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A Culpa Não É Das Estrelas
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A Culpa Não É Das Estrelas
E-book101 páginas1 hora

A Culpa Não É Das Estrelas

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Sobre este e-book

Autorresponsabilidade : ato de trazer para nós a responsabilidade de tudo o que acontece na nossa existência, quer seja bom ou ruim. É uma atitude de assumir as rédeas da própria vida, assumir o controle de todas as áreas, sem lançar aos outros a responsabilidade que é somente nossa. Quando projetamos nos outros a culpa por nossos erros, quedas e frustrações, passamos a esconder de nós mesmos a verdade, vivendo e convivendo sobre uma nuvem sombria que nos obriga a ficar parados, como se tivéssemos travas em nossos pés, nos impedindo de avançar e atingir todos os nossos sonhos e objetivos. Conhecer a nós mesmos, entender os caminhos que nos levou e continua nos levando a uma vida de limites, fraquezas e incertezas, uma viagem para dentro de nós em busca de respostas e entendimento dos males que precisam ser conhecidos, diagnosticados e removidos um a um: esse é o intuito deste livro. Lhe convido a uma preparação para, sem sombra de dúvidas, viver a maior mudança da sua vida!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jun. de 2022
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    A Culpa Não É Das Estrelas - Daniel Carlos

    Introdução

    Trago comigo um sentimento de que a cada dia a vida corre e passa mais rápido, de que o relógio, com suas horas, segundos e minutos, assim como um veículo que com suas trocas de marchas ganham mais velocidade, assim também as horas passam. E, com o decorrer dos dias, tudo vai passando ainda mais rápido.

    Em meio ao corre, corre da vida, a velocidade com a qual nos encontramos muitas das vezes não nos permite olhar para a janela e apreciar as paisagens e visualizar tudo quanto ocorre em nosso trajeto. E, na maioria das vezes, vamos vivendo sem ter a clareza dos acontecimentos que surgem e que ocorrem em nossa vida. Ao escrever este livro, venho trazer em suas entrelinhas a importância de se entender o quanto somos responsáveis por tudo aquilo que de bom ou até mesmo de ruim acontece em nossa vida. E que na vida somos nós quem escolhemos ser coadjuvantes ou protagonistas da nossa própria história.

    Escrevi este livro para todos que buscam encontrar-se consigo mesmo, para pessoas que, assim como eu, buscam entender de que maneira podemos conduzir nossa vida tendo o real controle de todas as ocorrências que fazem parte do nosso dia a dia. Escrevi este livro com o intuito de fazer você enxergar o que jamais deveria deixar de ser visto e revisto. Escrevi este livro para nos provar que a "Culpa não é das Estrelas".

    Escrevi este livro a fim de fazer com que paremos de buscar e até mesmo encontrar culpados pelos erros, sofrimentos e frustrações que passam em nossa vida. Somos nós, tão somente nós que escolhemos a direção que devemos seguir e, uma vez definido o trajeto que iremos passar, estabelecemos como proceder a cada passo dado.

    Escrevi este livro para que, assim como eu, você possa dar início a uma vida de constante busca pelo autocontrole, autoconhecimento, autorresponsabilidade, entendendo sempre que nesse processo de idas e vindas, de vai e vem, tudo deve sempre acontecer com a certeza de que eu sou, eu posso, eu quero e faço da minha vida tudo quanto me fará receber dela tudo o que quero e preciso para viver. Certa vez, escrevi uma frase que faz muito sentido com tudo o que, no decorrer da leitura deste livro, você vai perceber.

    Nossos sonhos, projetos e ideais somente serão concretizados quando acreditarmos que somos capazes de concretizá-los.

    Daniel Carlos

    Capacidade: esse é o maior desejo de conquista que tenho para você ao findar esta leitura. Ser capaz de avançar sempre, atingindo assim todos os seus planos, sonhos e projetos que tiver, se tornando uma pessoa feliz e realizada em tudo o que faz e em tudo o que desejar ser.

    Crenças

    Se as crenças nos limitam, é preciso ser descrente.

    Daniel Carlos

    Q

    uem nunca ouviu a história da cegonha que passeia com um bebê envolto em um lençol à procura de uma família e que, ao encontrá-la, deixa esse bebê em sua porta? Esse conto é dado como explicação muitas das vezes aos filhos, a fim de ilustrar uma forma de explicar de onde viemos, como fomos gerados, a maneira que fomos implantados dentro do ceio daquela família.

    É bem verdade que sem direito de escolha, sem que fôssemos questionados, fomos inseridos no seio da família que temos hoje. E nela passamos a conviver com todos os seus usos e costumes, suas tradições e cultura, ensinamentos, fé e crenças que, ao longo de nossa vida, vão sendo impostos sobre nós, um DNA que é construído em nós, uma herança que nos é dada. Crescemos e vamos absorvendo tudo o que existe em nossa volta. E é essa absorção que vai formando nosso caráter, uma formação da nossa identidade.

    Tudo o que somos se deve totalmente a esses ensinamentos que recebemos da família que nos foi dada. Passamos a conviver com o cuidado, um processo que mistura controle e manipulações que são necessárias para o nosso bom crescimento. Um processo que vai criando essa chamada crença. Um processo contínuo e pontual de posturas pré-estabelecidas, condutas que, ao longo de anos e anos, vão sendo implantadas. Assim como foi na vida de nossos pais e pais dos nossos pais, recebemos deles, como uma bússola, um mapa, um manual cheio de suas receitas de como devemos ser e viver. Essas crenças, independentemente de quais sejam, sempre serão determinantes em nossa vida, agindo de forma direta em nossos comportamentos, em nossas emoções, em nossas escolhas e nos resultados de toda e quaisquer construção que fazemos ao longo da vida.

    Mas, e quando sentimos que todo esse controle e manipulação não são tão bons quanto parecem e deveriam ser? E quando sentimos que esse controle nos força a ser o que não queremos? É nesse momento que a ilustre frase de William Shakespeare cabe bem: Ser ou não ser? Eis a questão!. Ser o que nos foi implantado e inserido durante toda história da nossa vida ou não ser? Lutar contra tudo e, às vezes, contra todos para ser o que de verdade cremos ser bom e melhor para nós mesmos? Um giro de 360 graus que nos coloca no caminho totalmente oposto ao que vivemos e passamos por toda nossa vida.

    Quando mais jovem, fui convidado a fazer parte de uma equipe que ministrava a dependentes químicos meninos que se entregaram às drogas, mas que estavam em uma casa de recuperação para se tratar e se libertar do vício. Me lembro de passar por meses ministrando a eles e, após um determinado tempo, ver esses meninos conseguindo vencer aquele mal tão devastador que estava sobre a sua vida. Após meses de recuperação, viria a alegria de ouvir deles que estavam livres. Era algo que alegrava demais nosso coração! Uma sensação de dever cumprido, a alegria de saber que a missão dada foi ali finalizada. Lembro-me das Ações de Graças e das famílias chorando. Tamanha alegria de ver seus entes queridos recuperados, testemunhando e fazendo planos de uma nova vida que viria a ser vivida dali para frente! Mas com o passar do tempo vinha a surpresa, a tristeza e decepção de andar pelas ruas e

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