele disse a eles que Hedges era um mentiroso e culpado, mas não deu nenhuma evidência sólida.

    Então, eles tiveram a retirada da cooperação do MI5 e do Serviço de Inteligência Secreta, MI6. Os serviços encerraram a investigação, nenhum deles querendo mais investigar o caso. Isso era especialmente verdadeiro para George Claridge Briggs em Six, que deixou de estar determinado a encontrar o assassino para encobrir Slater no espaço de algumas horas. O contato principal de Hooper no MI5, Jonathan Braithwaite, não estava mais disponível para contato. Um novo contato do Ramo Especial foi nomeado, mas ele relutou em fazer contato regular. O homem não sabia de nada, disse ele, sobre os eventos anteriores e queria se concentrar em subverter as ameaças domésticas da Al-Qaeda. A investigação sobre as mortes de um chefe do crime do submundo e sua esposa continuava. A investigação em andamento sobre a morte do técnico de informática da Polícia Metropolitana, Stewart Hillier, estava em andamento da mesma forma. Embora estivesse focado nas ações de Hillier, não em sua morte. Todos ainda estavam sendo oficialmente perseguidos ativamente, se alguém perguntasse, mas ninguém o fez. Supôs-se que o assassino fosse John Slater. Nenhuma evidência poderia provar isso, e Slater tinha convenientemente desaparecido. Os serviços de segurança não estavam interessados ​​em encontrá-lo.

    Se John Slater fosse Graham Ashley, como parecia provável, Hooper não estava autorizado a persegui-lo. Ninguém se importava com o chefe do crime morto ou sua jovem esposa que Slater possivelmente ou provavelmente matou. Poderia ser outra pessoa, Hooper teve que admitir. Havia muitos outros suspeitos em potencial ligados às gangues do crime de Londres. Hooper sabia que a CIA estava envolvida nisso, de alguma forma. Mesmo as famílias das vítimas não cooperando, ainda houve o início de uma guerra de gangues no norte de Londres para aumentar as preocupações.

    Quanto à morte de Hillier, a Scotland Yard definitivamente queria que fosse enterrado. Os vazamentos de Hillier para vários chefes do crime levariam meses para serem totalmente descobertos. A Segurança da Informação, como era chamada, havia aumentado drasticamente, tornando o uso diário do sistema do computador penoso. Todos foram obrigados a frequentar um curso de segurança de meio dia. Como de costume, a gestão estava concentrada nos usuários finais, não na área do problema, mas eles precisavam ser vistos fazendo alguma coisa. O Ministro do Interior queria sangue, mas foi instruído a recuar pelos chefes dos Serviços de Segurança e pelo Primeiro-Ministro. Isso era para manter toda a extensão dos vazamentos de segurança em segredo. Hooper odiou a coisa toda, mas não foi à primeira vez em sua longa carreira que ele teve que abandonar uma investigação. Ele sabia que provavelmente não seria o último.

    ***

    O motorista da polícia virou para a rua, pois ele podia ver mais luzes piscando à frente. Hooper reconheceu o prédio pelas imagens de vigilância. Ele não queria reconhecer a cena à sua frente. A série de veículos da polícia, carros sem identificação, perícia, uma ambulância ou os dois caminhões de mídia ainda se instalando, sendo que do outro lado da rua dos portões abertos dos apartamentos, só poderia significar um grande incidente de crime. Sua chegada foi notada por outro DCI, Neal McColroy. Ele era um escocês normalmente taciturno que estava na Força-Tarefa de Crimes de Armas do Met. Hooper o reconheceu de algumas reuniões e briefings em que ambos estiveram. Eles apertaram as mãos e McColroy começou a informar Hooper sobre o que haviam encontrado.

