Da cor do jambo

De Fabio dos Santos

Prezado/a leitor/a você vai se deleitar com a poeticidade dessa obra. A literatura brasileira contemporânea está sendo brindada com esta antologia de belos poemas. Da cor do jambo, um livro escrito num momento tão crucial e cruel nesses três últimos anos, acometidos de tragédias e pandemias. Com toda a dor e angústia sofrida, o poeta Fabio dos Santos, encontra momentos sublimes para vislumbrar o que há de mais belo na vida. Fabio tem sido considerado um dos mais premiados poetas e escritores de todos os tempos no estado de Alagoas. Para quem ainda não conhece a nova safra da poesia, terra dos caetés, dos grandes mestres Graciliano Ramos e Jorge de Lima, Fabio poeta, contista, romancista, ensaísta, formado em Letras e em Ciências Sociais (pela Universidade Federal de Alagoas), é Professor Mestre e sociólogo, com mestrado em Sociologia, pelo PPGS/UFAL, é imortal da Academia Maceioense de Letras, Cadeira n. 2, Patrono: Graciliano Ramos. Com mais de 20 obras publicadas. Você não vai se arrepender! Acompanhe as publicações desse grande poeta da Geração 2000, as obras Herodes Brasileiro, Heliônia Ceres e o conto alagoano, Poemas Proibidos, P.Q.P.! etc., pela Bibliomundi.

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 26 de ago. de 2022
• ISBN: 9781526063366

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Da cor do jambo

Fabio dos Santos

Da cor do jambo

Fabio dos Santos

2022

Copyright by Fabio dos Santos, 2022

Título original:

Da cor do jambo

Capa: Fabio dos Santos

Caracteres: Notebook

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte

SANTOS, Fabio dos

Da cor do jambo/Fabio dos Santos

2022

81p.

(poesia brasileira)

Poesia. 2. Título. I. Poesia brasileira. II. Literatura.

POEMA 1

O mesmo desespero que sentes

Agora

Coincide

Com o desespero que senti

Quando cheguei

E não me abraçaste. 

POEMA 2

Cheguei

No meio da noite

Você respira

Olho pra você

Que ausência profícua

Deito-me

Sou vazio

Nem meu viver

Tem conteúdo 

POEMA 3

A noite gira sobre as hélices

Do ventilador

O vento destila

Uma dor

A cama enorme

Uma metade em fio

Sobre o enorme vazio

E eu ali

Presente não estou

POEMA 4

Podia ser uma espera

Daquelas que fica à porta

Sonolenta

Me esperando em alma

Um corpo de pé

Com fome de mim 

POEMA 5

Nenhuma ação

Exceto respirar

Nenhum movimento

Por mais que sonhe

A noite se enche

De todos os barulhos

Os passos na escada

O feltro do pulso da farda

O chuá do chuveiro

O arrepio do pelo

Porém, eu em silêncio

O grito dentro do peito 

POEMA 6

Um