    A primeira chamada foi às 22h25, de um morador extremamente angustiado, agora no andar de cima tomando uma xícara de chá e começando um depoimento. Temos três corpos e um muito provavelmente terá mais. Eles andaram pelas telas vestindo equipamentos de proteção enquanto andavam. Um London Black Cab foi escondido da vista do público por telas e uma tenda pop-up. Com três portas totalmente abertas, a cabina ficou encostada ao pilar da área de recepção. Hooper sentiu cheiro de diesel vazando, cordite e sangue. O primeiro corpo que Hooper viu foi o do taxista. Ele estava preso contra sua porta. Olhos sem vida estavam olhando para a noite além do brilho das luzes das equipes forenses. Hooper notou, de passagem, o buraco no para-brisa dianteiro. Ele olhou para onde outra poça de luz iluminou um ponto. O que parecia um círculo de giz, estava em volta de uma bala no chão molhado.

    Havia quatro técnicos passando por cima da cabine bloqueando sua visão direta do interior do veículo. Sua visão foi transformada em uma série de vislumbres parciais e fugazes mostrando pacotes de trauma médico e membros usados. Vítima Um, McColroy continuou, não necessariamente morto nessa ordem, é o motorista de táxi Gus Foreman. A licença e a foto do táxi confirmam sua identidade. A Vítima Dois está na parte de trás do homem... Hooper espiou por cima do ombro de um técnico de terno branco. , e notou o corpo caído em um terno elegante. O cabelo grisalho indicando sua identidade, pois seu rosto estava escondido. McColroy estava a todo vapor. ...e a razão pela qual acho que Branch está aqui, nome de Claridge Briggs com uma identidade de Vauxhall. Hooper ficou surpreso com o pouco sangue respingado. Ele já estava pensando em cartuchos de pequeno calibre projetados para ficar no corpo. A Vítima Três, está no escritório do Porter e parece ser o Porter, Harvey Collins. A Vítima Quatro, e viva quando ela saiu, é uma mulher. A carteira de motorista de sua bolsa a tem como Jessica Carver. Ela foi encontrada, inconsciente, no chão, do outro lado do táxi. Os paramédicos fizeram RCP antes de levá-la para fora. Ela está a caminho da cirurgia agora, se puderem estabilizá-la. Era um pouco depois das duas da manhã.

    Ela é uma das minhas também, disse Hooper devidamente chocado, certifique-se de ter escoltas armadas com ela.

    Eu vou resolver isso. Neal McColroy parecia intrigado, mas caminhou até um homem à paisana com aparência cansada, antes de retornar. Qualquer coisa que você pode me dizer para ajudar, isso são todas as marcas de um acerto, toques duplos e tudo. Pensei que ela era uma amante, ou uma garota de programa, até agora.

    Hooper considerou o que poderia dizer: Dê-me um minuto, disse a McColroy, antes de entrar na área de recepção mais quente e seca do bloco de apartamentos. Ele encontrou uma cadeira e sentou nela contemplando as últimas semanas. Tinha que haver uma conexão, Hooper já percebeu. Claridge Briggs , Jessica Carver; porque agora? Por que eles? Só poderia ser a nova operação na qual ele estava parcialmente envolvido. Agora deu terrivelmente errado com civis inocentes presos na bagunça. Que diabos a Jessica Carver estava fazendo em Londres e com Briggs? O encobrimento silencioso com o qual ele havia ajudado seria jogado para fora da água. Os caminhões de mídia em frente garantiriam isso.

    Lembrou-se do momento em que tudo recomeçou enquanto olhava através do vidro salpicado de chuva da área de recepção. Ele podia ver as luzes piscando antes de olhar para o outro lado da sala para o escritório do porteiro lotado. Ele sabia que outro corpo estava ali. Ele estremeceu apesar do calor lá dentro, depois do frio e da chuva lá fora. Ele já estava se culpando por deixar a investigação original livre. Culpa por aceitar sua recompensa e principalmente por deixar os fantasmas se esconderem mais uma vez.

    Hooper assistiu e então respondeu arrastando-se de volta para o aqui e agora. A chuva diminuiu para uma garoa enevoada quando outra luz azul brilhou através do portão. Hooper observou o Jaguar parar. Ele não ficou surpreso ao ver seu chefe, o comandante David Jones, vestido de uniforme, sair dos fundos, desencadeando um fluxo de flashes das câmeras dos repórteres. Hooper voltou para fora e estava dizendo: Bom dia, senhor, mesmo quando a chegada do Comandante atraiu imediatamente a atenção do DCI McColroy junto com as câmeras da mídia assistindo.

    Hooper os apresentou e então, McColroy recontou o briefing, ele havia acabado de dar a Hooper. O comandante Jones e o DCI Hooper viajaram para a New Scotland Yard em quase silêncio. Eles ignoraram os gritos da mídia quando saíram. Uma vez no Yard, permaneceram em silêncio até se sentarem no escritório de Jones. O prédio estava quieto ao redor deles neste nível onde os oficiais superiores da Polícia Metropolitana faziam a corte. Estaria ocupado mais tarde e Hooper sabia que Jones passaria um tempo no escritório do comissário no final do corredor.

    Slater? Perguntou Jones.

    Esse foi o meu primeiro pensamento quando você ligou, mas agora eu não tenho tanta certeza.

    Se aquele bastardo...

    Eu sei, senhor, mas sabemos por Briggs e a Diretora, que Slater está fora de cena, além do que, a nova operação e este não é o estilo dele. Acredite em mim, eu preferiria que ele estivesse em uma boa cela, sendo que por que se ele tentasse matar a garota agora, ele teve ampla oportunidade. O mesmo com Claridge Briggs , ele poderia ter feito isso em qualquer lugar, no Caribe, Nova York naquela reunião que monitoramos.

    Se fosse ele?

    Briggs disse que sim, mas as fotos não são conclusivas. Não faz sentido ele matá-lo agora. Ambos contemplaram o que Hooper havia dito.

    O mesmo homem que Hedges então?

    Mais provável, Hooper ia continuar quando percebeu que o Comandante retirava um celular zumbido de um bolso interno.

    O Diretor, ele murmurou enquanto respondia. Hooper se levantou e olhou pela janela do escritório do Comandante através da garoa para o tráfego. Ele conferiu o relógio ociosamente, 4:00 da manhã agora.

    Fazia apenas algumas semanas desde que ele se sentou neste escritório ouvindo o plano. Ele estava lá embaixo em seu próprio escritório e isso foi apenas duas semanas depois que o legista adiou indefinidamente o inquérito de Hedges. A equipe de investigação de Hooper foi dispensada com recompensas adequadas e lembretes das sanções da Lei de Segredos Oficiais. Jack Hooper aguardava sua próxima investigação. Ele tinha idade suficiente para saber que não fazia sentido ficar com raiva, ou começar a cavar como um lobo solitário dos filmes de Hollywood mais ridículos. Estava feito. Ele arrumaria o que pudesse na papelada, ou o que lhe fosse permitido fazer. Então, ele esperaria pelo próximo trabalho, mesmo que todo o caso deixasse uma sensação ácida em seu estômago. Hooper chegou a pensar em se aposentar. Ele teve tempo suficiente no trabalho para se aposentar confortavelmente. Depois veio a promoção, por mais merecida que fosse depois de sua longa carreira. Ele sentiu que tinha sido subitamente e imerecidamente dado. Traria uma pensão melhorada, apesar do gosto azedo, mas só se ficasse mais alguns anos. Ele relutantemente deixou o caso ir. Ele não queria aumentar suas chances de um ataque cardíaco ou úlcera.

    Apenas três semanas atrás, não um pouco mais, perto das quatro, seu telefone de mesa havia tocado com o Comandante chamando-o lá em cima. Ao chegar, ele ficou surpreso ao ver a chefe do Serviço Secreto de Inteligência, MI6, Monica Pennywise, sentada esperando por ele com o Comandante. Ela havia chegado discretamente acompanhada por Luke Hargreaves, o chefe da segurança interna do MI6. Eles ficaram sentados por uma hora, ininterruptamente, enquanto a Diretora explicava o que ela queria. O que ela já havia começado e por quê. Havia muito pouco do por que.

    Agora, ela estava ao telefone com o Comandante e ele estava explicando o que havia acontecido mais cedo naquela noite. Hooper captou trechos da conversa entre o Comandante Jones e o Diretor do MI6. Algo sobre um médico de primeira linha. Um comentário Não ele, do Comandante e uma lista dos mortos antes de o Comandante Jones desligar.

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